03 janeiro, 2018

NOVO ANO, “VELHOS” PADRES.


FEIRENSE-FC PORTO, 1-2

A prática de roubo é punível por Lei. Mas há quem entenda que não e passe impune. Esta noite, vários jogos do outrora, passaram-me pela cabeça. Jogos arbitrados por Lucílios, Calabotes, Paixões, Trigos, “chineses”, etc, etc. E porquê?

Porque esta noite assistiu-se a uma tentativa de golpe descarado do padre de serviço, um daqueles padres que saiu da academia do Seixal com a 4ª classe mal feita mas promovido a árbitro internacional em tempo record.

Expulsões perdoadas a jogadores do Feirense, pacto com anti-jogo, sonegação de grandes penalidades ao FC Porto e invenção de uma falta, a favor do Feirense, no último minuto de jogo, perto da grande área dos Dragões que ninguém percebeu.


A Missa foi cumprida à risca mas o FC Porto com dentes cerrados, união, força, querer e sacrifício averbou a 13ª vitória em 16 jogos na Liga NOS. Foi arrancada a ferros, contra tudo e contra todos e por isso os jogadores sabem que terão que entrar em todos os jogos de igual modo, caso contrário o padreco decidirá o jogo em dois tempos.

Vergonha! Ordinarice! Vigarice! Desfaçatez! Que mais poderemos dizer sobre este meia-leca?

Jogo muito complicado num campo difícil e com um relvado fraco e inapropriado para a prática do futebol. Assim teve o FC Porto que encarar o cenário para levar de vencida a equipa do Feirense. Uma equipa que disputou cada lance como se fosse o último e cada corte, cada defesa e cada intervenção eram festejadas pelos seus jogadores como se de uma final da Champions League se tratasse.

Os Dragões saberiam que este jogo era para ganhar. Custe o que custasse! Saberia que vencendo, iriam ganhar pontos pelo menos a um dos adversários directos. E acabaram por ganhar dois pontos a cada um.

Os Dragões entraram muito fortes no jogo. Procuravam chegar à baliza contrária com grande intensidade para alcançar o golo cedo. Nos primeiros 20 minutos, vimos um FC Porto disposto no relvado em 4x4x2 com Brahimi e Corona a assessorar Danilo e A. André no meio-campo e a apoiar Aboubakar e Marega na frente. Felipe na defesa foi a única novidade no onze portista.

Brahimi começou a desequilibrar o jogo com boas incursões à área contrária. Foi derrubado por uma entrada violenta de um jogador contrário que merecia expulsão, serviu Aboubakar na área por duas vezes, bem como Marega e fez a assistência para o golo do camaronês à passagem dos 22 minutos de jogo. Teve ainda uma oportunidade soberana para bater o guarda-redes contrário mas este fez-lhe a mancha, impedindo que a bola entrasse na baliza.


O Feirense empatou minutos depois por Luís Rocha que aproveitou uma má abordagem da defensiva portista, na conversão de um livre a meio do meio-campo portista. Felipe ficou mal na fotografia, deixando-se ultrapassar infantilmente pelo jogador da equipa da casa.

Depois do empate, gradualmente, começou tudo o que não deve fazer parte de um jogo de futebol: as perdas de tempo da equipa da casa, a simulação de lesões, o retardar lento do jogo e o padre a mostrar toda a sua conivência com este tipo de situações.

Na etapa complementar, o FC Porto regressou com o mesmo onze mas por poucos minutos. No entanto, aos 52 minutos, Marcano antecipa-se na área contrária a um adversário e é pontapeado no calcanhar. Penalidade máxima negada pelo artista.

Óliver entrou para o lugar de A. André, aos 55 minutos e o jogo portista passou a ter mais circulação. O FC Porto expôs-se ao risco e tinha que o fazer. Era preciso marcar um golo. Por isso, Sérgio Conceição retirou Corona aos 67 minutos, algo desgastado, e colocou Soares.

O assalto á baliza contrária foi mais consistente. O Feirense era uma equipa tão curta que nem sequer passava do meio-campo. Até que aos 76 minutos de jogo, Alex Telles cobrou mais um dos muitos cantos da partida e Felipe de cabeça fez o resultado final, emendando o erro cometido na primeira parte.

Depois do golo, o padre proveta mudou o rumo natural dos acontecimentos. Aos 78 minutos, Soares é calcado na perna e no peito do pé e o árbitro exibe o cartão amarelo ao avançado portista por simulação de falta (?!?!?!). A cinco minutos do fim, Felipe corta uma bola elevando o pé à altura da cabeça do adversário mas não toca no jogador. Segundo amarelo e expulsão do central portista (?!?!?!).

O FC Porto e os seus jogadores, indignados com o artista, insurgem-se energicamente e arregaçam as mangas. O Feirense procurou, então, o jogo direto, mas nunca incomodou verdadeiramente José Sá.


Aos 90 minutos, sobe a placa do período de descontos. Seis minutos que foram oito. Layún tinha entrado para o lugar do fatigado Aboubakar e é no final deste período de descontos que surge o escândalo da noite.

O padreco não assinala uma cotovelada de um avançado da equipa da casa sobre Marcano num lance aéreo. O jogo prossegue e a defensiva do FC Porto alivia a bola para fora de campo. Marcano insurge-se, revoltado, contra o artista e é admoestado com cartolina amarela. De seguida, o palhaço em vez de ordenar o lançamento lateral, assinala, inacreditavelmente, livre à entrada da área portista. Mas o que é isto??? Que palhaçada é esta???

Expliquem-me isto que eu não consigo perceber. E já agora expliquem-me o porquê dos cerca de sete minutos de espera da equipa do FC Porto à boca do túnel para entrar em campo antes do jogo. Porque é que o jogo começou mais tarde? Isto terá de ser muito bem explicado.

O jogo terminou logo de seguida com uma onda de grande indignação nas hostes portistas perante uma arbitragem que fez corar de vergonha Calabotes e companhia.

Do lado portista, ninguém falou no fim do jogo sob pena de surgirem uma catrefada de castigos. É isso que esses palhaços querem! Que jogadores e técnico reajam às provocações!

Com este resultado, o FC Porto aproveitou a oportunidade para ganhar dois pontos aos seus perseguidores directos. Recebe o V. Guimarães no próximo Domingo a contar para a 17ª e última jornada da 1ª volta da Liga NOS.

Sem Otávio, lesionado, e sem Felipe e Herrera, castigados para Domingo, Sérgio Conceição vai mesmo precisar de reforços para o futuro porque, por este andar, expulsa-se qualquer jogador dos Dragões por dá cá aquela palha.




DECLARAÇÕES

Indignação com arbitragem provoca ausência de declarações

O treinador Sérgio Conceição e os jogadores do FC Porto não prestam declarações no final do Feirense-FC Porto (1-2) da noite desta quarta-feira, a contar para a 16.ª jornada da Liga NOS. A decisão deve-se à indignação sentida pelo trabalho da equipa de arbitragem e de forma a evitar qualquer tipo de castigo.



RESUMO DO JOGO













1 comentário:

  1. Segunda parte para os anais da historia. Tudo ficou muito visivel quando perdoou uma expulsao obvio ao Tiago Silva, segundo amarelo em falta por tras num perigoso contra-ataque. Tudo o que aconteceu depois conseguiu surprender mesmo os mais rodados nestas andancas, pela quantidade de casos. O final com o livre directo aos 96 minutos foi a cereja em cima do bolo. Um padre inovador

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