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FC PORTO-estoril, 5-0
Primeira Liga, 27ª jornada
Segunda-feira, 6 Abril 2015 - 20:00
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 29.230
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal).
Assistentes: Venâncio Tomé e Mário Dionísio.
4º Árbitro: Hugo Pacheco.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Martins Indi, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Óliver Torres, Herrera, Quaresma, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Quintero (72' Óliver Torres), Reyes, Evandro, Hernâni (62' Brahimi), Rúben Neves (53' Herrera), Gonçalo Paciência.
Treinador: Julen Lopetegui.
ESTORIL: Vagner, Anderson Luís, Yohan Tavares, Rúben Fernandes, Bruno Miguel, Afonso Taira, Filipe Gonçalves, Diogo Amado, Sebá, Fernandinho, Balboa.
Suplentes: Kieszek, Mano, Matías Cabrera, Emídio Rafael, Mattheus (75' Filipe Gonçalves), Tozé (75' Fernandinho), Léo Bonatini (56' Afonso Taira).
Treinador: Fabiano Soares.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Óliver Torres (33'), Aboubakar (45+1'), Quaresma (52' pen), Danilo (70'), Quaresma (77').
Disciplina: Cartão amarelo a Rúben Fernandes (31'), Herrera (44'), Filipe Gonçalves (51'), Mattheus (78'), Rúben Neves (88').
Não sei se é ou não por estarmos na época da Páscoa, o facto é que esta noite no Dragão houve Quaresma recheada. Quem foi ao estádio e quem viu pela tv, assistiu a um jogo relativamente bem conseguido pelo FC Porto em termos exibicionais e a uma mão cheia de golos. Ricardo Quaresma esteve em grande com um par de assistências para o golo e igualmente um par de golos da sua autoria.
O FC Porto entrou no jogo com a intenção clara de chegar cedo ao golo mas deparou com um opositor super defensivo, apenas preocupado em fechar os caminhos para a baliza e incapaz de criar qualquer tipo de embaraço ao Dragão. Hoje o meio-campo portista estava perfeitamente disponível para ser alugado. O Estoril fez um único remate à baliza em 90 minutos e mesmo assim nem é digno de se dizer que foi um remate.
A primeira meia hora revelou um FC Porto paciente para ultrapassar a ultra-defensiva canarinha. A bola circulava no meio-campo estorilista de um lado para o outro mas os caminhos para a baliza estavam fechados. Depois Quaresma decidiu abrir o livro. Pela direita começou a criar desequilíbrios em investidas individuais, levando o adversário a denotar os primeiros sinais de intranquilidade.
Até que aos 32 minutos, num dos vários cruzamentos que ensaiou, Óliver apareceu ao segundo poste e de cabeça inaugurou o marcador, aproveitando a saída mal calculada de Wagner. Estava aberta a porta para a vitória. Logo a seguir, mais uma excelente jogada de Quaresma a combinar com Danilo (em grande plano), Aboubakar rematou junto à baliza e em cima da linha Bruno Miguel safou para canto. O FC Porto procurava novo golo para atingir a tranquilidade que nunca esteve em causa mas era necessário resolver a contenda quanto antes.
Em cima do descanso, novamente Quaresma fez um cruzamento a papel químico ao que dera origem ao primeiro golo e Aboubakar junto ao 2º poste desviou para a baliza. 2-0 e a vitória estava alcançada, restando cumprir 45 minutos.
Apesar da vantagem confortável e suficiente, o FC Porto carregou na segunda parte. O Estoril fazia apenas papel de corpo presente. Aos 52 minutos, Brahimi arrancou uma grande penalidade inexistente numa falta de Filipe Gonçalves cometida fora da grande área e Quaresma (quem havia de ser) converteu no 3-0 para a equipa portista.
O jogo passou a ser uma tentativa de adivinhar quantos mais golos entrariam na baliza do guarda-redes Wagner. O FC Porto a atacar e o Estoril a defender como podia. Aos 70 minutos, Danilo, acabado de firmar contrato com o Real Madrid, teve uma arrancada pela direita, combinou com Aboubakar e na cara de Wagner só teve que perguntar para que lado queria a bola. 4-0 estava feito.
E para terminar o jogo, como 2+2 são 4, Quaresma marcava o 2º golo aos 77 minutos num roubo de bola à entrada da área canarinha. Mattheus perdeu a bola para o extremo portista que arrancou para baliza e, apenas com Wagner pela frente, passou pelo guarda-redes e carimbou o resultado final em 5-0.
Hoje em dia não há jogos fáceis mas se uma equipa souber jogar o que sabe, se tiver atitude, raça, concentração e competência, pode tornar o jogo difícil em jogo mais acessível. Cabe à equipa tornar as coisas fáceis e esta noite foi isso que se passou.
Num mês muito exigente e decisivo, o FC Porto direcciona agora baterias para Vila do Conde já no próximo Sábado. Urge capitalizar toda a concentração e esforço para esse jogo, de forma a manter bem viva a luta pelo título que, apesar de não estar fácil, está ao alcance caso a equipa consiga expor em campo tudo o que sabe e pode. Proibido, até Domingo, será pensar em algum momento no Bayern de Munique.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “A equipa trabalhou muito e bem”
Julen Lopetegui realçou o muito e bom trabalho realizado pelos seus jogadores na goleada imposta ao Estoril (5-0), no Estádio do Dragão, em jogo referente à 27.ª jornada da Liga NOS, que recoloca os Dragões a três pontos da liderança. O treinador basco sublinhou a justiça da vitória portista frente a uma equipa “que defendeu com 11 jogadores”, destacando ainda a velocidade e a qualidade do futebol praticado pelos Dragões na noite desta segunda-feira.
“A equipa fez o que tinha de fazer, trabalhou muito e bem, atacou quase sempre com sentido. Fizemos um excelente jogo e conquistámos uma vitória absolutamente merecida, com um resultado amplo. Com as oportunidades que criámos, poderíamos até ter feito mais golos, mas a equipa está de parabéns pela forma como trabalhou e lutou pelos três pontos. Tínhamos pela frente uma equipa que defendeu com 11 jogadores, mas jogámos bem, rápido, e fizemos por merecer o resultado que construímos, que foi ainda melhor por não termos sofrido golos. No futebol é sempre importante ter estabilidade em todos os sectores, em casa e fora”, afirmou Julen Lopetegui após o triunfo sobre os estorilistas.
Considerando que a goleada foi uma consequência do fluxo ofensivo da equipa, Julen Lopetegui garantiu que os Dragões estão focados apenas no próximo jogo e prometeu uma equipa a lutar pelo campeonato até ao fim. “Os golos são uma consequência natural daquilo que trabalhamos no aspecto ofensivo e neste jogo conseguimos ser mais eficazes. Vamos continuar a lutar pelo campeonato e já estamos focados no próximo desafio, pois temos de estar preparados para jogar no limite e dar resposta às exigências de cada jogo, de cada competição. O campeonato é muito importante para nós, mas ao mesmo tempo estamos orgulhosos por podermos disputar pelo menos mais dois jogos na UEFA Champions League”, prosseguiu.
A três pontos da liderança da Liga NOS, Julen Lopetegui reiterou o respeito pelos adversários e recusa-se a pegar tão cedo na máquina de calcular. “Como já referi, estamos focados apenas no próximo jogo e agora é importante recuperar os jogadores. Todas as vitórias são importantes e esta também não foi deferente, mas as contas fazem-se sempre no fim. Continuamos a lutar por objectivos importantes e respeitamos todos os nossos adversários. Vamos continuar a trabalhar para sermos mais fortes no futuro”, concluiu o técnico espanhol.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Primeira Liga, 27ª jornada
Segunda-feira, 6 Abril 2015 - 20:00
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 29.230
Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal).
Assistentes: Venâncio Tomé e Mário Dionísio.
4º Árbitro: Hugo Pacheco.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Martins Indi, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Óliver Torres, Herrera, Quaresma, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Quintero (72' Óliver Torres), Reyes, Evandro, Hernâni (62' Brahimi), Rúben Neves (53' Herrera), Gonçalo Paciência.
Treinador: Julen Lopetegui.
ESTORIL: Vagner, Anderson Luís, Yohan Tavares, Rúben Fernandes, Bruno Miguel, Afonso Taira, Filipe Gonçalves, Diogo Amado, Sebá, Fernandinho, Balboa.
Suplentes: Kieszek, Mano, Matías Cabrera, Emídio Rafael, Mattheus (75' Filipe Gonçalves), Tozé (75' Fernandinho), Léo Bonatini (56' Afonso Taira).
Treinador: Fabiano Soares.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Óliver Torres (33'), Aboubakar (45+1'), Quaresma (52' pen), Danilo (70'), Quaresma (77').
Disciplina: Cartão amarelo a Rúben Fernandes (31'), Herrera (44'), Filipe Gonçalves (51'), Mattheus (78'), Rúben Neves (88').
Não sei se é ou não por estarmos na época da Páscoa, o facto é que esta noite no Dragão houve Quaresma recheada. Quem foi ao estádio e quem viu pela tv, assistiu a um jogo relativamente bem conseguido pelo FC Porto em termos exibicionais e a uma mão cheia de golos. Ricardo Quaresma esteve em grande com um par de assistências para o golo e igualmente um par de golos da sua autoria.
O FC Porto entrou no jogo com a intenção clara de chegar cedo ao golo mas deparou com um opositor super defensivo, apenas preocupado em fechar os caminhos para a baliza e incapaz de criar qualquer tipo de embaraço ao Dragão. Hoje o meio-campo portista estava perfeitamente disponível para ser alugado. O Estoril fez um único remate à baliza em 90 minutos e mesmo assim nem é digno de se dizer que foi um remate.
A primeira meia hora revelou um FC Porto paciente para ultrapassar a ultra-defensiva canarinha. A bola circulava no meio-campo estorilista de um lado para o outro mas os caminhos para a baliza estavam fechados. Depois Quaresma decidiu abrir o livro. Pela direita começou a criar desequilíbrios em investidas individuais, levando o adversário a denotar os primeiros sinais de intranquilidade.
Até que aos 32 minutos, num dos vários cruzamentos que ensaiou, Óliver apareceu ao segundo poste e de cabeça inaugurou o marcador, aproveitando a saída mal calculada de Wagner. Estava aberta a porta para a vitória. Logo a seguir, mais uma excelente jogada de Quaresma a combinar com Danilo (em grande plano), Aboubakar rematou junto à baliza e em cima da linha Bruno Miguel safou para canto. O FC Porto procurava novo golo para atingir a tranquilidade que nunca esteve em causa mas era necessário resolver a contenda quanto antes.
Em cima do descanso, novamente Quaresma fez um cruzamento a papel químico ao que dera origem ao primeiro golo e Aboubakar junto ao 2º poste desviou para a baliza. 2-0 e a vitória estava alcançada, restando cumprir 45 minutos.
Apesar da vantagem confortável e suficiente, o FC Porto carregou na segunda parte. O Estoril fazia apenas papel de corpo presente. Aos 52 minutos, Brahimi arrancou uma grande penalidade inexistente numa falta de Filipe Gonçalves cometida fora da grande área e Quaresma (quem havia de ser) converteu no 3-0 para a equipa portista.
O jogo passou a ser uma tentativa de adivinhar quantos mais golos entrariam na baliza do guarda-redes Wagner. O FC Porto a atacar e o Estoril a defender como podia. Aos 70 minutos, Danilo, acabado de firmar contrato com o Real Madrid, teve uma arrancada pela direita, combinou com Aboubakar e na cara de Wagner só teve que perguntar para que lado queria a bola. 4-0 estava feito.
E para terminar o jogo, como 2+2 são 4, Quaresma marcava o 2º golo aos 77 minutos num roubo de bola à entrada da área canarinha. Mattheus perdeu a bola para o extremo portista que arrancou para baliza e, apenas com Wagner pela frente, passou pelo guarda-redes e carimbou o resultado final em 5-0.
Hoje em dia não há jogos fáceis mas se uma equipa souber jogar o que sabe, se tiver atitude, raça, concentração e competência, pode tornar o jogo difícil em jogo mais acessível. Cabe à equipa tornar as coisas fáceis e esta noite foi isso que se passou.
Num mês muito exigente e decisivo, o FC Porto direcciona agora baterias para Vila do Conde já no próximo Sábado. Urge capitalizar toda a concentração e esforço para esse jogo, de forma a manter bem viva a luta pelo título que, apesar de não estar fácil, está ao alcance caso a equipa consiga expor em campo tudo o que sabe e pode. Proibido, até Domingo, será pensar em algum momento no Bayern de Munique.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “A equipa trabalhou muito e bem”
Julen Lopetegui realçou o muito e bom trabalho realizado pelos seus jogadores na goleada imposta ao Estoril (5-0), no Estádio do Dragão, em jogo referente à 27.ª jornada da Liga NOS, que recoloca os Dragões a três pontos da liderança. O treinador basco sublinhou a justiça da vitória portista frente a uma equipa “que defendeu com 11 jogadores”, destacando ainda a velocidade e a qualidade do futebol praticado pelos Dragões na noite desta segunda-feira.
“A equipa fez o que tinha de fazer, trabalhou muito e bem, atacou quase sempre com sentido. Fizemos um excelente jogo e conquistámos uma vitória absolutamente merecida, com um resultado amplo. Com as oportunidades que criámos, poderíamos até ter feito mais golos, mas a equipa está de parabéns pela forma como trabalhou e lutou pelos três pontos. Tínhamos pela frente uma equipa que defendeu com 11 jogadores, mas jogámos bem, rápido, e fizemos por merecer o resultado que construímos, que foi ainda melhor por não termos sofrido golos. No futebol é sempre importante ter estabilidade em todos os sectores, em casa e fora”, afirmou Julen Lopetegui após o triunfo sobre os estorilistas.
Considerando que a goleada foi uma consequência do fluxo ofensivo da equipa, Julen Lopetegui garantiu que os Dragões estão focados apenas no próximo jogo e prometeu uma equipa a lutar pelo campeonato até ao fim. “Os golos são uma consequência natural daquilo que trabalhamos no aspecto ofensivo e neste jogo conseguimos ser mais eficazes. Vamos continuar a lutar pelo campeonato e já estamos focados no próximo desafio, pois temos de estar preparados para jogar no limite e dar resposta às exigências de cada jogo, de cada competição. O campeonato é muito importante para nós, mas ao mesmo tempo estamos orgulhosos por podermos disputar pelo menos mais dois jogos na UEFA Champions League”, prosseguiu.
A três pontos da liderança da Liga NOS, Julen Lopetegui reiterou o respeito pelos adversários e recusa-se a pegar tão cedo na máquina de calcular. “Como já referi, estamos focados apenas no próximo jogo e agora é importante recuperar os jogadores. Todas as vitórias são importantes e esta também não foi deferente, mas as contas fazem-se sempre no fim. Continuamos a lutar por objectivos importantes e respeitamos todos os nossos adversários. Vamos continuar a trabalhar para sermos mais fortes no futuro”, concluiu o técnico espanhol.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
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