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FC Porto-Real Madrid, 12-9
Liga Fertiberia, final
28 de Junho de 2014
Dragão Caixa, no Porto
FC PORTO: Rui Correia, Fernando Couto, Pedro Emanuel, Rui Barros e Fernando Gomes (cap.).
Jogaram ainda: Capucho, Pedro Mendes, Mário Silva, Maniche e Bino.
Treinador: João Pinto.
REAL MADRID: José Martin-Delgado, Amavisca, Velasco (cap.), Belenguer e Iván Pérez.
Jogaram ainda: Tote, Miguel Palencia, Fernando Morán, Jorge López e Luis Cabrera.
Treinador: Eugenio Martinéz.
Ao intervalo: 4-2.
Marcadores: Amavisca (0-1, 2m), Rui Barros (1-1, 6m), Iván Pérez (1-2, 8m), Rui Barros (2-2, 20m), Fernando Couto (3-2, 29m), Rui Barros (4-2, 30m), Tote (4-3, 35m), Iván Pérez (4-4, 40m), Capucho (5-4, 41m), Capucho (6-4, 42m), Tote (6-5, 43m), Capucho (7-5, 44m), Velasco (7-6, 47m), Miguel Palencia (7-7, 48m), Mário Silva (8-7, 49m), Capucho (9-7, 50m), Rui Barros (10-7, 51m), Miguel Palencia (10-8, 54m), Maniche (11-8, 57m), Fernando Couto (12-8, 60m+1) e Miguel Palencia (12-9, 60m+2).
Cartões amarelos: Fernando Couto (26m) e Velasco (26m).
Quem sabe nunca esquece e quem melhor do que estes ex-futebolistas do FC Porto (cujo currículo integra dezenas de triunfos nacionais e internacionais) pode dizer que as finais são para se vencer? Com Rui Barros e Capucho como goleadores - cada um deles marcou quatro golos -, o FC Porto Vintage não defraudou as expectativas dos adeptos que encheram o Dragão e conquistou a Liga Fertiberia, com uma vitória clara (12-9) sobre o Real Madrid. À terceira participação azul e branca, o título voou pela primeira vez para fora de Espanha.
Num encontro que foi quase sempre espectacular, o Real Madrid marcou primeiro, por Amavisca, mas a resposta portista, com grande intensidade, fazia prever o empate, que surgiu aos seis minutos, com Capucho a assistir Rui Barros para uma finalização simples. A primeira parte foi marcada pelo domínio azul e branco, com mais posse de bola e oportunidades de golo, enquanto os espanhóis tiveram uma atitude mais expectante, apostando no contra-ataque.
Foi assim que Iván Pérez recolocou o Real Madrid em vantagem, aos oito minutos (1-2), mas dez minutos finais do primeiro tempo muito bem conseguidos permitiram aos Dragões chegar ao intervalo a vencer por uma margem de dois golos. Marcaram RuI Barros (por duas vezes) e Fernando Couto, num encontro em que também se destacaram os dois guarda-redes (Rui Correia e José Martin-Delgado) e em que não faltaram as picardias, com os madrilenos a abusar de algumas entradas e provocações desnecessárias.
Na segunda parte, o desgaste físico fez-se naturalmente sentir, aumentando os desequilíbrios, as desatenções defensivas e as situações de contra-ataque. Houve por isso muito mais golos, com o Real Madrid a entrar melhor na segunda parte e a chegar ao 4-4. Porém, Capucho fez o 5-4 logo aos 41 minutos, num belo remate à meia-volta e, numa sociedade perfeita com Pedro Mendes, o antigo extremo permitiu ao FC Porto Vintage chegar a meio do segundo tempo a vencer por 7-5.
Os forasteiros nunca desistiram e, com um estilo de jogo mais físico, voltaram a empatar (7-7), mas a garra está no ADN destes Dragões, que fizeram das fraquezas forças, puseram de lado o cansaço e, graças a remates de Mário Silva, Capucho e Rui Barros, no espaço de três minutos, conseguiram pela primeira vez três golos de vantagem. Um golaço de Maniche, do meio do pavilhão, valeu o 11-8 a três minutos do fim e praticamente confirmou o triunfo. No final, o capitão Fernando Gomes recebeu a taça e entregou-a a João Pinto, apenas para este a dedicar ao presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, que marcou presença no Dragão Caixa. Quem sabe vencer e o que isso custa, nunca esquece.
“Ficou vincada a forma de jogar à Porto”
O treinador João Pinto destacou a garra dos jogadores do FC Porto Vintage e o apoio do público
Embora a descontracção durante o jogo tenha sido muito maior do que nos tempos de profissionalismo, foi visível uma grande alegria e uma sensação de missão cumprida após a vitória sobre o Real Madrid (12-9), na final da Liga Fertiberia 2014. O treinador João Pinto destacou o facto de a equipa Vintage ter interiorizado o espírito FC Porto e relembrou, tal como na antevisão da partida, que as gerações que estiveram no Dragão Caixa criaram a ideia de que as finais não se jogam, apenas se vencem.
“Em primeiro lugar, queria endereçar os parabéns a todos os jogadores do FC Porto que fazem parte desta Liga Fertiberia. Agradeço o apoio dos adeptos, que nestes jogos têm enchido quase sempre o pavilhão e que hoje foram espectaculares. Embora tenhamos muito mais anos do que quando éramos jogadores, ficou vincada a forma de jogar à Porto. Há sempre um querer muito grande, o jogo só termina quando o árbitro apita para o final, e foi com esse querer e essa garra que conseguimos esse título”, declarou.
João Pinto vincou a ideia de que “estas gerações foram responsáveis por as pessoas dizerem, ao longo dos anos, que as finais são para se vencer” e congratulou-se pelo facto de não terem acontecido lesões mais graves. “Sabemos que elas estão mais próximas de chegar do que quando tínhamos 20 anos, mas graças a Deus não foram tantas como noutras equipas, porque queremos que niguém se magoe e que esta equipa continue a dar alegrias à massa associativa”, frisou.
O capitão Fernando Gomes sublinhou o facto do Real Madrid ter sido um “digno vencido”, que dignificou a vitória azul e branca, e confessou que reviveu momentos do passado. “O público merecia e nós também, que lutámos, tal como o presidente, que esteve aqui. Julgo que foi uma festa bonita e foi possível reviver o passado: se fechássemos os olhos, parecia que recuávamos muitos anos. Isto é bom e quer dizer que não perdemos o amor ao clube e a vontade de vencer, e os adeptos também”, declarou.
Maniche, o autor do golo mais espectacular da tarde, brincou um pouco com a situação: “Era o título que me faltava, a mim e ao FC Porto. Estamos todos contentes e já estamos habituados a vencer, mas é sempre bom ganhar com os nossos adeptos. Penso que foi um bom jogo, com duas grandes equipas, e ganhou a melhor, que fomos nós”.
fonte: fcporto.pt e ligafutbolindoor.es
Liga Fertiberia, final
28 de Junho de 2014
Dragão Caixa, no Porto
FC PORTO: Rui Correia, Fernando Couto, Pedro Emanuel, Rui Barros e Fernando Gomes (cap.).
Jogaram ainda: Capucho, Pedro Mendes, Mário Silva, Maniche e Bino.
Treinador: João Pinto.
REAL MADRID: José Martin-Delgado, Amavisca, Velasco (cap.), Belenguer e Iván Pérez.
Jogaram ainda: Tote, Miguel Palencia, Fernando Morán, Jorge López e Luis Cabrera.
Treinador: Eugenio Martinéz.
Ao intervalo: 4-2.
Marcadores: Amavisca (0-1, 2m), Rui Barros (1-1, 6m), Iván Pérez (1-2, 8m), Rui Barros (2-2, 20m), Fernando Couto (3-2, 29m), Rui Barros (4-2, 30m), Tote (4-3, 35m), Iván Pérez (4-4, 40m), Capucho (5-4, 41m), Capucho (6-4, 42m), Tote (6-5, 43m), Capucho (7-5, 44m), Velasco (7-6, 47m), Miguel Palencia (7-7, 48m), Mário Silva (8-7, 49m), Capucho (9-7, 50m), Rui Barros (10-7, 51m), Miguel Palencia (10-8, 54m), Maniche (11-8, 57m), Fernando Couto (12-8, 60m+1) e Miguel Palencia (12-9, 60m+2).
Cartões amarelos: Fernando Couto (26m) e Velasco (26m).
Quem sabe nunca esquece e quem melhor do que estes ex-futebolistas do FC Porto (cujo currículo integra dezenas de triunfos nacionais e internacionais) pode dizer que as finais são para se vencer? Com Rui Barros e Capucho como goleadores - cada um deles marcou quatro golos -, o FC Porto Vintage não defraudou as expectativas dos adeptos que encheram o Dragão e conquistou a Liga Fertiberia, com uma vitória clara (12-9) sobre o Real Madrid. À terceira participação azul e branca, o título voou pela primeira vez para fora de Espanha.
Num encontro que foi quase sempre espectacular, o Real Madrid marcou primeiro, por Amavisca, mas a resposta portista, com grande intensidade, fazia prever o empate, que surgiu aos seis minutos, com Capucho a assistir Rui Barros para uma finalização simples. A primeira parte foi marcada pelo domínio azul e branco, com mais posse de bola e oportunidades de golo, enquanto os espanhóis tiveram uma atitude mais expectante, apostando no contra-ataque.
Foi assim que Iván Pérez recolocou o Real Madrid em vantagem, aos oito minutos (1-2), mas dez minutos finais do primeiro tempo muito bem conseguidos permitiram aos Dragões chegar ao intervalo a vencer por uma margem de dois golos. Marcaram RuI Barros (por duas vezes) e Fernando Couto, num encontro em que também se destacaram os dois guarda-redes (Rui Correia e José Martin-Delgado) e em que não faltaram as picardias, com os madrilenos a abusar de algumas entradas e provocações desnecessárias.
Na segunda parte, o desgaste físico fez-se naturalmente sentir, aumentando os desequilíbrios, as desatenções defensivas e as situações de contra-ataque. Houve por isso muito mais golos, com o Real Madrid a entrar melhor na segunda parte e a chegar ao 4-4. Porém, Capucho fez o 5-4 logo aos 41 minutos, num belo remate à meia-volta e, numa sociedade perfeita com Pedro Mendes, o antigo extremo permitiu ao FC Porto Vintage chegar a meio do segundo tempo a vencer por 7-5.
Os forasteiros nunca desistiram e, com um estilo de jogo mais físico, voltaram a empatar (7-7), mas a garra está no ADN destes Dragões, que fizeram das fraquezas forças, puseram de lado o cansaço e, graças a remates de Mário Silva, Capucho e Rui Barros, no espaço de três minutos, conseguiram pela primeira vez três golos de vantagem. Um golaço de Maniche, do meio do pavilhão, valeu o 11-8 a três minutos do fim e praticamente confirmou o triunfo. No final, o capitão Fernando Gomes recebeu a taça e entregou-a a João Pinto, apenas para este a dedicar ao presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, que marcou presença no Dragão Caixa. Quem sabe vencer e o que isso custa, nunca esquece.
“Ficou vincada a forma de jogar à Porto”
O treinador João Pinto destacou a garra dos jogadores do FC Porto Vintage e o apoio do público
Embora a descontracção durante o jogo tenha sido muito maior do que nos tempos de profissionalismo, foi visível uma grande alegria e uma sensação de missão cumprida após a vitória sobre o Real Madrid (12-9), na final da Liga Fertiberia 2014. O treinador João Pinto destacou o facto de a equipa Vintage ter interiorizado o espírito FC Porto e relembrou, tal como na antevisão da partida, que as gerações que estiveram no Dragão Caixa criaram a ideia de que as finais não se jogam, apenas se vencem.
“Em primeiro lugar, queria endereçar os parabéns a todos os jogadores do FC Porto que fazem parte desta Liga Fertiberia. Agradeço o apoio dos adeptos, que nestes jogos têm enchido quase sempre o pavilhão e que hoje foram espectaculares. Embora tenhamos muito mais anos do que quando éramos jogadores, ficou vincada a forma de jogar à Porto. Há sempre um querer muito grande, o jogo só termina quando o árbitro apita para o final, e foi com esse querer e essa garra que conseguimos esse título”, declarou.
João Pinto vincou a ideia de que “estas gerações foram responsáveis por as pessoas dizerem, ao longo dos anos, que as finais são para se vencer” e congratulou-se pelo facto de não terem acontecido lesões mais graves. “Sabemos que elas estão mais próximas de chegar do que quando tínhamos 20 anos, mas graças a Deus não foram tantas como noutras equipas, porque queremos que niguém se magoe e que esta equipa continue a dar alegrias à massa associativa”, frisou.
O capitão Fernando Gomes sublinhou o facto do Real Madrid ter sido um “digno vencido”, que dignificou a vitória azul e branca, e confessou que reviveu momentos do passado. “O público merecia e nós também, que lutámos, tal como o presidente, que esteve aqui. Julgo que foi uma festa bonita e foi possível reviver o passado: se fechássemos os olhos, parecia que recuávamos muitos anos. Isto é bom e quer dizer que não perdemos o amor ao clube e a vontade de vencer, e os adeptos também”, declarou.
Maniche, o autor do golo mais espectacular da tarde, brincou um pouco com a situação: “Era o título que me faltava, a mim e ao FC Porto. Estamos todos contentes e já estamos habituados a vencer, mas é sempre bom ganhar com os nossos adeptos. Penso que foi um bom jogo, com duas grandes equipas, e ganhou a melhor, que fomos nós”.
fonte: fcporto.pt e ligafutbolindoor.es
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