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Os sinais e o receio de que nem tudo vai bem no reino do Dragão não são de agora, nem mesmo um mero reflexo de 2 anos de pouco sucesso desportivo.
Se há algo que não aprecio é cavalgar a onda das vitórias/derrotas para dizer que tudo está bem/mal consoante a bola que entra ou não entra. Qualquer organização tem as suas imperfeições e mesmo nos maiores sucessos há sempre espaço para analisar e criticar construtivamente o que está mal, assim como nos momentos mais baixos devemos ter a capacidade de não querer uma política de terra queimada a qualquer preço.
Dito isto, duas situações deixaram-me realmente preocupado:
Se acharmos que qualquer individuo deste calibre, mais um dos parasitas que vive à grande à conta de outros e que ajuda a contribuir para o lixo em que se transformou o futebol negócio, tem o direito de arrastar o nome do Futebol Clube do Porto pela lama sem uma reacção digna desse nome da parte de quem nos dirige a não ser outorgar mais um Dragão de Ouro ao seu cliente Jackson “ainda nem sai do Clube mas só falo do Simeone” Martinez, é sinal de que estamos mesmo num momento historicamente difícil. E já nem quero falar do que se ouve por ai, de que o sr. Pompeo possa ter alguma razão no que diz, de que não sabemos mesmo nem metade do que se faz “em nome” do FC Porto...
Outras coisas poderiam também ser dissecadas, mas penso que estes 2 episódios e a sua gestão será elucidativa de que Clube temos neste momento e se estamos minimamente alinhados com a nossa herança dos tempos áureos ou se apenas nos transformamos numa sombra anárquica desse FC Porto forte, disciplinado, rigoroso, quase infalível na gestão dos seus recursos humanos e que não deixava que nenhum elemento externo pudesse sequer beliscar o seu nome sem levar o devido troco.
Temos uma época decisiva pela frente, o contexto pode favorecer-nos mas, como dizia há 2 semanas, temos de fazer bem o nosso trabalho. Aguardemos portanto que tal seja de facto a motivação nº1 de quem manda no FC Porto.
Boa semana.