Faltam três jogos para o final da época, queremos nove pontos nas próximas três jornadas e esperar que o rival perca um jogo. Nada mais há a fazer neste momento, depois de um polvo muito bem confeccionado e mais uma época com bastantes erros próprios, vamos acabar bem o campeonato, vamos conquistar três vitórias para pelo menos minimizar a dor, em caso de não conseguirmos o tão ambicionado título. E só depois pensaremos no futuro, que é já daqui a três meses.
Deslocação a Chaves a fazer recordar velhos tempos. Numa altura em que a equipa transmontana era presença assídua na primeira divisão, os jogos no Municipal de Chaves eram sempre picadinhos, rasgadinhos, intensos, quer no campo quer na bancada. Uma bonita zona do país e uma deslocação convidativa a passar o dia na cidade, até pela altura do ano em que estamos. Não choveu, o tempo ajudou à grande mobilização dos adeptos do FC Porto. O preço dos bilhetes também ajudou, ao contrário do praticado na deslocação anterior e na próxima!
Mais de 2000 Dragões rumaram a Chaves, alguns almoçaram já em Trás-os-Montes e por lá passaram a tarde enquanto outros se deslocaram mais em cima da hora do jogo. Uma província do nosso país que bem merece uma equipa na primeira divisão, ao contrário do que tem acontecido nos últimos anos. Fico satisfeito quando nos deslocamos a sítios onde aparentemente o futebol profissional não existe. Fico satisfeito por saber que o Algarve vai contar novamente com uma equipa na primeira divisão na próxima época, fico contente que a Madeira esteja representada e ficaria contente até se o Alentejo tivesse representação, como já teve. Só faz bem ao futebol essa diversidade e só ajudaria se os adeptos tivessem mais orgulho no clube da sua terra/região, algo que em Portugal é posto para segundo plano.
Gostei de passear em Chaves e ver adeptos do Chaves. Não gostei foi de passear em Chaves e ver várias bandeiras do nosso rival a esvoaçar nas varandas, quem sabe, de propósito para nos provocar. Não gostei de entrar num restaurante para almoçar e numa outra mesa estarem adeptos do Chaves com cachecóis do nosso rival. A situação repetiu-se várias vezes durante a tarde, infelizmente não é novidade de Norte a Sul, em alguns locais acontece mais do que noutros mas não é novidade para quem acompanha a equipa regularmente, simplesmente só demonstra a podridão que paira no futebol português. É mais bonito apoiar-se um clube que tem sede a quase 500 quilómetros das nossas origens do que o clube da nossa terra, que naquele caso, até está na primeira divisão. São os chamados parolos do Norte. O “parolismo” no seu esplendor.
Os Dragões deram festival na bancada e no campo os jogadores ganharam 0-2. Foi a nossa segunda deslocação a Chaves esta época, depois de termos ido lá em Novembro para a taça de Portugal. Desta vez fomos nós a sorrir.
Temos mais três semanas pela frente e vamos com tudo apoiar o nosso FC Porto, até ao apito final.
Mesmo “sem estrada” para andar, a gente não vai parar...
Um abraço ultra.
Deslocação a Chaves a fazer recordar velhos tempos. Numa altura em que a equipa transmontana era presença assídua na primeira divisão, os jogos no Municipal de Chaves eram sempre picadinhos, rasgadinhos, intensos, quer no campo quer na bancada. Uma bonita zona do país e uma deslocação convidativa a passar o dia na cidade, até pela altura do ano em que estamos. Não choveu, o tempo ajudou à grande mobilização dos adeptos do FC Porto. O preço dos bilhetes também ajudou, ao contrário do praticado na deslocação anterior e na próxima!
Mais de 2000 Dragões rumaram a Chaves, alguns almoçaram já em Trás-os-Montes e por lá passaram a tarde enquanto outros se deslocaram mais em cima da hora do jogo. Uma província do nosso país que bem merece uma equipa na primeira divisão, ao contrário do que tem acontecido nos últimos anos. Fico satisfeito quando nos deslocamos a sítios onde aparentemente o futebol profissional não existe. Fico satisfeito por saber que o Algarve vai contar novamente com uma equipa na primeira divisão na próxima época, fico contente que a Madeira esteja representada e ficaria contente até se o Alentejo tivesse representação, como já teve. Só faz bem ao futebol essa diversidade e só ajudaria se os adeptos tivessem mais orgulho no clube da sua terra/região, algo que em Portugal é posto para segundo plano.
Gostei de passear em Chaves e ver adeptos do Chaves. Não gostei foi de passear em Chaves e ver várias bandeiras do nosso rival a esvoaçar nas varandas, quem sabe, de propósito para nos provocar. Não gostei de entrar num restaurante para almoçar e numa outra mesa estarem adeptos do Chaves com cachecóis do nosso rival. A situação repetiu-se várias vezes durante a tarde, infelizmente não é novidade de Norte a Sul, em alguns locais acontece mais do que noutros mas não é novidade para quem acompanha a equipa regularmente, simplesmente só demonstra a podridão que paira no futebol português. É mais bonito apoiar-se um clube que tem sede a quase 500 quilómetros das nossas origens do que o clube da nossa terra, que naquele caso, até está na primeira divisão. São os chamados parolos do Norte. O “parolismo” no seu esplendor.
Os Dragões deram festival na bancada e no campo os jogadores ganharam 0-2. Foi a nossa segunda deslocação a Chaves esta época, depois de termos ido lá em Novembro para a taça de Portugal. Desta vez fomos nós a sorrir.
Temos mais três semanas pela frente e vamos com tudo apoiar o nosso FC Porto, até ao apito final.
Mesmo “sem estrada” para andar, a gente não vai parar...
Um abraço ultra.
Aliás o prórpio presidente do Chaves, insurgiu-se contra estes "parolos"!!!
ResponderEliminarFoi um dos que achou contra natura e estranhamente caso único na Europa, haver gente que nos antipodas não apoia o clube da sua terra, mas sim um outro que só vêem na TV (agora, porque há 30 anos nem isso, era só de tijolo encostado á orelha). O homem disse que quando assumiu a presidência o Chaves tinha só... 400 sócios inscritos!!!
É uma questão cultural que o centralismo não ajuda a erradicar!
Sou da vila mais a norte de Portugal, nunca percebi o porquê da maior parte do pessoal da minha geração ser apoiante de um clube que está a mais de 500km da nossa terra. Um clube que se está cagando pra gente do alto Minho. Como minhoto e nortenho tenho orgulho de ser Portista, nunca seria capaz de apoiar um clube de uma Capital que nos despreza.
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