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Enquanto se aguarda o fim da novela Danilo segue mais uma história, desta vez uma injusta.
E nada melhor, numa história deste tipo, de que ter como artista um calimero.
Melhor, dois calimeros.
Então seja, um par de calimeros.
Um já meio calvo, presidente de recreativo e de óculos a aparentar uma imagem mais madura e inteligente.
Outro menos calvo, assíduo em programas de tv on the rocks e tb. de óculos a aparentar uma imagem ainda mais madura e ainda mais inteligente.
Passavam o tempo a queixarem-se de todos e de tudo.
Tudo e todos eram culpados. Menos eles, pois claro.
Era o árbitro que tinha roubado um penalti, era o Pinto da Costa que tinha espirrado, era a relva pintada de verde, era a chuva, era o sol.
Um dia, já cansados de tudo isto, quiseram mudar de vida.
– Vamos fazer uma equipa só para nós – propôs um deles.
– Boa ideia! Boa ideia! – aplaudiu o segundo.
Pouco ou nada interessa quem falou primeiro.
Que fique, entre nós e em segredo, que 'ambos os dois' eram, de tanto procurar a outra metade da casca do ovo, já catedáticos em queixumes...
– Para construir uma equipa, temos de começar pelo princípio – avançou um deles.
– Pois claro! Pois claro! – concordou o outro.
Até aqui não existiram problemas. Mas as dificuldades ainda nem sequer tinham começado…
– Começa-se pela defesa – sugeriu um.
– Começa-se pelo ataque – contrapôs o outro.
E a partir de aqui não se entenderam. Discutiram, berraram, insultaram, caluniaram e quase chegaram a vias de facto.
– Vou construir a minha equipa sozinho – disse um deles.
– E eu também vou construir a minha sem a tua ajuda – disse o outro.
Estava o caldo entornado. Foi cada qual para o seu lado.
Que pena! Ficaram, então, sem equipa?
Pois claro que sim. E pois claro que não.
O calimero mais calvo juntou um Brasileiro já em pré-reforma, um Americano de quase 100kgs e um Português que em 3 palavras diz 4 asneiras, alinhou-os em frente à baliza e exclamou, todo contente:
– Como gestor de futebol sou uma obra-prima!
Depois colocou umas imagens estranhas à entrada do balneário dos visitantes e adormeceu em cima da sua obra.
O calimero menos calvo juntou um Holandês de nome difícil, um Espanhol que dá abadas ao Speedy Gonzales e bradou, contente da vida:
– Na gestão de futebol sou campeão!
Deu mais uns retoques às imagens de entrada do balneário dos visitantes e depois adormeceu atrás da sua obra.
Querem acordá-los do seu sonho de serem campeões?
Querem convencê-los que os árbitros tb. comem papa Cerelac?
Que o Pinto da Costa não se constipa?
Que a relva é já de cor verde?
Que a chuva é molhada e o sol nasce todos os dias?
Querem desiludi-los e dizer-lhes que estão 'ambos os dois' enganados?
Não querem? O Tône tb. não.
É que seria uma injustiça, não seria?
E nada melhor, numa história deste tipo, de que ter como artista um calimero.
Melhor, dois calimeros.
Então seja, um par de calimeros.
Um já meio calvo, presidente de recreativo e de óculos a aparentar uma imagem mais madura e inteligente.
Outro menos calvo, assíduo em programas de tv on the rocks e tb. de óculos a aparentar uma imagem ainda mais madura e ainda mais inteligente.
Passavam o tempo a queixarem-se de todos e de tudo.
Tudo e todos eram culpados. Menos eles, pois claro.
Era o árbitro que tinha roubado um penalti, era o Pinto da Costa que tinha espirrado, era a relva pintada de verde, era a chuva, era o sol.
Um dia, já cansados de tudo isto, quiseram mudar de vida.
– Vamos fazer uma equipa só para nós – propôs um deles.
– Boa ideia! Boa ideia! – aplaudiu o segundo.
Pouco ou nada interessa quem falou primeiro.
Que fique, entre nós e em segredo, que 'ambos os dois' eram, de tanto procurar a outra metade da casca do ovo, já catedáticos em queixumes...
– Para construir uma equipa, temos de começar pelo princípio – avançou um deles.
– Pois claro! Pois claro! – concordou o outro.
Até aqui não existiram problemas. Mas as dificuldades ainda nem sequer tinham começado…
– Começa-se pela defesa – sugeriu um.
– Começa-se pelo ataque – contrapôs o outro.
E a partir de aqui não se entenderam. Discutiram, berraram, insultaram, caluniaram e quase chegaram a vias de facto.
– Vou construir a minha equipa sozinho – disse um deles.
– E eu também vou construir a minha sem a tua ajuda – disse o outro.
Estava o caldo entornado. Foi cada qual para o seu lado.
Que pena! Ficaram, então, sem equipa?
Pois claro que sim. E pois claro que não.
O calimero mais calvo juntou um Brasileiro já em pré-reforma, um Americano de quase 100kgs e um Português que em 3 palavras diz 4 asneiras, alinhou-os em frente à baliza e exclamou, todo contente:
– Como gestor de futebol sou uma obra-prima!
Depois colocou umas imagens estranhas à entrada do balneário dos visitantes e adormeceu em cima da sua obra.
O calimero menos calvo juntou um Holandês de nome difícil, um Espanhol que dá abadas ao Speedy Gonzales e bradou, contente da vida:
– Na gestão de futebol sou campeão!
Deu mais uns retoques às imagens de entrada do balneário dos visitantes e depois adormeceu atrás da sua obra.
Querem acordá-los do seu sonho de serem campeões?
Querem convencê-los que os árbitros tb. comem papa Cerelac?
Que o Pinto da Costa não se constipa?
Que a relva é já de cor verde?
Que a chuva é molhada e o sol nasce todos os dias?
Querem desiludi-los e dizer-lhes que estão 'ambos os dois' enganados?
Não querem? O Tône tb. não.
É que seria uma injustiça, não seria?
“Ambos os dois” estão bem assim. Não vamos acordá-los.
ResponderEliminarAgora quanto a ti, Escrevinhador: “em cada 3 palavras, 4 verdades”. Parabéns pelo post.
Abraço.
Bibó Porto!!
Caríssimo Tone, a cultura calimera é transversal e tem raízes tão profundas que quem chega fica logo calimero e chorinhas. Veja-se a C.I de Domingos Paciência, hoje...
ResponderEliminarAbraço
Peço perdão ao ESTILHAÇO pois chamei-lhe outra coisa. Desculpa.
ResponderEliminarAbraço.
Estilhaço, esta muito fixe...;))))
ResponderEliminarBIBÓ PORTO