http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Em primeiro lugar, devo dizer que sou uma daquelas pessoas que tem por hábito ver as conferências de imprensa do treinador do FC Porto, seja ele qual for. Apesar de raramente o poder fazer em directo, uso as funcionalidades da box para ver o que tem para dizer o treinador do FC Porto, sempre no Porto Canal. Já o faço há alguns anos. Antes de o Porto Canal as transmitir, recorria ao site do clube, que também as disponibilizava.
Ainda em relação ao Porto Canal, posso dizer que o acompanho desde os primórdios. Não só estou perfeitamente à vontade para falar da evolução do canal mas também da qualidade de grande parte dos seus profissionais. Devo dizer que conheço várias pessoas que lá trabalham e que algumas dessas pessoas fazem parte do meu círculo de amigos. Sei o “amor à camisola” que têm, sei como trabalham e gosto muito da qualidade da informação do Porto Canal. Com menos meios, fazem muito mais do que os seus concorrentes generalistas (vem-me à cabeça o exemplo da brilhante cobertura das semanas que antecederam as últimas eleições autárquicas ou belíssimas reportagens, como uma sobre as caxinas e que há uns anos foi transmitida).
Sobre a parte desportiva do canal, penso que a opinião sobre a diferença de comentários dos profissionais do nosso canal comparada com a dos restantes é unânime. Somos muito, muito superiores. Digo somos porque sinto que o Porto Canal é nosso – Portistas, Portuenses, Gaienses, Matosinhenses, Gondomarenses, Maiatos... Nortenhos.
Já aqui elogiei também os programas do Ricardo Amorim ou os comentários do Bernardino Barros, Cândido Costa e do Paulo Miguel Castro. Aliás, várias vezes aqui os citei.
Conhecendo como Julen Lopetegui fala “para as câmaras”, já tive o prazer de saber a sua opinião e a sua forma de estar longe das mesmas. Também por isso, muitas vezes digo que é o homem certo no lugar certo. Se as perguntas que vemos nas conferências de imprensa são quase sempre as mesmas... esperava bastante mais do Porto Canal. Justiça seja feita, creio que há que separar as perguntas feitas por Rui Cerqueira, um “homem do terreno”, chamemos-lhe assim, com as de Júlio Magalhães. Tal como já tinha acontecido há uns anos com Paulo Futre, se a memória não me atraiçoa, Júlio Magalhães mostrou estar muito mal preparado. Em primeiro lugar, acho que se devia ter falado muito mais de futebol, muito mais do jogo em si e não aquilo que vemos todas as semanas nas conferências. O próprio Julen Lopetegui o referiu. Depois, nem a ler os dados comparativos dos ataques entre o FC Porto e um outro clube Júlio Magalhães acertou. Foi novamente Lopetegui que o corrigiu... de memória! Se fosse um jornalista comum numa conferência de imprensa, estou a imaginar como reagiria o nosso mister...
Se, no início, quase se perguntou a Lopetegui se já conhecia o Porto (!), a continuação da entrevista focou bastantes vezes críticas, assobios, críticas de ex-jogadores... críticas do próprio Júlio Magalhães... mas foram assim tantas as críticas de ex-jogadores?! Conto-as pelos dedos. Como Lopetegui falou, e bem, em Portugal, grande parte destas críticas têm uma intenção clara. Julen Lopetegui conhece melhor o meio jornalístico do que o responsável máximo do canal?
Julen Lopetegui voltou a mostrar que é uma pessoa de ideias claras e bem definidas. Voltou a mostrar a classe que tem quando falou dos erros de arbitragem, algo que foi completamente deturpado nas capas dos jornais da capital. Foi correctíssimo na forma como abordou o assunto e logo os mesmos de sempre quiseram logo vir passar uma ideia errada. É pena que esta assertividade não seja usada para questionar um determinado treinador quando este expressa os seus delírios, onde só falta descrever o mundo dos unicórnios e do arco-íris onde vive.
Como se isto não bastasse, também um papagaio se aproveitou da entrevista para ameaçar o nosso mister. A minha pergunta é só uma: esta gente viu o mesmo que eu? Como é possível interpretar as palavras de Julen Lopetegui de forma a criar este alarido?! Onde estava esta gente quando um determinado treinador (curiosamente, o mesmo de sempre!) afirmou que um árbitro assistente errou de forma propositada?
Sobre Ricardo Quaresma, o treinador foi claro. Apenas discordo quando diz que o mérito é todo do jogador. Não é! Sabemos como ninguém o talento que o Quaresma tem e também conhecemos o seu feitio. Quaresma pode agradecer ter encontrado Julen Lopetegui nesta fase da carreira. Ambos têm mérito nesta evolução do jogador.
Quem conhece o meu estilo de escrita sabe que raramente utilizo este espaço para criticar o universo FC Porto. Para não ser influenciado nesta opinião (que não é mais do que a de um espectador comum – e assíduo – do canal e sem qualquer conhecimento jornalístico ou técnico, apesar de achar que uma entrevista com o reflexo de pessoas em pé atrás da câmaras ou de luzes de carros a passar dão uma imagem de TV pirata, que até no seu início o Porto Canal conseguia evitar) e por saber que, provavelmente, iriam fazer a defesa do seu canal, optei por não fazer qualquer comentário com pessoas que conheço e que trabalham no canal.
Por fim, se o responsável máximo do Porto Canal usa o critério da “mística” e da “exigência” para afirmar que ele próprio não percebia a rotatividade de Lopetegui, eu próprio recorro a essa cultura de exigência para afirmar que o Porto Canal merecia muito melhor do que a imagem que Júlio Magalhães transmitiu ao universo Portista. Se não está preparado para um serviço de excelência nas entrevistas desportivas, não tem que aparecer sempre. Fernando Gomes não deixou de ser o melhor “matador” português por não saber defender ao nível de um Jorge Costa. Vítor Baía não deixou de ser o melhor guarda-redes português por não marcar golos.
Ler este texto pode dar a entender que tenho alguma coisa contra Júlio Magalhães. Não, não tenho nada contra a pessoa nem contra o jornalista. Nunca tive o prazer de o conhcer pessoalmente mas tenho estima por um jornalista que, enquanto esteve em canais sediados na capital, nunca negou as suas origens nortenhas. A única coisa que faço aqui é a defesa do FC Porto e a procura do melhor para o clube e para o seu “universo”.
Termino fazendo um apelo a todos os Portistas. Depois da vergonha que foi a arbitragem da final da Taça de Portugal (com dois árbitros ex-atletas do clube vencedor), é fundamental encher o Dragão Caixa e criar aquele ambiente de apoio que mais nenhum pavilhão consegue fazer em Portugal, na próxima sexta e no próximo sábado, nas meias-finais do Playoff do Campeonato Nacional. Todos em busca do Hepta!
Um grande abraço a todos os Portistas... BAMBORA Fê Cê Pê!
P.S. – Não posso terminar sem destacar o serviço público para lampião que a RTP voltou a fazer num jogo da selecção portugesa. António Tadeia voltou a mostrar que é um dos comentadores da nossa praça que tem uma intenção bem definida...
Ainda em relação ao Porto Canal, posso dizer que o acompanho desde os primórdios. Não só estou perfeitamente à vontade para falar da evolução do canal mas também da qualidade de grande parte dos seus profissionais. Devo dizer que conheço várias pessoas que lá trabalham e que algumas dessas pessoas fazem parte do meu círculo de amigos. Sei o “amor à camisola” que têm, sei como trabalham e gosto muito da qualidade da informação do Porto Canal. Com menos meios, fazem muito mais do que os seus concorrentes generalistas (vem-me à cabeça o exemplo da brilhante cobertura das semanas que antecederam as últimas eleições autárquicas ou belíssimas reportagens, como uma sobre as caxinas e que há uns anos foi transmitida).
Sobre a parte desportiva do canal, penso que a opinião sobre a diferença de comentários dos profissionais do nosso canal comparada com a dos restantes é unânime. Somos muito, muito superiores. Digo somos porque sinto que o Porto Canal é nosso – Portistas, Portuenses, Gaienses, Matosinhenses, Gondomarenses, Maiatos... Nortenhos.
Já aqui elogiei também os programas do Ricardo Amorim ou os comentários do Bernardino Barros, Cândido Costa e do Paulo Miguel Castro. Aliás, várias vezes aqui os citei.
Clica na imagem para Entrevista a Julen Lopetegui na Porto Canal (30/03/2015) |
Se, no início, quase se perguntou a Lopetegui se já conhecia o Porto (!), a continuação da entrevista focou bastantes vezes críticas, assobios, críticas de ex-jogadores... críticas do próprio Júlio Magalhães... mas foram assim tantas as críticas de ex-jogadores?! Conto-as pelos dedos. Como Lopetegui falou, e bem, em Portugal, grande parte destas críticas têm uma intenção clara. Julen Lopetegui conhece melhor o meio jornalístico do que o responsável máximo do canal?
Julen Lopetegui voltou a mostrar que é uma pessoa de ideias claras e bem definidas. Voltou a mostrar a classe que tem quando falou dos erros de arbitragem, algo que foi completamente deturpado nas capas dos jornais da capital. Foi correctíssimo na forma como abordou o assunto e logo os mesmos de sempre quiseram logo vir passar uma ideia errada. É pena que esta assertividade não seja usada para questionar um determinado treinador quando este expressa os seus delírios, onde só falta descrever o mundo dos unicórnios e do arco-íris onde vive.
Como se isto não bastasse, também um papagaio se aproveitou da entrevista para ameaçar o nosso mister. A minha pergunta é só uma: esta gente viu o mesmo que eu? Como é possível interpretar as palavras de Julen Lopetegui de forma a criar este alarido?! Onde estava esta gente quando um determinado treinador (curiosamente, o mesmo de sempre!) afirmou que um árbitro assistente errou de forma propositada?
Sobre Ricardo Quaresma, o treinador foi claro. Apenas discordo quando diz que o mérito é todo do jogador. Não é! Sabemos como ninguém o talento que o Quaresma tem e também conhecemos o seu feitio. Quaresma pode agradecer ter encontrado Julen Lopetegui nesta fase da carreira. Ambos têm mérito nesta evolução do jogador.
Quem conhece o meu estilo de escrita sabe que raramente utilizo este espaço para criticar o universo FC Porto. Para não ser influenciado nesta opinião (que não é mais do que a de um espectador comum – e assíduo – do canal e sem qualquer conhecimento jornalístico ou técnico, apesar de achar que uma entrevista com o reflexo de pessoas em pé atrás da câmaras ou de luzes de carros a passar dão uma imagem de TV pirata, que até no seu início o Porto Canal conseguia evitar) e por saber que, provavelmente, iriam fazer a defesa do seu canal, optei por não fazer qualquer comentário com pessoas que conheço e que trabalham no canal.
Por fim, se o responsável máximo do Porto Canal usa o critério da “mística” e da “exigência” para afirmar que ele próprio não percebia a rotatividade de Lopetegui, eu próprio recorro a essa cultura de exigência para afirmar que o Porto Canal merecia muito melhor do que a imagem que Júlio Magalhães transmitiu ao universo Portista. Se não está preparado para um serviço de excelência nas entrevistas desportivas, não tem que aparecer sempre. Fernando Gomes não deixou de ser o melhor “matador” português por não saber defender ao nível de um Jorge Costa. Vítor Baía não deixou de ser o melhor guarda-redes português por não marcar golos.
Ler este texto pode dar a entender que tenho alguma coisa contra Júlio Magalhães. Não, não tenho nada contra a pessoa nem contra o jornalista. Nunca tive o prazer de o conhcer pessoalmente mas tenho estima por um jornalista que, enquanto esteve em canais sediados na capital, nunca negou as suas origens nortenhas. A única coisa que faço aqui é a defesa do FC Porto e a procura do melhor para o clube e para o seu “universo”.
Termino fazendo um apelo a todos os Portistas. Depois da vergonha que foi a arbitragem da final da Taça de Portugal (com dois árbitros ex-atletas do clube vencedor), é fundamental encher o Dragão Caixa e criar aquele ambiente de apoio que mais nenhum pavilhão consegue fazer em Portugal, na próxima sexta e no próximo sábado, nas meias-finais do Playoff do Campeonato Nacional. Todos em busca do Hepta!
Um grande abraço a todos os Portistas... BAMBORA Fê Cê Pê!
P.S. – Não posso terminar sem destacar o serviço público para lampião que a RTP voltou a fazer num jogo da selecção portugesa. António Tadeia voltou a mostrar que é um dos comentadores da nossa praça que tem uma intenção bem definida...
@ valadares
ResponderEliminarexcelente análise.
parabéns!
abr@ço
Miguel | Tomo III
Completamente de acordo.
ResponderEliminarOs que vestem e bem a camisola do Porto Canal e que sem grandes meios fazem milagres, mereciam um director- geral com mística e não um politicamente correcto, cheio de mordomias.
Abraço
ResponderEliminarmais um reconhecimento internacional:
La obra maestra de Pinto da Costa
http://t.co/nD7oOABow5pic.twitter.com/epDNvvT9G9— Mundo Deportivo (@mundodeportivo)
1 abril 2015
e não é nenhuma mentira. só os pasquins tugas e os habituais mentideros é que optam por dar voz aos badamecos dos fontelas do nosso comezinho futebol.
abr@ço
Miguel | Tomo III