11 maio, 2017

NÃO QUEREMOS POLVO NO BASQUETEBOL.


Aquilo que assistimos no último no Domingo no Dragão Caixa não é novidade, porque quem segue atentamente a Modalidade sabe muito bem quem é o Sr. Carlos Santos e o seu historial a dirigir jogos do FC Porto, mas já lá vamos.

Uma curiosidade no meio disto é o critério da FPB nas nomeações para os 2 primeiros jogos dos Playoffs. Ora então vejamos:
  • FC Porto vs Ovarense Jogo 1- Árbitro Principal: Sérgio Silva (AB Lisboa); Árbitro Auxiliar 1: Paulo Marques (AB Porto); Árbitro Auxiliar 2: Pedro Cunha (AB Setúbal)

  • FC Porto vs Ovarense Jogo 2- Árbitro Principal: Carlos Santos (AB Lisboa); Árbitro Auxiliar 1: Pedro Coelho (AB Lisboa); Árbitro Auxiliar 2: Pedro Lourenço (AB Porto)

  • SL Benfica vs CAB Madeira Jogo 1- Árbitro Principal: Carlos Santos (AB Lisboa); Árbitro Auxiliar 1: Sérgio Silva (AB Lisboa); Árbitro Auxiliar 2: José Gouveira (AB Lisboa)

  • SL Benfica vs CAB Madeira Jogo 2- Árbitro Principal: Sérgio Silva (AB Lisboa) (Terá dormido no Pavilhão?); Árbitro Auxiliar 1: Pedro Rodrigues (AB Lisboa); Árbitro Auxiliar 2: Bruno Maciel (AB Setúbal)
Não vou efetuar qualquer comentário às nomeações, apenas deixo aqui e quem quiser que tire as suas próprias conclusões.

Quanto ao Sr. Carlos Santos, é um habitue nos prejuízos descarados ao FC Porto, como ainda bem recentemente havia acontecido no jogo em casa contra a Oliveirense. Curioso que depois disso, já dirigiu o FC Porto mais 2 vezes. Se nesse jogo contra a Oliveirense, para além de ter feito gestos provocatórios para a bancada, não teve a desfaçatez de expulsar Moncho López, consumando a ameaça bem audível que fez ao próprio, desta vez não se conteve e colocou o Treinador Campeão Nacional cá fora.


Pois bem, Moncho López apenas pediu que fosse assinalada uma falta num bloqueio de Caluico a André Bessa, uma falta bem mais descarada do que as que habitualmente são assinaladas a Sasa Borovnjak e Nick Washburn em lances idênticos (mas para esses dois jogadores já todos sabemos que os árbitros Portugueses andam de lupa dentro das 4 linhas), Pedro Coelho não hesitou em assinalar imediatamente a primeira falta técnica e, após o Treinador Portista dizer que já haviam sido 4 faltas iguais assinaladas contra os Dragões, o Sr. Carlos Santos, armado em justiceiro de meia tijela, tratou de assinalar a técnica que colocaria o nosso Treinador fora do jogo.

Curioso, que para o que é costume nestes dois árbitros, até estava a ser um jogo tranquilo e onde até os próprios estavam a conseguir passar despercebidos, no entanto, a expulsão de Moncho Lopéz ocorreu já depois de ter terminado o jogo no Pavilhão da Luz com a vitória do CAB Madeira. É apenas uma curiosidade.

Felizmente a nossa Equipa deu uma excelente resposta e conseguiu arrancar para uma vitória tranquila, no entanto, não nos podemos esquecer que a diferença entre as Equipas ainda é substancial e se este tipo de interferências externas, nesta primeira ronda pouca influência no desfecho final das partidas pode trazer, com certeza já não será assim lá mais para a frente.

Por isso, apela-se à FPB para que este tipo de situações terminem de forma a que possamos ter uma competição mais justa e que o Campeonato de Basquetebol, ao contrário do que acontece noutras Modalidades, não seja decisivamente marcado por decisões da arbitragem.

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