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FC Porto-Setúbal, 3-0
Liga 2013/14, 16.ª jornada
19 de Janeiro de 2014
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 24.209
Árbitro: Hugo Pacheco (Porto)
Assistentes: Cristóvão Moniz e Filipe Ramalho
4º Árbitro: Marco Cruz.
FC PORTO: Helton, Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Lucho, Carlos Eduardo, Quaresma, Jackson Martínez e Varela.
Substituições: Kelvin por Quaresma (66m), Josué por Lucho González (75m), Quintero por Carlos Eduardo (88m).
Não utilizados: Fabiano, Ghilas, Otamendi, Defour.
Treinador: Paulo Fonseca.
SETÚBAL: Kieszek, Pedro Queirós, Venâncio, Cohene, Nélson Pedroso, Dani, Tiago Terroso, Miguel Pedro, Bruninho, Cardozo e Pedro Tibaa.
Substituições: François por Cohene (26m), Rafael Martins por Bruninho (46m), João Mário por Cohene (66m).
Não utilizados: Servín, Diogo Rosado, Ney Santos, Zequinha.
Treinador: José Couceiro.
Ao intervalo: 2-0.
Marcadores: Jackson Martínez (11m), Varela (35m), Carlos Eduardo (87m).
Cartões amarelos: Nélson Pedroso (23m), Helton (26m), Miguel Pedro (52m), François (77m), Kieszek (80m).
Começando pela escolha do título, a exibição foi o costume, q.b. para adversários desta valia, um Setúbal mauzinho de mais no Dragão, valendo então os 3 grandes golos marcados (2 de inspiração individual e outro num bom envolvimento colectivo). Para a Liga, vindos de uma derrota merecida na Luz, com uma “chuvada” de golos a meio da semana para a Taça da Liga, hoje poderia ter sido reclamada nova goleada, não fosse mais uma vez um jogo lento, sem grande critério quase na totalidade do encontro... mais gritante nos últimos 45 minutos.
Boa entrada do Porto no jogo, procurando desde cedo chegar à vantagem. E conseguiu-o à passagem dos 11’ numa combinação pelo corredor esquerdo, óptimo cruzamento de Alex Sandro a solicitar Quaresma ao 2º poste, remate de 1ª desviado para os pés de Jackson e este último só teve de empurrar para o 1-0 na partida. Estava feito o mais difícil, pois a ansiedade após más exibições e sabendo de antemão os resultados dos rivais estávamos obrigados a vencer para nos mantermos perto da liderança. Após o golo mais 10 minutos com qualidade, boa posse de bola, tentando envolver muita gente no ataque com os principais dinamizadores do jogo ofensivo a serem Carlos Eduardo e Ricardo Quaresma que algumas vezes exagerou, mas conseguiu entusiasmar o público.
Após esse período o jogo do Porto voltou ao que tem sido mais regular esta época... jogo lento, com poucas ideias, a viver de individualidades que nem sempre funcionam e acima de tudo pachorrento, aborrecido. De registo na 1ª o 2-0 marcado por Varela. Recuperação de bola no círculo central, o internacional português aproveita a demasiada exposição do adversário, liberta-se de um adversário e à entrada da área dispara fortíssimo para fazer um grande golo, resultado com o qual se chegaria ao intervalo. Esperava-se mais e melhor para os últimos 45 minutos por vários motivos. Marcador estava tranquilizador, os últimos tempos não têm sido fáceis e uma goleada e demonstração de força do Dragão seria bem-vinda pelos adeptos. Incrivelmente a nada disso assistimos, muito pelo contrário. Digo que a 2ª parte foi ridícula, aborrecida, demasiado lenta para o mínimo exigível naquela casa e neste Clube.
As mexidas nada de novo trouxeram ao jogo, alguns safanões de Kelvin, uma melhor entrada de Josué que tentou por tudo o golo e no melhor período da equipa na 2ª parte, os últimos 10 minutos. Para o final o melhor golo do jogo, com Carlos Eduardo a brincar o público com um grande remate de 1ª após mau alívio da defensiva contrária para a entrada da área... 3-0 resultado final, o menos mau para hoje.
Enquanto andarmos a tentar fazer crer que com a equipa está tudo bem e que o “Mundo” é que está contra nós, dificilmente vamos melhorar e evoluir, até porque a consciência interna é a de fazer passar a tudo e todos que o problema não é nosso. Para sermos melhores e mais fortes devemos reconhecer os nossos erros, na altura certa, no momento certo... na minha opinião isso não aconteceu esta semana!
Vem aí a decisão da Taça da Liga no próximo fim-de-semana. Jogo no Dragão, é favor não desperdiçar a vantagem que já conseguimos.
DECLARAÇÕES
PAULO FONSECA
Para o treinador dos Dragões, o triunfo do FC Porto sobre o Vitória de Setúbal (3-0) não deixa margem para dúvidas e até poderia ter sido mais folgado. Paulo Fonseca destaca ainda a veia goleadora de uma equipa que está mais próxima daquilo que pretende.
“Marcar 19 golos e não sofrer nenhum demonstra uma grande consistência defensiva e poder ofensivo considerável. A nossa vitória neste jogo é clara e inequívoca, com grandes momentos de futebol. Estamos satisfeitos por ganhar, sobretudo por ganhar desta forma”, começou por afirmar o técnico portista, aludindo ao registo de 19 golos marcados e nenhum sofrido nos últimos cinco jogos no Estádio do Dragão.
Para Paulo Fonseca, os tricampeões entraram “determinados e pressionantes” e estiveram “constantemente perto da área adversária”, pelo que o triunfo azul e branco justificava “mais golos”. Após o 11.º triunfo no campeonato, Paulo Fonseca garante que o FC Porto é uma equipa em crescendo: “Trabalhamos todos os dias para nos tornarmos mais fortes. A equipa está a crescer e este é um FC Porto mais próximo daquilo que pretendo”.
“À medida que o campeonato se aproxima do fim, é cada vez mais importante não perder pontos. Para nós, é fundamental que isso aconteça, dado que não estamos no lugar que pretendemos”, acrescentou Paulo Fonseca, realçando ainda a qualidade existente no plantel que comanda: “É injusto assumir este ou aquele jogador como titular indiscutível. Todos os jogadores têm possibilidades de jogar e ajudar a equipa”.
RESUMO DO JOGO
Liga 2013/14, 16.ª jornada
19 de Janeiro de 2014
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 24.209
Árbitro: Hugo Pacheco (Porto)
Assistentes: Cristóvão Moniz e Filipe Ramalho
4º Árbitro: Marco Cruz.
FC PORTO: Helton, Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Lucho, Carlos Eduardo, Quaresma, Jackson Martínez e Varela.
Substituições: Kelvin por Quaresma (66m), Josué por Lucho González (75m), Quintero por Carlos Eduardo (88m).
Não utilizados: Fabiano, Ghilas, Otamendi, Defour.
Treinador: Paulo Fonseca.
SETÚBAL: Kieszek, Pedro Queirós, Venâncio, Cohene, Nélson Pedroso, Dani, Tiago Terroso, Miguel Pedro, Bruninho, Cardozo e Pedro Tibaa.
Substituições: François por Cohene (26m), Rafael Martins por Bruninho (46m), João Mário por Cohene (66m).
Não utilizados: Servín, Diogo Rosado, Ney Santos, Zequinha.
Treinador: José Couceiro.
Ao intervalo: 2-0.
Marcadores: Jackson Martínez (11m), Varela (35m), Carlos Eduardo (87m).
Cartões amarelos: Nélson Pedroso (23m), Helton (26m), Miguel Pedro (52m), François (77m), Kieszek (80m).
Começando pela escolha do título, a exibição foi o costume, q.b. para adversários desta valia, um Setúbal mauzinho de mais no Dragão, valendo então os 3 grandes golos marcados (2 de inspiração individual e outro num bom envolvimento colectivo). Para a Liga, vindos de uma derrota merecida na Luz, com uma “chuvada” de golos a meio da semana para a Taça da Liga, hoje poderia ter sido reclamada nova goleada, não fosse mais uma vez um jogo lento, sem grande critério quase na totalidade do encontro... mais gritante nos últimos 45 minutos.
Boa entrada do Porto no jogo, procurando desde cedo chegar à vantagem. E conseguiu-o à passagem dos 11’ numa combinação pelo corredor esquerdo, óptimo cruzamento de Alex Sandro a solicitar Quaresma ao 2º poste, remate de 1ª desviado para os pés de Jackson e este último só teve de empurrar para o 1-0 na partida. Estava feito o mais difícil, pois a ansiedade após más exibições e sabendo de antemão os resultados dos rivais estávamos obrigados a vencer para nos mantermos perto da liderança. Após o golo mais 10 minutos com qualidade, boa posse de bola, tentando envolver muita gente no ataque com os principais dinamizadores do jogo ofensivo a serem Carlos Eduardo e Ricardo Quaresma que algumas vezes exagerou, mas conseguiu entusiasmar o público.
Após esse período o jogo do Porto voltou ao que tem sido mais regular esta época... jogo lento, com poucas ideias, a viver de individualidades que nem sempre funcionam e acima de tudo pachorrento, aborrecido. De registo na 1ª o 2-0 marcado por Varela. Recuperação de bola no círculo central, o internacional português aproveita a demasiada exposição do adversário, liberta-se de um adversário e à entrada da área dispara fortíssimo para fazer um grande golo, resultado com o qual se chegaria ao intervalo. Esperava-se mais e melhor para os últimos 45 minutos por vários motivos. Marcador estava tranquilizador, os últimos tempos não têm sido fáceis e uma goleada e demonstração de força do Dragão seria bem-vinda pelos adeptos. Incrivelmente a nada disso assistimos, muito pelo contrário. Digo que a 2ª parte foi ridícula, aborrecida, demasiado lenta para o mínimo exigível naquela casa e neste Clube.
As mexidas nada de novo trouxeram ao jogo, alguns safanões de Kelvin, uma melhor entrada de Josué que tentou por tudo o golo e no melhor período da equipa na 2ª parte, os últimos 10 minutos. Para o final o melhor golo do jogo, com Carlos Eduardo a brincar o público com um grande remate de 1ª após mau alívio da defensiva contrária para a entrada da área... 3-0 resultado final, o menos mau para hoje.
Enquanto andarmos a tentar fazer crer que com a equipa está tudo bem e que o “Mundo” é que está contra nós, dificilmente vamos melhorar e evoluir, até porque a consciência interna é a de fazer passar a tudo e todos que o problema não é nosso. Para sermos melhores e mais fortes devemos reconhecer os nossos erros, na altura certa, no momento certo... na minha opinião isso não aconteceu esta semana!
Vem aí a decisão da Taça da Liga no próximo fim-de-semana. Jogo no Dragão, é favor não desperdiçar a vantagem que já conseguimos.
DECLARAÇÕES
PAULO FONSECA
Para o treinador dos Dragões, o triunfo do FC Porto sobre o Vitória de Setúbal (3-0) não deixa margem para dúvidas e até poderia ter sido mais folgado. Paulo Fonseca destaca ainda a veia goleadora de uma equipa que está mais próxima daquilo que pretende.
“Marcar 19 golos e não sofrer nenhum demonstra uma grande consistência defensiva e poder ofensivo considerável. A nossa vitória neste jogo é clara e inequívoca, com grandes momentos de futebol. Estamos satisfeitos por ganhar, sobretudo por ganhar desta forma”, começou por afirmar o técnico portista, aludindo ao registo de 19 golos marcados e nenhum sofrido nos últimos cinco jogos no Estádio do Dragão.
Para Paulo Fonseca, os tricampeões entraram “determinados e pressionantes” e estiveram “constantemente perto da área adversária”, pelo que o triunfo azul e branco justificava “mais golos”. Após o 11.º triunfo no campeonato, Paulo Fonseca garante que o FC Porto é uma equipa em crescendo: “Trabalhamos todos os dias para nos tornarmos mais fortes. A equipa está a crescer e este é um FC Porto mais próximo daquilo que pretendo”.
“À medida que o campeonato se aproxima do fim, é cada vez mais importante não perder pontos. Para nós, é fundamental que isso aconteça, dado que não estamos no lugar que pretendemos”, acrescentou Paulo Fonseca, realçando ainda a qualidade existente no plantel que comanda: “É injusto assumir este ou aquele jogador como titular indiscutível. Todos os jogadores têm possibilidades de jogar e ajudar a equipa”.
RESUMO DO JOGO
Não há muito mais a dizer em relação a este jogo do que já foi dito no post.
ResponderEliminarSó ficaremos a saber realmente o que vale este FC Porto de Fonseca, quando as dificuldades apertarem em fevereiro, quando surgir a LE, quando surgirem deslocações difíceis (a próxima é já para o campeonato nos barreiros) e quando apanharmos na taça um adversário a sério…
Vencer por 6/0 o Atletico, por 4/0 o Olhanense ou por 3/0 Setúbal diz muito pouco acerca da evolução ou não da equipa.
A ver vamos as cenas dos próximos capítulos, com adversários mais a sério…
Ou a internet foi à vida ou a malta do blog anda a bloquear comentários.
ResponderEliminar1 comentário após um vitória por 3-0, num jogo pouco emotivo ou até bem jogado.
Valeu pelos 3 pontos, pelos 3 golos um deles de levantar o estádio e claro pelas Curvas unidas num só cântico.
Um abraço e faltam 42 pontos para o objectivo final.
Boa primeira parte da equipa portista. Com Quaresma é outra coisa! A ala em que joga abre-se, o “Mustang” dá profundidade ao jogo, liberta outros para o ataque à baliza adversária, quando pode interna-se na área e tenta a… “trivela”. Ainda não tem o ritmo adequado e por isso ressentiu-se na segunda parte. Mas é óbvio que o colectivo melhorou com a sua integração.
ResponderEliminarA 2.ª parte foi jogada num ritmo mais lento, mas a equipa azul-e-branca acabou o jogo num compasso elevado e com um excelente golo de Carlos Eduardo que continua a impor-se. Antes, na primeira parte, havia surgido outro grande golo que saiu dos pés do desconcertante Varela. Este tento procedeu o do matador Jackson que apanhou o compatriota “leãozinho” na lista dos melhores marcadores.
Vamos lá “ber”… Em frente, Porto! Hoje foi fácil. Esperemos que se faça fácil o difícil que vem aí. FORÇA, PORTO!