Já não dá. Ou ainda não dá.
O futuro o dirá sobre qual das frases faz mais sentido, mas o facto é que, seja como for, o FC Porto não apresenta neste momento a consistência que o fazia quase infalível no passado recente.
Temos de ganhar? Ganhamos. Não podemos perder? Não perdemos. Acabamos de perder um campeonato? Mostramos a força no campeonato seguinte. Estas eram as premissas que entretanto abandonamos, por força de diferentes circunstâncias.
O tempo de refletir e pensar o futuro está aí à porta e ainda ontem o Norte aqui publicou um texto cuja mensagem subscrevo quase na totalidade. Se há coisa que nos tem distinguido dos nossos rivais é que na hora da derrota nunca deixamos de olhar para dentro e perceber onde erramos ou onde devemos melhorar. Somos assim porque sabemos que nunca nos deram nada e mesmo assim fomos capazes de ganhar anos a fio contra máquinas de ódio montadas pelos rivais, desde os tempos onde nem um diário desportivo havia e em que a internet era coisa de filmes de ficção cientifica.
Posto isto, e como sei que inúmeras análises ao que foi o percurso do FC Porto em 2016/2017 irão ser feitas nos próximos tempos, queria apenas deixar um alerta: Se gostamos do nosso clube e não nos queremos deixar pisar ou humilhar, não podemos embarcar na procissão do "OMO lava mais branco", nem ceder perante o desígnio nacional de exaltar os méritos do futebolzinho do 1-0!
Sejamos claros: este campeonato foi uma vergonha. Mau futebol quase generalizado, candidatos ao título com percursos intermitentes e um conjunto de arbitragens e decisões disciplinares com critérios absolutamente criminosos. É duro dizer isto, porque parece acima de tudo mau perder? É. Mas não deixa de ser verdade!
Chegou o momento de dourar a pílula e tentar à viva força que os Portistas se curvem perante o campeão, exigindo de nós um comportamento que nunca tiveram para connosco. Cada um sabe de si, mas parece-me um péssimo sinal enquanto Portistas que não tenhamos força para continuar unidos e capazes de prosseguir a luta que visa desmascarar o lodo em que se transformou o nosso futebol.
Se há coisa que não podemos repetir é o pós 2014/15. Destroçados pela derrota e pelo facto de termos entregue o título ao rival rapidamente deixamos que um campeonato ganho com um fortíssimo “manto protector” do Regime fosse quase ignorado, transformado o pós derrota num julgamento a jogadores e treinador (sobretudo), não cuidando sequer de precaver o nosso futuro. Não farei aqui uma longa retrospectiva porque todos estarão lembrados dos meses seguintes a essa derrota e como o ambiente criado foi o rastilho perfeito para a pior temporada de que há memória no FC Porto, deixo apenas esta nota porque não nos podemos dar ao luxo de repetir os tiros nos pés que então demos!
Como já tive oportunidade de escrever, acho sinceramente que finalmente caímos na real, finalmente percebemos que as coisas mudaram mesmo e que o FC Porto terá de lutar muito para ultrapassar este jejum. Mas para que isso aconteça o mais rapidamente possível, não podemos ser anjinhos: o tempo é para verdadeiros Dragões e não para posturas politicamente corretas ou para calculismos de circunstância.
O Futuro é Agora. Resistir é Preciso, Lutar é Obrigatório!
O futuro o dirá sobre qual das frases faz mais sentido, mas o facto é que, seja como for, o FC Porto não apresenta neste momento a consistência que o fazia quase infalível no passado recente.
Temos de ganhar? Ganhamos. Não podemos perder? Não perdemos. Acabamos de perder um campeonato? Mostramos a força no campeonato seguinte. Estas eram as premissas que entretanto abandonamos, por força de diferentes circunstâncias.
O tempo de refletir e pensar o futuro está aí à porta e ainda ontem o Norte aqui publicou um texto cuja mensagem subscrevo quase na totalidade. Se há coisa que nos tem distinguido dos nossos rivais é que na hora da derrota nunca deixamos de olhar para dentro e perceber onde erramos ou onde devemos melhorar. Somos assim porque sabemos que nunca nos deram nada e mesmo assim fomos capazes de ganhar anos a fio contra máquinas de ódio montadas pelos rivais, desde os tempos onde nem um diário desportivo havia e em que a internet era coisa de filmes de ficção cientifica.
Posto isto, e como sei que inúmeras análises ao que foi o percurso do FC Porto em 2016/2017 irão ser feitas nos próximos tempos, queria apenas deixar um alerta: Se gostamos do nosso clube e não nos queremos deixar pisar ou humilhar, não podemos embarcar na procissão do "OMO lava mais branco", nem ceder perante o desígnio nacional de exaltar os méritos do futebolzinho do 1-0!
Sejamos claros: este campeonato foi uma vergonha. Mau futebol quase generalizado, candidatos ao título com percursos intermitentes e um conjunto de arbitragens e decisões disciplinares com critérios absolutamente criminosos. É duro dizer isto, porque parece acima de tudo mau perder? É. Mas não deixa de ser verdade!
Chegou o momento de dourar a pílula e tentar à viva força que os Portistas se curvem perante o campeão, exigindo de nós um comportamento que nunca tiveram para connosco. Cada um sabe de si, mas parece-me um péssimo sinal enquanto Portistas que não tenhamos força para continuar unidos e capazes de prosseguir a luta que visa desmascarar o lodo em que se transformou o nosso futebol.
Se há coisa que não podemos repetir é o pós 2014/15. Destroçados pela derrota e pelo facto de termos entregue o título ao rival rapidamente deixamos que um campeonato ganho com um fortíssimo “manto protector” do Regime fosse quase ignorado, transformado o pós derrota num julgamento a jogadores e treinador (sobretudo), não cuidando sequer de precaver o nosso futuro. Não farei aqui uma longa retrospectiva porque todos estarão lembrados dos meses seguintes a essa derrota e como o ambiente criado foi o rastilho perfeito para a pior temporada de que há memória no FC Porto, deixo apenas esta nota porque não nos podemos dar ao luxo de repetir os tiros nos pés que então demos!
Como já tive oportunidade de escrever, acho sinceramente que finalmente caímos na real, finalmente percebemos que as coisas mudaram mesmo e que o FC Porto terá de lutar muito para ultrapassar este jejum. Mas para que isso aconteça o mais rapidamente possível, não podemos ser anjinhos: o tempo é para verdadeiros Dragões e não para posturas politicamente corretas ou para calculismos de circunstância.
O Futuro é Agora. Resistir é Preciso, Lutar é Obrigatório!
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