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FC PORTO-académica, 1-0
Primeira Liga, 29ª jornada
Sábado, 18 Abril 2015 - 18:00
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 36.117
Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa).
Assistentes: André Campos e Nuno Vicente.
4º Árbitro: João Malheiro Pinto.
FC PORTO: Fabiano, Ricardo, Reyes, Alex Sandro, José Ángel, Campaña, Rúben Neves, Evandro, Quintero, Aboubakar, Hernâni.
Suplentes: Helton, Marcano (59' Quintero), Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez (82' Aboubakar), Adrián López, Óliver Torres (65' Campaña).
Treinador: Julen Lopetegui.
ACADÉMICA: Cristiano, Ricardo Esgaio, Iago, João Real, Oualembo, Fernando Alexandre, Lucas Mineiro, Nuno Piloto, Rui Pedro, Rafael Lopes, Ivanildo.
Suplentes: Lee, Ricardo Nascimento, Magique (67' Lucas Mineiro), Cissé, Diallo (71' Rui Pedro), Ofori, Hugo Seco (82' Ivanildo).
Treinador: José Viterbo.
Ao intervalo: 1-2.
Marcadores: Hernâni (11').
Disciplina: cartão amarelo a Oualembo (19'), Iago (40'), Ricardo Esgaio (57'), Reyes (56'), Ricardo (62').
Nesta tarde de Sábado, o FC Porto cumpriu a 29ª Jornada da Liga Colo-Colo. Depois de uma grande jornada europeia, menos de 72h antes, frente ao Bayern que abre perspectivas de qualificação para as meias-finais da Champions League, ao FC Porto foi negada, pela FPF e pela LPFP, a possibilidade de adiar o jogo com a Académica para poder recuperar de um jogo muito intenso e desgastante da última 4ª feira e para poder preparar, com tempo, o jogo da próxima 3ª feira com os Bávaros. Assim, o jogo com a Académica teve que se realizar no intervalo muito curto de uma eliminatória crucial para os Dragões.
O FC Porto, único representante português na alta roda do futebol europeu, é tratado desta forma pelos máximos organismos do futebol nacional. Pois a inveja e a mesquinhez revelam-se e o receio que o Benfiquinha não faça o “bi” após 30 anos é medonho. Ainda ontem, num programa desportivo, Costinha dizia que ao FC Porto não era reconhecido em Portugal o seu real valor. Apenas no estrangeiro o FC Porto tem o reconhecimento merecido como um grande clube europeu.
Não é por acaso que estas coisas acontecem. Basta comparar os comentários feitos pela tv portuguesa com os comentários da tv ESPN Brasil que transmitiram o jogo FC Porto-Bayern da 4ª feira passada. Tudo claro como a água.
Posto isto, vou dedicar-me à crónica do jogo com a Académica. O FC Porto apresentou-se sem 9 habituais titulares pelos motivos acima referidos. Mantiveram-se Fabiano na baliza e Alex Sandro que não jogará em Munique. Hernâni foi a figura do encontro e, aos poucos, começa a mostrar a qualidade e a justificar a contratação. Decidiu o jogo e esteve nas principais jogadas de perigo. Missão cumprida com serviços mínimos numa gestão de recursos bastante arriscada mas que mostra bem a coragem e a determinação de um técnico de que muitos duvidaram no início da época.
Apesar desta revolução no onze, o FC Porto merecia outro resultado. Apresentou alguns momentos de futebol, sem ter sido deslumbrante, mas que se revelou suficiente para vencer por 2 ou 3 golos de diferença.
Aos 12 minutos, uma boa abertura de Aboubakar para Hernâni lançou o ex-vimaranense para a baliza contrária. Cristiano, guarda-redes vitoriano, defende o primeiro remate de Hernâni e na recarga o ex-vitoriano abre o marcador.
O FC Porto marcava cedo e parecia dar alguma tranquilidade à equipa e à plateia. Mas o segundo golo teria sido determinante se a falta de sorte não se tivesse revelado. Num lance de insistência de Evandro, o médio brasileiro apareceu na área e rematou com estrondo ao poste. A seguir, Alex Sandro voltou a fazer uma das suas, num dia em que esteve menos bem. A Académica não soube aproveitar uma autêntica oferta de Alex Sandro que quase borrou a pintura. O avançado academista Rafael Lopes rematou por cima da baliza de Fabiano.
O FC Porto, no entanto, continuava no comando das operações e teve ensejo para bater o guarda-redes contrário mas este esteve em bom plano. A 2ª parte houve necessidade de Julen Lopetegui proceder a alguns ajustes na equipa para tranquilizar os jogadores e garantir os três pontos. A Académica subia no terreno e o FC Porto começou a sentir dificuldades. Lopetegui mexeu nos três sectores do onze. Lançou Marcano para a defesa e Óliver para o meio-campo mas as dificuldades continuavam a notar-se. Mais tarde mexeu no ataque.
A Académica, com uma motivação que nunca se chegou a ver no último jogo que realizou, quase que empatou o jogo numa defesa completamente por instinto de Fabiano que poderia ter causado danos. Mas a 10 minutos do fim, Jackson entrou para o lugar de Aboubakar e o FC Porto pareceu ter tranquilizado. A equipa começou a circular melhor a bola e, em cima do apito final, o colombiano recém-entrado no jogo teve um falhanço incrível em cima da linha de baliza.
O FC Porto parte este Domingo para Munique pelas 14h onde na próxima 3ª feira tentará, contra uma equipa poderosíssima e um campo inclinado, carimbar o passaporte para as meias-finais da liga dos campeões. Está previsto uma grande enchente de adeptos azuis e brancos na hora de partida para a Baviera, numa demonstração maciça de apoio à equipa. Estamos todos esperançados numa jornada épica e, na próxima 3ª feira, desejo estar a escrever a crónica do jogo com um grande sentimento de felicidade.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “A equipa fez um grande trabalho”
Menos de 72 horas depois do primeiro de dois exigentes duelos com o Bayern Munique, para a UEFA Champions League, o FC Porto entrou em campo para defrontar a Académica, em jogo relativo à 29.ª jornada da Liga NOS. Um teste difícil, reconheceu Julen Lopetegui, mas que foi superado com nota alta pelos jogadores, que fizeram “um grande trabalho”.
“Foi um jogo muito complicado para nós, que tivemos pouco tempo para preparar, e pelo adversário, que melhorou muito nesta segunda volta. Só foi pena não termos feito o segundo golo que daria alguma tranquilidade, porque tivemos várias ocasiões para chegar ao segundo e ao terceiro. De qualquer forma, estou tremendamente orgulhoso pelo grande trabalho que a equipa fez, pelo esforço e pela atitude que demonstrou; justificou plenamente a vitória”, afirmou o treinador espanhol em declarações no final do encontro deste sábado.
O FC Porto apresentou-se neste jogo com um onze renovado, motivado pelo desgaste “físico e psicológico” a que os jogadores foram sujeitos na partida de quarta-feira, para a Champions, explicou Lopetegui. “Vínhamos de um jogo tremendamente exigente física e mentalmente e entendemos que esta era a equipa mais apropriada. Tínhamos que fazer mudanças, porque precisávamos de uma equipa fresca para ganhar este jogo”.
Uma aposta de risco, com uma equipa praticamente nova, com poucas rotinas de jogo? “Não, tenho imensa confiança em todos eles. Há momentos da época em que é necessário gerir. E estou satisfeito com a resposta de todos. Parabéns aos jogadores, porque não é fácil para alguns deles que não jogam tanto, terem que entrar num jogo que tinha uma importância vital e este surgia numa altura exigente e complicada. Eles sabem que têm de estar preparados e estão”.
Sobre as substituições que fez na partida, o técnico espanhol garantiu que “não estavam pré-definidas”. “Quisemos, a dado momento, dar mais tranquilidade à equipa na gestão da bola com as entradas do Marcano e do Óliver e com o Jackson procurámos ter mais posse de bola no meio-campo do adversário".
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Primeira Liga, 29ª jornada
Sábado, 18 Abril 2015 - 18:00
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 36.117
Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa).
Assistentes: André Campos e Nuno Vicente.
4º Árbitro: João Malheiro Pinto.
FC PORTO: Fabiano, Ricardo, Reyes, Alex Sandro, José Ángel, Campaña, Rúben Neves, Evandro, Quintero, Aboubakar, Hernâni.
Suplentes: Helton, Marcano (59' Quintero), Quaresma, Brahimi, Jackson Martínez (82' Aboubakar), Adrián López, Óliver Torres (65' Campaña).
Treinador: Julen Lopetegui.
ACADÉMICA: Cristiano, Ricardo Esgaio, Iago, João Real, Oualembo, Fernando Alexandre, Lucas Mineiro, Nuno Piloto, Rui Pedro, Rafael Lopes, Ivanildo.
Suplentes: Lee, Ricardo Nascimento, Magique (67' Lucas Mineiro), Cissé, Diallo (71' Rui Pedro), Ofori, Hugo Seco (82' Ivanildo).
Treinador: José Viterbo.
Ao intervalo: 1-2.
Marcadores: Hernâni (11').
Disciplina: cartão amarelo a Oualembo (19'), Iago (40'), Ricardo Esgaio (57'), Reyes (56'), Ricardo (62').
Nesta tarde de Sábado, o FC Porto cumpriu a 29ª Jornada da Liga Colo-Colo. Depois de uma grande jornada europeia, menos de 72h antes, frente ao Bayern que abre perspectivas de qualificação para as meias-finais da Champions League, ao FC Porto foi negada, pela FPF e pela LPFP, a possibilidade de adiar o jogo com a Académica para poder recuperar de um jogo muito intenso e desgastante da última 4ª feira e para poder preparar, com tempo, o jogo da próxima 3ª feira com os Bávaros. Assim, o jogo com a Académica teve que se realizar no intervalo muito curto de uma eliminatória crucial para os Dragões.
O FC Porto, único representante português na alta roda do futebol europeu, é tratado desta forma pelos máximos organismos do futebol nacional. Pois a inveja e a mesquinhez revelam-se e o receio que o Benfiquinha não faça o “bi” após 30 anos é medonho. Ainda ontem, num programa desportivo, Costinha dizia que ao FC Porto não era reconhecido em Portugal o seu real valor. Apenas no estrangeiro o FC Porto tem o reconhecimento merecido como um grande clube europeu.
Não é por acaso que estas coisas acontecem. Basta comparar os comentários feitos pela tv portuguesa com os comentários da tv ESPN Brasil que transmitiram o jogo FC Porto-Bayern da 4ª feira passada. Tudo claro como a água.
Posto isto, vou dedicar-me à crónica do jogo com a Académica. O FC Porto apresentou-se sem 9 habituais titulares pelos motivos acima referidos. Mantiveram-se Fabiano na baliza e Alex Sandro que não jogará em Munique. Hernâni foi a figura do encontro e, aos poucos, começa a mostrar a qualidade e a justificar a contratação. Decidiu o jogo e esteve nas principais jogadas de perigo. Missão cumprida com serviços mínimos numa gestão de recursos bastante arriscada mas que mostra bem a coragem e a determinação de um técnico de que muitos duvidaram no início da época.
Apesar desta revolução no onze, o FC Porto merecia outro resultado. Apresentou alguns momentos de futebol, sem ter sido deslumbrante, mas que se revelou suficiente para vencer por 2 ou 3 golos de diferença.
Aos 12 minutos, uma boa abertura de Aboubakar para Hernâni lançou o ex-vimaranense para a baliza contrária. Cristiano, guarda-redes vitoriano, defende o primeiro remate de Hernâni e na recarga o ex-vitoriano abre o marcador.
O FC Porto marcava cedo e parecia dar alguma tranquilidade à equipa e à plateia. Mas o segundo golo teria sido determinante se a falta de sorte não se tivesse revelado. Num lance de insistência de Evandro, o médio brasileiro apareceu na área e rematou com estrondo ao poste. A seguir, Alex Sandro voltou a fazer uma das suas, num dia em que esteve menos bem. A Académica não soube aproveitar uma autêntica oferta de Alex Sandro que quase borrou a pintura. O avançado academista Rafael Lopes rematou por cima da baliza de Fabiano.
O FC Porto, no entanto, continuava no comando das operações e teve ensejo para bater o guarda-redes contrário mas este esteve em bom plano. A 2ª parte houve necessidade de Julen Lopetegui proceder a alguns ajustes na equipa para tranquilizar os jogadores e garantir os três pontos. A Académica subia no terreno e o FC Porto começou a sentir dificuldades. Lopetegui mexeu nos três sectores do onze. Lançou Marcano para a defesa e Óliver para o meio-campo mas as dificuldades continuavam a notar-se. Mais tarde mexeu no ataque.
A Académica, com uma motivação que nunca se chegou a ver no último jogo que realizou, quase que empatou o jogo numa defesa completamente por instinto de Fabiano que poderia ter causado danos. Mas a 10 minutos do fim, Jackson entrou para o lugar de Aboubakar e o FC Porto pareceu ter tranquilizado. A equipa começou a circular melhor a bola e, em cima do apito final, o colombiano recém-entrado no jogo teve um falhanço incrível em cima da linha de baliza.
O FC Porto parte este Domingo para Munique pelas 14h onde na próxima 3ª feira tentará, contra uma equipa poderosíssima e um campo inclinado, carimbar o passaporte para as meias-finais da liga dos campeões. Está previsto uma grande enchente de adeptos azuis e brancos na hora de partida para a Baviera, numa demonstração maciça de apoio à equipa. Estamos todos esperançados numa jornada épica e, na próxima 3ª feira, desejo estar a escrever a crónica do jogo com um grande sentimento de felicidade.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “A equipa fez um grande trabalho”
Menos de 72 horas depois do primeiro de dois exigentes duelos com o Bayern Munique, para a UEFA Champions League, o FC Porto entrou em campo para defrontar a Académica, em jogo relativo à 29.ª jornada da Liga NOS. Um teste difícil, reconheceu Julen Lopetegui, mas que foi superado com nota alta pelos jogadores, que fizeram “um grande trabalho”.
“Foi um jogo muito complicado para nós, que tivemos pouco tempo para preparar, e pelo adversário, que melhorou muito nesta segunda volta. Só foi pena não termos feito o segundo golo que daria alguma tranquilidade, porque tivemos várias ocasiões para chegar ao segundo e ao terceiro. De qualquer forma, estou tremendamente orgulhoso pelo grande trabalho que a equipa fez, pelo esforço e pela atitude que demonstrou; justificou plenamente a vitória”, afirmou o treinador espanhol em declarações no final do encontro deste sábado.
O FC Porto apresentou-se neste jogo com um onze renovado, motivado pelo desgaste “físico e psicológico” a que os jogadores foram sujeitos na partida de quarta-feira, para a Champions, explicou Lopetegui. “Vínhamos de um jogo tremendamente exigente física e mentalmente e entendemos que esta era a equipa mais apropriada. Tínhamos que fazer mudanças, porque precisávamos de uma equipa fresca para ganhar este jogo”.
Uma aposta de risco, com uma equipa praticamente nova, com poucas rotinas de jogo? “Não, tenho imensa confiança em todos eles. Há momentos da época em que é necessário gerir. E estou satisfeito com a resposta de todos. Parabéns aos jogadores, porque não é fácil para alguns deles que não jogam tanto, terem que entrar num jogo que tinha uma importância vital e este surgia numa altura exigente e complicada. Eles sabem que têm de estar preparados e estão”.
Sobre as substituições que fez na partida, o técnico espanhol garantiu que “não estavam pré-definidas”. “Quisemos, a dado momento, dar mais tranquilidade à equipa na gestão da bola com as entradas do Marcano e do Óliver e com o Jackson procurámos ter mais posse de bola no meio-campo do adversário".
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Face ao jogo da próxima terça-feira com o Bayern, Lopetegui fez, com muita coragem e como lhe competia, gestão alargada da equipa. Dos habituais titulares só Fabiano e Alex Sandro (que não joga em Munique) entraram no início da partida. Depois Òliver e Jackson deram o seu contributo durante alguns minutos.
ResponderEliminarNão foi um jogo brilhante, mas deu para ver que mesmo os chamados segundos planos deste plantel têm categoria e uma carreira que se perspectiva de qualidade. Nesse particular destaque para Hernâni. Que classe! Futuro muito promissor.
O resultado foi escasso mas duas mãos cheias de oportunidades, criadas através de jogadas bem urdidas, deram em outros tantos golos inacreditavelmente perdidos! Ganhámos e é o que interessa. Venha a jornada no “galinheiro”! Já provámos que sabemos fazer REPETIR A HISTÓRIA. Então… vamos lá LIGAR A REGA e APAGAR A LUZ.
BIBÓ PORTO!
Viram com quem se parece o Viterbo? É parecidinho com o palhço Krusty dos Simpsons.
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