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As últimas semanas, com bons jogos e algumas vitórias na raça, tinham sido travadas por dois jogos na Madeira que nos fizeram esmorecer um pouco as expectativas.
Vila do Conde foi o primeiro “match point”, um jogo que nada apetecível e recheado de perigos. A este desafio respondeu a equipa com qualidade, deixando apenas uns minutos de incertezas antes de rematar a faena com classe.
Estádio do Dragão, 15 de Abril de 2015.
Não sei o que se seguirá a este dia. Já hoje com a Académica poderemos ter um jogo mais complicado do que parece em teoria, Munique será tudo menos um passeio e ir discutir o título a Lisboa nestas circunstâncias será um desafio só ao alcance de um Super FC Porto.
Podemos fazer história ganhando troféus, podemos fazer história ficando em branco. Tudo é possível neste momento e todos sabemos disso. Acordamos e pensamos nisso, algures pelo meio das tarefas do dia-a-dia todos imaginamos o “E se?”, à noite não adormecemos sem pensar no que ai vem. Para o bem e para o mal, sonhamos com a glória e ficamos apreensivos com a possibilidade de não a sentir. Porque a merecemos, mais do que ninguém.
No entanto, e por mais estranho que isso possa parecer num Clube que vive de vitórias, o mais importante por estes dias é sentir e saber que, mesmo com todos os feitos e defeitos, o FC Porto está VIVO.
Sobreviveu a uma época terrível. Sobreviveu à necessidade de mudar (quase) tudo. Sobreviveu ao funeral que muitos lhe quiseram fazer diversas vezes ao longo desta época. Pela enésima vez continua a meter MEDO aos rivais invejosos.
Estamos na luta. Não em todas as frentes, mas nas que mais interessam. Depois de um ano horrível sonhamos com um mais um título Europeu. Não da Intertoto ou da taça amizade Portugal-Luxemburgo, mas da Liga dos Campeões, o desafio máximo que qualquer clube pode aspirar. Cá na “terrinha”, mesmo roubados e enxovalhados pela esmagadora maioria dos poderes deste país deprimente, estamos a uma vitória de igualar uma equipa que tem tido tudo a seu favor, num andor sem igual.
Quantos clubes se regeneram assim?
Nesta última quarta-feira o FC Porto escreveu uma página que pode ficar para a história como uma das mais brilhantes da sua já longa epopeia. Faltam 90 minutos para o ser efectivamente. E depois ainda se pode tornar maior, com outros 180. E talvez outros 90. Porque não?
Daqui a uma semana podemos escrever outra, numa casa que tão bem conhece as nossas vitórias. Seria mais uma, nada inédita porque já se repetiu várias vezes, mas a acontecer será igualmente saborosa. E se demos 3-1 ao Bayern, porque não havemos de fazer o mesmo contra quem nem metade joga? Os mesmos que a quem já demos cinco. Ou três... Ou dois... Ou os que foram precisos. Sem medo, aconteça o que acontecer nós só temos a ganhar neste momento. Porque o campeonato já é deles há muitos meses.
O momento chegou. É agora. É hoje. É todos os dias até estar terminado. Sonhar com a glória, lutar por ela, cada um no seu posto, sem olhar para trás.
Porque as Antas afinal estão vivas. O “filho” Dragão também tem gente com raça, que sabe intimidar e empurrar os seus para as vitórias. Gerações de Portistas, aqui no planeta Terra ou seja onde for, estão orgulhosos neste momento e a sonhar com mais. Porque temos razões para isso.
A luta continua e o FC Porto está ai, capaz de tudo, uma vez mais. O possível e o impossível. A história continua a ser escrita e o “livro de honra” está longe de estar terminado. Venham dai mais “vitórias sem igual”.
Bom fim-de-semana e vamos a eles!
Vila do Conde foi o primeiro “match point”, um jogo que nada apetecível e recheado de perigos. A este desafio respondeu a equipa com qualidade, deixando apenas uns minutos de incertezas antes de rematar a faena com classe.
Estádio do Dragão, 15 de Abril de 2015.
Não sei o que se seguirá a este dia. Já hoje com a Académica poderemos ter um jogo mais complicado do que parece em teoria, Munique será tudo menos um passeio e ir discutir o título a Lisboa nestas circunstâncias será um desafio só ao alcance de um Super FC Porto.
Podemos fazer história ganhando troféus, podemos fazer história ficando em branco. Tudo é possível neste momento e todos sabemos disso. Acordamos e pensamos nisso, algures pelo meio das tarefas do dia-a-dia todos imaginamos o “E se?”, à noite não adormecemos sem pensar no que ai vem. Para o bem e para o mal, sonhamos com a glória e ficamos apreensivos com a possibilidade de não a sentir. Porque a merecemos, mais do que ninguém.
No entanto, e por mais estranho que isso possa parecer num Clube que vive de vitórias, o mais importante por estes dias é sentir e saber que, mesmo com todos os feitos e defeitos, o FC Porto está VIVO.
Sobreviveu a uma época terrível. Sobreviveu à necessidade de mudar (quase) tudo. Sobreviveu ao funeral que muitos lhe quiseram fazer diversas vezes ao longo desta época. Pela enésima vez continua a meter MEDO aos rivais invejosos.
Estamos na luta. Não em todas as frentes, mas nas que mais interessam. Depois de um ano horrível sonhamos com um mais um título Europeu. Não da Intertoto ou da taça amizade Portugal-Luxemburgo, mas da Liga dos Campeões, o desafio máximo que qualquer clube pode aspirar. Cá na “terrinha”, mesmo roubados e enxovalhados pela esmagadora maioria dos poderes deste país deprimente, estamos a uma vitória de igualar uma equipa que tem tido tudo a seu favor, num andor sem igual.
Quantos clubes se regeneram assim?
Nesta última quarta-feira o FC Porto escreveu uma página que pode ficar para a história como uma das mais brilhantes da sua já longa epopeia. Faltam 90 minutos para o ser efectivamente. E depois ainda se pode tornar maior, com outros 180. E talvez outros 90. Porque não?
Daqui a uma semana podemos escrever outra, numa casa que tão bem conhece as nossas vitórias. Seria mais uma, nada inédita porque já se repetiu várias vezes, mas a acontecer será igualmente saborosa. E se demos 3-1 ao Bayern, porque não havemos de fazer o mesmo contra quem nem metade joga? Os mesmos que a quem já demos cinco. Ou três... Ou dois... Ou os que foram precisos. Sem medo, aconteça o que acontecer nós só temos a ganhar neste momento. Porque o campeonato já é deles há muitos meses.
O momento chegou. É agora. É hoje. É todos os dias até estar terminado. Sonhar com a glória, lutar por ela, cada um no seu posto, sem olhar para trás.
Porque as Antas afinal estão vivas. O “filho” Dragão também tem gente com raça, que sabe intimidar e empurrar os seus para as vitórias. Gerações de Portistas, aqui no planeta Terra ou seja onde for, estão orgulhosos neste momento e a sonhar com mais. Porque temos razões para isso.
A luta continua e o FC Porto está ai, capaz de tudo, uma vez mais. O possível e o impossível. A história continua a ser escrita e o “livro de honra” está longe de estar terminado. Venham dai mais “vitórias sem igual”.
Bom fim-de-semana e vamos a eles!
No jogo com os alemães vi gente que todas as semanas se sente a 3/4 metros de mim mas que nunca tinha dado pela presença deles a ajudarem a equipa a caminhar. Porque não pode o nosso estádio estar sempre assim com todos a remarem para o mesmo lado?
ResponderEliminarBoa pergunta...
ResponderEliminarInfelizmente sempre tivemos problemas semelhantes, que se terão agudizado com o passar dos anos e com a acumulação de sucessos que talvez nos torne menos "esfomeados" e mais "exigentes".
Um exemplo é quando o próprio Presidente dá voz à exigencia de "ganhar a jogar bonito" quando o FC Porto dos 80s e 90s nunca se deparou com essa necessidade, com a excepção da época com Ivic em 87/88 onde a contestação passou (também) por ai.
O facto da maioria da massa adepta não ser facilmente espicaçada é algo que devia ser analisado, até porque este jogo ou a final da supertaça de 2010 em Aveiro demonstram que com esta atitude das bancadas poderiamos vencer ainda mais.
Provavelmente existe também uma necessidade de modificar as mensagens que vêm de cima, espero que o departamento de comunicação e a direcção tenham consciência disso.
Podemos e devemos melhorar, como bem referes no teu comentário.