31 janeiro, 2015

A PAIXÃO DO CAPELA - A ARBITRAGEM NACIONAL.

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Nos últimos anos o nível da arbitragem no nosso país tem sido cada vez pior mas quem olha para a imprensa que deveria ser isenta e imparcial, ou pelo menos enquanto leigo é esse o entendimento que faço do código deontológico dos senhores jornalistas, pensa que afinal isto tem vindo a melhorar. Agora até já deram aos árbitros portugueses auriculares e sprays para eles sinalizarem rapidamente as faltas para que o jogo seja mais fluido e com menos erros. Apesar disto os jogos do nosso principal escalão continuam a ser curtos em termos de tempo útil. Ainda no passado domingo o Sr. Capela esteve com problemas no seu equipamento de som e roubou ao jogo alguns minutos que não foi capaz de repor. Será que é falta de qualidade ou o comportamento destes srs. é premeditado. Eu gostava muito de acreditar que os árbitros quando não acertam é por infelicidade e que no fim da época no deve e haver as equipas não terão grandes razões de queixa. Mas o que vejo em campo e algumas coisas que leio parecem querer demonstrar o contrário.

No dia 21 em jogo da taça Lucílio na deslocação do FC Porto a Braga o apitador da AF Porto Cosme Machado colocou o FC Porto com 9 na 1ª parte (como todos se recordam) e usou de uma brilhante dualidade de critérios ao longo dos mais de 92 minutos de jogo sempre em prejuízo do clube mais titulado no futebol nacional. Mas como uma noite de infelicidade nunca vem só 5 dias depois o “amigo” que fez a melhor arbitragem que me lembro num jogo em Portugal, Bruno Paixão em Campo Maior a 19-Fev-2000,


conseguiu mais uma vez demonstrar todas as suas qualidades onde não marca um penalti claríssimo a favor dos locais e 5 minutos depois consegue de forma esclarecida marcar um penalti fantasma para os habituais beneficiários do regime. Aos 89 minutos hesitou e esperou durante 6 segundos que alguém (4º árbitro ou assistente do lado contrário ao lance) o mandasse marcar um penalti claríssimo a favor dos locais.

Esta análise não é minha mas sim dos “especialistas” em arbitragem que opinam a imprensa escrita.

Depois das brilhantes prestações recentes dos árbitros onde estas são apenas exemplos somos ainda surpreendidos com declarações de um ex-árbitro que nunca pode ser acusado de ser próximo do FC Porto onde coloca em causa a honorabilidade de alguns árbitros (Cosme Machado e Bruno Paixão) sem que da parte dos visados se tenha ouvido qualquer intenção de intentarem qualquer processo judicial contra o autor das declarações.

Ainda esta semana fomos, ainda, presenteados com a sessão de entrega das insígnias FIFA aos árbitros e lá pelo meio aparecem 2 nomes desconhecidos, pelo menos por mim e por muitos com quem falei, que são Tiago Martins e Fábio Veríssimo. Fui procurar um pouco de informação sobre estes 2 árbitros que pouco se conhecia e descobri que subiram à 1ª categoria em 2014 e chegam a internacionais em 2015 sem terem apitado para a 1ª Liga ou Taça de Portugal qualquer jogo de grau de dificuldade elevada. Descobri que são árbitros da metade inferior do país, um da AF Lisboa e outro da AF Leiria. Além disso descobri que o 1º apitou na sua “vasta” carreira 4 jogos da Liga Portuguesa e 8 da Taça de Portugal enquanto o 2ª apitou 5 jogos da Liga Principal e 8 da Taça de Portugal. O apitador da AF Lisboa na passada quarta-feira mostrou no Dragão as suas "qualidades" ao transformar um penalti sobre Jackson Martinez numa simulação e ainda lhe mostrou o cartão amarelo.

Quo vadis arbitragem portuguesa?

Espero que seja apenas um período menos feliz dos apitadores nacionais e que a breve trecho a balança do deve e haver comece a ficar equilibrada para todos os concorrentes mas para isso algumas equipas irão passar por um período conturbado ao nível das arbitragens dos seus jogos porque neste momento apresentam um saldo muito positivo de apoios destes senhores e outros irão passar por um período em que as decisões lhes serão favoráveis já que foram largamente prejudiciais. Infelizmente isto que antes escrevi não acredito que seja a verdade dos próximos tempos pelo que nos resta preparar para lutar dentro do campo sempre contra 14.

Até breve,

Delindro

REALIDADE AUMENTADA.

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30/01/2015

O Correio da Manhã, um panfleto de mexericos, de favores e outras patetices, tem uma visão peculiar do Mundo, sempre distante da realidade. No fundo, o Correio da Manhã cria a sua própria verdade, normalmente cumprindo os seus desejos mais ou menos secretos. Seguindo essa tradição diária, na edição de hoje escreve que o Benfica tem “nove pontos de vantagem sobre o FC Porto”, para logo a seguir, reafirmar: “O tropeção do FC Porto na Madeira deixou o Benfica com nove pontos de avanço na liderança do campeonato nacional”.

Claro que tudo isto não passou de um lamentável lapso, de um azar, de um erro que acontece. A verdade, porém, é que este tipo de coisas são recorrentes e acontecem sempre contra o FC Porto, que esteja em primeiro, em segundo ou em último povoa estas mentes pequeninas de pesadelos inimagináveis. Freud explica isto.

Como diria Mark Twain, a notícia dos nove pontos de avanço é um manifesto exagero, mas isso não é, nunca foi nem nunca será problema para o Correio da Manhã, uma espécie de antónimo da verdade.

fonte: fcporto.pt

30 janeiro, 2015

OS PACIÊNCIAS.

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Ao escolher o título desta crónica veio-me também à memória aquela mítica série da RTP chamada “Os Andrades”, que mostrava a todos os portugueses que o bom pai de família, ao contrário do que se diz por aí, era portista. Essa série, assim como o famoso Esteves interpretado por Herman José, por quem Pedroto sentia uma grande estima, foram verdadeiros instrumentos de propaganda e de afirmação do Porto e do Norte no País, a certa altura bastante ou demasiadamente esquecido pelas gentes da Capital.

Mas o título refere-se a outra coisa. Diz respeito a duas gerações de portistas, de homens do Norte, que vestem de azul e branco e destroem os rins dos adversários que encontram. Falo, obviamente, de Domingos Paciência e Gonçalo Paciência.

Para quem como eu nasceu em meados dos anos 80, decerto se habituou a ter dois ídolos, conforme fosse à baliza ou fosse à frente nos recreios da escola. E “ir à frente”, quando se é novo, é jogar-se a ponta-de-lança. Quando se era pequeno e portista, na baliza éramos o Vítor Baía e na frente éramos o Domingos. Simples e prático.

Encarnando o Baía, fazíamos defesas impossíveis. Vestindo a pele do Domingos, era fintas atrás de fintas, pedaladas sobre a bola, velozes como o vento, golos de arrancar aplausos nos intervalos das aulas. Éramos todos um 9 de eleição.

Pensar em Domingos é pensar num Porto de pronúncia Invicta. Um Porto com Baía, João Pinto, Secretário, Couto, Jorge Costa, Rui Jorge, Paulinho Santos, Rui Filipe, Rui Barros, Folha, Jorge Couto. Relembrar Domingos é imaginar a melhor dupla de avançados do FC Porto, é ver Domingos e Kostadinov isolados na frente, a tabelar em velocidade, sempre em contra-ataque, destruindo defesas à sua passagem. É fantasiar dribles estonteantes, golos de bandeira, históricos. É imaginar um avançado a marcar um golo fenomenal, nas Antas, aos 90 minutos, ao Feyennord. É sentir a tristeza de ver sair o nosso Domingos para Tenerife e assistir, cheio de felicidade, ao seu regresso.

Mas, acima de tudo, recordar Domingos é ter na cabeça e no coração os festejos dos seus golos e aquela forma sorridente, humilde e ingénua de se dirigir a um dos cantos e fazer um compasso com o braço ate o levantar em direcção ao céu de dedo esticado. Quem, quando era rapaz, não festejou um golo dessa forma no recreio da sua escola?

É por isso que ver Gonçalo festejar assim o seu golo diz tanto aos portistas. Aquele não era o festejo do Domingos. Aquele era o festejo de todos nós que, como diz a música dos Skank, sonhamos um dia ser jogadores de futebol.

O Gonçalo tem uma carreira toda à sua frente. Fez o mais fácil, como disse Lopetegui. O mais difícil vai ser daqui para a frente. Mas, tal como o seu pai, tem tudo para deixar o nome na história do clube. Como ele disse e bem, está cá há 14 anos. Além disso, junta a habilidade e espontaneidade que herdou do progenitor a uma estampa física pouco comum num avançado português. Mostra que sabe receber a bola de costas, que sabe rodar, ganhar faltas, entrar na raça e rematar pronto. É um 9 puro que apenas aguarda a transferência de Jackson para brilhar mais alto. Mesmo sabendo que tem que lutar duro com Aboubakar.

Numa época em que os avançados já não sabem festejar golos como deve ser, arrepiei-me ao ver aquele gesto do Gonçalo. Recuei anos. Voltei à minha infância. E, melhor do que tudo, vi no semblante do Gonçalo o mesmo ar de menino feliz, portista, que o Domingos tinha quando facturava com a nossa camisola. No fundo, o mesmo ar que nós tínhamos quando fazíamos balançar as redes da baliza da escola.

Rodrigo de Almada Martins

ULTRAS PORTO NA MADEIRA.

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No último fim-de-semana o FC Porto deslocou-se à Madeira para jogar no estádio dos Barreiros com o Marítimo. Atrás do Clube foram os seus ultras, mantendo-se fiéis ao seu ideal de “em qualquer lado, em qualquer estádio” ou “contigo em todo o lado, durante todo o ano”. No meu caso pessoalmente, foi a primeira deslocação à ilha da Madeira e embora o resultado tenha corrido mal, foi um fim-de-semana bem passado junto de grandes amigos. Grandes vivências, mais umas aventuras junto daqueles que largam tudo para estar ao lado do Clube do coração. Obrigado aos presentes!

Quinta-feira já lá estávamos representados, sendo que a maioria chegou na sexta e no Sábado de manhã. Domingo, dia do jogo, ainda chegaram mais alguns. Deu para beber umas ponchas, conhecer os pontos principais da ilha e beber mais umas ponchas!! Sábado à noite na Zona Velha do Funchal e Avenida do Mar, os ultras do FC Porto já se faziam notar em alto e bom som!

Domingo a partir da hora do almoço todos se concentraram no hotel onde estava a equipa a estagiar. Vimos o plantel e equipa técnica a sair para o estádio e lá seguimos até aos Barreiros. Estádio melhorado à pouco tempo, com três novas bancadas e bastante agradável para se ver a bola.

Ficámos colocados num dos topos, na mesma bancada do “Esquadrão Marítimista” mas com uma grades que delimitava o sector visitante. Do lado oposto estavam os “Fanatics”, outro grupo de apoio à equipa da casa. Muitos portistas da Madeira juntaram-se a nós para apoiar o FC Porto. Faixas dos Super Dragões e Colectivo assim como dos diversos núcleos presentes, bandeiras ao vento e tudo pronto para 90 minutos de apoio no “Caldeirão”.

Infelizmente os jogadores não brindaram o nosso esforço com uma vitória. Perdemos 1-0 e deitámos fora uma oportunidade de encurtar distâncias para as galinhas. Joguem com raça e dedicação, acreditem até ao fim como nós acreditamos e vão ver que é possível!!!

Segunda-feira regressámos ao Porto e quarta-feira lá estávamos no sítio do costume. Poucos mas bons! Taça da Liga contra a Briosa, garantimos o primeiro lugar e a passagem às meias-finais da prova... nos Barreiros!

Com o Porto sempre, pelo Porto tudo!

Um abraço ultra.

29 janeiro, 2015

COSME INOCÊNCIO PAIXÃO.

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Que belo nome teríamos encontrado para um felino à solta na Invicta lançado por emissários da 2ª circular: Cosme Inocêncio Paixão!
Aliás, se por acaso forem pela rua fora e assistirem a um assalto, não chamem ladrão ao homem... sejam educados e chamem-lhe Cosme Inocêncio Paixão!
Se um dia encontrarem o Ricardo Salgado, o Duarte Lima, o Horta e Costa ou outros que tais, sejam educados... chamem-lhe Cosme Inocêncio Paixão!
Na eventualidade das Finanças vos escreverem com sentenças fabulosas de quem só não tira as cuecas porque elas podem ter selo, sejam educados para com aqueles que vos escrevem... chamem-lhe Cosme Inocêncio Paixão!
Mas atenção: se um dia vos acontecer alguma destas coisas e estiverem na presença de algum dirigente do nosso clube, por favor tratem bem os senhores, não lhes chamem nomes feios nem Cosme Inocêncio Paixão, pois algum dos nossos dirigentes pode ficar desagradado com tal infamia... à que compreender que pelas bandas do Dragão, hoje em dia qualquer um rouba, espolia, goza, brinca, usa e abusa de um clube centenário, do clube mais titulado em Portugal, do clube com mais conquistas além fronteiras, mas ainda assim goza de uma impunidade total até por aqueles que escolhem os nossos destinos. Bruxo, depois havemos de nos queixar de quê?

Depois da semana do Charlie Hebdo, tivemos o renascimento de Calabote e sus muchachos!
Na passada quarta-feira, após o Braga-Porto da Taça Cosme Lucílio, comentei que nem Bruno Paixão em Campomaior havia sido tão tendencioso, tão descarado nem tão desavergonhado como Cosme Machado (com portistas destes estamos lixados com F maiúsculo!). Defendia eu que em Campomaior, o Bruno errou sempre para o mesmo lado mas não tinham existido lances contra nós em que ele tivesse feito juízos distintos. Ou seja, apesar do assalto, não conseguimos perceber se caso existisse um lance idêntico contra nós, o Bruno Lampião teria ou não assinalado. Já Cosme Careca, conseguiu em lances iguais marcar coisas diferentes, e conseguiu fazê-lo sempre com prejuízo do FC Porto.
Ora, o Bruno sentado lá em casa, deve ter pensado: “Mas quem é que este careca de Famalicão pensa que é para fazer coisas destas?”. Vai daí não demorou uma semana a querer fazer pior... ou melhor, conforme queiramos analisar a coisa.
Mas desta vez, o rapaz que com 25 anos nos apitou no Alentejo, isto uma semana depois de num Freamunde-Paços de Ferreira ter estado 2h fechado no balneário pois os “Capões” tinham vontade de o colcoar no forno, quis subir a fasquia. Bem sei que o malogrado Pôncio Monteiro por alturas daquele frio sábado de Fevereiro de 2000, o apelidou de Calabote. Mas o rapaz, volvidos quase 15 anos de Campomaior e quase 55 de Torres Vedras, decidiu que era altura de acabar com o mito e superá-lo a quase toda a escala, só que desta vez em direto para todo o país ver!

E porque digo isto? O que fez Calabote em 1959?
Calabote começou o jogo dos carneiros mais tarde que o nosso. Desta vez, o Bruno não precisava de o fazer!
Calabote assinalou 2 penaltis para o slb, pelo menos um descabido. Desta vez o Bruno marcou um para o slb (descabido é pouco, mas ele foi pronto a marcá-lo!), e não marcou um para o Paços... perdão, forçaram-no a marcar, pois a “barata tonta” já não sabia para onde se virar.
Calabote expulsou 3 jogadores do adversário da slb (Cosme, como foste capaz de nos expulsar apenas 2??). O Bruno não conseguiu expulsar ninguém, mas lá o fez ao Paulo Fonseca por protestos. Incrível como o Mota dos Talhos (a responder sempre presente nos momentos importantes!) bem tentava empurrar o Papa Chiclas para a área técnica, mas tal era impossível.
Calabote deu 4 minutos de descontos. Paixão deu 6!!!! Perdão, 7m 28s... eheheh!!!!

Posto isto, como reagimos nós? Com orgulho!
Não podemos nem devemos meter a cabeça na areia e achar que é só culpa dos outros.
Mas podemos e devemos ter uma postura diferente.
Aquilo que fazia de nós melhores, aquilo que fazia de nós mais vencedores que os outros, era sabero-nos antecipar aos outros. Era nos pormenores que éramos melhores, pormenores esses que faziam e fazem a diferença. Quando alguém pensava em fazer isto ou aquilo, nós já o tínhamos feito. Quando alguém pensava em seguir esta ou aquela estratégia, nós já tínhamos seguido.
Parece que de há alguns anos para cá, incluindo as últimos vitórias com Vítor Pereira, passamos a assumir a vitória como um momento normal, um momento inerente à nossa condição. Mas não!
A vitória tem que ser trabalhada e procurada todos os dias como se não houvesse o dia de ontem ou de amanhã.

Um abraço 101% portista e tripeiro!

28 janeiro, 2015

JACKSON & GONÇALO

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FC PORTO-académica, 4-1

Taça da Liga, 4ª jornada (grupo D)
Quarta-feira, 28 Janeiro 2015 - 20:45
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 14.609


Árbitro: Tiago Martins (Lisboa).
Assistentes: Paulo Ramos e Pedro Mota.
4º Árbitro: Bruno Jesus.

FC PORTO: Helton, Danilo, Reyes, Marcano, José Ángel, Rúben Neves, Campaña, Evandro, Ricardo, Jackson Martínez, Tello.
Suplentes: Ricardo Nunes, Martins Indi (71' Marcano), Quaresma, Quintero (54' Campaña), Herrera, Óliver Torres, Gonçalo Paciência (61' Jackson Martínez).
Treinador: Julen Lopetegui.

ACADÉMICA: Cristiano, Jimmy, Aníbal Capela, João Real, Ofori, Lucas Mineiro, Nuno Piloto, Pedro Nuno, Hugo Seco, Rui Pedro, Marinho.
Suplentes: Fábio Santos, Obiora, Ricardo Nascimento (42' Ofori), Mbala (67' Rui Pedro), Rafael Lopes (78' Marinho), Hugo Ribeiro, Fernando Alexandre.
Treinador: Paulo Sérgio.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Jackson Martínez (6'), Jackson Martínez (59'), Mbala (72'), Gonçalo Paciência (75'), Evandro (80' pen).
Disciplina: cartão amarelo a Jackson Martínez (c)(41'), Marcano (45'), José Ángel (56'), Danilo (77'), João Real (80'), Rafael Lopes (90+2').

O FC Porto atingiu as meias-finais da Taça da Liga com relativa facilidade. Poderiam ter sido mais, tamanha a diferença entre as equipas denotada no relvado do Dragão.

Jackson foi um dos protagonistas da noite com o atrativo de ter marcado um golo de antologia e por passar a ser o recordista de golos no Estádio do Dragão. Isto tudo em 2 épocas e meia de Dragão ao peito. É obra!

O FC Porto iniciou o jogo da forma como pretendia. Marcou cedo aos 6 minutos. Jackson aproveitou um erro infantil de Aníbal Capela, que tentou fintar Ricardo, em zona proibida. Jackson recolheu, encarou a baliza e disparou de forma fulminante batendo guarda-redes academista.

O golo madrugador permitiu ao FC Porto gerir o jogo como bem gosta. A Académica ruiu depois de ver tão cedo a sua estratégia desmontada. O jogo entrou numa fase de algum adormecimento, quase que se poderia dizer que houve tédio porque apesar do FC Porto controlar e dominar como queria, os 14 mil adeptos bem poderiam bocejar ao som dos cânticos das claques. Na primeira parte, houve ainda registo para duas oportunidades de Tello, mas como vem sendo habitual, o espanhol desperdiçou. Já o tinha feito na Madeira.

O segundo tempo fica o registo do golo de antologia de Jackson aos 59 minutos. Mas o outro destaque surgiu à passagem dos 60 minutos. Jackson sai após golo de calcanhar e é substituído por Gonçalo Paciência, filho de Domingos Paciência.

Costuma-se dizer que filho de peixe sabe nadar e a resposta de Gonçalo foi bastante feliz e satisfatória. Jogando pelo 3º jogo consecutivo, o filho de Domingos correspondeu ao que lhe foi exigido: marcar golos. Mas, antes, a Académica aos 71 minutos reduziu para 2-1 por Mbala. Nem deu para aquecer o jogo pois três minutos volvidos Gonçalo repôs a vantagem de dois golos no Dragão, ampliando o marcador para 3-1.

O golo é de uma fantástica movimentação do ponta-de-lança que, com um toque mágico e finta com o corpo, retirou um adversário do caminho e de pé esquerdo atirou para o fundo das malhas. Soberbo!

Mas Gonçalo não se ficou por aqui. Aos 81 minutos, desmarcado por Quintero, o miúdo entrou na grande área e foi derrubado. Evandro, na conversão, não perdoou e estabeleceu o resultado final em 4-1.

O FC Porto está apurado para as meias-finais da Taça da Liga, deslocando-se à Madeira para defrontar o Marítimo na próxima dia 11 de Fevereiro onde vai disputar o acesso à final da prova. No próximo Domingo regressa a Liga Portuguesa com a recepção ao P. Ferreira no Estádio do Dragão.



DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Queríamos muito chegar às meias-finais”

Com três vitórias e um empate em quatro jogos, o FC Porto garantiu desde já uma vaga nas meias-finais da Taça da Liga antes de folgar na derradeira jornada do grupo D da competição. Após o triunfo sobre a Académica (4-1), Julen Lopetegui não escondeu que esse era o grande objectivo dos Dragões na antecâmara deste desafio e garantiu muitas "ganas" na luta por um lugar na final.

“Queríamos muito chegar às meias-finais, mas também sabíamos que teríamos de vencer a Académica, uma equipa muito organizada tacticamente e que procurou tirar-nos espaço para jogar. Creio que a minha equipa fez um óptimo trabalho, ainda que sentindo maiores dificuldades na primeira parte. Conseguimos fazer mais golos na segunda e aí colhemos os frutos do nosso trabalho. Tínhamos obrigação de vencer”, afirmou Julen Lopetegui momentos depois da partida com a formação de Coimbra, relativa à quarta jornada do grupo D da terceira fase da Taça da Liga.

Consciente da árdua tarefa que espera os Dragões no jogo das meias-finais, frente ao Marítimo, nos Barreiros, o treinador portista garante que o FC Porto não vai à Madeira para passear. “Damos importância a todas as competições e estamos encantados por chegar às meias-finais da Taça da Liga. Não vamos à Madeira fazer turismo e sabemos que nunca é fácil disputar uma meia-final fora de casa, mas temos muita esperança e toda a ilusão do mundo em chegar à final. É com esse objectivo que vamos para lá”, reiterou Julen Lopetegui.

Na noite em que Jackson Martínez se tornou o melhor marcador da história do Estádio do Dragão e Gonçalo Paciência se estreou a marcar pela equipa principal, o técnico espanhol não se coibiu de individualizar nos elogios aos dois goleadores. “O Jackson é o nosso avançado titular e tem uma atitude fenomenal em todos os jogos. Dá muito à equipa, não só nos golos que marca. O Gonçalo é um jogador com um grande futuro pela frente e nunca é fácil chegar à equipa principal do FC Porto, mas é ainda mais difícil manter-se lá”.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO


DEPENDEMOS DE NÓS PARA SER CAMPEÕES.

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Pelo titulo, devem achar que estou doido.

Se calhar estou... mas, acredito piamente que podemos ser campeões este ano, e para isso acontecer, dependemos só de nós.

Vou tentar explicar a minha loucura e no final me dirão se estou assim tão "transloucado".

Em Braga, vi o Porto que me faz acreditar que posso ser campeão. Vi PORTO desde o estreante Gonçalo ao veterano Helton. Vi PORTO no treinador e no Director Desportivo. Vi PORTO na curva. VI PORTO à PORTO. Aquele PORTO que com 11, 10, 9, em qualquer adversidade, é unido. É forte. É raçudo. É campeão.

Na Madeira, vi o contrário. Vi desleixo. Vi posse de bola sem resultados. Vi jogadores sem alma.

Antes que venham ver aqui uma critica, esclareço que não o é. É sim o "pós-jogo" de Braga, é o "relaxar" natural que não podia acontecer. Aquilo em Braga infelizmente não foi, nem será, um caso esporádico. Foi e será a nossa rotina, e como tal, temos que entrar em cada jogo para esfolar. Esqueçam. Não vamos para jogar. Não vamos para deixar a pele em campo. Nem vamos para matar. VAMOS PARA ESFOLAR.

E se houve algo benéfico nesta "dupla jornada", foi sem duvida a lição que temos que tirar. Juntos somos fortes. Juntos somos invencíveis. Mas não podemos deslizar um minuto porque o inferno está ao virar da esquina - que vinte e quatro horas de sofrimento!!!! Todos os fins de semana vamos jogar com menos um. Todos os fins de semana eles vão jogar com mais um. Todos os fins de semana teremos que ser melhores.

Esqueçam contra quem eles jogam. Esqueçam contra quem nós jogamos. Neste momento, só uma coisa interessa, é a atitude à PORTO. Com ela correrão mais. Com ela vão suar mais. Com ela vão acertar mais.

Lopetegui "filho", não te canses! Não vale a pena "desenhares" de regra e esquadro vinte passes, se no final, vão marcar um fora de jogo que não existe! Não vale a pena perderes o sono a pensar em jogadas ensaiadas nas bolas paradas à boca da área... elas simplesmente não vão existir!!! Treina sim, cantos defensivos, bolas paradas defensivas... essas vão abundar.

Quanto a nós. Não vos quero ver cabisbaixos quando falhamos um golo. Quero-vos ver com a cara de "na próxima, vai a bola, vai a baliza, vai tudo c@ralhnvfj!!!!MAS VAI ENTRAR". Nos cantos, não vos quero ver preocupados em "marcar ao centímetro o atacante", quero que olhem para ele com a cara de "atreve-teeeeee paaaa!!!!". Nos cumprimentos iniciais, não quero sorrisos nem abraços. Quero um "ESPERO QUE TE TENHAS DESPEDIDO DA FAMÍLIA, HOJE NÃO SAIS DAQUI VIVO". Quero que queiram mais que eles. Quero que corram mais que eles. Quero que suem mais que eles. Quero que mostrem o que é ser PORTO, aconteça o que acontecer.

Mas eu também tenho que ser PORTO. Eu no Dragão tenho que ser o 12. Tenho que ser o gajo que não deixa o arbitro respirar. Que não deixa o fiscal de linha respirar. Tenho que ser o apanha bolas que quando devolve a bola não mostra simpatia pelo adversário. Tenho que ser o adepto que faz a pressão à boca do túnel em vez de pedir uma camisola ao adversário. Tenho que ser o adepto que recebe a minha equipa com "vivas" e ao invés, pressiona o adversário na chegada. Tenho que ser o adepto que vai ao jogo. Que apoia equipa. Que vaia o arbitro. Que pressiona a cada falta do adversário. Que se insurge a cada falta marcada contra nós. Eles tem que ter medo de marcar faltas no Dragão. Eles têm que sentir que ali não há faltas de respeito.

Quero lá saber se ele tem razão e era falta contra o meu Clube. Contra o meu Clube não admito nada. Não sou racional. Quero lá saber do Fair Play. Quero lá saber de uma analise imparcial. Mas que é isto? "Se calhar era falta". Nunca é. "Se calhar era fora de jogo." Nunca é. Nunca pode ser! É nossa casa. E em nossa casa as leis são as nossas!!!

Acreditem na minha loucura. Entrem em campo com esta atitude. Vamos para o Estádio com esta atitude. Vamos para o trabalho com esta atitude. Vamos de férias com esta atitude. NÓS SOMOS O PORTO! E QUE A NÓS NINGUÉM NOS CALCA. E vos garanto que eles tremem. Eles, de lisboa, vão tremer. Eles vão cair. Eles não aguentam a pressão. Eles vão ceder pontos. Eles vão ter medo.

Entrem nas camionetas nas deslocações com este espirito. Entrem no Dragão com este espirito. Não vão lá ver um jogo. Vão lá ver o PORTO esfolar os outros gajos. Vão lá para esfolar os outros gajos. SEJAM PORTO COMO FOMOS EM BRAGA E VOS GARANTO QUE SOMOS CAMPEÕES.

O principio do fim começou na Mata Real. Eles tiveram tudo e deitaram tudo a perder. Nós já sentimos o que um erro pode dar. Não vamos falhar. Não podemos saber o que é isso.

PS: Vou-vos contar uma pequena história do tempo das Antas para perceberem como isto que vos digo faz sentido. PORTO contra uns tipos que jogam de vermelho lá do sul. Estávamos a ganhar. A bola sai do terreno de jogo e o nuno GOMES (escrevo o "apelido" em letras grandes porque, como sabem, é em honra ao nosso bi-bota) corre aos berros para o nosso apanha bolas exigindo que lhe desse a bola rapidamente para a mão para que este pudesse fazer o lançamento rapidamente. O nosso apanha bolas, uma jovem criança, na maior das calmas, deixa cair a bola das suas mãos e com os pés faz um passe a uma velocidade que qualquer tartaruga de 90 anos ultrapassaria. Como é óbvio, quando a bola chegou ao avançado da outra equipa, já não havia hipótese de apanhar o PORTO em contrapé. Isto é ser parte do jogo. É mentalidade à PORTO presente em todos. Depois desta magnifica prestação do nosso apanha bolas, Cândido Costa que estava sentado no banco de suplentes do PORTO, levanta-se e vai cumprimentar o apanha bolas mostrando-se "orgulhoso" por aquele gesto. ISTO É TODOS A TRABALHAR PARA O MESMO. TODOS SOMOS MAIS FORTES. TODOS TEMOS QUE ESTAR UNIDOS. PORQUE A BATALHA É CONTRA TODOS OS OUTROS.

LOPETEGUI: “ESTE É UM GRUPO RESPONSÁVEL E COM AMBIÇÃO”

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O FC Porto recebe a Académica na quarta jornada do grupo D da Taça da Liga (quarta-feira, 20h45) com o objectivo de garantir uma posição nas meias-finais da competição e Julen Lopetegui espera “as dificuldades normais” por parte de uma equipa “que tem ambições próprias”. O basco deixou ainda reflexões sobre os primeiros treinos após a derrota na Madeira e assegurou que os adeptos podem estar descansados.

Em declarações exclusivas ao Porto Canal, o técnico recusou qualquer ideia de que a equipa possa estar abatida após a derrota na Madeira: “Aqui, depois de um jogo, a tristeza dura o que tem de durar. A equipa já está focada para o jogo com a Académica e para a competição. No futebol, há que saber que o mais importante de uma situação em que não conseguiste o teu objectivo é, no dia seguinte, levantares-te e focares a tua energia no objectivo que tens a seguir. É bom que haja outro jogo a meio da semana. Este é um grupo responsável, com muita ambição e, logo que passam as primeiras horas, a equipa já está absolutamente focada e concentrada para o jogo seguinte, neste caso com a Académica”.

O treinador assumiu que o adversário será bem diferente do que os Dragões, líderes do grupo D, com sete pontos (duas vitórias e um empate em três jogos), encontraram na 12.ª jornada da Liga: “É uma equipa melhorada do que aquela que encontrámos em Coimbra. Está num momento melhor no aspecto defensivo, mais agressiva e mais unida. Vêm motivados, jogam contra nós e têm a oportunidade de chegar às meias-finais. Também temos muita vontade de jogar a meia-final, para jogar novamente na Madeira e para lá chegarmos temos de vencer a Académica”.

A Académica está na terceira posição do grupo D (com três pontos em dois jogos) e, com dois encontros por disputar, ainda pode apurar-se para a fase seguinte, pelo que Julen Lopetegui abordou a partida com naturais reservas: “Esperamos as dificuldades normais de uma equipa que tem ambições próprias para chegar às meias-finais e temos de olhar para nós, para as nossas fortalezas, a nossa vontade e a nossa motivação, que tem de estar por cima de todas as dificuldades e tentar assegurar a passagem às meias-finais”.

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Ricardo Nunes;
Defesas: Danilo, Ricardo, José Ángel, Martins Indi, Reyes e Marcano;
Médios: Herrera, Evandro, Óliver, Rúben Neves, Campaña, Quintero, Ricardo Quaresma e Tello;
Avançados: Jackson Martínez e Gonçalo Paciência.

27 janeiro, 2015

FC PORTO SAI VIVO DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS.

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HÓQUEI EM PATINS
(1º benfica - 46p; 2º FC PORTO - 43p; 3º valongo - 32p)
  • FC PORTO 8-2 tigres
No jogo de 4ª feira, o FC Porto só mostrou dificuldade até inaugurar o marcador. Depois, foi um passeio até ao final do jogo, com Ventura, Barreiros e Caio a bisarem, e V.Hugo e P.Moreira a marcarem os restantes golos perante uns Tigres pouco perigosos.
  • oliveirense 5-6 FC PORTO
Já no jogo de Oliveira de Azeméis, as dificuldades foram bem superiores e o dragão teve mesmo que suar muito para ganhar, pois a 13 minutos do fim perdia por 3-2.

Reinaldo Ventura foi decisivo, apontando 3 bolas paradas que viraram o jogo para 3-5, com Edo Bosch também em bom plano, transmitindo segurança quando foi preciso. Os outros golos do nosso clube foram de Caio, J.Silva e de P.Moreira.

Muita garra da equipa nesta vitória importantíssima, quando em termos de jogos fora, o nosso rival terá dois de grande dificuldade (Valongo e Oliveirense) e nós apenas um (Viana), sem contar com o decisivo clássico na luz a 18 de Abril. O FC Porto saiu vivo de Oliveira de Azeméis. Veremos se outros o conseguem...
  • próximos jogos
No próximo sábado, teremos um interessante Porto-Sporting pelas 15 horas (Porto canal e bolaTV). Nesse mesmo dia, também um benfica-barcelos (19h). Muita atenção a este jogo, pois Girão e seus companheiros levaram 7 do benfica, mas aqui no Porto, vão comer o piso do dragão caixa e criar-nos sérias dificuldades. Temos que ganhar Porto!!!



ANDEBOL
(1º FC PORTO - 49p; 2º abc-46 p; 3º sporting - 45p; 4º benfica - 44p)
  • FC PORTO 25-30 abc braga
De 4ª feira, apenas tenho a dizer que o ABC de Braga ganhou bem e, se o FC Porto quer mesmo ser novamente campeão, terá que jogar bem mais do que nessa partida. O 1º lugar nesta fase ainda não está seguro e, importa por isso, subir o nível de jogo da equipa o mais rapidamente possível. Destaco os 11 golos de Gilberto Duarte e nada mais.
  • maia ismai 22-28 FCPORTO
Na Maia, o FC Porto voltou às vitórias, mas é urgente que jogadores como Roque e Ferraz apareçam e assumam o jogo, pois são 2 jogadores muito importantes e que nestes 2 últimos jogos estiveram bastante mal. Destaco neste jogo, Miguel Martins com 5 golos.
  • próximos jogos
Hoje (3ª feira) pelas 21h00, em direto no Porto canal, temos um FC Porto-Madeira. Depois, sábado, novo jogo em casa pelas 18h00 diante do Santo Tirso. Já o ABC que está a 3 pontos da nossa equipa, joga com o sporting esta quarta e sábado com o benfica.



BASQUETEBOL
(1º FCP Dragon Force - 24p; 2º elétrico - 20p; 3º ac.lumiar - 18p)
  • FCP DRAGON FORCE 101-48 ginásio
Mais um jogo tranquilo dos pupilos de Moncho com um incrível 101-48 no marcador final. Números interessantes de Miguel Queiroz com 25 pontos e também de António Monteiro com 19. Com 12 pontos, ficaram Ferran Ventura e João Gallina. Jornada positiva, onde o perseguidor elétrico perdeu!
  • próximos jogos
No próximo sábado, os dragões jogam em Esgueira pelas 21h00.



Um abraço do Lucho.

26 janeiro, 2015

NADA A DIZER.

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maritimo-FC PORTO, 1-0

Primeira Liga, 18ª jornada
Domingo, 25 Janeiro 2015 - 18:00
Estádio: Estádio do Marítimo, Madeira
Assistência: -


Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Ricardo Jorge Santos e Tiago Rocha
4º Árbitro: Ricardo Baixinho

MARITIMO: Salin, João Diogo, Raúl Silva, Bauer, Rúben Ferreira, Fernando Ferreira, Danilo Pereira, Bruno Gallo, Edgar Costa, António Xavier, Maazou.
Suplentes: José Sá, Briguel (90+5' Bruno Gallo), Alex Soares (85' Maazou), Theo Weeks, Fransérgio (66' António Xavier), Micolta, Ebinho.
Treinador: Leonel Pontes.

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Quaresma, Jackson Martínez, Quintero.
Suplentes: Helton, José Ángel, Ricardo, Marcano, Rúben Neves (63' Martins Indi), Tello (46' Quintero), Gonçalo Paciência (59' Herrera).
Treinador: Julen Lopetegui.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Bruno Gallo (32').
Disciplina: cartão amarelo a Raúl Silva (35'), Martins Indi (36'), Edgar Costa (75'), Danilo Pereira (77'), Danilo (83').Segundo amarelo e vermelho a Raúl Silva (77').

A derrota, esta noite no Funchal, foi clara o que torna a pergunta inevitável. E agora? O FC Porto não podia ter começado de pior forma a 2ª volta do campeonato, perdendo um jogo absolutamente determinante que obriga a ter cabeça fria num momento quente. Aliás, o desacerto e a atitude da equipa chegaram a ser confrangedores esta noite no Funchal.

Julen Lopetegui de pé, de um lado para o outro, a gesticular, gritando instruções para dentro de campo, e nada. Nem um clique. Se estivesse sentado e mudo, desconfia-se que o efeito produzido teria sido exactamente o mesmo. Que diferença de atitude de Braga para o Funchal. Se Lopetegui preparou a equipa para esta dura batalha, os jogadores não corresponderam minimamente.

O golo do Marítimo surgiu aos 32 minutos por Gallo. E que Galo!!! Na única vez que foi à baliza portista num lance fortuito e num remate atabalhoado, o FC Porto via-se em desvantagem. Surpreendeu este golo pela forma como o jogo decorria e como foi obtido mas também foi uma bofetada de que o FC Porto precisava para acordar. A seguir esperava-se uma reacção portista mas até ao intervalo apenas se viu um remate de Quaresma dentro da área que Salin defendeu. Pediu-se aos jogadores que, simplesmente, jogassem à bola...

De facto, eles não estavam a jogar nada. Pelo menos para chegar ao golo. Repare-se nisto: se não é inédito, e é muito provável que seja, terá acontecido poucas vezes - o FC Porto terminou a primeira parte quase sem incomodar a baliza adversária.

Julen Lopetegui apostou num onze habitual, apenas com Quintero no lugar de Tello e deu-se mal. O cafetero foi uma nulidade em campo. Do outro lado, a pressão feita a meio, com unidades de combate, serviu para que o Marítimo se apresentasse completamente diferente do jogo com o benfica e com um guarda-redes decente na baliza. Esta postura fez com que Leonel Pontes chegasse ao intervalo com metade do trabalho feito: o adversário estava bloqueado num labirinto e não havia maneira de encontrar saída. Portanto, era só preciso fazer a metade que faltava.

Mais espevitado no início da segunda parte, o FC Porto parecia, finalmente, querer discutir o jogo. Tello entrou para o lugar de Quintero e realmente a equipa portista dominou a 2ª parte. O Marítimo não foi à baliza portista. Nem precisava. Jogou com o relógio, abusou das perdas de tempo e do anti-jogo. O FC Porto teve oportunidades. Mas isso não chega! É preciso concretizá-las.

Casemiro e Indi, após pontapé de canto, remataram contra Salin na pequena área; Tello, desmarcado por Jackson, atirou ao poste e Danilo na recarga rematou para defesa de Salin; e, por fim, Rúben Neves atirou para a baliza com um defesa insular a cortar em cima da linha para canto. O Marítimo foi eficaz a estancar investidas portistas, beneficiando da sorte mas também de marcações acertadas em zonas nucleares.

Volta-se ao princípio: e agora? Agora é jogar as 16 jornadas que faltam com brio, com dignidade e profissionalismo, procurando fazer o melhor e aguardar que o tempo faça o resto. O facto é que não há tempo a perder com lamentações. A época ainda está a meio. A taça de Portugal foi-se, o campeonato está completamente comprometido, a Taça da Liga é, lamentavelmente, o único troféu possível de ser conquistado e a Champions League é melhor estar calado.



DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Fizemos o suficiente para ganhar”

​O histórico de confrontos entre FC Porto e Marítimo, na Madeira, fazia prever dificuldades para os Dragões. É verdade que as estatísticas não entram em campo, mas a eficácia e a pontaria são de ouro e esses predicados faltaram, como sublinhou Julen Lopetegui, no final do jogo da 18.ª jornada da Liga portuguesa, em que os portistas somaram – injustamente, nas palavras do treinador – a segunda derrota na competição (1-0).

“Fizemos 24 remates à baliza, mas falhámos oportunidades claríssimas e inacreditáveis. O Marítimo marcou no único remate que fez à baliza em todo o jogo e, no futebol, é premiado quem marca. É evidente que nos faltou eficácia, mas também foi notório que fizemos o suficiente para ganhar o jogo. Tivemos uma bola no poste e o guarda-redes adversário vez várias defesas de excelente nível”, afirmou o técnico espanhol, em declarações no final do encontro disputado este domingo, no Estádio do Marítimo.

Lopetegui considerou que o resultado foi injusto pela forma como os Dragões jogaram e por aquilo que o Marítimo fez (três remates e apenas um à baliza), mas admitiu que o golo maritimista, marcado contra a corrente do jogo, “criou dificuldades à equipa e ao seu próprio jogo”. Na segunda parte, a partida voltou a ser de sentido único, na direcção da baliza de Salin, algo que se tornou mais evidente com as entradas de Gonçalo Paciência e de Rúben Neves, mas os últimos dez minutos não foram do agrado do técnico. “Houve falta de tranquilidade, que acabou por nos prejudicar. Teria sido diferente se a tivéssemos tido e se o árbitro tivesse visto um penálti sobre o Gonçalo”.

O FC Porto pode terminar a primeira jornada da segunda volta do campeonato a nove pontos do líder. A distância, na opinião do técnico basco, ainda é recuperável: “Era uma das saídas mais complicadas que tínhamos, estávamos alertados para isso e para o facto de que termos um campo muito mais difícil do que aquele que o Benfica teve aqui na jornada passada. Estamos tristes, sim, mas ainda é muito cedo para atirar a toalha ao chão. Não vamos desistir, vamos continuar a lutar para poder ganhar os 16 jogos que temos pela frente”, concluiu o treinador portista.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

25 janeiro, 2015

AINDA DO BRAGA - FCPORTO.

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Uma palavra ainda sobre o Braga vs FCPorto para a Taça da Liga.

Os elogios já foram todos escritos e repetidos. Garra, vontade, crer, superação, espírito de sacrífico.

Importa, agora, perspectivar o efeito que o jogo em causa poderá surtir na equipa.

Até àquele jogo, é verdade que se percebiam as (boas) ideias do treinador e se constatavam jogadores em boa forma (Danilo e Jackson principalmente), mas ficava sempre a sensação que, tendo em conta o seu potencial, a equipa podia dar mais um bocadinho, podia ir um pouco mais além.

Já o escrevi anteriormente: os jogadores são efectivamente bons, dos melhores conjuntos que já tivemos, o treinador tem uma filosofia interessante, mas a equipa ainda não jogava à Porto.

As adaptações são sempre difíceis e o tempo que demoram varia em função de um largo conjunto de factores. Nós, os adeptos, pedimos aos jogadores mais antigos no Clube (que esta época são poucos, diga-se) e à estrutura para que passem rapidamente aos novos, aos recém-chegados, os valores do FCPorto, o significado do ser Porto.

E é natural que esse processo demore.

De que adianta dizer a um Oliver, a um Adrian Lopez ou a um Brahimi que o FCPorto é o clube mais invejado e odiado de Portugal.

É o clube que passa à semi-final de uma competição europeia e os pasquins desportivos fazem primeira página com a lesão – leve e sem significado – de um avançado de um clube de Lisboa. É o clube que vê sistematicamente denegridos os seus corpos sociais, designadamente o seu Presidente, quando um outro clube da capital é o único cujo presidente foi condenado nos tribunais por, entre outros, furtos e falsificação de documentos e se encontra evadido do país. É o clube que é prejudicado com túneis que ninguém viu quando um outro clube da capital saí incólume de uma cena em que o seu treinador bate na polícia à frente de tudo e todos. É o clube que não tem perdões da banca quando outros evitam a bancarrota por força de contactos pouco claros (talvez se venha a perceber mais sobre estes negócios na comissão parlamentar de inquérito ao caso BES...). É o clube que, objectivamente, devia ter mais, pelo menos, 8 pontos no campeonato, não fossem os grosseiros erros de arbitragem.

E que, por tudo isso, é o clube que tem de correr mais, suar mais, gritar mais e querer mais para ultrapassa tudo aquilo, legítimo e ilegítimo, que os seus adversários colocam no seu caminho.

Que adianta dizer - e até repetir - isto tudo se quem lá está não vivenciou estas situações, não guarda raiva de toda esta podridão, não tem um sentimento de injustiça a correr nas veias.

Aquele jogo em Braga pode – assim o espero! – ter tido o efeito de tornar, para aqueles que estão hoje no Clube, palpáveis e reais todas aquelas dificuldades acrescidas e artificiais com que o FCPorto se vê confrontado jornada após jornada.

Os jogadores e treinadores sentiram na pele, na primeira pessoa, directamente, sem intermediários, o que custa ser Porto.

As palavras deram lugar aos actos.

Todos sabemos agora por que razões deveremos lutar e contra quem deveremos travar essa batalhas.

Antecipo uma segunda volta de faca na boca.

Como eles merecem.

Pedro Ferreira de Sousa

24 janeiro, 2015

DADOS VICIADOS.

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    “Chegou a altura de estarmos de sobreaviso e verificar que a infelicidade dos árbitros já ultrapassou os limites e que, eventualmente, tenhamos de adoptar medidas de autodefesa, mas que possam definitivamente acabar com o gozo a que vamos estando sujeitos por aqueles que, não sendo do FC Porto, gozam, semana a semana, com as grandes penalidades que nos são sonegadas e os golos irregulares que nos são marcados. Trata-se, realmente, de um gozo, até humilhante, e que em defesa da nossa dignidade não poderemos deixar que continue”
A frase podia ser actual mas não é, longe disso. É de 1976 e é uma espécie de cartão-de-visita do Mestre Pedroto no seu regresso às Antas, depois do primeiro exilio forçado. Tinham-se passado 17 anos desde o último campeonato nacional conquistado pelo FC Porto e era tempo de “mudar de vida”. Se era verdade que nesse período nem sempre tivemos grandes equipas, não era menos verdade que o sistema vigente era uma das razões para que nos momentos decisivos nunca tivéssemos a capacidade para conquistar algo mais do que uma “simples” Taça de Portugal em 1968.

Pedroto chegou e em conjunto com Pinto da Costa encetou uma revolução que transformou o futebol português e o FC Porto, cujos resultados bem sabemos. Como reverso da medalha o FC Porto passou a ser detestado e invejado, mas ao mesmo tempo temido. Logo começaram outras perseguições, agora na forma de suspeições sobre todas as nossas conquistas e o constante denegrir de todos aqueles que dirigiam o clube.

Na verdade, e fazendo uma análise fria, verificamos que um dos nossos grandes méritos foi que a partir dos anos 80 até ao inicio dos processos apito dourado/final o FC Porto passou a ter um estatuto “normal” de grande, passando a usufruir do mesmo respeito que os outros dois de Lisboa, sobretudo no nosso terreno. Ao contrário do que querem sempre fazer crer, o FC Porto não foi brutalmente beneficiado em comparação com Benfica e Sporting, sendo inclusivamente por diversas vezes prejudicado nos terrenos destes adversários. Passou no entanto a usufruir das mesmas benesses de qualquer grande, seja de que pais for: passou a não ser fácil marcar penalties ou expulsar jogadores nas Antas, como nunca o foi na Luz, Alvalade, Santiago Bernabéu, Camp Nou, San Siro ou outros que tais e foi esse o nosso grande pecado – ser tão grande e tão temido como os outros.

Obviamente num país centralista e maioritariamente vermelho esta situação era uma provocação. Com o beneplácito da comunicação social lisboeta e com o contributo ingénuo de muitos dirigentes do Sporting, o ruido foi crescendo de tom, criando-se um estigma nos Portistas: o de que as suas vitórias pouco contavam porque eram fruto de esquemas de bastidores e de um poder gigantesco que, por artes mágicas, tinha sido construído nas costas de milhões de adeptos vermelhos e verdes e à revelia da Lisboa de todos os poderes, baluartes da decência e do “jogo limpo”.

No entanto os tempos mudaram, o FC Porto foi mudando também e a verdadeira razão para o estado a que chegamos terá começado no início deste século. Reorganizaram-se as tropas, vários interesses convergiram e a guerra estava lançada, valendo tudo para derrubar o FC Porto. Com a confluência de vários poderes, processos judiciais e ataques sem piedade em órgãos de comunicação escolhidos a dedo foram a estratégia central para enfraquecer e desmembrar a hegemonia do FC Porto, a pedra no sapato deste país cada vez mais feito de paisagem em torno da grande capital.

Graças à tenacidade natural das gentes da Invicta e ao invejável know-how desportivo que construiu em 3 décadas, o FC Porto foi resistido a tudo e todos, conseguindo inclusive aumentar o seu domínio no período 2003-2012, mesmo com uma postura geralmente menos agressiva. Contudo os tempos começaram a mudar rapidamente…

Com um investimento brutal no principal rival, aliado a um domínio cada vez maior de tudo o que são corredores do poder e órgãos de difusão de mensagens, o FC Porto sofre neste momento um ataque brutal para o qual talvez não se tenha preparado convenientemente. Na verdade, os sucessos repetidos aliados aos fracassos recorrentes dos rivais, somados a uma vitória em toda a linha nos tribunais foram paulatinamente enfraquecendo a habitual garra tripeira, sendo que o momento Kelvin se transformou numa estranha anestesia que cristalizou por uns tempos o FC Porto. O preço a pagar tem sido duro, como todos sabemos.

Neste momento o jogo está completamente viciado. Semana após semana somos confrontados com casos que demonstram como estamos muito próximos do pré 1976. Em certa medida até poderemos considerar que o enquadramento é pior, uma vez que hoje existem meios de comunicação que nos colocam perante um cenário absolutamente incrível: tudo é visto e comentado globalmente mas mesmo assim todo este ataque é feito às claras e sem pudores!

A nosso favor temos no entanto uma feliz realidade. O FC Porto hoje é muito maior do que em 1959, vivemos em liberdade de expressão e não iremos ser derrubados de forma tão simples como o fomos nessa altura. No entanto há que redobrar esforços e a atenção porque o momento é crítico.

Situações como a de Braga, dentro do campo e nas análises pós jogo, apenas servem para sublinhar uma conclusão já mais do que apreendida pelo universo Portista: o ataque é sério, a vergonha não existe e desenganem-se os que pensam que isto foi demasiado grave para ousarem repetir. Semana após semana pensa-se isso e o resultado é que a espiral de ataque ao FC Porto parece imparável.

Hoje todos sabemos o que está em causa e mesmo um treinador estrangeiro ou jogadores recém-chegados já tem a lição apreendida: nunca foi fácil ganhar no FC Porto mas nos tempos que correm é mesmo como trepar o Evereste. Tal como em 1976 heróis precisam-se dentro e fora do campo? Estaremos preparados?

Bom fim-de-semana!

FC PORTO B DERROTADO EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS

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oliveirense-FC PORTO B, 1-0

Segunda Liga, 24.ª jornada
24 de Janeiro de 2015
Estádio Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis


Árbitro: Luís Godinho.
Assistentes: Pedro Ramalho e Jorge Roque.

OLIVEIRENSE: João Pinho, Carela, Sérgio Silva, Bruno Simão, Ângelo Meneses, Godinho, Zé Pedro, Rui Lima, Ivan Santos (Rafa Silva, 64m), Carlitos e Pedro Moreira (Mário Mendonça, 73m).
Substituições: Rafa Fonseca por Ivan Santos (64m), Mário Mendonça por Pedro Moreira (73m), Renan Soares por Rui Lima (86m).
Não utilizados: Hélder Godinho, Luís Martins e Pedro Oliveira.
Treinador: Artur Marques.

FC PORTO B: Raul Gudiño; David Bruno, Zé António, Tomás Podstawski e Rafa; Leandro, Pité e Pavlovski; Frédéric, Víctor García e André Silva.
Substituições: João Graça por Pavlovski (50m), Roniel por David Bruno (61m), Rui Pedro por Pité (80m).
Não utilizados: Kadu, Diego Carlos, Ruben Macedo e Rui Moreira.
Treinador: Luís Castro.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Rui Lima (56m).
Disciplina: cartão amarelo a Pedro Moreira (43m), Carela (55m), Rafa (65m), João Graça (67m) e Zé António (73m).

Um golo solitário de Rui Lima, na segunda parte, impediu que o FC Porto B saísse de Oliveira de Azeméis com pelo menos um ponto, no encontro que marcou o início da 24.ª jornada da Segunda Liga. Com este resultado, os Dragões mantêm-se, provisoriamente, no oitavo lugar da classificação, com 35 pontos, a oito da Oliveirense, que é o novo líder, ainda que à condição.

No Estádio Carlos Osório, Luís Castro fez alinhar um onze bem diferente daquele que habitualmente tem apresentado: Tomás Podstawski recuou para central (posição em que conhece bem das camadas jovens), Víctor García subiu para o lado direito do ataque e no meio-campo Pavlovski juntou-se a Leandro Silva e Pité.

Apesar das várias alterações e do mau estado do relvado, foram os portistas a assumir a iniciativa do jogo, explorando as alas e os desequilíbrios provocados, sobretudo, por Frédéric Maciel. Logo aos três minutos, Zé António teve na cabeça o primeiro da partida. Aos 12m, um livre cobrado por Pavlovski não entrou, porque o João Pinho não deixou. E só com meia hora de jogo, é que a Oliveirense ameaçou, com Rui Lima a obrigar Gudiño à primeira grande defesa no encontro. Ainda antes do intervalo, André Silva voltou a ameaçar a baliza adversária com um cabeceamento a que o guarda-redes da casa voltou a responder com uma boa defesa.

Os Dragões começaram a segunda parte como terminaram a primeira: a ameaçar o golo. David Bruno, na pequena área, qual avançado, teve nos pés o 1-0 e, na resposta, Rui Lima voltou a dar palco a Gudiño que, com uma grande defesa, evitou que o marcador fosse inaugurado. Era o aviso para o que viria a acontecer minutos mais tarde, quando o guarda-redes mexicano nada pôde fazer perante um potente remate do médio da equipa de Oliveira de Azeméis.

Com mais posse de bola, mais cantos e remates, o FC Porto B foi à procura do empate, que esteve iminente em três ocasiões. Primeiro, Rafa desviou uma bola para o poste e, pouco depois, Leandro, de fora da área, errou o alvo por pouco. Já perto do fim, foi Pité quem teve nos pés a derradeira oportunidade de golo num jogo em que a eficácia premiou a equipa da casa.

No final da partida, Luís Castro, enalteceu a “boa primeira parte” dos portistas, mas lamentou as “várias oportunidades” desaproveitadas. “Na segunda, o jogo foi mais físico e menos bem jogado e, mesmo aí, criámos alguns lances de golo, mas fomos penalizados, mais uma vez, numa bola parada”, afirmou o técnico da formação portista, que na próxima jornada tem encontro marcado com o Sporting da Covilhã, no domingo, pela 15h00, no Estádio de Pedroso.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

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