31 agosto, 2015

FALTAM 24 HORAS.

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À hora a que escrevo este post faltam praticamente 24 horas para o fecho do mercado de transferências e nenhum dos problemas que identifiquei no post da semana passada está resolvido, pelo menos do ponto de vista oficial. Para juntar à festa, mais um jogo em que, apesar da vitória e liderança no campeonato, foram evidentes muitos dos problemas que saltam à vista de toda a gente no que respeita ao funcionamento tático deste FC Porto.

À hora a que escrevo, nem chegou um lateral esquerdo, nem consta que se tenha conseguido o milagre de colocar Ángel (um tremendo erro de Lopetegui (JL), principal responsável pela sua contratação) nalgum clube (ou seja, enganar alguém!!), não consta que tenha chegado qualquer médio ofensivo e pelo que é sabido oficialmente também ainda não chegou nenhum extremo que permita por exemplo a deslocação de Brahimi para o meio-campo fazer de médio criativo, uma das possibilidades no caso de não vir qualquer médio ofensivo com características de criativo.

Para além disso, existem demasiados jogadores por colocar, sendo que identifico 3 situações que me parecem urgentes resolver, sob pena de ficarem pesados fardos salariais a suportar sem qualquer tipo de utilidade desportiva: Adrián Lopez, Rolando e Quintero. Como não acredito na venda de nenhum desses jogadores, os tubarões cheiram a qualidade a milhas por isso vão buscar logo os Jacksons, Danilos e outros que tais, já me contentava com um empréstimo que pelo menos aliviasse a folha salarial do clube.

Deste modo, a minha expetativa é que obviamente todas estas questões sejam resolvidas nas próximas 24 horas do modo mais eficaz possível.

Dentro de campo aquilo que vi no sábado deixou-me obviamente insatisfeito e preocupado na medida em que os mesmos problemas de sempre persistem, com a agravante da péssima forma em que se encontram alguns jogadores. Continua a haver muita falta de objetividade no último terço de campo, demasiados passes laterais e para trás. O modelo de jogo de JL, sempre o defendi e continuo a fazê-lo, tem uma ideia base bem definida, tem como é claro vantagens e em determinadas alturas é muito eficaz mas a verdade é que tudo isto tem de ser enquadrado com o contexto do futebol português, ou seja, posicionamento recuadíssimo da grande maioria das equipas que jogam contra o FC Porto. E sinceramente acho que JL ainda não percebeu totalmente como adaptar completamente a sua ideia de jogo às especificidades do campeonato português. Nas próximas 2 semanas de paragem, o técnico espanhol terá muito para refletir sobre os problemas que persistem. Ninguém estaria à espera que a equipa estivesse no pico de forma em agosto, mas era exigido que a equipa jogasse bem mais que 20 ou 30 minutos num jogo de 90 minutos, porque na realidade frente ao Estoril apenas se jogou bom futebol durante cerca de meia hora, os primeiros 15 minutos e os 15 minutos depois do golo da tranquilidade na 2ª parte.

Julgo também que a variante tática que JL pretendeu implementar no jogo com o Estoril não funcionou da forma mais adequada. Se é verdade que nos primeiros 15 minutos, com Brahimi a 10 e um duplo-pivot defensivo com Danilo e Imbula, viu-se uma boa dinâmica ofensiva, não deixa também de ser verdade que a equipa perdeu o controlo de jogo no meio-campo e permitiu demasiadas oportunidades de golo ao adversário. Não acho que jogar com um 10 declarado e dois homens mais recuados seja a melhor solução para o 4x3x3 que o FC Porto apresenta há muitos anos. Continuo a acreditar que o 4x3x3 com apenas um trinco, e dois médios de transição ofensiva, um com mais criatividade, outro com um sentido tático mais apurado é a melhor solução para o modelo de jogo que temos neste momento. Creio que André André pelo que tem mostrado já demonstrou claramente que merece um lugar no onze, que Imbula ainda está muito longe da forma ideal e que Danilo ainda tem um défice ao nível da qualidade de passe.

Todos estes problemas terão de ser pensados e resolvidos por JL nas próximas 2 semanas de modo a que equipa esteja bem melhor nos desafios que se seguem. E a grande questão é que o nível de dificuldade irá aumentar nos jogos que se seguem: saída a Arouca, visita a Kiev e receção ao benfica. Era muito bom que a equipa desse uma resposta cabal nestes próximos jogos, não falo de notas artísticas nem de goleadas, mas sim de organização, competência e comprometimento máximo com o jogo. Espero sobretudo que no final tudo corra bem, apenas e só isto!

PS - Sobre a questão dos assobios... Os adeptos têm todo o direito de manifestar o seu desagrado para com a equipa, este é um ponto em que todos estamos de acordo. Que essa manifestação se faça a meio de um jogo em que mal ou bem a equipa está a ganhar, aí é que discordo completamente. Acho que assobiar, gritar ou insultar no final da 1ª parte ou no final do jogo pode fazer todo o sentido, fazê-lo a meio de um jogo apenas beneficia o adversário.

30 agosto, 2015

FC PORTO B REGRESSA ÀS VITÓRIAS

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FC PORTO B-FREAMUNDE, 2-1

Segunda Liga, 5.ª jornada
30 de Agosto de 2015
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia


Árbitro: Manuel Oliveira (Porto).
Assistentes: Pedro Ribeiro e Carlos Campos.
Quarto árbitro: Tiago Leandro.

FC PORTO B: Raúl Gudiño (g.r.); Víctor García, Verdasca, Maurício e Rafa; Omar, Francisco Ramos (cap.) e Graça; Ismael, André Silva e Gleison.
Substituições: Pité por Rafa (57m), Chidozie por Graça (67m) e Sérgio Ribeiro por Gleison (87m).
Não utilizados: João Costa (g.r.); Leonardo, Rui Moreira e Ruben Macedo.
Treinador: Luís Castro.

FREAMUNDE: Rui Nereu (g.r.); Leandro, Luís Rocha, Luís Pedro e Rui Rainho; Daniel Barbosa, Robson e Pedrinho; Ansumane, Diogo Ramos e Fausto Lourenço.
Substituições: Cafú por Rui Rainho (61m), Celeste por Ansumane (75m), Pedro Pereira por Luís Rocha (79m).
Não utilizados: Marco (g.r.), Eridson, Huginho e Ivan Santos.
Treinador: Carlos Pinto.

Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: André Silva (12m), Fausto Lourenço (21m) e Gleison (60m).
Disciplina: cartão amarelo a Rui Rainho (50m) e Diogo Verdasca (52m) e cartão vermelho a Robson (90m).

O FC Porto B regressou este domingo às vitórias, ao bater o Freamunde, por 2-1, no Estádio de Pedroso. Os Dragões marcaram primeiro, por André Silva, e os “capões” chegaram depois ao empate, que na segunda parte foi desfeito com um golo do extremo Gleison. Ao fim de cinco jornadas, os azuis e brancos somam nove pontos e seguem provisoriamente no quarto lugar da Segunda Liga.

Com apenas uma alteração na equipa que na quarta-feira defrontou o Leixões – Pité cedeu o lugar a Rafa no lado esquerdo da defesa -, os Dragões precisaram de menos de um quarto de hora para inaugurar o marcador: após um excelente trabalho individual, Ismael Diaz serviu de forma perfeita André Silva, que rematou cruzado sem dar qualquer hipótese a Rui Nereu (12m). Estava feito o primeiro golo do FC Porto B e o quinto do avançado nesta época, que assim reforçou o estatuto de melhor marcador da Segunda Liga.

O Freamunde, que pouco antes tinha enviado uma bola aos ferros da baliza de Raúl Gudiño, não tardou em reagir à desvantagem: Fausto Lourenço roubou a bola ao central Maurício numa zona proibida, combinou com Ansumane e reestabeleceu o empate no encontro (21m). Foi o resultado com que as duas equipas foram para o intervalo, depois de 45 minutos pautados pelo equilíbrio quer em remates, cantos, faltas e posse de bola.

Na segunda parte, o FC Porto B surgiu mais forte, controlou melhor o jogo e, depois de Ismael Díaz ter estado muito perto do 2-1 numa bela jogada de entendimento do ataque, voltou a colocar-se na frente da partida pelos pés de Gleison, servido por André Silva. Nesta jogada, os futebolistas trocaram de papéis: o avançado cruzou na perfeição para o extremo brasileiro fazer o segundo golo portista, estreando-se a marcar com a camisola azul e branca (59 minutos). Durante esta fase, apesar da boa resposta do Freamunde, pertenceram aos portistas as melhores oportunidades de golo, uma delas flagrante, na sequência de uma bela jogada de entendimento colectivo em que a bola só não terminou no fundo das redes de Nereu porque Luís Pedro não permitiu (77).

Os Dragões conquistam, assim, a terceira vitória em cinco jogos na Segunda Liga. Na próxima jornada, agendada para 12 de Setembro, às 16h00, o adversário é o Famalicão, recém-promovido ao segundo escalão do futebol português.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

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29 agosto, 2015

TRÉMULO.

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FC PORTO-ESTORIL, 2-0

Primeira Liga, 3ª jornada
Sábado, 29 Agosto 2015 - 18:30
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 40.609


Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa).
Assistentes: Venâncio Tomé e Nuno Vicente.
4º Árbitro: Luís Ferreira.

FC PORTO: Casillas, Maxi, Maicon, Marcano, Martins Indi, Danilo, Imbula, Brahimi, Varela, Aboubakar, Tello.
Suplentes: Helton, Rúben Neves, Dani Osvaldo (70' Aboubakar), José Ángel, Herrera (54' Imbula), André André (40' Varela), Alberto Bueno.
Treinador: Julen Lopetegui.

ESTORIL: Kieszek, Anderson Luís, Diego Carlos, Yohan Tavares, Mano, Afonso Taira, Babanco, Chaparro, Bruno César, Léo Bonatini, Gerso.
Suplentes: Georgemy, Billal (71' Bruno César), Tijane, Anderson Esiti (81' Anderson Luís), Diakhité, Dieguinho (88' Chaparro), Mattheus.
Treinador: Fabiano Soares.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Aboubakar (6'), Maicon (62') .
Disciplina: cartão amarelo a Maxi (9'), Aboubakar (49'), Afonso Taira (55'), Billal (71').

O FC Porto cumpriu a 3ª jornada em casa perante uma boa moldura humana. Depois da enchente no jogo inaugural da Liga NOS, frente ao V. Guimarães, os Dragões voltaram a encher praticamente o recinto mas desta vez o público merecia uma exibição muito melhor.

O jogo até começou bem para os portistas. Com intensidade, pressão e rapidez, os portistas procuram chegar à vantagem. O FC Porto até marcou cedo. O pior veio depois. Um jogo trémulo, de novo sem ideias e sem um condutor de jogo, com passes lateralizados e para trás ou então passes longos e mal medidos.

Os portistas iniciaram o jogo com duas alterações significativas. Quando Julen Lopetegui deixou fora da convocatória Cissokho e incluiu José Angel, todos esperavam que a substituição fosse a mais lógica. Mas o treinador basco optou por Indi. Fica um sinal claro de que Lopetegui não conta com Angel e que Cissokho ainda terá muito a provar. Dia 31 está à porta. Aguardemos. Por outro lado, fez uma espécie de revolução do meio-campo para a frente, com um só jogador. Brahimi jogo no miolo e Tello e Varela apoiaram Aboubakar no ataque. Herrera ficou no banco o que, claramente, vai de encontro ao que tenho dito sobre o mexicano.

Aliás, Herrera acabou por entrar na 2ª parte do jogo mas nada veio acrescentar, substituindo o também apagado e inadaptado Imbula. O francês que custou a módica quantia de 20 milhões de euros, foi uma sombra no meio-campo portista, não justificando pela terceira consecutiva o lugar neste onze. Eu sei! Os euros falam mais alto. E já agora, Danilo Pereira teve também uma prestação pouco condizente com o que tem vindo a demonstrar.

É pena quando vemos André André no banco e a saltar dele ainda na primeira parte para o aquecimento pela segunda vez neste campeonato; Rúben Neves outro desperdício mal aproveitado e a perder terreno; e Sérgio Oliveira, que foi o melhor jogador do europeu, nem sequer é convocado mais uma vez. Três jogadores que, a meu ver, não dariam menos garantias dos que os que estão a jogar. Mas eu sei! Os euros, meus amigos! São os euros!

Aos 7 minutos, Brahimi, como organizador de jogo desta equipa, arrancou uma jogada ao seu jeito, fugiu pela direita na área, cruzou e Aboubakar só teve que encostar. O camaronês marcou o seu terceiro golo na prova e começa a fazer a esquecer aos poucos Jackson Martínez. Mas para isso, Aboubakar tem que ter duas muletas que o sirvam e esta noite teve dois extremos completamente desastrados.

Tello foi uma nulidade. Esteve demasiado agarrado à bola e quando a soltava os cruzamentos iam parar à bancada ou ao outro lado do campo. Varela, completamente apagado e pesado, não esteve no relvado do Dragão. Não se estranhou a sua substituição ainda na primeira parte por André André. O FC Porto passou a jogar com Danilo, Imbula e André André no meio-campo e com Tello e Brahimi nas alas.

Mas se nas alas não se acrescentou nada ao jogo portista, no meio-campo André André mostra claramente que deve ser titular. Pauta o jogo, segura e circula bem a bola e precisa apenas que alguém dê sequência ao jogo da equipa. Imbula não é, neste momento, a solução.

Perante uma equipa que tinha deixado uma imagem muito interessante no jogo com o benfica, o Estoril criou calafrios ao FC Porto durante a primeira parte. Não fosse a falta de pontaria dos canarinhos e o FC Porto veria esta tarde os primeiros pontos perdidos no Dragão. Na primeira parte, os estorilistas chegaram por três vezes com perigo à baliza de Casillas quer por Diego Carlos, quer por Bonatini. Ao intervalo o resultado era lisonjeiro para os portistas.

Na segunda parte mais do mesmo. Passa para aqui, passa para ali, passa para o lado e passa para trás. Sempre e sempre no meio-campo. A baliza de Kieszek ficava muito longe e fiquei desiludido com a prestação atacante da equipa quando no início da 2ª parte vejo as estatísticas das duas equipas: 3 remates para o FC Porto, 10 remates (!!!) para o Estoril-praia.

Os canarinhos continuavam a chegar à baliza de Casillas com perigo. Primeiro num remate por cima da barra após centro da direita e depois Bruno César obrigou o guarda-redes espanhol a aplicar-se a fundo para evitar o empate.

O FC Porto tentou sacudir a pressão. Depois de ouvir uns assobios vindos das bancadas, Brahimi deixou o aviso para o que viria a seguir. Maicon, na cobrança de um livre perto da grande área em zona frontal, bateu Kieszek aos 61 minutos com um remate colocado sem hipóteses. No Dragão respirava-se melhor e Lopetegui, coberto de suores e com os nervos em franja, suspirava de alívio.

Um resultado que não traduz o que realmente se passou no relvado. Lopetegui tem muito trabalho pela frente. Jogadores inadaptados, outros cansados e ainda outros a precisar de ganhar forma, fazem com que o FC Porto precise rapidamente de acelerar processos porque os jogos de maior exigência estão a chegar, nomeadamente com o benfica e na Champions League.

Nos minutos finais, Osvaldo, que entrara para o lugar de Aboubakar, deu um ar da sua graça ao proporcionar dois lances de bom recorte técnico com algum perigo e Tello, no melhor e no pior, teve o ensejo para atirar à baliza, desperdiçou a jogada. Ficou ainda uma grande penalidade por marcar a favor do FC Porto por mão na grande área canarinha e um golo muito mal anulado por um fora-de-jogo inexistente tirado a Herrera. Aliás, neste capítulo, o árbitro assistente do lado da bancada nascente esteve bastante mal.

Dois dias faltam para o fecho do mercado. Ao FC Porto resta ajustar o plantel à medida das suas necessidades. A Liga NOS irá agora sofrer uma interrupção por causa dos compromissos das selecções nacionais, regressando no fim-de-semana de 12 e 13 de Setembro com o FC Porto a jogar em Aveiro… perdão, em Arouca com a equipa local.



DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Merecemos estes três pontos difíceis e importantes”

Julen Lopetegui sublinhou a importância do regresso às vitórias na Liga portuguesa, este sábado, frente ao Estoril (2-0), numa partida “importante e difícil”, antes da paragem para os jogos das selecções. O treinador azul e branco admitiu que a equipa não fez uma grande exibição, mas foi merecedora dos três pontos e até de mais um golo, que foi invalidado a Herrera, já na segunda parte.

Lopetegui destacou a boa entrada dos portistas no encontro, “dentro daquilo que tinha idealizado”, e o “bom golo”, mas a partir daí faltou “controlo e alguma intranquilidade e posse de bola”, porque, argumentou, se tratava de “um jogo importante” do calendário. “Vínhamos de uma jornada em que a equipa não conseguiu o resultado desejado e antes da pausa no calendário. Estes são, por norma, jogos difíceis. Podem ver o que aconteceu na época passada e mesmo nesta, nos principais campeonatos europeus, por isso estou satisfeito com a resposta da equipa, que mereceu estes três pontos difíceis e importantes”, declarou.

Na segunda parte, foi diferente, defendeu Lopetegui: houve mais posse de bola, mais tranquilidade e mais golos, que até poderiam ter sido mais “se não tivesse sido anulado um a Herrera, que se encontrava em posição legal, e se o árbitro tivesse assinalado um penálti claro” a favor dos Dragões. “Marcámos três golos, mas só nos deram dois, é verdade", frisou.

O treinador basco explicou ainda que fez as substituições “quando necessário” e lembrou que “muitos dos jogadores ainda não estão no ritmo ideal", pelo que precisam de ter tempo para trabalhar e melhorar. “A equipa está a crescer, a aprender, a melhorar e a assimilar muitas coisas. Ainda estamos em Agosto, temos muitos jogadores novos e alguns fizeram hoje o primeiro jogo da época. Estamos a competir e ao mesmo tempo a construir uma nova equipa, que vai fazer frente a todos os objetivos que tem pela frente. Vamos continuar a trabalhar para continuar a melhorar”, afirmou.

O treinador do FC Porto considerou ainda “compreensíveis” alguns assobios que se ouviram em determinados momentos do jogo no Estádio do Dragão: “Temos adeptos exigentes, isso é bom. Obriga-nos a andar sempre de orelhas levantadas, atentos. O normal é que seja a equipa a puxar pelos adeptos, nada de anormal nisso".



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

O NOSSO DESTINO NA LIGA DOS CAMPEÕES.

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Para este regresso após as férias tinha planeado uma breve análise aos plantéis das 3 modalidades amadoras, mas como ainda não as vi em ação para poder dar uma opinião avalizada, terá que esse assunto ficar para crónica futura.

Outro tema que podia ser abordado era o processo Porta 18, mas estou à espera que o Correio da Dita nos dê as informações sobre esse processo, mas ao que parece, deu-lhes uma branca.

Também podia ir pelo recorrente assunto das seleções e do “brilhante” calendário, mas é um não-assunto já que a FIFA pretende manter estes buracos nos campeonatos para dar lugar a equipas sem adeptos ou com adeptos estranhos. Sim, adeptos estranhos, ou alguém acha normal eu querer que o rui patricio sofra golos em coimbra e depois daqui a uns dias esteja a apoiá-lo e a querer que brilhe ao mais alto nível.

Assim, e como o sorteio da Liga dos Campeões foi há 2 dias, vou optar por uma breve caracterização dos 3 adversários que tiveram o azar de te que nos enfrentar (Chelsea, Dinamo Kiev e Maccabi Tel-Aviv).

Começando pelo campeão inglês, clube inglês fundado em 1905 e detido há cerca de uma década pelo milionário Roman Abramovich treinado pelo ingrato Mour(inh)o. Esse indivíduo que viu um processo, inquinado desde a origem, colocar um causa o seu trabalho ao serviço do FC Porto e nem uma palavra foi capaz de pronunciar para o defender causa-me repulsa e não precisaria de justificar o porquê começando por Fevereiro/Março de 2004 quando ainda vinculado ao FC Porto andou nas nossas costas a negociar a sua vida com este mesmo russo, prosseguindo pelo não defesa do seu trabalho ou quando do regresso em Dezembro de 2014 comparou a antiga, mui nobre e sempre leal a Palermo e comparando as gentes do Porto à Mafia Italiana. Este ano não foi capaz de ter um pouco de lucidez e esquecer os problemas que teve com Iker Casillas e aproveitando o ingresso do espanhol no FC Porto veio a público criticar os gastos do FC Porto e ignorou que neste defeso o seu clube já juntou mais de 75 Milhões aos largos milhões já gastos pelo Chelsea no reinado de Roman Abramovich. Saltando agora para o plano desportivo este plantel que nos irá defrontar dispõe de 2 guarda-redes de enorme valia que são titulares nas seleções da Bósnia e da Bélgica. Ao nível da defesa parece-me o setor menos forte já que Kurt Zouma e Baba Rahman são, para mim, 2 incógnitas quanto ao seu real valor. Ao nível do centro da defesa Terry é um velho conhecido e Cahill e Ivanovic são defesas competentes mas sem serem estrelas de valor incontestável. Do meio-campo para a frente são variadíssimas as soluções e para todos os gostos e feitios. Para quem gastou os largos milhões que o russo já gastou acho que poderia ter garantido outros reforços para o setor defensivo já que o sistema do pequeno mouro assenta muito em não sofrer golos e só depois pensa em fazê-los.

O Campeão ucraniano que recuperou o ceptro depois do penta do Shakhtar e que celebrou a dobradinha é também um velho conhecido tendo já caído no nosso caminho por 3 vezes com a primeira a ser a mais marcante em 1987, já que foram a última vítima na caminhada até Viena e foram brindados com duplo 2-1. Em 2008/09 foram o ponto de viragem da época que culminou com o tetra já que o FC Porto vinha de 3 derrotas consecutivas e nesse jogo ao intervalo éramos derrotados. Quanto ao plantel predominantemente ucraniano, pelo menos, até ao setor atacante. Na defesa as minhas principais notas vão para os laterais Antunes (ex- Paços de Ferreira e Roma) e Domadoj Vida (ex- Dinamo Zagreb). No meio-campo a principal nota vai para Miguel Veloso que parece ter lugar cativo e que me deixa um sorriso sempre que me lembro das imagens dele atrás do nosso Hulk em Alvalade precisamente poucos dias depois da reviravolta de Kiev em 2008. No ataque a principal nota de destaque vai para Yarmolenko ou o rapazinho que treinou no Seixal e na época passada sentiu o que é ser eliminado pelo FC Porto quando ao serviço do Basileia, Derlis Gonzalez, e que esta época custou quase 10M aos cofres ucranianos e sendo o principal reforço.

Por último, o tricampeão israelita, e principal dominador da liga local. O único título internacional é uma Liga dos Campeões da Ásia nos idos anos 60 à semelhança de outros que bem conhecemos. Do plantel não posso tecer grandes comentários já que apenas conheço o central Tal Ben-Haim, que fez carreira nas terras de sua majestade e o seu homónimo que defrontou a seleção do Jorge Mendes na qualificação para o Mundial do Brasil no empate a 1 no alvalade xixi.

Do que conheço dos nossos adversários penso que somos candidatos ao apuramento e quem sabe ao primeiro lugar se conseguirmos ultrapassar o trauma de jogar em Inglaterra. Mas como a Liga dos Campeões ainda não vem já aí temos que pedir aos nossos pupilos para se concentrarem nas batalhas nacionais já hoje com o Estoril e depois nas vésperas da ida a Kiev com o líder do campeonato, Arouca.

Até breve,
Delindro

P.S. O nosso líder está internado e vai ser, hoje, submetido a uma cirurgia ao aparelho digestivo. Ao nosso presidente votos de rápida recuperação. Aos nossos inimigos, podem tirar as garrafas de champanhe do frigorífico já que ainda vão ter que levar com o nosso líder por mais uns anos.

DA MADEIRA A MATOSINHOS.

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Segunda jornada do campeonato, primeira de três deslocações à ilha da Madeira. Todas elas até ao Natal. A ida aos Barreiros em Agosto proporcionou a vários ultras do FC Porto umas férias naquele agradável local. Nada agradável foi o resultado, uma vez mais. Durante alguns dias o Funchal teve a visita dos portistas do continente, juntando-se aos que lá residem, dando o necessário apoio à equipa.

Sábado à noite, debaixo de grande calor, foram colocados no novo sector visitante que estreámos em Janeiro deste ano. Faixa dos Super Dragões e do Colectivo bem visíveis, juntando-se a alguns estandartes de núcleos e à faixa gigante, utilizada este ano desde o jogo da apresentação, “Tudo Nosso Nada Deles”! Apoio muito bom durante os noventa minutos, apesar do mau resultado.

Regresso a casa para mais uma semana e enquanto alguns pensavam já no jogo com o Estoril, cerca de meia centena de Dragões, na quarta-feira, deslocou-se à Senhora da Hora para apoiar a equipa B contra o Leixões. Encontro na sede dos Super Dragões e deslocação… de metro!! Cerca de meia hora até ao estádio do Mar. Lá chegados, tínhamos à nossa espera mais alguns Dragões que decidiram ir lá ter directamente.

Juntos andámos até ao estádio e ainda deu tempo de mandar abaixo uma cerveja no café próximo à porta onde entrámos. Lá dentro, o apoio vocal foi fraco e durou pouco, mas a nossa presença alegrou e motivou a nossa jovem equipa. Pelo contrário, a Máfia Vermelha esteve o jogo todo a cantar diga-se. Com um penalti inexistente o Leixões ganhou vantagem e contra a corrente fez o 2-0.

No final do jogo os nossos jogadores vieram agradecer a presença dos ultras, batendo palmas na nossa direcção.

Pensamos, agora sim, na recepção ao Estoril e na Supertaça de Andebol.

Um abraço ultra.

LOPETEGUI: “VAMOS DAR A RESPOSTA NECESSÁRIA PARA VENCER O JOGO”

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Julen Lopetegui garante que o FC Porto está avisado para a qualidade do Estoril, o adversário que vai encontrar na terceira jornada da Liga NOS (sábado, 18h30), e que vai dar a resposta necessária para retomar o caminho das vitórias. Na conferência de imprensa do jogo no Estádio do Dragão, o treinador basco prometeu ainda que os portistas, apesar das mudanças que se verificaram no plantel, vão apresentar uma equipa competitiva que vai lutar por todas as frentes em que estará envolvido nesta época.

Neste momento, a frente mais importante é o campeonato e é nessa que os azuis e e brancos estão focados. E do Estoril esperam-se as mesmas dificuldades que criou no Estádio da Luz, na primeira jornada, em que apenas sofreu golos no último quarto de hora do encontro. “Frente ao Benfica foi superior durante 75 minutos e teve quatro ocasiões soberanas de golo. Será, por isso, uma equipa seguramente difícil que vai obrigar o FC Porto a estar focado para dar a resposta necessária para vencer o jogo. O Estoril cresceu, melhorou do ano passado para este e tem uma proposta de jogo interessante e atractiva”, observou Lopetegui, acrescentando que os portistas vão encarar o jogo “com a máxima confiança e optimismo, respeitando, como sempre, o adversário”.

O facto de os três grandes terem perdido pontos logo na segunda jornada da Liga foi motivo para Julen Lopetegui elogiar a competitividade no campeonato que nesta época, defende, está num patamar superior. “Eu acho que a Liga portuguesa é competitiva, ao contrário de muitas opiniões. O nível médio das equipas subiu e logicamente isso resulta numa Liga mais competitiva”.

A quatro dias do encerramento do período de transferências e confrontado com a hipótese de o FC Porto ir ao mercado, o treinador voltou a lembrar que os azuis e brancos estão sempre atentos a qualquer movimentação, mas deixou um voto de confiança aos jogadores que integram actualmente o plantel. “O FC Porto está sempre atento para melhorar. É certo que perdemos muito jogadores importantes, diz-se muito que isso pode levar a uma certa fraqueza, mas eu estou convicto de que vamos voltar a ter uma boa equipa, competitiva, que vai jogar bem e fazer frente em todas as competições. No entanto, os jogadores mais importantes são os que estão cá e são os que têm toda a nossa confiança”.

O sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões, que se realiza esta tarde, também foi assunto na conferência de imprensa, mas como se trata de uma questão de sorte, Lopetegui limitou-se a dizer que o que ela ditar será aceite com “a máxima confiança, optimismo e determinação”. Será uma competição de grau de dificuldade máximo, como sublinhou o técnico, mas neste momento é o Estoril que interessa e é nessa partida que o FC Porto está focado, sublinhou.

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton, Casillas.
Defesas: Maxi Pereira, Martins Indi, Maicon, Marcano e José Angel.
Médios: Rúben Neves, Imbula, Herrera, Danilo Pereira e André André.
Avançados: Varela, Brahimi, Aboubakar, Dani Osvaldo, Tello e Alberto Bueno.

28 agosto, 2015

A VITELA DE AROUCA.

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Ouço piadas, leio comentários no facebook, instagram, twitter, retenho o que ouço nos cafés, nas conversas de escritório, nos almoços, nos jantares: piadas sobre a famosa vitela arouquesa, os bifes da região, as vacas de Arouca, o Rui que já não é Vitória mas Derrota e tudo o mais.

Fico surpreso, atónito, confuso. Como? Será que ouvi bem? Mas espera lá: não empatamos nós de forma tristonha e com hábitos antigos? Com aquele jogo enjoativo, previsível, empastelado e de estilo xanax pré-sono?

Convém alertar os mais incautos que a nossa situação aconselha a tudo menos a gozos e paródias. O FC Porto não é campeão nacional há dois anos consecutivos e isso devia obrigar a reflexão de todos, a saber: Presidente, SAD, Treinador, Jogadores e (desculpem a ofensa…!) Sócios e Adeptos do clube. Devia, digo bem. Porque este novo FC Porto parece passar bem sem títulos de campeão nacional. Os adeptos não se indignam (a SAD, essa, parece indignar-se muito menos desde que o clube continue a facturar como empresa de import-export…), não se chocam, não se “mancam”, continuam com o rei na barriga, inchados e peitudos pelas retumbantes vitórias dos últimos 10 anos. Ou seja: vivem do passado.

O FC Porto a viver do passado? Mas então isso não era património mourisco? Pois, parece que não. Há quem continue a viver de títulos e de glórias passadas. Recentes, é certo. Três anos não é assim tanta coisa, óbvio. Mas convém lembrar que se Kelvin se tem desmarcado ao minuto 93, se calhar seriam 4 years and counting

Tenho para mim que não há bicho mais perigoso neste mundo que um benfiquista de pés assentes no chão. Um benfiquista assim posto é o equivalente a uma chita com perfil de fundista ou a um queniano com genes para os 100 metros. São perigosíssimos e são de desconfiar. Sempre disse e repito: quanto menos inchados e pimpões, quanto mais recatados com a auto-estima bem lá fundo do poço, mais perigoso e eficaz se torna o benfiquista.

Já um portista de peito feito e de orgulho gingão é uma coisa que me assusta, de tão estranha. Fui habituado a outras modas, a outros vícios. Lembro-me que para a minha família, inteiramente portista há várias gerações, um jogo nunca é fácil. Os meus Avós sempre me incutiram um respeito/receio máximo pelo adversário seguinte: “É preciso ter cuidado, eles não são maus”, “Cuidado, até ao lavar dos cestos é vindima”, “Os jogos só acabam no fim”, “As camisolas não ganham jogos”, “É preciso comer a relva” e coisas assim, típicas de quem acha que para ganhar é preciso suar e honrar a camisola.

Foi esta a cultura em que fui criado e ensinado a perceber o que é o FC Porto. Essa é – ou era – a essência da Mística: nunca subestimar ninguém, encarar todos os jogos como finais, lutar até ao fim, nunca ficar contente com uma vitória ou com um título, querer sempre mais e mais e mais. Essa é a cultura e a genética do FC Porto.

Ora, pois então, um clube que se ri e que goza com um rival que perdeu em campo alheio à segunda jornada como se isso fosse garantia de que esse mesmo rival não tem pernas ou não tem estofo para esta caminhada, é um clube armado ao fino, um clube que perdeu o seu Norte, a sua cultura e que está mais centrado no quintal alheio que no seu.

O empate nos Barreiros, até por ser natural, i.e., mais um desaire na Ilha da Madeira (!), começa infelizmente a fazer lembrar os tempos pré-pedrotianos, os tempos em que o FC Porto, assim que atravessava a Ponte Luís I, já estava a perder 2x0. Isto já para não falar das idas ao Sul do país, onde invariavelmente – salvo a rara excepção que é o Bonfim – os resultados são desastrosos.

Por isso, importa voltar às raízes, colocar o pé no chão e a cabeça no lugar. O que se passa em casa do vizinho, só a ele diz respeito. Nós, por cá, temos muita pedra para partir antes de reerguermos o nosso castelo.

Rodrigo de Almada Martins

27 agosto, 2015

LIGA CAMPEÕES 2015/2016 - SORTEIO FASE GRUPOS

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CHELSEA, DÍNAMO KIEV E MACCABI TEL-AVIV NO CAMINHO DOS DRAGÕES
FC Porto integra o Grupo G da UEFA Champions League. Caminhada arranca em Kiev e termina em Londres

O sorteio da UEFA Champions League colocou no caminho do FC Porto três campeões dos respectivos países: os ingleses do Chelsea, os ucranianos do Dinamo Kiev e os israelitas do Maccabi Tel-Aviv. São estes os adversários dos Dragões, um dos recordistas de presenças na prova, no Grupo G, segundo o sorteio realizado esta quinta-feira no Mónaco, que ditou ainda que a equipa de Julen Lopetegui começa a participação na competição em Kiev, a 16 de Setembro, e terminam em Londres, a 9 de Dezembro.

Seis anos depois, o reencontro com o Chelsea, actual campeão inglês, treinado por José Mourinho, técnico que levou o FC Porto à conquista da Champions em 2004. O último duelo com o actual 10.º classificado da Premier League, remonta, assim, a 2009/10, época em que as duas equipas se cruzaram no Grupo D da Liga dos Campeões, tendo os blues de Londres vencido os dois jogos, ambos por 1-0.

O Dínamo Kiev, clube onde jogam os portugueses Antunes e Miguel Veloso e que é treinado por Serghei Rebrov, é outro velho conhecido dos azuis e brancos. O actual líder da Liga Ucraniana, que já leva cinco jornadas disputadas, já mediu forças com o FC Porto por seis vezes na mais importante prova de clubes europeus, sendo o histórico claramente favorável aos azuis e brancos: cinco vitórias e apenas uma derrota.

Por sua vez, o Maccabi Tel-Aviv, tricampeão israelita, é um adversário que os portistas nunca encontraram nos palcos europeus. A equipa é treinada pelo sérvio Slavisa Jokanovic e participou pela primeira e única vez na fase de grupos em 2004/05, tendo sido o segundo clube do país a disputar a competição.

Calendário do FC Porto no Grupo G da Champions League
1.ª jornada (16 de Setembro): Dínamo Kiev-FC Porto
2.ª jornada (29 de Setembro): FC Porto-Chelsea
3.ª jornada (20 de Outubro): FC Porto-Maccabi Tel-Aviv
4.ª jornada (4 de Novembro): Maccabi Tel-Aviv-FC Porto
5.º jornada (24 de Novembro): FC Porto-Dínamo Kiev
6.ª jornada (9 de Dezembro): Chelsea-FC Porto



AS DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Procuraremos fazer o nosso caminho”
Técnico espanhol reagiu ao sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões

O sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões, realizado esta quinta-feira no Mónaco, colocou Chelsea, Dínamo Kiev e Maccabi Tel-Aviv juntamente com o FC Porto no Grupo G da competição. Em exclusivo ao Porto Canal, Julen Lopetegui revelou não esperar “qualquer tipo de facilidade” e recordou que os três adversários portistas foram campeões nos respectivos países em 2014/15.

“Vai ser um grupo difícil, complicado, com boas equipas, como sempre acontece numa competição como a Liga dos Campeões. As três equipas que vamos defrontar venceram as ligas dos respectivos países, por isso não podemos esperar qualquer tipo de facilidade. O Chelsea tem um treinador conceituado, que conhece bem a realidade do FC Porto e do futebol português. Procuraremos fazer o nosso caminho e o nosso trabalho, sempre com muita confiança em nós próprios”, afirmou o técnico dos Dragões, que na temporada passada atingiram os quartos-de-final da Liga dos Campeões.

Julen Lopetegui reservou elogios para todas as equipas que estão no caminho do FC Porto e explicou porque antevê um grupo duro e difícil. “É inegável que o Chelsea é uma grande equipa, recheada de jogadores inacessíveis à maioria dos outros clubes. Tentaremos contrariar dentro do campo esse favoritismo teórico que se possa atribuir ao Chelsea. O Dínamo Kiev quebrou o domínio do Shakhtar Donetsk na liga ucraniana e tem uma equipa muito equilibrada, com bons jogadores. O Maccabi também conquistou a liga israelita e é uma equipa estruturada para ganhar. Além disso, é preciso não esquecer que eliminou o Basileia no play-off de acesso, uma equipa que derrotámos nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões na época passada”.




O SORTEIO

O alinhamento e cabeças-de-série estão confirmados para o sorteio da fase de grupos, no Fórum Grimaldi, no Mónaco, com transmissão em directo no DrawCentre do UEFA.com, às 16h45 (de Portugal Continental) desta quinta-feira, com apresentação de Peter Schmeichel e Melanie Winiger.

POTE 1:
Barcelona, Chelsea, Bayern München, Juventus, Benfica, Paris, Zenit, PSV Eindhoven

POTE 2:
Real Madrid, Atlético, PORTO, Arsenal, Man. United, Valencia, Bayer Leverkusen, Man. City

POTE 3:
Shakhtar Donetsk, Sevilla, Lyon, Dynamo Kyiv, Olympiacos, CSKA Moskva, Galatasaray, Roma

POTE 4:
BATE Borisov, Borussia Mönchengladbach, Wolfsburg, Dinamo Zagreb, Maccabi Tel-Aviv, Gent, Malmö, Astana

É SÓ TREINADORES...!!!

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Assumi, assumo e assumirei sempre que fui daqueles que defendeu a manutenção de Lopetegui como treinador do FC Porto para a nova época. Mister, não me deixe ficar mal e faça de nós campeões este ano, se faz favor!

O facto de ter e manter esta opinião, não me inibe de poder fazer uma análise às suas opções, e se for caso disso, discordar das suas escolhas. Já lá iremos!
O problema, é que há uma franja de portistas para quem tudo aquilo em que Lopetegui mexe é motivo de crítica, tudo aquilo que faz é razão para apontar o dedo. Basta ver o que acontece com os jogadores espanhóis: contrata-os por serem espanhóis e não por critérios de qualidade, e mete-os a jogar por essa razão... mas se não jogarem, afinal já é burro porque não sabe escolher, e se os dispensa, então é a burrice suprema! Ou seja, preso por ter cão, preso por não ter.

Mas porque não sou seguidista, não me quero abstrair do jogo da Madeira onde acho que Lopetegui esteve mal, e começou ainda cá no Porto.
Convém dizer que aqueles que criticam o facto de ele convocar 3 guarda redes, demonstra que percebem tanto de bola como eu de pedras preciosas. É óbvio que se estou fora de casa, devo levar 3 guarda redes para fazer face a qualquer indisposição ou problema de última hora com um desses elementos, e não correr o risco de iniciar o jogo sem guarda redes no banco. Portanto, errado é quando joga fora e não convoca 3! Pelas mesmas razões, deve sempre levar 17 jogadores de campo,totalizando uma convocatória de 20 jogadores.
Ora, o Mister cometeu o primeiro erro ao não levar 17 jogadores de campo.
O segundo erro foi não convocar Evandro, e explico correctamente: estamos actualmente a jogar em 4-2-3-1, o que força a existência do tão “famigerado” médio criativo que tarda em chegar ao nosso plantel. Neste contexto, apenas o brasileiro detém essas características, portanto tem que ser sempre convocado. A não ser que existam outras soluções, que mais à frente já vamos perceber que afinal não existem.
O terceiro erro foi dar a titularidade a Herrera. Não rende, está desligado do jogo, mas tal também acontece por estar a jogar mais adiantado no terreno, o que não favorece as suas características.
Quarto erro, a terceira substituição. Ninguém consegue garantir que outra qualquer alteração tivesse efeito mais positivo. Mas a verdade é que, mais do que não ter trazido nada de novo ao nosso jogo, o basco transmitiu uma ideia de conformismo e pouca ambição a quem estava lá dentro. E agora, retorno ao segundo erro. Se Evandro não foi convocado, quem poderia fazer aquele lugar? Obviamente André André e Brahimi... e Bueno em situação de mau resultado. Bom, se Bueno não entra neste tipo de situação, então vai entrar quando? Então serve para quê? Então foi contratado para quê? É que não sendo um ponta de lança, não sendo um extremo, não jogando nós em 4-4-2, se não entra nesta altura, joga quando?

De qualquer forma, não há treinador que resista a um erro individual como o protagonizado por Cissokho!!!! Vir fechar o meio quando está lá o central, dando as costas.... nem nos infantis!
E é por aqui que quero divagar.
Fala-se muito da qualidade que o nosso treinador tem ao seu dispor. Mas alguém de bom senso acha que temos melhor 11 titular do que no ano passado?!?! Não brinquemos com assuntos sérios!
Lopetegui não está a reconstruir uma equipa... está a reconstruir uma segunda equipa, pois já no ano passado tinha feito o mesmo. Há um ano atrás, tinham entrado 17 jogadores. Este ano já saiu mais de metade da equipa titular do ano passado. Nestes 2 anos de Lopetegui, dos titulares, apenas sobra... Maicon! E depois há um ponto absolutamente fulcral, eu diria, o mais essencial de todos: é que trabalhar saídas de jogadores importantes em cima de títulos, de vitórias, de mecanismos consolidados e vitorioso, é uma coisa. Outra completamente diferente é fazê-lo em cima de épocas negativas, sem êxitos e sem títulos. É que há um ano, vínhamos tão só da pior época desportiva da era Pinto da Costa. Este ano, a qualidade extra que tínhamos (Danilo, Alex Sandro e Jackson) saiu toda. Em nenhum ano, em nenhum momento, nem quando vencemos a Liga dos Campeões, aconteceu uma debandada do 11 como este ano.

Vamos lá ver, eu não estou a arranjar desculpas para o espanhol.
Quero, e exijo ganhar este o título este ano. Conforme escrevi aqui recentemente, “Estou longe de achar que está tudo bem, da mesma forma que ninguém consciente pode dizer que está mal.” “Se daqui a 2 meses tivermos esta mesma qualidade, estarei na linha da frente a dar a cara dos que exigem mais e melhor.”
Portanto, temos que ser exigentes, mas também conscientes de todo o contexto que nos envolve.
Devemos mostrar a todos (jogadores, treinadores e dirigentes) que não seremos passivos como nos 2 últimos anos.
Agora, primeiro, vamos apoiar e dar crédito. Vamos dar tranquilidade, serenidade e confiança para que o trabalho seja bem feito.
Se as coisas não correrem bem, aí sim vamos cobrar. Mas cobrar não é o recurso à brejeirice da rede social, baseado no insulto e crítica barata sem qualquer fundamento objectivo

Já agora, e que tal encher o Dragão no próximo sábado?

Um abraço, até lá... no sítio do costume!

NOTA 1 – Sobre o mercado e constituição final do plantel, falo depois do fecho do mercado, pois já bastam os diretores desportivos que temos espalhados por todo o lado, e que nem fazem ideia do que está (ou não!) a ser feito.

NOTA 2 – Enquanto escrevo estas linhas, estou a ver em direto o Corinthians-Santos da copa do Brasil. O Santos tem um número 20 de nome Lucas Lima... brincadeira, joga pra carago!!!!

26 agosto, 2015

“BÊS” PERDEM COM LEIXÕES

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LEIXÕES-FC PORTO B, 2-0

Segunda Liga, 4.ª jornada
26 de Agosto de 2015
Estádio do Mar, em Matosinhos


Árbitro: Vasco Santos (Porto).
Assistentes: Bruno Trindade e Sérgio Jesus.
Quarto árbitro: André Silva.

LEIXÕES: Taha; Pedro Pinto (cap.), Rui André, Diogo Nunes e Max; Cadinha, Malafaia e Miguel Ângelo; Yuanyi Li e Ricardo Barros e André Rateira.
Substituições: Cadinha por Bruno Lamas (46m); Max por João Pedro (52m) e Miguel Ângelo por Pan Ximing (72m).
Não utilizados: Nuno Pereira, Pedras, Jorginho e Rui Cardoso.
Treinador: Manuel Monteiro.

FC PORTO B: Raúl Gudiño; Víctor García, Maurício, Verdasca e Rafa; Omar, Francisco Ramos (cap.) e João Graça; Ismael, André Silva e Gleison.
Substituições: Omar por Fede Varela (64m), Ismael por Ruben Macedo (64m) e Verdasca por Sérgio Ribeiro (76m).
Não utilizados: André Caio, Pité, Chidozie e Cláudio.
Treinador: Luís Castro.

Ao intervalo: 1-0.
Marcador: André Rateira (17m, g.p.) e Bruno Lamas (79m).
Disciplina: cartão amarelo a André Silva (16m), Max (44m), Diogo Nunes (62m e 71m) e Malafaia (66m). Cartão vermelho a Diogo Nunes (71m).

O FC Porto B perdeu, esta quarta-feira, com o Leixões por 2-0, em partida a contar para a quarta jornada da Segunda Liga, disputada no Estádio do Mar, em Matosinhos, Rateira, aos 17 minutos, de grande penalidade, e Bruno Lamas, aos 79 minutos, marcaram os golos que ditaram a segunda derrota dos Dragões na competição.

Os matosinhenses chegaram à vantagem ainda na primeira parte, à passagem dos 17 minutos, quando o árbitro do encontro cometeu um erro grosseiro e assinalou uma falta inexistente de André Silva na área portista, que Rateira se encarregou de converter em golo. Até esse momento fulcral, os “bês”, mesmo não criando grandes ocasiões de perigo, estavam por cima dos acontecimentos do jogo e mostravam-se mais acutilantes do que o adversário. Até ao final da primeira metade, um maior controlo de bola dos comandados de Luís Castro revelou-se infrutífero na hora de alvejar a baliza de Taha e o Leixões saiu mesmo para o intervalo na dianteira (1-0).

Os azuis e brancos reentraram na partida com vontade de dar a volta ao resultado e estiveram instalados no meio-campo adversário durante largos períodos, mas as iniciativas atacantes não produziram efeitos práticos. Aos 72 minutos, o central leixonense Diogo Nunes viu o segundo amarelo e o técnico Luís Castro apostou tudo, saindo Verdasca e entrando Sérgio Ribeiro, mas - e já após uma boa oportunidade para Francisco Ramos empatar a partida - o Leixões elevou para 2-0, com um golo de Bruno Lamas (79m), resultado que se manteve até ao final.

O próximo encontro dos comandados de Luís Castro é o Freamunde e conta para a quinta jornada da Segunda Liga. O jogo está agendado para sábado, às 17h00, no Estádio de Pedroso e terá transmissão em directo no Porto Canal.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

NOVO TREINADOR: PRECISA(VA)-SE.

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Caros Portistas, após um período de ausência, volto ao ritmo dos textos quinzenais.

Começando pelo título do post, tenho que admitir o óbvio: mudar de treinador tem pontos positivos e outros negativos, naturalmente.

Não me esqueço que o anterior treinador entrou num FC Porto campeão e, ao primeiro desaire, foi duramente criticado, tendo havido muito boa gente a pedir a sua demissão. Depois de Carlos Resende estrear o Dragão Caixa com um título nacional, recuperando o que escapava ao FC Porto há algum tempo, Ljubomir Obradovic entrou para liderar a equipa perante muita desconfiança dos adeptos.

Seis anos depois, deixa um legado que, ao olhar dos comuns mortais, parece irrepetível. Como nós, Dragões, não somos comuns mortais, temos que olhar para estes seis anos como um objetivo a superar. Carlos Resende, um dos melhores jogadores de sempre do FC Porto, deu lugar a um homem que se viria a tornar num dos melhores treinadores de sempre do nosso clube. Pelos títulos, pelas competições europeias, pela evolução de tantos jogadores, pela constante renovação das equipas, pela forma como revolucionou o andebol em Portugal e, essencialmente, pela forma como foi um VERDADEIRO DRAGÃO!

Os que trabalharam com ele tiveram seis anos duros. Não se esquecerão das bancadas do Dragão, das corridas "no areia", dos 100m cambalhota, das constantes reprimendas do "Professor", etc. etc. Contudo, saberão também que foi isso que os ajudou a dar-nos tantas alegrias e a ter o maior orgulho neste grupo. Como várias vezes escrevi no passado, esta equipa é mais do que isso, é um verdadeiro grupo, um grupo de amigos. Não tenho dúvidas da importância que isso teve no sucesso até agora alcançado.

Posto isto, é este grupo que tem agora outro grande teste ao seu carácter. Ricardo Costa foi um símbolo do nosso clube enquanto jogador. Esteve com Obradovic antes de sair para o ISMAI, ou ADA Maia. Como saberão, tem um perfil completamente diferente do seu antecessor. A sua postura, em treino ou em jogo, nada tem a ver com a do "Professor". Tenho a certeza que este grande grupo não vai cair no erro de relaxar, de "dormir à sombra da bananeira". Os grandes profissionais, os grandes homens deste balneário terão que perceber que o Ricardo foi companheiro de balneário, foi amigo... e agora é treinador. É esse mesmo amigo e ex-companheiro de balneário que terá que repreender quando o tiver que fazer.

Nestes primeiros meses de trabalho, será fundamental que este grupo de grandes jogadores continue a ser o grande grupo de homens que tem sido até aqui.

No que diz respeito aos adeptos, e porque conheço bem o tipo de adepto que está no Dragão Caixa, tenho a certeza que o menino da casa, o nosso Ricardo Costa, terá o mesmo apoio que teve o seu antecessor... e sentirá o mesmo carinho que sentiu quando cá veio representar o Ademar Leon. Porque os ciclos têm de ter um fim, a plena confiança que deposito no Professor Magalhães é suficiente para este é o momento certo e que Ricardo Costa é o homem certo para iniciar este novo ciclo. Juntos somos mais fortes... juntos conseguiremos atingir os objetivos queremos comuns... GANHAR!

BAMBORA Fê Cê Pê!!!

25 agosto, 2015

APOIAR, SOFRER, EXIGIR, ACREDITAR E LUTAR – A RECEITA PARA FAZER DO PORTO CAMPEÃO.

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Após um mau resultado na Madeira, eis os primeiros 2 pontos perdidos logo à 2ª jornada dessa maratona chamada campeonato. Um jogo assim-assim e uma segunda parte sem chama quando se exigia outra agressividade ofensiva, levaram a um sentimento de frustração e de um certo déjà-vu, depois de uma época onde se fraquejou por inércia em alguns jogos e onde fomos incapazes de virar resultados após sofrermos primeiro.

Não são boas notícias, principalmente porque seria importante somar 3 pontos nos Barreiros, mas não é o fim do mundo, mais ainda porque os 2 rivais também escorregaram, em jogos de menor grau de dificuldade.

Apesar da frustração e do sinal amarelo, principalmente atendendo a que foram evidenciados pecados antigos, há que perceber que, por força de diferentes factores, temos uma equipa nova e que as grandes equipas não se fazem com um estalar de dedos. Custa-me particularmente estes carrosséis de jogadores, esta falta de identificação continua entre jogadores e clube (com todos os riscos que isto implica), mas uma vez que a nossa realidade é esta só nos resta tentar ter a racionalidade de perceber que é muito prematuro desenterrar o machado de guerra à 2ª jornada.

Entretanto, e por curiosidade, fui pesquisar nas últimas 2 décadas quais as jornadas onde tivemos os primeiros tropeções e qual o nosso histórico nos Barreiros, um palco que desde cedo me habituei a temer, um dos estranhos casos onde o FC Porto não parece o FC Porto e o adversário parece (quase) sempre muito melhor do que na realidade é:

2014/15 – 4ª Jornada – V. Guimarães (F): 1-1 / Marítimo (F): 0-1
2013/14 – 5ª Jornada – Estoril (F): 2-2 / Marítimo (F): 0-1
2012/13 – 1ª Jornada – Gil Vicente (F): 0-0 / Marítimo (F): 1-1
2011/12 – 5ª Jornada – Feirense (F): 0-0 / Marítimo (F): 2-0
2010/11 – 7ª Jornada – V. Guimarães (F): 1-1 / Marítimo (F): 2-0
2009/10 – 1ª Jornada – Paços de Ferreira (F): 1-1 / Marítimo (F): 0-1
2008/09 – 2ª Jornada – Benfica (F): 1-1 / Marítimo (F): 3-0
2007/08 – 9ª Jornada – Belenenses (C): 1-1 / Marítimo (F): 3-0
2006/07 – 5ª Jornada – Braga (F): 1-2 / Marítimo (F): 2-1
2005/06 – 4ªJornada – Braga (F): 0-0 / Marítimo (F): 2-2
2004/05 – 1º Jogo (relativo à 2ª jornada) – Braga (F): 1-1 / Marítimo (F): 1-1
2003/04 – 2ª Jornada – Est. Amadora (F): 1-1 / Marítimo (F): 2-2
2002/03 – 1ª Jornada – Belenenses (C): 2-2 / Marítimo (F): 1-2
2001/02 – 1ª Jornada – Sporting (F): 0-1 / Marítimo (F): 3-1
2000/01 – 2ª Jornada – Belenenses (F): 0-2 / Marítimo (F): 1-0
1999/00 – 1ª Jornada – Boavista (F): 1-1 / Marítimo (F): 1-2
1998/99 – 2ª Jornada – Beira-Mar (F): 1-2 / Marítimo (F): 1-0
1997/98 – 6ª Jornada – V. Setúbal (F): 1-1 / Marítimo (F): 2-3
1996/97 – 1ª Jornada – V. Setúbal (C): 2-2 / Marítimo (F): 2-0
1995/96 – 5ª Jornada – Felgueiras (F): 1-1 / Marítimo (F): 1-1
1994/95 – 6ª Jornada – Benfica (F): 1-1 / Marítimo (F): 1-2

Olhando para estes dados não é portanto nada de estranho que se perca pontos cedo nem que o façamos nos Barreiros. Sem pretender retirar exigência a uma equipa que tem de dar muito mais do que deu no último jogo sob pena de voltar a não vencer nada este ano, reparo que algumas equipas fortíssimas, vencedoras em Portugal e até no estrangeiro, foram incapazes de começarem de forma assertiva o campeonato ou de vergarem o Marítimo nos Barreiros, dai que seja necessária alguma perspectiva.

Teremos pois de aguardar pelos próximos jogos, na certeza de que brevemente teremos o plantel finalmente fechado e que se avizinha um importantíssimo clássico dentro de poucas semanas. A evolução tem então de acontecer o mais rapidamente possível, de modo a podermos mostrar que a operação reconquista é séria e tem pernas para andar.

Claro que todos preferíamos que o filme fosse sempre o de 2010/11. Infelizmente essa é a excepção a uma regra a que raramente fugimos: para ganhar é preciso lutar, lutar muito, sofrer ainda mais e cerrar fileiras lutando ainda mais quando as coisas não saem bem!

Seja no campo, no banco, nos gabinetes ou na bancada, não vai ser um ano onde vamos ganhar rapidamente e começar a passear a 10 ou 15 jornadas do fim, muito menos para atirar já a toalha à 2ª jornada. Ao fim de 2 anos de seca, não há margem para pieguices, muito menos para espíritos derrotistas!

E está na hora de levar isto muito a sério no lugar onde realmente interessa: NO CAMPO. Só aí é que se vê a verdadeira força de um clube e da sua massa associativa. Mais do que dizer que #somosporto, que estamos #semprepreparados, que somos um clube #semigual ou que seja em teoria “tudonossonadadeles, lá dentro é que temos um caminho a percorrer para voltarmos a ser aquilo que é o nosso desígnio nº1 e a obsessão eterna do FC Porto: SER CAMPEÃO.

Boa semana.

24 agosto, 2015

2 PONTOS PERDIDOS... E MUITO POR RESOLVER!

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Sobre o jogo de sábado nos barreiros já praticamente tudo foi dito, inclusivamente pelo próprio treinador que na conferência de imprensa explicou corretamente aquilo que se passou ao longo dos 90 minutos.

Apenas acrescento duas coisas: em primeiro lugar, parece-me que foram sobretudo 2 pontos perdidos e não 1 ganho porque, em minha opinião, um FC Porto razoável teria sido mais que suficiente para levar de vencida os madeirenses, mas não, aquilo que vimos foi um FC Porto mau, que mesmo assim desperdiçou 2 claras oportunidades de golo (Aboubakar e Maxi!) na fraquíssima 2ª parte que realizou. O marítimo mais não foi que uma equipa com bloco baixo (não me lembro de nenhum oportunidade para alem do golo!) que apenas pretendeu baixar o ritmo de jogo e simular faltas no ataque, tentando sacar livres que pudessem levar perigo à baliza de Casillas; em segundo lugar, esta jornada só não tem consequências mais graves graças ao Arouca e a Lito Vidigal. É necessária muita seriedade para compreender o porquê de se continuar os mesmos erros nos mesmos contextos, não podemos deixar que o evidente alívio pela derrota do rival nos desvie do essencial que é olhar para a nossa própria casa. Por muito pouco, não estávamos já a 2 pontos de um rival que recebemos na 5ª jornada em pleno Dragão, com toda a carga emocional negativa que existe pelo facto de se estar a correr atrás do prejuízo ainda numa fase inicial da época. Que se aproveite bem o bónus concedido por Arouca (e também Paços de Ferreira!) e não se desaproveite a vantagem de 1 ponto que sendo pequena e pouco substancial é bem melhor que estar 2 pontos atrás de um rival direto.

No entanto, o principal objetivo desta crónica consiste na identificação de algumas arestas que necessitam urgentemente ser limadas de forma que esta época termine com os maiores sucessos desportivos. Situações que têm não só a ver com eventuais movimentações no mercado de transferências, mas também situações que têm a ver com o funcionamento da equipa tendo em conta o que se tem visto:
  • No sector defensivo, parece-me que existem duas prioridades urgentes: arranjar colocação para Ángel (já teve tempo e oportunidades para mostrar bem mais que a mediocridade incrível que já apresentou!) e contratar um defesa esquerdo com créditos firmados, de preferência com conhecimento do futebol português. Cissokho está em baixo de forma mas é um jogador que dá boas garantias para uma época que se prevê longa, precisa é de ter concorrência de bom nível. De resto, não precisamos de mais GR (agora só se contratássemos o Neuer!), nem de defesas centrais e laterais direitos, uma vez que existe um conceito chamado restrição orçamental e infelizmente o que resta da nossa capacidade financeira em atacar o mercado terá de orientar-se para outros sectores da equipa.

  • No meio-campo, reside a nossa óbvia e principal lacuna, aliás, mais que identificada por toda a gente. É preciso ir buscar um médio ofensivo de qualidade, de preferência criativo, disciplinado taticamente e com provas dadas. Como é lógico, com todas estas características, um jogador destes não deve ser propriamente barato. A questão é: o encaixe com vendas excedeu os 100M€, o custo com aquisições ascende aos 27M€, não haverá mais margem de manobra para atacar o mercado numa posição que claramente tem de ser preenchida?

  • Ligada à questão anterior está para mim outra situação. A necessidade de saída de um dos médios do atual plantel. Existe uma clara abundância de médios com características similares, o que me parece redundante em termos de utilidade para o plantel. O ideal seria um bom negócio por Herrera ou, em alternativa, a colocação de Evandro.

  • Lopetegui tem de perceber de uma vez por todas que não pode ficar agarrado à sua ideia de jogo seja qual for o contexto em que se encontre. Morrer agarrado a uma ideia é seguramente pior do que mudar de ideias para sobreviver. Já se percebeu que o modelo de jogo defendido por Lopetegui privilegia a posse de bola, o jogo ofensivo apoiado e pautado, praticamente sem jogo direto e transições rápidas. Todos (sobretudo quem manda no clube!) sabiam disto e se a ideia era mudar, então tal deveria ter sido feito no final da época passada. A grande questão neste momento não é construir cenários de catástrofe e de vassourada em tudo o que mexe a começar pelo treinador, a questão é JL perceber a melhor forma de corrigir o que permanentemente tem acontecido de errado. Não são necessários tantos toques e toquezinhos na bola para tornear equipas com 10 homens recolhidos junto à sua grande área, não é útil que a fase inicial de construção seja tão lenta com demasiados passes para trás e para o lado. É necessário ter mais objetividade, esticar mais o jogo, dar profundidade e criatividade à dinâmica ofensiva da equipa. Para tudo isto, Lopetegui terá de encontrar caminhos e soluções, seja qual for o desfecho do mercado de transferências. É para isso que é bem pago.
Seria hipócrita não admitir que tudo isto assumiria uma carga bem mais pesada no caso de estarmos neste momento já a 2 pontos de um rival direto na luta pelo título, que ainda por cima recebemos já na 5ª jornada, mas mantenho a ideia de que tal situação não pode desviar ninguém do essencial: os nossos próprios problemas que não são poucos. Cada um na sua tarefa terá de dar tudo o que tem e o que não tem em prol de um único objetivo: o sucesso do clube!

PS - Os 4 pontos que o FC Porto tem neste momento não foram influenciados por atuações da equipa de arbitragem. Não posso no entanto deixar de referir que por aquilo que tenho visto na generalidade do campeonato o nível médio da arbitragem continua a sua descida vertiginosa que se tem assistido nos últimos anos. A arbitragem está num nível cada vez mais medíocre com erros atrás de erros, disparates atrás de disparates. Não constituindo algo de relevante que possa ter influenciado o resultado final do jogo dos barreiros, a verdade é que não deixou de ter piada (ou talvez não!) a forma desajeitada como os fiscais de linha anularam muito mal duas jogadas de ataque (algo promissoras) do FC Porto ou a dificuldade de visão de Hugo Miguel em visionar uma clara falta sobre Brahimi já perto da área maritimista depois de ter andado todo o santo jogo a apitar tudo e mais alguma coisa em lances de contacto que noutras paragens nunca seriam falta. Mas enfim, as dificuldades de visão continuam… Confesso-vos é que já tenho saudades, já la vão uns aninhos, de ver uma capa da bola a aludir a um erro de arbitragem a favor do FC Porto… Só para desenjoar um pouco!

23 agosto, 2015

ARQUIPÉLAGO MALDITO.

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MARÍTIMO-FC PORTO, 1-1

Primeira Liga, 2ª jornada
Sábado, 22 Agosto 2015 - 20:45
Estádio: Marítimo, Funchal
Assistência: -


Árbitro: Hugo Miguel.
Assistentes: Nuno Roque e Hernâni Fernandes.
4º Árbitro: Hélder Malheiro.

MARÍTIMO: Salin, Patrick Vieira, Deyvison, Raul Silva, Rúben Ferreira, Fransérgio, Alex Soares, Ghazaryan, Edgar Costa, Xavier, Marega.
Suplentes: José Sá, Diney, Dyego Sousa (69' Alex Soares), Éber Bessa (62' Xavier), Briguel, Diallo, Marcos Barreiro (81' Edgar Costa).
Treinador: Ivo Vieira.

FC PORTO: Casillas, Maxi, Marcano, Maicon, Cissokho, Danilo, Herrera, Imbula, Varela, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Martins Indi, Rúben Neves, Osvaldo (79' Aboubakar), Tello (55' Varela), André André (56' Herrera), Bueno.
Treinador: Julen Lopetegui.

Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Edgar Costa (5'), Herrera (34').
Disciplina: cartão amarelo a Deyvison (46'), Marega (58'), Edgar Costa (61'), Brahimi (61'), Fransérgio (72'), Cissokho (80'), Osvaldo (84'), Éber Bessa (90').

Desde 2013 que o FC Porto não traz os 3 pontos da Madeira. Seja qual for o adversário local, seja qual for a competição. E se estendermos a análise ao jogos realizados nos Barreiros frente ao Marítimo, teremos que recuar a 2011 para encontrarmos uma vitória do FC Porto neste estádio.

No jogo de hoje, o FC Porto voltou aos velhos hábitos na nova época. Com um jogo demasiado lento, sem ideias, com passes lateralizados e para trás e sem jogadores capazes de criar passes de ruptura, a equipa de Lopetegui torna-se demasiadamente previsível.

Foi também visível a tentativa de criar espaços e lances de perigo com passes longos operados por Maicon, Marcano e Casillas na reposição de bolas em jogo. Portanto, ao FC Porto continua a falta um médio ofensivo que assuma as despesas do jogo e que seja um verdadeiro desequilibrador. Óliver saiu, a vaga não foi preenchida.

Por outro lado, há jogadores que não deveriam ser titulares e/ou convocados, neste momento, uns por umas razões, outros por outras.

Refiro-me a Herrera, mais uma vez. Um zero absoluto. Tirando o golo que marcou, o mexicano não acrescentou nada à equipa. Vazio de ideias, perdido no terreno de jogo, Herrera não constitui uma mais valia no meio-campo portista.

Refiro-me também a Imbula. Pode e deve ser um jogador fabuloso, com grandes qualidades e potencialidades. Mas o esquerdino não pode saltar para a titularidade só porque é o senhor 20 milhões. Há jogadores no plantel que, quando entram, têm tido rendimento mais condizente com as exigências do que o rendimento revelado pelo francês. A integração deve ser feita com conta, peso e medida e não olhando apenas aos euros investidos, sob pena de estarmos a comprometer o rendimento futuro de um jogador e consequentemente da equipa.

Refiro-me ainda a Osvaldo. Um jogador que chegou em cima da abertura da época, sem sequer ter tido tempo para aquecer e adaptar-se minimamente ao clube e aos colegas. Salta, de imediato, para a convocatória nos dois jogos oficiais? E o que fazer a um miúdo que já deu provas e dá cartas na equipa B? Um miúdo que teve um rendimento muito acima do que seria esperado e que se o seu nome fosse “Andresvaldo” seria titular de caras. Disso não tenho dúvidas nenhumas.

Eu sou do tempo em que quando um jogador era contratado pelo clube, teria de ser melhor do que os que lá estavam. E para ser convocado teria que mostrar e dar mais do que os que lá estavam. E para ser titular tinha que suar as estopinhas durante muitos jogos e ter um rendimento consistente e regular nos jogos em que fosse chamado.

Mas não foi só um jogo pouco conseguido por parte dos Dragões que impediu a vitória nos Barreiros. Foi também a postura de um Marítimo muito organizado e altamente pressionante que jogou durante os 90 minutos como não joga com mais nenhum adversário. Desafio alguém que me queira convencer do contrário pois quando os dois nossos rivais lá forem, será estendida a passadeira vermelha e assistiremos a resultados gordos.

Depois, o golo madrugador do Marítimo aos 4 minutos, com grandes culpas para Cissokho, afectou a equipa do FC Porto, trazendo à memória o fantasma do arquipélago maldito. A bola foi conduzida pela esquerda por Xavier, centrada para a cabeça de Edgar Costa, que surgiu sem marcação e bateu Casillas. Estava anunciado mais um jogo complicado para os Dragões.

O FC Porto tentou reagir a este golo sofrido a frio e até teve uma atitude a preceito. Em dois lances, criou calafrios. Primeiro por Danilo Pereira e depois por Brahimi, mas os insulares acabavam de conseguir o que tanto queriam. Jogar com o fantasma da Madeira, alcançar a vantagem e explorar depois o contra-ataque.

No entanto, os portistas obtiveram o empate à passagem dos 33 minutos. Aboubakar sobre a esquerda do meio-campo maritimista recebeu a bola, assistiu Brahimi na área. O argelino teve que fugir à marcação de um defesa contrário, cruzar para a pequena área, onde Imbula fez a recepção com o pé esquerdo de costas para a baliza. A bola subiu, o francês assistiu de cabeça Herrera, que de frente para Salin “fuzilou” o guarda-redes maritimista.

Até ao intervalo, não se viram mais lances de registo. Apenas uma equipa a jogar a bola de pé para pé mas sem ideias e outra aguerrida, a jogar no erro do adversário e a espreitar o contra-ataque.

Na segunda parte, regressou o mesmo onze mas Julen Lopetegui, ao fim de dez minutos, colocou André André e Tello nos lugares de Herrera e Varela.

Inicialmente estas duas substituições deram alguma sensação de que o FC Porto iria pegar no jogo. Foram alguns minutos em que se notou alguma superioridade. Tello entrou a todo o gás, obrigando Salin a uma boa defesa a um remate forte pela direita.

Aos 72 minutos, o FC Porto teve o 2-1 nos pés de Aboubakar. André André desmarcado pela direita, cruzou para o camaronês que rematou à figura de Salin. Incrível como se falha um golo destes!!! Logo a seguir Osvaldo entrou para o lugar de Aboubakar.

Até ao final, só no período de descontos se registaram lances que poderiam ter resolvido o jogo para cada um dos lados. Primeiro Marega, num remate do meio da rua, quase surpreendeu Casillas e depois, no último lance de jogo, André André cruzou para o coração da área e Maxi Pereira pressionado por um defesa contrário cabeceia à barra. A bola bate sobre a linha de golo e Salin agarra o esférico. Logo a seguir, Hugo Miguel apitou para o final do jogo.

O FC Porto recebe na próxima jornada o Estoril e exige-se os três pontos. No final da liga, iremos saber se o FC Porto perdeu, efectivamente, dois pontos ou se afinal até ganhou um ponto.



DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Fomos uma equipa precipitada”

Apesar de sublinhar que o FC Porto criou as “melhores ocasiões” de golo, Julen Lopetegui reconheceu que os azuis e brancos não estiveram ao seu nível no desafio frente ao Marítimo, da segunda jornada da Liga NOS, que terminou com uma igualdade a uma bola. O treinador portista elegeu ainda o golo madrugador dos madeirenses como o “lance-chave” do encontro.

“O jogo começou mal para nós, pois o Marítimo marcou cedo, na primeira vez que se aproximou da nossa baliza, e isso deixou-nos algo intranquilos. Sofremos um golo evitável. Conseguimos empatar antes do intervalo, mas na segunda parte fomos uma equipa precipitada e jogámos pouco futebol. Tivemos as melhores ocasiões, as mais claras, mas a realidade é que não fizemos uma boa segunda parte e acabámos por ser penalizados por isso. Na generalidade, não fizemos um bom jogo”, afirmou Julen Lopetegui na flash-interview que se seguiu à partida com o Marítimo.

Insistindo na “precipitação” que marcou os segundos 45 minutos do FC Porto, Julen Lopetegui garantiu que os Dragões deviam ter “feito mais” para beneficiarem da sorte que faltou, por exemplo, no último lance do jogo, no qual Maxi Pereira cabeceou à barra da baliza defendida por Salin. A falta de “tranquilidade” no momento de atacar a defensiva maritimista acabou por ser determinante no desfecho menos positivo registado na Madeira.

“Faltou-nos tranquilidade nas acções ofensivas e isso acabou por favorecer a organização defensiva do Marítimo, que se fecha muito bem contra nós. Acredito que a sorte há-de acompanhar-nos ao longo da época, mas infelizmente neste jogo ficámos a um centímetro de conseguir vencer. Creio que o lance-chave de jogo acaba por ser o golo deles. Levamos alguns jogos sem ganhar aqui, mas cada jogo tem a sua história. Podíamos ter conquistado os três pontos, mas não conseguimos. Ainda assim, deveríamos ter feito mais para ter a pontinha de sorte que nos faltou”, finalizou Julen Lopetegui.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO