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A época desportiva que terminou foi das mais negativas que há memória deste Abril de 82, data mítica do início da presidência de Pinto da Costa. Mas má época não significa época para esquecer! Pelo contrário, esta deve ser para recordar, para relembrar e essencialmente para aprender, tantos e de tamanho tão considerável foram os erros cometidos, principalmente do ponto de vista estrutural.
Ao longo do ano fomos sendo bombardeados com os iluminados que se fartaram de criticar o nosso plantel, acusando-o de muita falta de qualidade. Sempre disse e mantenho, que face ao ano anterior, tínhamos pior 11 mas melhor plantel. Pior 11 porque havíamos perdido João Moutinho, melhor plantel porque tínhamos mais opções.
A perda de João Moutinho era grande, pois estávamos a falar do homem dos equilíbrios da equipa. Mas não tem sido assim todos os anos? Todos os anos não perdemos os melhores jogadores e tentamos a sua substituição por outros de qualidade promissora? E se houve ano em que tentamos debelar essa perda, este foi o ano, contratando Herrera, Carlos Eduardo, Quintero e Josué, promovendo a manutenção de Defour. Todos dirão que nenhum com a qualidade de Moutinho... mas e não foi sempre assim? Quem foi o substituto de Jardel? Pena! Quem foi o substituto de Lisandro? Um tal de Falcao (quem o conhecia??) Quem foi o substituto de Falcao? Kléber! E por aí fora....
Não coloco James nestas contas, pois os mais esquecidos devem-se lembrar que este passou a maior parte do tempo lesionado, surgindo apenas no final de Março, e depois de um início de época que apenas quando Vítor Pereira o deixava no banco e lançava posteriormente, era capaz de render. Portanto a sua perda foi sentida, mas nunca como uma pedra essencial no esquema!
Ao mesmo tempo, sempre disse que na sua globalidade, o plantel era melhor.
Quem eram os nossos suplentes no ano anterior?
Defour (sempre o 12.º jogador para qualquer posição) Izmaylov, Liedson, Castro, Kelvin, Seba... eram estas as nossas alternativas.
Este ano tínhamos Ghilas, Quintero, Carlos Eduardo, um melhor Kelvin, dois portugueses promissores (Josué e Ricardo).
E a verdade é que a confirmação chegou agora com a divulgação das convocatórias finais para o Mundial. Temos 8 jogadores convocados (não conto com Fucile)! Quer queiramos quer não, é notável para um clube da nossa dimensão mundial, e que prova à evidência que afinal sempre há qualidade neste plantel.
E se nos lembrarmos que “em cima” desses ainda temos jogadores como Danilo e Alex Sandro, Fernando (mesmo que eventualmente saia) e Quaresma, bem como alguns jovens promissores, será que o problema esteve mesmo na qualidade?
Não, não esteve!
Tínhamos pouca qualidade nas alas... mas essencialmente faltou comando, faltou liderança, faltou determinação e garra para alcançar um objetivo comum, faltou ter mística Porto de quem quebra mas não torce... enfim, faltou aquilo que sempre nos distinguiu dos outros!
Por isso é que a época anterior não pode ser esquecida, mas sim relembrada.
E relembrada até pela importância que o início da próxima época tem.
A disputa da pré-eliminatória da Champions, assume capital importância tanto em termos desportivos como financeiros. É importante que nos saibamos posicionar atempadamente no mercado, sabermos que o tempo é menor e a exigência maior.
Além disso, convém recordar que o contexto é adverso!
Ano de Mundial significa chegada tardia de jogadores, significa mercado mais calmo a aguardar desenvolvimentos desta competição, significa plantéis definidos ainda mais tarde do que aquilo que hoje já nos habituamos a assistir.
É portanto uma razão de alerta, e alerta muito forte para esta situação, pois nós não temos esse tempo, não nos podemos dar ao luxo de esperar esse tempo.
Com se resolve então?
Garantir boas contratações antecipadamente, com jogadores não presentes no Mundial (se lá estiverem e brilharem, seguramente os tubarões da Europa os compram) e que iniciem a pré época connosco.
E pagando-os de que forma?
Não estamos a fazer um empréstimo obrigacionista de 20 milhões de euros? Não encaixamos já 25 milhões de euros em vendas desde o final do ano? Só aqui estão 45 milhões, pelo que não há desculpa para se dizer que não há dinheiro... e como é óbvio, não estou a induzir que se gaste a totalidade dessa verba, bem longe disso!
Agora, convém é que depois de se contratar um treinador, tenhamos a capacidade de ir de encontro a alguns dos seus desejos, ou pelo menos tudo fazer para o alcançar. É que quando ainda temos o bébé no embrião nunca é bom mostrar-lhe os nossos maiores defeitos.
2013-2014 para não esquecer...
Ao longo do ano fomos sendo bombardeados com os iluminados que se fartaram de criticar o nosso plantel, acusando-o de muita falta de qualidade. Sempre disse e mantenho, que face ao ano anterior, tínhamos pior 11 mas melhor plantel. Pior 11 porque havíamos perdido João Moutinho, melhor plantel porque tínhamos mais opções.
A perda de João Moutinho era grande, pois estávamos a falar do homem dos equilíbrios da equipa. Mas não tem sido assim todos os anos? Todos os anos não perdemos os melhores jogadores e tentamos a sua substituição por outros de qualidade promissora? E se houve ano em que tentamos debelar essa perda, este foi o ano, contratando Herrera, Carlos Eduardo, Quintero e Josué, promovendo a manutenção de Defour. Todos dirão que nenhum com a qualidade de Moutinho... mas e não foi sempre assim? Quem foi o substituto de Jardel? Pena! Quem foi o substituto de Lisandro? Um tal de Falcao (quem o conhecia??) Quem foi o substituto de Falcao? Kléber! E por aí fora....
Não coloco James nestas contas, pois os mais esquecidos devem-se lembrar que este passou a maior parte do tempo lesionado, surgindo apenas no final de Março, e depois de um início de época que apenas quando Vítor Pereira o deixava no banco e lançava posteriormente, era capaz de render. Portanto a sua perda foi sentida, mas nunca como uma pedra essencial no esquema!
Ao mesmo tempo, sempre disse que na sua globalidade, o plantel era melhor.
Quem eram os nossos suplentes no ano anterior?
Defour (sempre o 12.º jogador para qualquer posição) Izmaylov, Liedson, Castro, Kelvin, Seba... eram estas as nossas alternativas.
Este ano tínhamos Ghilas, Quintero, Carlos Eduardo, um melhor Kelvin, dois portugueses promissores (Josué e Ricardo).
E a verdade é que a confirmação chegou agora com a divulgação das convocatórias finais para o Mundial. Temos 8 jogadores convocados (não conto com Fucile)! Quer queiramos quer não, é notável para um clube da nossa dimensão mundial, e que prova à evidência que afinal sempre há qualidade neste plantel.
E se nos lembrarmos que “em cima” desses ainda temos jogadores como Danilo e Alex Sandro, Fernando (mesmo que eventualmente saia) e Quaresma, bem como alguns jovens promissores, será que o problema esteve mesmo na qualidade?
Não, não esteve!
Tínhamos pouca qualidade nas alas... mas essencialmente faltou comando, faltou liderança, faltou determinação e garra para alcançar um objetivo comum, faltou ter mística Porto de quem quebra mas não torce... enfim, faltou aquilo que sempre nos distinguiu dos outros!
Por isso é que a época anterior não pode ser esquecida, mas sim relembrada.
E relembrada até pela importância que o início da próxima época tem.
A disputa da pré-eliminatória da Champions, assume capital importância tanto em termos desportivos como financeiros. É importante que nos saibamos posicionar atempadamente no mercado, sabermos que o tempo é menor e a exigência maior.
Além disso, convém recordar que o contexto é adverso!
Ano de Mundial significa chegada tardia de jogadores, significa mercado mais calmo a aguardar desenvolvimentos desta competição, significa plantéis definidos ainda mais tarde do que aquilo que hoje já nos habituamos a assistir.
É portanto uma razão de alerta, e alerta muito forte para esta situação, pois nós não temos esse tempo, não nos podemos dar ao luxo de esperar esse tempo.
Com se resolve então?
Garantir boas contratações antecipadamente, com jogadores não presentes no Mundial (se lá estiverem e brilharem, seguramente os tubarões da Europa os compram) e que iniciem a pré época connosco.
E pagando-os de que forma?
Não estamos a fazer um empréstimo obrigacionista de 20 milhões de euros? Não encaixamos já 25 milhões de euros em vendas desde o final do ano? Só aqui estão 45 milhões, pelo que não há desculpa para se dizer que não há dinheiro... e como é óbvio, não estou a induzir que se gaste a totalidade dessa verba, bem longe disso!
Agora, convém é que depois de se contratar um treinador, tenhamos a capacidade de ir de encontro a alguns dos seus desejos, ou pelo menos tudo fazer para o alcançar. É que quando ainda temos o bébé no embrião nunca é bom mostrar-lhe os nossos maiores defeitos.
2013-2014 para não esquecer...
Desses 20M, 10M são para pagar o outro empréstimo. Dos 25M dos jogadores, se entraram 15M no clube é uma sorte. Por isso…
ResponderEliminarO buraco é de 60M. E os 30M aos bancos têm de ser pagos das vendas do Jackson e Mangala.