http://bibo-porto-carago.blogspot.pt/
Ouvindo e lendo a generalidade da comunicação social, inclusivamente meios de comunicação social públicos suportados também pelo dinheiro dos meus impostos, as únicas questões desportivamente relevantes neste momento são: para quando a reserva do marquês do pombal para a festa do clube do regime e quando é que Lopetegui faz as malas para abandonar o clube depois de uma época sem ganhar nada. Neste momento é uma verdade quase inquestionável entre o comentário desportivo de que este campeonato está orto e enterrado, que o FC Porto nada irá ganhar, mesmo que ainda faltem alguns joguitos para isto acabar!
Por esta altura, estão bem conservadas as garrafas de champanha da canalha anti-Portista apenas esperando o momento que desde o início da época parece estar escrito: finalmente um bicampeonato 30 anos depois! 30 anos é muito tempo, demasiado tempo para um clube grande estar sem atingir um bicampeonato. Este ano tinha de ser e nos momentos em que as pernas tremeram muita "coisa" aconteceu, "coisas" que jamais irão ser apagadas aconteça o que acontecer até final da época.
É fantástico também ouvir as muitas “virgens ofendidas” referirem-se às declarações de Lopetegui em relação às arbitragens deste ano. Provavelmente, Lopetegui e toda a estrutura Portista só pecaram por defeito na falta de alertas em relação à arbitragem numa fase mais inicial da época. Este é um país recheado de filhos da p***! Os mesmos filhos da p*** que quando alguém disse que “o fiscal-de-linha não marcou porque não quis” ou “o título do FC Porto é um tributo dos árbitros" se calaram como ratos cobardes, são exatamente os mesmos filhos da p*** que agora tanto gritam contra Lopetegui quando este apenas se limita a dar a sua opinião sobre determinados lances de arbitragem, sem nunca ter colocado em causa a honestidade de nenhum árbitro, contrariamente ao que tem sido feito repetidamente ao longo dos últimos 30 anos do futebol português. Ainda a este propósito parece-me haver um fenómeno que aliado ao habitual anti-Portismo saiu completamente da toca neste ano: pela forma específica como muitas vezes se referem ao “senhor basco” ou “espanhol”, existe sem sobra de duvida uma característica indisfarçável em muitos portugueses, uma patológica xenofobia. Se aliarmos o anti-Portismo à xenofobia, então Lopetegui é o alvo perfeito para os tantos ataques de que tem sido vítima por tudo e por nada.
O guião já está escrito, resta ao FC Porto e a todos os seus responsáveis tentarem até ao limite de todas as suas forças lutar condignamente pelo símbolo mágico que se encontra naquelas bonitas camisolas azuis e brancas. Lutar, correr, gritar, sofrer. Se o resto da época for um espelho do que se passou na 2ª parte do Funchal, num jogo de uma competição irrelevantíssima mas oficial (e deste modo para ganhar!), o final de época vai ser difícil. Se o resto da época demonstrar o FC Porto que se viu no primeiro trimestre deste ano, um FC Porto dinâmico, determinado, a vencer jogos difíceis perante bons adversários, MUITO melhores que o Nacional e o Marítimo por exemplo, chegaremos ao final da época, independentemente do resultado final, com a perfeita consciência de que tudo foi feito para se ganhar. É bom que os jogadores, equipa técnica e estrutura tenham em mente que não se pode perder novamente da mesma forma, que a generalidade dos Portistas é gente grata que sabe reconhecer o bom trabalho, mesmo que em algumas ocasiões tardiamente (por exemplo reinado de VP) o reconheça. Este final de época é assustadoramente importante para o futuro do clube. Não podemos perder sequer mais um ponto com a displicência que se viu nos últimos 2 jogos na Madeira. Vejam (os jogadores + equipa técnica entenda-se!) o vídeo da final da taça de 93/94, da final da Taça dos Campeões de 1987 e tantos outros vídeos de vitórias heroicas para se perceber de que matéria é feita este clube. Será muito triste e até de certo modo impensável em duas épocas consecutivas não se vislumbrar por mínimo que seja, a verdadeira essência do FC Porto. Lopetegui e os jogadores têm a palavra e dependem apenas deles próprios para um fim de época condigno com o clube que representam. Vamos contrariar um guião que há muito já está escrito?
Nota final: Já houve tempos em que via alguns programas desportivos e que observava com curiosidade a forma como o meu clube era defendido numa sempre nojenta e tendenciosa comunicação social. Não serei o único que terei crescido a ver a forma arrojada e determinada como por exemplo o Dr. Pôncio Monteiro defendia brilhantemente o clube fosse contra quem fosse, em qualquer circunstância. À medida que o grau de anti-Portismo nojento foi aumentando nesses programas, suportado por mentiras mil vezes repetidas baseadas em argumentos próprios de uma criança de 4 anos, acabei por deixar de perder tanto tempo da minha vida em alguns programas desportivos tão porcamente anti-Portistas e tão nefastos à boa sanidade mental, de tão nauseabundos intelectualmente que são. O único programa desportivo que ainda vejo com alguma regularidade apenas se deve ao facto de considerar que o comentador afeto ao FC Porto é um verdadeiro defensor do clube, não se coibindo de colocar o “dedo na ferida” quando é necessário, chamar os bois pelos nomes e enfrentar com argumentação lógica, inteligente e bem preparada os constantes ataques dos seus parceiros de programa, o que num programa em que cada um defende as suas cores é perfeitamente normal. Aquilo que não é normal é que um moderador revele todo o seu ódio ao FC Porto, transparecendo uma falta de isenção tremenda, defendendo constantemente “personagens divinas” e malhando fortemente em “senhores bascos” como por vezes é referido neste programa o atual treinador do FC Porto. Uma tristeza, ainda por cima amplificada por se tratar de um programa transmitido num canal público em que a isenção deveria ser um princípio ainda mais sagrado do jornalismo. Há umas "cabecinhas" que já se esqueçeram de algumas personagens terem sido esmagadas e humilhadas com goleadas de 5/0, derrotas humilhantes em que até a rega e as luzes se apagaram e reviravoltas épicas em meias-finais da taça de Portugal... Parece que nada disso nunca aconteceu e que Lopetegui tem tido desaires que mais nenhum outro teve. Tenham vergonha e um pouco de seriedade!
Por esta altura, estão bem conservadas as garrafas de champanha da canalha anti-Portista apenas esperando o momento que desde o início da época parece estar escrito: finalmente um bicampeonato 30 anos depois! 30 anos é muito tempo, demasiado tempo para um clube grande estar sem atingir um bicampeonato. Este ano tinha de ser e nos momentos em que as pernas tremeram muita "coisa" aconteceu, "coisas" que jamais irão ser apagadas aconteça o que acontecer até final da época.
É fantástico também ouvir as muitas “virgens ofendidas” referirem-se às declarações de Lopetegui em relação às arbitragens deste ano. Provavelmente, Lopetegui e toda a estrutura Portista só pecaram por defeito na falta de alertas em relação à arbitragem numa fase mais inicial da época. Este é um país recheado de filhos da p***! Os mesmos filhos da p*** que quando alguém disse que “o fiscal-de-linha não marcou porque não quis” ou “o título do FC Porto é um tributo dos árbitros" se calaram como ratos cobardes, são exatamente os mesmos filhos da p*** que agora tanto gritam contra Lopetegui quando este apenas se limita a dar a sua opinião sobre determinados lances de arbitragem, sem nunca ter colocado em causa a honestidade de nenhum árbitro, contrariamente ao que tem sido feito repetidamente ao longo dos últimos 30 anos do futebol português. Ainda a este propósito parece-me haver um fenómeno que aliado ao habitual anti-Portismo saiu completamente da toca neste ano: pela forma específica como muitas vezes se referem ao “senhor basco” ou “espanhol”, existe sem sobra de duvida uma característica indisfarçável em muitos portugueses, uma patológica xenofobia. Se aliarmos o anti-Portismo à xenofobia, então Lopetegui é o alvo perfeito para os tantos ataques de que tem sido vítima por tudo e por nada.
O guião já está escrito, resta ao FC Porto e a todos os seus responsáveis tentarem até ao limite de todas as suas forças lutar condignamente pelo símbolo mágico que se encontra naquelas bonitas camisolas azuis e brancas. Lutar, correr, gritar, sofrer. Se o resto da época for um espelho do que se passou na 2ª parte do Funchal, num jogo de uma competição irrelevantíssima mas oficial (e deste modo para ganhar!), o final de época vai ser difícil. Se o resto da época demonstrar o FC Porto que se viu no primeiro trimestre deste ano, um FC Porto dinâmico, determinado, a vencer jogos difíceis perante bons adversários, MUITO melhores que o Nacional e o Marítimo por exemplo, chegaremos ao final da época, independentemente do resultado final, com a perfeita consciência de que tudo foi feito para se ganhar. É bom que os jogadores, equipa técnica e estrutura tenham em mente que não se pode perder novamente da mesma forma, que a generalidade dos Portistas é gente grata que sabe reconhecer o bom trabalho, mesmo que em algumas ocasiões tardiamente (por exemplo reinado de VP) o reconheça. Este final de época é assustadoramente importante para o futuro do clube. Não podemos perder sequer mais um ponto com a displicência que se viu nos últimos 2 jogos na Madeira. Vejam (os jogadores + equipa técnica entenda-se!) o vídeo da final da taça de 93/94, da final da Taça dos Campeões de 1987 e tantos outros vídeos de vitórias heroicas para se perceber de que matéria é feita este clube. Será muito triste e até de certo modo impensável em duas épocas consecutivas não se vislumbrar por mínimo que seja, a verdadeira essência do FC Porto. Lopetegui e os jogadores têm a palavra e dependem apenas deles próprios para um fim de época condigno com o clube que representam. Vamos contrariar um guião que há muito já está escrito?
Nota final: Já houve tempos em que via alguns programas desportivos e que observava com curiosidade a forma como o meu clube era defendido numa sempre nojenta e tendenciosa comunicação social. Não serei o único que terei crescido a ver a forma arrojada e determinada como por exemplo o Dr. Pôncio Monteiro defendia brilhantemente o clube fosse contra quem fosse, em qualquer circunstância. À medida que o grau de anti-Portismo nojento foi aumentando nesses programas, suportado por mentiras mil vezes repetidas baseadas em argumentos próprios de uma criança de 4 anos, acabei por deixar de perder tanto tempo da minha vida em alguns programas desportivos tão porcamente anti-Portistas e tão nefastos à boa sanidade mental, de tão nauseabundos intelectualmente que são. O único programa desportivo que ainda vejo com alguma regularidade apenas se deve ao facto de considerar que o comentador afeto ao FC Porto é um verdadeiro defensor do clube, não se coibindo de colocar o “dedo na ferida” quando é necessário, chamar os bois pelos nomes e enfrentar com argumentação lógica, inteligente e bem preparada os constantes ataques dos seus parceiros de programa, o que num programa em que cada um defende as suas cores é perfeitamente normal. Aquilo que não é normal é que um moderador revele todo o seu ódio ao FC Porto, transparecendo uma falta de isenção tremenda, defendendo constantemente “personagens divinas” e malhando fortemente em “senhores bascos” como por vezes é referido neste programa o atual treinador do FC Porto. Uma tristeza, ainda por cima amplificada por se tratar de um programa transmitido num canal público em que a isenção deveria ser um princípio ainda mais sagrado do jornalismo. Há umas "cabecinhas" que já se esqueçeram de algumas personagens terem sido esmagadas e humilhadas com goleadas de 5/0, derrotas humilhantes em que até a rega e as luzes se apagaram e reviravoltas épicas em meias-finais da taça de Portugal... Parece que nada disso nunca aconteceu e que Lopetegui tem tido desaires que mais nenhum outro teve. Tenham vergonha e um pouco de seriedade!
Viva,
ResponderEliminarGostei do texto.
A primeira vez que comentei uma arbitragem por escrito, foi aquando do jogo Guimarães-Porto. Nunca tinha visto uma arbitragem assim e,isto, mesmo no fim dos anos 60 e princi'pio.
O Porto recuperou o presti'gio internacional que tinha perdido desde a eliminação na fase de grupos pelo Apoel. Um presti'gio internacional construi'do por mérito pro'prio.
A u'nica equipa Portuguesa a ter reconhecimento internacional, a estar presente na cena internacional é o Porto. E, isto, desde décadas.
O Porto tem um treinador que deu à luz jogadores, como tem um treinador que fala de futebol recorrendo a uma ciência exacta:a matema'tica (tal como Artur Jorge na altura).
A xenofobia de alguns jornalistas ou/e comentadores é uma vergonha num pai's que tem uma enorme dia'spora.
Lopetegui aponta para indicadores que incomodam: o estado dos revaldos, as equipas que não jogam futebol, as entradas violentas que não são punidas... Estranho ouvir comentadores dizerem que "tinha que fazer falta" va'rias vezes nos relatos dos jogos... se a solução em Portugal é fazer falta talvez se entenda melhor porque Portugal nunca ganhou nada.
Talvez por isso se ache "natural" ganhar com 28 faltas cometidas (foi o nu'mero de faltas cometidas pelo benfica so' por si este ano no Dragão) e acabar o desafio com 11 jogadores?! Em comparação, o cla'ssico Marsellha-psg (2-3) duma grande intensidade viu um total de 31 faltas.
Pouco importa: O Bayern-Porto, independentemente do resultado, é mais um marco para a actualização da memo'ria da histo'ria do futebol, lembrando que foi o Porto o primeiro clube a dar uma Liga dos Campeões a um jogador Africano, como também a primeira equipa a ganhar com três continentes representados.
Acrescentando-se que, nesta época, o Porto permitiu, pela primeira vez na histo'ria da LC, a um jogador Africano apontar três golos num mesmo jogo.
E Viva o Porto!
Nuno PortoMaravilha
Por mim os benfiquistas já deviam ter reservado o marquês há muito e até já deviam ter feito a festa. É que podem chegar a Maio e não ter motivos para festejar.
ResponderEliminarO que me incomoda na equipa é que há jogos onde os jogadores jogam com raça, determinação e crer, mas que depois também há jogos onde esses mesmos jogadores jogam só mesmo por jogar, com falta de espirito e de alma.
ResponderEliminarAo falar na comunicação social deste país, já se sabe o que vem ás nossas cabeças.
Portanto, há que fechar as nossas portas e deixar que o lixo flutue no mar.
Sem sentido.
Sem noção.
2 meses 61 dias, já perdemos o nosso primeiro jogo, mas há que mudar o pensamento e as baterias para esta corrida final.
Avante FC Porto!!!
Amigo RCBC, mais uma fantástica crónica. Já agora, qual é o referido programa que vê? Para ter a certeza que é o mesmo que eu vejo, pela descrição penso que seja! :)
ResponderEliminarestar a responder seriamente a esta tribo de frustrados, é falta de amor-próprio.
ResponderEliminarAquilo sempre foi couto de marginais.
Intelectualmente falando.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCaro Misticini,
ResponderEliminarObrigado pelo elogio à crónica. Pela minha descrição fica fácil de perceber, um moderador que passa a vida a endeusar jesus e a malhar em Lopetegui, que um dia fez a mais ordinária campanha anti-Quaresma depois de um jogo frente ao Nacional na Choupana em que Quaresma não agrediu ninguém, um moderador que passa a vida a querer agradar ao dono...
Caro Victor Sousa,
O meu post nao pretende responder a quem quer que seja, apenas pretende, na medida do possível, alertar e refletir para a forma nojenta como o nosso clube é tratado em todos os sítios e mais algum.
Mantendo-nos caladinhos, como por exemplo o clube tem estado este ano, abre o caminho para continuar a pouca-vergonha dos últimos anos em relação à obsessão dos árbitros em nunca errarem a favor do FC Porto (o que os leva sempre em caso de dúvida a apitar contra o FC Porto).
O FC Porto que eu me habituei a admirar era um FC Porto que sempre se soube defender em todas as esferas, quer a nível de clube, quer a nível dos seus defensores na comunicação social (como refiro no post, o Dr. Pôncio Monteiro). Hoje em dia assiste-se a uma letargia quase geral, um adormecimento, um silêncio...
Enquanto isso, "os que fazem as coisas por outro lado", dominam a seu bel-prazer tudo isto.
PS: Um trabalho interessante seria ver as estatísticas dos penalties assinalados contra o FC Porto e expulsoes de jogadores Portistas este ano, e de seguida encontrar uma época em que scp ou slb tenham tido tantos penalties e expulsões contra. Até quase que adivinho o resultado desse trabalho estatístico!