14 novembro, 2017

AINDA LUÍS FILIPE VIEIRA.


Nestes dias em que a bola saltou do calor do campeonato, para o tépido universo das selecções, a nota de maior destaque aqui pela terrinha, foi a entrevista de Luís Filipe Vieira (LFV), na passada quinta-feira.

Talvez porque estamos em ano de centenário da participação portuguesa na Grande Guerra, a agremiação encarnada de Carnide decidiu fazer uma fiel reconstituição das tácticas utilizadas na altura. Bem atrás da linha de trincheiras, protegido pelo conforto dos seus de uma qualquer eventual bala perdida, LFV iniciou a barragem de artilharia, disparando cartuchos de pólvora seca para tudo que é sítio. Seguindo o plano de batalha pré-estabelecido, finalizado o engasgo dos canhões, verificou-se a carga da infantaria pela terra de ninguém, onde os soldados benfiquistas e seus aliados da comunicação social, bem que tentaram com capangas, ameaças imaginárias a árbitros, ao que se junta um timming de entrevista não inocente com a leitura da sentença da Operação Fenix, criar ruído, e acima de tudo descredibilizar o esforço que tem vindo a ser colocado pelo FC Porto, na divulgação da rede tentacular encarnada nos bastidores do futebol nacional.

Tal como aconteceu com a maior parte das movimentações militares naquele conflito, este raide benfiquista traduziu-se num rotundo fiasco:
  • Dos supostos "capangas", pelo que rezam as crónicas, não só são presença habitual em jogos dos locais, como também tinham convites do próprio Desportivo das Aves para o jogo que os opôs ao slb;

  • Das acusações de ameaças ao Sr. Hugo Miguel, por parte de Luís Gonçalves, nem o árbitro, nem o relatório por ele entregue no final do jogo, refere qualquer tipo de acontecimento anormal no túnel de acesso aos balneários. Como nota, convém referir que este Sr. Hugo Miguel será um dos maiores candidatos a suceder a Bruno Paixão, nos anticorpos que nutre pelo azul e branco, pelo que a sua palavra nesta situação estará acima de qualquer suspeição;

  • Da leitura do acordão da Operação Fenix, para grande desgosto da "jornalista" Tânia Laranjo, o resultado foi a absolvição do nosso Presidente (mais uma vez), como aliás era esperado.
Voltando ainda à entrevista de LFV, e acreditando no curso intensivo de "entrevistas para tótós" que António Galamba decerto deu ao líder dos encarnados, bem curiosa é esta sua intervenção:

"O Fábio Veríssimo não apita o Benfica porquê? O João Pinheiro, o Manuel Mota… "
Dos rankings da arbitragem nos últimos anos, o topo da tabela tem variado essencialmente entre Artur Soares Dias e Jorge Sousa. Se um líder de um clube viesse reclamar o porquê dos jogos da sua equipa não serem arbitrados pelos melhores árbitros, essa seria uma argumentação perfeitamente compreensível, válida e lícita. Aliás, até feita pelo FC Porto num passado recente.

Já o facto de vir à praça pública referir o nome de três árbitros que, além da qualidade muito duvidosa, nesta e noutras épocas, têm estado directamente associados a decisões polémicas (para ser simpático) sempre em favor da equipa que veste de vermelho, começa a entrar no campo do surrealismo. A falta de vergonha e sentimento de impunidade é tanta, que por aquelas bandas já nem se coíbem em pedir os meninos queridos pela TV. É preciso ter uma grande lata!

Se Gabigol, Seferovic ou Rafa não conseguem marcar golos, na cabeça de Luís Filipe Vieira já há um trio de atacantes prontos a substitui-los...

Cumprimentos Portistas.

0 comentários:

Enviar um comentário