04 janeiro, 2012

Capítulo 5: 1941 a 1950 – O centralismo da capital e o jejum (Parte XIII)

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/


FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto


Capítulo 5: 1941 a 1950 – O centralismo da capital e o jejum (Parte XIII)

Virgílio – Virgílio Marques Mendes (n. Entroncamento, 17 Nov.1926 – m. Porto, 24 Abr.2009), foi um dos maiores defesas-direitos da história do FC Porto e da Selecção Nacional.
• Começou no Ferroviário do Entroncamento, a jogar como avançado-centro, e era obcecado pelo golo. Tinha 18 anos e trabalhava como serralheiro nas oficinas da CP. Um dia, ansioso por alterar o seu destino, meteu licença no trabalho e partiu para Lisboa para fazer testes de futebolista no Benfica. Era o seu clube e três semanas por lá andou. Mas não conseguiu entusiasmar János Biri, treinador dos lisboetas. Ficou furioso e voltou ao Entroncamento com o coração despedaçado pelo sonho desfeito.
Alguns anos depois (1956), e após uma vitória por 3-0 nas Antas, o FC Porto de Virgílio arrancaria um empate a uma bola, em Lisboa, ao Benfica, mercê de uma exibição fabulosa. Com este resultado os portistas asseguraram a conquista do Campeonato. Era a vingança de Virgílio que deixou o campo chorando de… alegria. Era a desforra, finalmente…
• Mas, voltando atrás, quando Virgílio se viu desprezado na Luz, foi, pouco depois, contratado pelo “O Elvas”. Aí fez uma dupla de luxo com Patalino. Contudo, aquilo que “O Elvas” lhe podia pagar não dava para se despedir da CP, pelo que, terminada a licença, regressou ao Entroncamento e ao trabalho na serralharia.
• Até que um dia, em 1947, estava ele na oficina, lhe surgiu um senhor bem vestido. Disse-lhe que se chamava Soares dos Reis e que era do FC Porto... Treinou-se na Constituição onde o recebeu Josef Szabo que havia sugerido a sua contratação. Foi contratado e Szabo, impressionado com as suas qualidades, disse-lhe que seria o substituto de Pinga. O FC Porto ofereceu-lhe três contos de luvas e um ordenado mensal de 800 escudos. Pediu a demissão da CP e estreou-se a interior-esquerdo, contra o Leixões, marcando logo dois golos!
O treinador húngaro, encantado com o seu estilo repentista e voluntarioso, pô-lo a jogar no meio-campo. Virgílio era tido como o "novo Pinga", graças à excelência do seu pé esquerdo. Quando Alejandro Scopelli chegou ao clube fê-lo recuar para a defesa e, no lugar de defesa-direito, Virgílio Mendes tornou-se num dos grandes nomes do futebol português de todos os tempos.
• Denodo, força, resistência, carácter, fizeram de Virgílio o grande "capitão" do FC Porto e da Selecção.
• A estreia na Selecção Nacional aconteceu em 27 de Fevereiro de 1949, contra a Itália, em Génova. Num jogo avassalador da "squadra azzurra", Virgílio realizou uma portentosa exibição que lhe valeu o epíteto de "Leão de Génova". Ele anulou o então famosíssimo Carapellese, extremo esquerdo italiano. Nesse encontro, todas as suas características foram exaltadas a despeito da volumosa derrota (1-4). E Virgílio Mendes ficaria para sempre o "Leão de Génova".
• A selecção transalpina pareceu ser um talismã para o defesa portista, já que em 26 Mai.1957 participou na retumbante vitória lusa, por 3-0, sobre a Itália, no Jamor. Este triunfo da Selecção Nacional Portuguesa contribuiu para que os italianos falhassem a participação no Campeonato do Mundo de 1958, na Suécia. Foi a única vez que não se qualificaram para a fase final da competição! Refira-se que nesse encontro Virgílio jogou ao lado de mais 3 portistas: Pedroto, Miguel Arcanjo e António Teixeira que marcou um dos golos. Também havia jogado na fase de qualificação para os Mundiais de 1950 e 1954.
• Ao serviço da "equipa das quinas", Virgílio cumpriu 39 jogos – tendo batido o "record" de Travassos e detendo o máximo de internacionalizações durante muito tempo – 10 como "capitão". O seu último jogo pela Selecção Nacional foi num Jugoslávia-Portugal, em 22 Mai.1960, já com quase 34 anos de idade.
• No FC Porto, ao longo de 15 anos (347 jogos no Campeonato Nacional), foi Bicampeão Nacional (1955-56 e 1958-59), vencendo duas vezes a Taça de Portugal (1955-56 e 1957-58). Colaborou com vários treinadores entre os quais os campeões Yustrich e Guttmann, jogou com excelentes futebolistas como Barrigana, Acúrsio, Miguel Arcanjo, Osvaldo Cambalacho, Ângelo Carvalho, Monteiro da Costa, Pedroto, Gastão, Carlos Duarte, Jaburu, Carlos Vieira, Osvaldo Silva e Hernâni, com muitos dos quais foi campeão nacional.
• Após o reconhecimento no estrangeiro, Virgílio revelou uma extraordinária fidelidade ao FC Porto, pois rejeitou convites do Real Madrid, do Barcelona, da Juventus e do Celta de Vigo, permanecendo no seu clube até 1962. Do Celta recusou 500 mil pesetas pela assinatura de um contrato e um ordenado mensal de 15 mil pesetas. Era uma fortuna! "Trocar de camisola apenas por causa do dinheiro, se não era violentar o coração e o clube, era, pelo menos, aceitar viver como um mercenário", explicou quando recusou sair do FC Porto. Depois de acabar a carreira no emblema portista, chegou a treinar a equipa principal por um breve período, em 1965-66, em substituição de Flávio Costa.
• Também passou por alguns clubes nacionais, incluindo o SC Mirandela que levou a subir à 2.ª Divisão Nacional na época 1979-80.
• Em 1997 recebeu o "Dragão de Ouro", símbolo do reconhecimento profundo do clube que amou.
• Ligado ao clube, nas mais variadas funções, foi um exemplo apontado aos mais novos no Lar do Jogador, agora "Casa do Dragão", que frequentou até aos seus últimos dias de vida em Abril de 2009.
• Virgílio Mendes, o "Leão de Génova", o inesquecível "capitão" portista, um ídolo, uma sublime glória do FC Porto!
Carreira no FC Porto
1947 a 1961-62
Palmarés
2 Campeonatos Nacionais (1955-56 e 1958-59)
2 Taças de Portugal (1955-56 e 1957-58)
1 Campeonato do Porto

Época 1949-1950

Alberto Augusto – Alberto João Augusto (n. Lisboa, 31 Jul.1898 – m. 1973), foi jogador e treinador de futebol. Cedo se tornou uma das grandes figuras do Benfica (1917/1924) graças ao seu grande domínio de bola. Durante alguns anos jogou como extremo-direito e, mais tarde, deslocar-se-ia para o extremo oposto. Também jogou nos Leões de Santarém e no SC Braga.
• Era irmão do primeiro internacional e polivalente jogador do FC Porto, Artur Augusto. Os dois, conhecidos como os “Batatinhas”, alinharam na equipa da Selecção Nacional que se estreou frente à Espanha em 18 Dez.1921. Artur fez uma exibição excelente, Alberto marcou o golo de Portugal que perdeu por 1-3. Foi ele o primeiro marcador com a camisola das cinco quinas azuis.
• Em 1927, Alberto Augusto iniciou um percurso de jogador-treinador no Salgueiros, continuando-o no SC Braga, Comercial de Braga e Vitória de Guimarães. Em 1941-42, já só na sua função de treinador, levou o Vitória a disputar, pela primeira vez, o Campeonato Nacional da 1.ª Divisão. Na mesma época teve outro ponto alto, quando os vitorianos atingiram a final da Taça de Portugal.
• Prosseguindo a sua carreira de treinador, esteve sucessivamente ao serviço do SC Braga (novamente), Académico do Porto, AD Fafe, GD Aves, Gil Vicente FC, FC Vizela, FC Porto, Oriental de Lisboa, SL Faro e SC Torreense.
• Como técnico, Alberto Augusto detinha conhecimentos verdadeiramente invulgares, adquiridos em toda a sua larguíssima experiência futebolística. Era muito competente, hábil e criterioso no desempenho da função de treinador. Qualidades que foram reconhecidas por um grande clube, o FC Porto. Ingressou, em Jul.1949, tornando-se no primeiro treinador (efectivo) do FC Porto com nacionalidade portuguesa.
• Entrou com um contrato de dois anos e recebeu de imediato o prémio de assinatura, mas não quis usar o direito aos prémios por jogos ganhos ou empatados. Prémios somente os queria se ganhasse o Campeonato ou a Taça de Portugal.
• Com ele o FC Porto fez uma longa digressão a Angola, divulgando o nome do Clube por aquele extenso território. Por cá as coisas não correram bem… Infelizmente não teve prémios, pois em fins de Novembro já estava de abalada. Vítima da derrota humilhante no Estádio Padinha, em Olhão, foi substituído interinamente por Carlos Nunes. Em Janeiro chegaria Augusto Silva.
Carreira no FC Porto
10 Jul. a 28 Nov.1949

“Caravana da Saudade” - Digressão a Angola
Foi já com Alberto Augusto que o FC Porto partiu para uma digressão a Angola, onde somaria 10 vitórias em 10 jogos. O programa previa a disputa de jogos em Luanda, Sá da Bandeira, Benguela, Lobito, Nova Lisboa e Leopoldville (Congo). A viagem, muito cara para se fazer de avião, efectuou-se no paquete “Império”. A chegada a Luanda foi apoteótica. Um cortejo com mais de cem automóveis levou a comitiva do cais à Câmara Municipal, onde se serviu um “porto de honra”. Na equipa estreou-se o ex-caldense José Maria.

Início da viagem: 11 Jul.1949; chegada a Luanda: 24 de Julho; saída de Luanda: 26 de Agosto; final da viagem: 8 de Setembro.
A comitiva:
Treinador: Alberto Augusto; massagista: Francisco Gonçalves; atletas: Alfredo Pais, Romão, Virgílio, Ângelo Carvalho, Araújo, Diógenes Boavida, Pinto Vieira, Francisco Costa (Chico), Gastão, Joaquim Machado, Fragata, José Lino Moreira (Lino), José Maria, Freitas, Sanfins e os guarda-redes Valongo e Graça.

Fotografia de parte da equipa do FC Porto na deslocação a Angola.
Da esquerda para a direita, em pé: Francisco Gonçalves (massagista), Valongo (g.r.), n/identif., n/identif., Ângelo Carvalho, n/identif., Joaquim Machado, Romão (?), Alfredo Pais e Alberto Augusto (treinador); em baixo: Graça (g.r), Araújo, n/identif., Sanfins, Gastão, José Maria e Diógenes Boavida.

24 Jul.1949 – A chegada a Luanda
A cidade recebeu o “Império” às oito da manhã. “Em volta do barco giravam vedetas dos clubes náuticos e muitos “dongos” (barcos feitos de troncos de árvores) com autóctones agitando bandeirinhas de papel azuis-e-brancas, aos berros ao Porto. No cais havia um mar de gente. A bordo entrou a comissão de recepção e os directores da filial do FC Porto”. Todos se abraçaram efusivamente.
O desembarque foi feito no meio de palmas, vivas e cumprimentos sem fim e a muito custo que se alcançaram os automóveis que esperavam a comitiva portista. Depois, um longo cortejo de viaturas. Obstruiu-se a marginal de Luanda, passou-se pelo estádio e parou-se na Câmara para a inevitável recepção oficial. Saudou-se o “Porto-cidade” e o “Porto-Clube”. Lamentou-se o dirigente do FC Porto, Dr. Cesário Bonito, no seu improviso, de não ter “braços bem grandes para abraçar tanta Luanda”.
E sempre por entre alas de povo, alcançaram-se finalmente os hotéis Avenida Hotel e Pena, por onde foi distribuída a comitiva. Era chegada a hora do descanso, porque, pasme-se, dentro de momentos era o jogo no campo dos Coqueiros…
Os jogos

24 de Julho
Estádio dos Coqueiros (Luanda)
FC Luanda – FC Porto, 2-10
Jogaram: Valongo, Chico, Alfredo Pais, Carvalho, Joaquim, Romão (1), Lino (2), Freitas (1), José Maria (1), Gastão (1), Diógenes (2) e Sanfins (2).

27 de Julho
Campo Dr. António José de Almeida (Sá da Bandeira)
Selecção de Huíla – FC Porto, 2-8
Jogaram: Valongo, Alfredo Pais, Fragata, Carvalho, Joaquim (1), Romão, Lino, Sanfins, José Maria (5), Gastão (1), Diógenes (1) e Chico.

31 de Julho
Estádio dos Coqueiros (Luanda)
Selecção de Luanda – FC Porto, 3-6
Jogaram: Valongo, Chico, Alfredo Pais, Carvalho, Joaquim (1), Romão, Freitas (1), José Maria (2), Sanfins (1), Gastão e Diógenes (1).

4 de Agosto
Campo Raimundo Serrão (Lobito)
Selecção do Lobito – FC Porto, 1-4
Jogaram: Valongo, Alfredo Pais, Chico, Carvalho, Joaquim, Romão, Freitas, José Maria (2), Sanfins (1), Gastão e Diógenes (1).

6 de Agosto
Estádio Marques Trindade (Nova Lisboa)
CD Ferrovia – FC Porto, 0-3
Jogaram: Valongo, Virgílio (1), Alfredo Pais, Carvalho, Joaquim, Romão, Freitas, José Maria (1), Sanfins (1), Gastão e Diógenes.

7 de Agosto
Estádio Marques Trindade (Nova Lisboa)
Selecção de Nova Lisboa – FC Porto, 0-6
Jogaram: Valongo, Alfredo Pais, Chico, Carvalho, Joaquim (1), Romão, Lino (2), José Maria (1), Virgílio (1), Gastão (1) e Sanfins.

18 de Agosto
Campo Atlético de S. Filipe (Benguela)
Delegação de Benguela – FC Porto, 2-9
Jogaram: Valongo, Virgílio, Alfredo Pais, Carvalho (1), Joaquim (1), Romão (1), Lino, Freitas (1), Sanfins (2), Gastão (2) e Diógenes (1).

21 de Agosto
Estádio Rainha Astrid (Leopoldeville)
Selecção de Leopoldeville e Brazaville – FC Porto, 2-4
Jogaram: Valongo, Virgílio, Carvalho, Joaquim (1), Alfredo Pais, Romão, Freitas, José Maria (2), Sanfins, Gastão (1) e Diógenes.

24 de Agosto
Estádio dos Coqueiros (Luanda)
Ferroviários – FC Porto, 1-7
Jogaram: Valongo, Virgílio, Alfredo Pais, Carvalho, P. Vieira, Romão (1), Freitas, José Maria (2), Sanfins (1), Gastão, Diógenes (2), Fragata, Chico e Joaquim (Adu marcou na própria baliza).

26 de Agosto
Estádio dos Coqueiros (Luanda)
Sport Luanda e Benfica – FC Porto, 1-7
Jogaram: Valongo, Virgílio, Alfredo Pais (1), Carvalho, Joaquim, Romão, Freitas, José Maria (3), Sanfins (2), Gastão e Diógenes (1).

A saída de Luanda aconteceu a 26 de Agosto e a 8 de Setembro de 1949 a caravana azul-e-branca chegou ao Porto. Para trás ficaram quase 7.000 quilómetros, dez jogos e outras tantas vitórias. Uma digressão que deixou saudades!

[Digressão a Angola – Fontes: várias incl. “Revista dos Dragões”, Dez./2007, Luís César]

Troféu Salvador Correia de Sá
Aproveitando a visita do FC Porto a Angola, o Futebol Clube de Luanda homenageou a agremiação da cidade do Porto, de que é filial, e ofereceu-lhe o Troféu Salvador Correia de Sá.
Este magnífico e valioso troféu, fabricado pelo ex-atleta azul-e-branco, Tavares da Rocha, é encimado por uma figura em marfim que representa Salvador Correia de Sá, o libertador de Angola do jugo dos holandeses.
Em redor do troféu, seis placas ostentam o nome das cidades onde o FC Porto efectuou os jogos de exibição.

  • No próximo post.: Capítulo 5, 1941 a 1950 – O centralismo da capital e o jejum (Parte XIV) – Época 1949-50 (continuação); Campeonato Nacional; Carlos Nunes, treinador interino; Augusto Silva, novo treinador; biografia de Augusto Silva; Antas em andamento; vitória ante o Desportivo da Corunha; 8.057 sócios; Júlio Ribeiro Campos de novo na presidência; Artur de Sousa “Pinga”, treinador interino; Francisco Reboredo, assume o comando técnico da equipa; o vaivém de treinadores…

7 comentários:

  1. Um post de muitas estrelas, apenas aponto uma pequena falha que não sei se foi propositada, no currículo de Virgílio. O Leão de Génova foi o primeiro jogador a ficar parado, porque num lance normal, lesionou um jogador do clube do regime, acho que Caiado e enquanto ele não recuperou, Virgílio não pôde jogar. No passado como agora, essas leis só se aplicam a jogadores do F.C.Porto.

    Abraço

    ResponderEliminar
  2. Sobre Virgilio cheguei a ver algumas entrevistas (já depois de 2000) qd ele estava na casa do dragão. Enorme jogador, excelente pessoa e aquela mística q só nós sabemos definir...

    abraço e cont. de bom trabalho

    ResponderEliminar
  3. Continuação do seu excelente trabalho, é um prazer ler estes posts!

    Um abraço TRIPEIRO ;)

    ResponderEliminar
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderEliminar
  5. Caro Vila Pouca: eu conheço esse episódio de Virgílio com Fernando Caiado. O nosso herói foi expulso aos 5 minutos de um jogo com o benfas e esteve suspenso, uns meses, até à recuperação de Caiado. Muitos anos depois a história repetiu-se: Paulinho Santos versus João Vieira Pinto! Propositadamente não referi o episódio na biografia de Virgílio. Será relatado, a seu tempo, na “História do FC Porto”.

    Obrigado Vila Pouca, Lucho e Tripeiro. Abraços.

    ResponderEliminar
  6. Virgílio, grande glória do FC Porto, na linha de tantas outras que enobrecem este nosso maravilhoso Clube. E a “tua História” continua a encantar-nos. Obrigada, meu Dragão n.º 1.

    Beijinhos.
    bibó PORTO!!!

    ResponderEliminar
  7. Desta vez cheguei atrasado, por motivos que para aqui não contam mas emperraram o esquema pessoal. Mas logo que pude tive de vir dar a volta a ver o que mais me chamava a atenção e eis aqui o meu polegar levantado, a marcar presença - pois já se sabe que gosto.
    Abraço.

    ResponderEliminar