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O Porto somos nós, adeptos; os treinadores e os jogadores são, acima de tudo, assalariados do clube, a quem temos o direito de exigir trabalho, dedicação e profissionalismo, mas nunca o amor incondicional que só nós sentimos. Mas quem se envolve emocionalmente com a causa, há treinadores e jogadores que por aqui passaram, que nos marcam, de uma forma ou de outra. Pelos títulos que ganharam, pelos golos que marcaram ou por aquilo que representaram.
Para mim, Fucile foi um deles. Longe de ser um lateral brilhante, era um jogador que disfarçava as debilidades com uma atitude inexcedível, com a entrega, o empenho e a raça que colocava em campo. Comia a relva, como se costuma dizer. Apreendeu depressa a realidade do clube, compreendeu como poucos a cultura de exigência e a mentalidade ganhadora que tanto explica esta mística. E tornou-se, durante uns tempos, o meu jogador fetiche.
Quando há dois anos foi dispensado, atirei as culpas para o treinador, pouco hábil na gestão de recursos humanos, na relação com os jogadores. Custou-me vê-lo partir, injustiçado. Recebi, por isso, com uma alegria enorme, a notícia do seu regresso no início desta época, escolhendo a camisola cinco, em homenagem aos 5-0 que ele também ajudou a espetar aos mouros, naquele 7 de Novembro de 2010. Dizia que estava preparado para mostrar que estava diferente e para dar razão ao treinador que apostou nele, garantia que ia lutar por um lugar no onze e que a concorrência não atemorizava. Palavras vãs.
Fucile voltou a portar-se mal e a mostrar que não mereceu a segunda oportunidade. Insatisfeito por não jogar com regularidade, resolveu pedir explicações ao treinador no meio do balneário, chegando quase a vias de facto. Assinou a sua sentença de morte. Desde meados de Outubro que não treina e anda a ver se consegue arranjar um clube que o queira para ainda poder ir ao Mundial.
Ontem, alguma imprensa adiantava que ele ainda estava no Uruguai, mas a verdade é que ele já está cá. Vi-o na passada terça-feira, último dia do ano, com cara de poucos amigos, no centro comercial ao lado do Dragão. Percebi que tinha ali uma oportunidade para mostrar o meu desagrado, sem qualquer palavra, apenas com silêncio. Olhei-o fixamente de forma a perceber que o estava a reconhecer, abanei ligeiramente a cabeça, o que o fez desviar, de pronto, o olhar para o chão. Ele não sabe quem eu sou, nem como me chamo, nem de onde sou, mas percebeu que estava ali um antigo admirador e um adepto desiludido.
Para mim, Fucile foi um deles. Longe de ser um lateral brilhante, era um jogador que disfarçava as debilidades com uma atitude inexcedível, com a entrega, o empenho e a raça que colocava em campo. Comia a relva, como se costuma dizer. Apreendeu depressa a realidade do clube, compreendeu como poucos a cultura de exigência e a mentalidade ganhadora que tanto explica esta mística. E tornou-se, durante uns tempos, o meu jogador fetiche.
Quando há dois anos foi dispensado, atirei as culpas para o treinador, pouco hábil na gestão de recursos humanos, na relação com os jogadores. Custou-me vê-lo partir, injustiçado. Recebi, por isso, com uma alegria enorme, a notícia do seu regresso no início desta época, escolhendo a camisola cinco, em homenagem aos 5-0 que ele também ajudou a espetar aos mouros, naquele 7 de Novembro de 2010. Dizia que estava preparado para mostrar que estava diferente e para dar razão ao treinador que apostou nele, garantia que ia lutar por um lugar no onze e que a concorrência não atemorizava. Palavras vãs.
Fucile voltou a portar-se mal e a mostrar que não mereceu a segunda oportunidade. Insatisfeito por não jogar com regularidade, resolveu pedir explicações ao treinador no meio do balneário, chegando quase a vias de facto. Assinou a sua sentença de morte. Desde meados de Outubro que não treina e anda a ver se consegue arranjar um clube que o queira para ainda poder ir ao Mundial.
Ontem, alguma imprensa adiantava que ele ainda estava no Uruguai, mas a verdade é que ele já está cá. Vi-o na passada terça-feira, último dia do ano, com cara de poucos amigos, no centro comercial ao lado do Dragão. Percebi que tinha ali uma oportunidade para mostrar o meu desagrado, sem qualquer palavra, apenas com silêncio. Olhei-o fixamente de forma a perceber que o estava a reconhecer, abanei ligeiramente a cabeça, o que o fez desviar, de pronto, o olhar para o chão. Ele não sabe quem eu sou, nem como me chamo, nem de onde sou, mas percebeu que estava ali um antigo admirador e um adepto desiludido.
Uma sugestão: não acreditem em todas as histórias, mesmo as vindas do clube!
ResponderEliminarO Fucile não é assim tão culpado...
E acredita, é quase tão portista como eu ou tu
Eu também se fosse jogador e visse os jogadores dos lugares que posso ocupar a arrastarem-se em campo e não jogasse também questionava o treinador. Tenho muita pena porque o Fucile é jogador à Porto apesar de ter tido algumas paragens cerebrais.
ResponderEliminarO treinador se calhar com o estupido sistema que quer implanter devia ter subido o Danilo e apostado no Fucile, mas há burros que não aprendem.
ERRAR É HUMANO, mas tudo tem um limite. Eu próprio já cometi erros
ResponderEliminarque me marcaram profundamente,
porém, nunca REPETI o mesmo erro...
porque tinha a nocao das consequencias. Fucile teve a sua
oportunidade, a regeneracao e a
respectiva supremacia - mas nao a soube (ou quis) aproveitar!
Cometeu faltas imperdoáveis e
implacáveis... e agora foi
preterido, pondo em risco a sua
carreira e a convocacao para o Mundial. Nao sei o que pensa
fazer, mas se eu estivesse no seu lugar apresentava-me no balneário;
pedia perdao ao Treinador e a todo o Plantel... vertendo algumas lágrimas como sinal de arrependimento e perdao.
Os homens nao se medem aos palmos;
MAS PELOS SENTIMENTOS E ABNEGACAO.
Fucile chora o leite derramado e
agora as tetas da vaca secaram!...
Sou unm admirador do Fucile, considero um bom jogador, com garra, determinação e um jogador PORTISTA! Não duvidem, ele é Portista... Se errou, todos nós erramos, como como ja disseram anteriormente, vendo que colegas seus se andam a arrastar em campo e ele tendo possibilidades de jogar tanto á direita como á esquerda, nem convocado era, perdeu um bocado a cabeça. Lembrem-se que no inicio de epoca, jogou e bem, os jogos que foi titular incluindio a super taça. Agradeço o seu empenho pelo clube e sei por pessoas amigas que ele é Portista como eu e todos nós! Um abraço e boa sorte ao Fucile.
ResponderEliminarO Fucile errou 2 vezes e o treinador erra todas as semanas, essa é que é essa!
ResponderEliminarO Fucile enganou muito boa gente isso sim.
ResponderEliminarEu fui um deles.
Também eu deixei de ser um admirador do "Fuci", como lhe chamava o Jesualdo Ferreira. "Allez, allez, allez Fucile..."
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