Pedro Emanuel dá a cara na primeira derrota
"Não vou esconder que ficámos aquém daquilo que pretendíamos. O Nacional batalhou, trabalhou muito, e fez um bom golo. Mas, mesmo assim, e tendo em conta que criámos algumas oportunidades, sobretudo na segundo parte, penso que merecíamos o empate. Continuamos, no entanto, de consciência tranquila, porque trabalhamos bastante, embora nem sempre da melhor forma para atingirmos o nosso objectivo"
Lucho e a pausa para não esticar
"Não podemos assegurar que problemas como os do ano passado não voltam a acontecer. É evidente que temos de tratar de ver o que se passou para não repetirmos esses erros. Ainda falta muito, apesar de alguns terem considerado que o campeonato estava resolvido. Nós sabemos que não é assim. Na Madeira, a equipa não jogou como de costume"
Mariano e o seu problema
"O problema está na minha cabeça. Quis fazer tudo muito rápido, coloquei objectivos que não faziam sentido e queria também jogar logo desde o primeiro dia. Isso afectou-me. Mas, agora, estou a trabalhar com uma pessoa que me tem ajudado nisso. Sinto-me mais tranquilo. O meu objectivo é ficar no FC Porto depois do empréstimo. Esse era precisamente outro dos problemas que me afectava a concentração: estava mais preocupado em jogar para convencer do que simplesmente em jogar. Espero que em 2008 possam ver o verdadeiro Mariano"
Leandro Lima e o pedido para que seja paciente
"Vou estar mais adaptado e a segunda volta vai ser mais positiva. stou procurando o meu espaço. Pedem-me paciência, ate porque Anderson também teve de passar por uma fase de adaptação, para só depois estar bem"
Jorge Maia com a “Relatividade”
1. Aposto que Einstein não estava a pensar no campeonato português quando publicou a teoria da relatividade, mas até essa certeza é muito relativa. Como os sete pontos de vantagem do FC Porto na frente do campeonato. No final da 12ª jornada, depois do triunfo sobre o Benfica na Luz, os sete pontos de vantagem do FC Porto eram o suficiente para acabar com as discussões e sentenciar um campeonato feito de desequilíbrios entre o primeiro e os outros. Agora, no balanço da 14ª jornada, depois da derrota com o Nacional e quando faltam menos dois jogos para o final do campeonato, os mesmos sete pontos parecem pouco mais do que a prova de que não há longe, nem distância. Em boa verdade, nem o FC Porto tinha ganho nada depois do jogo com o Benfica - a não ser o jogo ele próprio - nem perdeu nada depois do jogo com o Nacional - a não ser o jogo ele próprio. Como também já disse alguém, o caminho faz-se caminhando mas nem sempre se pode dar passos em frente.
2. Jesualdo Ferreira tem quase o dobro da minha idade e deve perceber de futebol pelo menos duas vezes mais do que eu. E é por isso que tenho de lhe dar o benefício da dúvida no caso da insistência em Hélder Postiga. Tem de haver alguma coisa que Jesualdo Ferreira vê e que me escapa, qualquer coisa que só se torna evidente nos treinos ou que só os treinadores com muitos anos de experiência, como Jesualdo ou Scolari, conseguem ver no ponta-de-lança português. Uma espécie de promessa que nunca mais se cumpre, como se tivesse sido feita por um político.
Começando pelo fim:
ResponderEliminarJorge Maia é hoje, por direito próprio, um dos grandes defensores e pensadores portistas na imprensa. Um estilo inconfundível, usando e abusando de uma arma que, quando bem utilizada, como é o caso, é letal: a ironia. Contundente e corrosivo, coloca o dedo na ferida. Até parece k na Madeira perdemos mais do k 3 pontos, tantas foram as manifestações de rejubilo. Enfim...
Quanto às mensagens deixadas pelos atletas, é bom sinal k eles tenham sentido a perda de invencibilidade. A derrota foi um erro de percurso, já devidamente dissecado aqui, mas k teve tambem culpas próprias. Por isso, gozem as merecidas festividades, mas regressem cheio de força. Vai ser um ano tremendo.
Abraços a toda a malta e BOM NATAL. Se virem o Pai Natal, vestido de vermelho...dêem-lhe um tiro:)