21 março, 2019

NO PAÍS DAS AVESTRUZES.


Em registo diferente do habitual, deixo-vos três curtos apontamentos do que foi a recente semana desportiva, mais fora dos campos, do que propriamente nos mesmos.


Ficou-se a saber na passada semana, que o conhecido homem de mão de Luís Filipe Vieira, César Boaventura, alegadamente tentou subornar os jogadores Lionn e Cássio, na altura atletas do Rio Ave, para "facilitarem" no jogo que iria opor Vilacondenses contra vermelhos, referente à época de 2015/16. A nota que gostaria de realçar, é que a acusação de Lionn não foi feita num dos infindos programas de debate televisivo, nem sequer após uma noite de copos com os amigos. Estas declarações foram feitas num Tribunal da República Portuguesa, sob juramento.

Ao momento que escrevo esta crónica, do Conselho de Justiça da Liga, Federação Portuguesa de Futebol, Secretaria do Estado para o Desporto ou Ministério Público, a energia das movimentações deixariam embaraçada a célebre estátua do "Pensador" de Rodin.

Aguardo pacientemente e bem sentado, que as diversas instituições a cargo da Justiça em Portugal, se resolvam a tirar a cabeça dentro do profundo buraco onde se encontram, e decidam fazer aquilo para o que foram criadas. Actuar!


Num período de crescente proliferação de artistas de stand-up comedy, não consigo deixar de destacar o slb como os incontestados réis do género. Este tipo de comentários no pasquim carnidense são de levar qualquer adepto portista à exaustão por gargalhadas. Lá no fundo, até compreendo os "pobres" benfiquistas. Habituados que estavam a ganhar às custas dos ASSALTOS que os senhores de preto nos andaram a fazer anos a fio, com destaque para as épocas 2014/15 e 2016/17, devem estranhar que através do melhor acerto do VAR, já se marquem algumas infracções que anteriormente nunca seriam equacionadas pelo árbitro a favor do FC Porto. Vermelhos por travar jogadores isolados à frente da baliza. Penalties por clara mão na bola...

Bons velhos tempos aqueles em que um guarda-redes podia dar um soco na cara de um jogador do FC Porto, sem que o árbitro visse algo anormal.


Por maior que seja a rivalidade com determinados clubes, por mais escaldante que seja a partida em questão, ou por maior animosidade que certas personagens nos induzam, há um principio basilar inultrapassável: O do respeito pelo próximo.

Rivalidade, sim. Violência, não!

Muito bem o FC Porto a actuar com celeridade, perante um energúmeno (que em nada honra envergar as nossas cores. Ao contrário do que se vê em determinados clubes lisboetas, onde se assassinam adeptos e ainda se orgulham do facto em cânticos, no Dragão assumimos erros e atuamos em conformidade.

Para justiça cega, já bastam de avestruzes em Portugal.

3 comentários:

  1. A Federação de Patinagem não perdeu tempo a instaurar um inquérito disciplinar ao nosso clube devido a esta situação. Que diferença quando os intervenientes são outros...! Será que teve algo a ver com a reunião tida com uma delegação do Sporting, que incluía o treinador? Que estarão a tramar...?
    Sckit

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    1. Verdade, tomei conhecimento da notícia depois de escrito o post. De qualquer forma, só vem reforçar o teor do que aqui está escrito. Há duas velocidades para a justiça desportiva em Portugal. Uma a norte do Douro, outra abaixo.

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  2. amigos lisboa pertence ao al andaluz reivindicado pelo daesh e pela grande andaluzia, so depois de conquistada e anexada foi integrada em portugal. Estara na altura de defenitivamente o pais ser dividido, Lisboa fica com o al andaluz e portugal e portugal.

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