Manto Azul e Branco - 1955-1962 e 1965-1967; 1962-1965 – Para sempre, emblema junto ao coração!

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A partir de 1955 o magnífico distintivo do FC Porto passa a ser exibido com carácter permanente nas camisetas azuis-e-brancas. Yustrick, treinador brasileiro que conquistou a Campeonato Nacional na época 1955-56, impôs a ostentação do emblema portista, no lado esquerdo, bem junto ao coração dos atletas.

A pertinente disposição do “Homão”, não constituiu a única mudança operada no equipamento: os calções passaram a ser do tipo “curtinhos” (uma moda que marcou gerações) e deles voltou a desaparecer a faixa branca lateral. Também as meias se coloraram de branco no seu todo, finalmente.

Este equipamento, cujo desenho fez escola ao longo da história do FC Porto, foi usado até 1967.

Todavia entre 1962 e 1965 apareceu uma camisola com cambiantes na manga: inversão da disposição das faixas azul e branca e um bonito debruado às duas cores no fim do cano.

CAMPEÕES e “dobradinha” em 1955-56!
Os invencíveis homens de Yustrich, uma equipa de sonho!

Em cima, a partir da esquerda: Pinho, Virgílio, Monteiro da Costa, Miguel Arcanjo, José Valle, Sá Pereira, José Maria, Jaburu, António Gonçalves, Acúrcio e o treinador Yustrich; em baixo: Romeu, Pedroto, Hernâni, Fernando Perdigão, Eleutério, Gastão, António Teixeira, Carlos Duarte e Osvaldo Cambalacho.

Equipa vencedora da final da Taça de Portugal 1957-58

De pé, a partir da esquerda: Virgílio, António Barbosa, Miguel Arcanjo, Ângelo Sarmento, Albano Sarmento e Manuel Pinho; em baixo: Carlos Duarte, Gastão Gonçalves, Osvaldo Silva, Hernâni e Fernando Perdigão.

O plantel que conquistou o título (1958-59) com Béla Guttmann

Em cima, da esquerda para a direita: Manuel Pinho, Albano Sarmento, Béla Guttmann (treinador), Virgílio, Luís Roberto, Ângelo Sarmento, Monteiro da Costa, Miguel Arcanjo, Américo e Acúrsio Carrêlo; em baixo, Hernâni, Pedroto, Barbosa, Osvaldo Silva, Perdigão, Gastão, Carlos Duarte, Noé, António Teixeira e António Morais.

Pedroto – José Maria Carvalho Pedroto, dos jogadores mais completos que na década de 50 (séc.XX) representaram o FC Porto. E um dos maiores símbolos da história do Clube, como grande jogador primeiro e, depois, como grande treinador. Muito rápido e de grandes passes para os companheiros, exibiu a sua classe com as camisolas do FC Porto e da Selecção Nacional. Pedroto foi insigne como jogador. Mas seria como treinador que ficaria para a história. Ainda hoje é considerado “o mestre” do nosso futebol. Pedroto esteve na base do FC Porto da era moderna.

Monteiro da Costa, o mais versátil futebolista de sempre do FC Porto, um grande exemplo de "amor à camisola", um coração azul-e-branco, um Homem de integridade perfilhada.

Virgílio, um dos maiores defesas-direitos da história do FC Porto e da Selecção Nacional. Denodo, força, resistência, carácter, fizeram de Virgílio o grande "capitão", o “Leão de Génova”.

Hernâni, o "furacão de Águeda”, considerado por muitos o mais completo jogador de sempre do FC Porto e do futebol nacional. Calculista, astuto e hábil nas desmarcações, jogava com a "inteligência toda".

Equipa de 1963-1964 – Pode ver-se o elegante debruado a azul-e-branco, no extremo da manga, que caracterizou as camisolas do FC Porto entre 1962 e 1965

Em cima, da esquerda para a direita: Paula, Festa, Joaquim Jorge, João Almeida, Rolando e Américo; em baixo: Jaime Silva, Hernâni, Azumir, Custódio Pinto e Nóbrega.

Rui Saraiva – Design e edição
Fernando Moreira – Pesquisa e textos