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Stoke City-FC Porto, 0-3
Jogo preparação
Domingo, 2 Agosto 2015 - 16:45
Estádio: RheinEnergieStadion, Colónia
Assistência: -
Árbitro: Guido Winkmann
Assistentes: Mark Borsch e Markus Schüller
4º Árbitro: Niklas Dardenne
STOKE CITY: Shay Given, Geoff Cameron, Marc Wilson, Philipp Wollscheid, Bobby Museley, Glenn Whelan, Charlie Adam, Arnautovic, Mame Diouf, Peter Crouch, Bojan Krikic.
Suplentes: Haugaard (46' Shay Given), Odemwingie (39' Arnautovic), Dionatan Teixeira (79' Marc Wilson), Choulay, Oliver Shenton, Eddie Lecygne, Mark Weddington.
Treinador: Mark Hughes.
FC PORTO: Helton, Ricardo, Martins Indi, Igor Lichnovsky, José Ángel, Rúben Neves, Imbula, Bueno, Varela, Aboubakar, Tello.
Suplentes: Casillas, Raúl Gudiño, Sérgio Oliveira (46' Imbula), Maicon, Evandro (70' Herrera), Herrera (70' Imbula), Hernâni, Adrián (60' Tello), André Silva (46' André Silva), André André, Maxi (60' Ricardo), Danilo (60' Rúben Neves), Marcano
(60' Igor Lichnovsky), Brahimi (60' Varela), Alex Sandro (60' José Ángel).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-2.
Marcadores: Aboubakar (32'), Bueno (38'), Brahimi (71' pen).
Disciplina: cartão amarelo a Bueno (30'), Geoff Cameron (50').
O FC Porto venceu este domingo o Stoke City por 3-0 e terminou a Colónia Cup 2015 no segundo lugar, atrás da equipa da casa. Num jogo dominado quase do princípio ao fim, os Dragões, que desta vez equiparam de castanho cacau, marcaram três golos no torneio acolhido pela cidade também famosa pelo seu chocolate. Os remates certeiros de Aboubakar, Bueno e Brahimi foram, no entanto, insuficientes para levar o troféu para o Porto.
Com dois jogos no espaço de 24 horas, Julen Lopetegui escolheu uma equipa praticamente nova, desde a baliza, à guarda do capitão Helton, passando pelo meio-campo (desta vez com o triângulo invertido, em que Imbula e Rúben Neves apareciam quase lado a lado, com Bueno à frente) e até à linha de ataque, onde Aboubakar e Tello foram os únicos resistentes do onze que iniciou o encontro com o Valência.
Tal como na véspera, e apesar da maior percentagem de posse de bola dos britânicos nos minutos iniciais, o FC Porto depressa tomou conta das operações, apostando muito nos desequilíbrios pelo corredor lateral para chegar à zona de finalização. É já uma imagem de marca desta equipa, que procura anular o adversário na reacção e na perda - neste jogo, Rúben Neves e Imbula e depois Sérgio Oliveira foram fundamentais nesse capítulo - para depois desequilibrá-lo através dos corredores laterais.
E foi assim que, após cinco remates sem a melhor direcção, os portistas chegaram aos dois primeiros golos da tarde em apenas seis minutos. O 1-0 nasceu numa jogada de envolvimento do ataque, com Tello na direita a cruzar para a pequena área, onde Aboubakar se antecipou a um defesa e esticou-se para desviar a bola para o fundo das redes (32m). No segundo, foi Ricardo que, lançado pelo extremo espanhol, tirou um cruzamento perfeito para a cabeça de Bueno. O avançado espanhol estreou-se a marcar de Dragão ao peito, numa partida em que deu sinais de que se sente mais livre com a proteção do duplo pivô, o que lhe permite aparecer na zona do número dez, onde parece estar mais confortável.
Na segunda parte, a história do jogo não foi muito diferente da primeira, embora o FC Porto tenha começado mais cedo a lançar perigo junto da área de baliza do Stoke. Ainda nem todos tinham regressado ao lugar no RheinEnergieStadion e Varela já ameaçava o 3-0, negado por uma defesa enorme de Haugaard (47m); logo a seguir foi Sérgio Oliveira, na marcação de um livre frontal, a lançar uma bomba que obrigou o guarda-redes dinamarquês a aplicar-se.
O golo portista parecia uma questão de tempo, tendo chegado através de uma bola parada, num penálti convertido por Brahimi, a castigar um desvio de bola de Wilson com o braço (71m). Faltaram mais dois para que o FC Porto terminasse em primeiro neste torneio quadrangular, em que aos três pontos da vitória se somava outro por cada golo marcado. As boas indicações ficaram registadas e, nesta altura da época, isso é mesmo o mais importante.
A comitiva portista regressa este domingo ao Porto, onde tem chegada prevista para as 23h30 locais. Seguem-se mais duas semanas de trabalho - com um jogo particular pelo meio, frente ao Nápoles, no Estádio do Dragão -, antes do arranque da Liga portuguesa, a 15 de Agosto.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Foi um passo em frente”
Depois da vitória sobre o Stoke City, por 3-0, este domingo, Julen Lopetegui demonstrou-se satisfeito pelo facto de a equipa ter assumindo um comportamento defensivo irrepreensível e ter criado várias oportunidades de concretização, deixando a ideia de que os Dragões têm vindo a “queimar etapas com naturalidade”. O técnico afirmou que a equipa está focada no primeiro jogo da Liga NOS, agendado para 15 de Agosto, e referiu que os resultados dos encontros de pré-época não são importantes, pois “não dão pontos”.
“Acho que a equipa fez um bom jogo, contra uma equipa de Premier League, que tem bons jogadores. As equipas inglesas são fortes a nível económico, jogam muito bem e contam com jogadores que muitas ligas não podem ter. Conseguimos marcar golos e poderíamos ter marcado muitos mais. Creio que este foi um passo em frente, pois em termos defensivos minimizamos o rival e a nível ofensivo tivemos muitas oportunidades, sendo que conseguimos concretizar algumas. No futebol, o mais difícil é criar oportunidades e não conceder, e o balanço entre as ocasiões criadas e as que não concedemos ao adversário demonstram que estivemos bem ontem e que estivemos bem hoje”, disse o técnico.
Julen Lopetegui sublinhou que a equipa tem vindo a “queimar etapas com naturalidade, primeiro em Horst e agora em Marienfeld” e que o trabalho tem sido de qualidade, exprimindo algum alívio por não haver lesões no grupo que dirige: “A preparação está a levar o ritmo que queremos e temos de continuar a trabalhar. Temos jogado perante equipas mais fortes, com mais ritmo que nós, principalmente aqui na Alemanha, e estamos num processo natural de pré-epoca. Os resultados daqui não são importantes porque não dão pontos; o importante é estarmos focados em estar preparados para o primeiro jogo do campeonato”.
Revelando que encara Alberto Bueno como “um avançado disfarçado de médio, que, seguramente, será útil nessa posição”, o treinador deixou mais uma certeza aos adeptos portistas: “Todos os jogadores estão preparados para competir e precisamos que estejam preparados para isso. A única forma através da qual me mostram que estão preparados é respondendo no terreno de jogo, com bom futebol, comconcentração e solidariedade em relação à equipa”.
RESUMO DO JOGO
Jogo preparação
Domingo, 2 Agosto 2015 - 16:45
Estádio: RheinEnergieStadion, Colónia
Assistência: -
Árbitro: Guido Winkmann
Assistentes: Mark Borsch e Markus Schüller
4º Árbitro: Niklas Dardenne
STOKE CITY: Shay Given, Geoff Cameron, Marc Wilson, Philipp Wollscheid, Bobby Museley, Glenn Whelan, Charlie Adam, Arnautovic, Mame Diouf, Peter Crouch, Bojan Krikic.
Suplentes: Haugaard (46' Shay Given), Odemwingie (39' Arnautovic), Dionatan Teixeira (79' Marc Wilson), Choulay, Oliver Shenton, Eddie Lecygne, Mark Weddington.
Treinador: Mark Hughes.
FC PORTO: Helton, Ricardo, Martins Indi, Igor Lichnovsky, José Ángel, Rúben Neves, Imbula, Bueno, Varela, Aboubakar, Tello.
Suplentes: Casillas, Raúl Gudiño, Sérgio Oliveira (46' Imbula), Maicon, Evandro (70' Herrera), Herrera (70' Imbula), Hernâni, Adrián (60' Tello), André Silva (46' André Silva), André André, Maxi (60' Ricardo), Danilo (60' Rúben Neves), Marcano
(60' Igor Lichnovsky), Brahimi (60' Varela), Alex Sandro (60' José Ángel).
Treinador: Julen Lopetegui.
Ao intervalo: 0-2.
Marcadores: Aboubakar (32'), Bueno (38'), Brahimi (71' pen).
Disciplina: cartão amarelo a Bueno (30'), Geoff Cameron (50').
O FC Porto venceu este domingo o Stoke City por 3-0 e terminou a Colónia Cup 2015 no segundo lugar, atrás da equipa da casa. Num jogo dominado quase do princípio ao fim, os Dragões, que desta vez equiparam de castanho cacau, marcaram três golos no torneio acolhido pela cidade também famosa pelo seu chocolate. Os remates certeiros de Aboubakar, Bueno e Brahimi foram, no entanto, insuficientes para levar o troféu para o Porto.
Com dois jogos no espaço de 24 horas, Julen Lopetegui escolheu uma equipa praticamente nova, desde a baliza, à guarda do capitão Helton, passando pelo meio-campo (desta vez com o triângulo invertido, em que Imbula e Rúben Neves apareciam quase lado a lado, com Bueno à frente) e até à linha de ataque, onde Aboubakar e Tello foram os únicos resistentes do onze que iniciou o encontro com o Valência.
Tal como na véspera, e apesar da maior percentagem de posse de bola dos britânicos nos minutos iniciais, o FC Porto depressa tomou conta das operações, apostando muito nos desequilíbrios pelo corredor lateral para chegar à zona de finalização. É já uma imagem de marca desta equipa, que procura anular o adversário na reacção e na perda - neste jogo, Rúben Neves e Imbula e depois Sérgio Oliveira foram fundamentais nesse capítulo - para depois desequilibrá-lo através dos corredores laterais.
E foi assim que, após cinco remates sem a melhor direcção, os portistas chegaram aos dois primeiros golos da tarde em apenas seis minutos. O 1-0 nasceu numa jogada de envolvimento do ataque, com Tello na direita a cruzar para a pequena área, onde Aboubakar se antecipou a um defesa e esticou-se para desviar a bola para o fundo das redes (32m). No segundo, foi Ricardo que, lançado pelo extremo espanhol, tirou um cruzamento perfeito para a cabeça de Bueno. O avançado espanhol estreou-se a marcar de Dragão ao peito, numa partida em que deu sinais de que se sente mais livre com a proteção do duplo pivô, o que lhe permite aparecer na zona do número dez, onde parece estar mais confortável.
Na segunda parte, a história do jogo não foi muito diferente da primeira, embora o FC Porto tenha começado mais cedo a lançar perigo junto da área de baliza do Stoke. Ainda nem todos tinham regressado ao lugar no RheinEnergieStadion e Varela já ameaçava o 3-0, negado por uma defesa enorme de Haugaard (47m); logo a seguir foi Sérgio Oliveira, na marcação de um livre frontal, a lançar uma bomba que obrigou o guarda-redes dinamarquês a aplicar-se.
O golo portista parecia uma questão de tempo, tendo chegado através de uma bola parada, num penálti convertido por Brahimi, a castigar um desvio de bola de Wilson com o braço (71m). Faltaram mais dois para que o FC Porto terminasse em primeiro neste torneio quadrangular, em que aos três pontos da vitória se somava outro por cada golo marcado. As boas indicações ficaram registadas e, nesta altura da época, isso é mesmo o mais importante.
A comitiva portista regressa este domingo ao Porto, onde tem chegada prevista para as 23h30 locais. Seguem-se mais duas semanas de trabalho - com um jogo particular pelo meio, frente ao Nápoles, no Estádio do Dragão -, antes do arranque da Liga portuguesa, a 15 de Agosto.
DECLARAÇÕES
Lopetegui: “Foi um passo em frente”
Depois da vitória sobre o Stoke City, por 3-0, este domingo, Julen Lopetegui demonstrou-se satisfeito pelo facto de a equipa ter assumindo um comportamento defensivo irrepreensível e ter criado várias oportunidades de concretização, deixando a ideia de que os Dragões têm vindo a “queimar etapas com naturalidade”. O técnico afirmou que a equipa está focada no primeiro jogo da Liga NOS, agendado para 15 de Agosto, e referiu que os resultados dos encontros de pré-época não são importantes, pois “não dão pontos”.
“Acho que a equipa fez um bom jogo, contra uma equipa de Premier League, que tem bons jogadores. As equipas inglesas são fortes a nível económico, jogam muito bem e contam com jogadores que muitas ligas não podem ter. Conseguimos marcar golos e poderíamos ter marcado muitos mais. Creio que este foi um passo em frente, pois em termos defensivos minimizamos o rival e a nível ofensivo tivemos muitas oportunidades, sendo que conseguimos concretizar algumas. No futebol, o mais difícil é criar oportunidades e não conceder, e o balanço entre as ocasiões criadas e as que não concedemos ao adversário demonstram que estivemos bem ontem e que estivemos bem hoje”, disse o técnico.
Julen Lopetegui sublinhou que a equipa tem vindo a “queimar etapas com naturalidade, primeiro em Horst e agora em Marienfeld” e que o trabalho tem sido de qualidade, exprimindo algum alívio por não haver lesões no grupo que dirige: “A preparação está a levar o ritmo que queremos e temos de continuar a trabalhar. Temos jogado perante equipas mais fortes, com mais ritmo que nós, principalmente aqui na Alemanha, e estamos num processo natural de pré-epoca. Os resultados daqui não são importantes porque não dão pontos; o importante é estarmos focados em estar preparados para o primeiro jogo do campeonato”.
Revelando que encara Alberto Bueno como “um avançado disfarçado de médio, que, seguramente, será útil nessa posição”, o treinador deixou mais uma certeza aos adeptos portistas: “Todos os jogadores estão preparados para competir e precisamos que estejam preparados para isso. A única forma através da qual me mostram que estão preparados é respondendo no terreno de jogo, com bom futebol, comconcentração e solidariedade em relação à equipa”.
RESUMO DO JOGO
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