30 setembro, 2011

Aguenta coração

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Desci à terra e caí redondo, com estrondo. O sonho acabou. Aqueles tropeções em Aveiro e no Dragão deixaram-me frustrado, irritado e angustiado, mas o trambolhão na Rússia deixou-me deveras preocupado e avisado: este ano, para ganhar, vai ser preciso sofrer. Aguenta coração, porque este dragão ainda vai ficar sem pulmão.

Sou um homem de vícios. O Porto é um vício, o tabaco é outro. E quando um vício número um sofre, o outro é que paga. Voltei a fumar mais, pois claro. E a única coisa que me salva desta crise – da economia e das finanças, naturalmente, porque é a única que vislumbro… - é que desde há um mês juntei-me à longa lista dos fumadores em crise que optam pelo tabaco de enrolar.

Não enrolo mais – a conversa, pois claro. Falemos de futebol, que é algo que nos últimos tempos me incomoda solenemente falar. É que depois de uma época como aquela, confesso que já tinha escrito nas estrelas mais um ano de sonho, parecido com o de 2004. Com um treinador à Porto, com uma equipa à Porto, só me restava acreditar numa outra época à Porto. Vai ser um ano tranquilo, pensei eu. Passeamos no campeonato, carregamos na Champions e tudo pode acontecer… Como em 2004, lá está. Aquele ano estava sempre presente. Deixem-me sonhar, pedia eu, quando me diziam estava a delirar.

Provavelmente estava, se soubesse o que sei hoje. Se soubesse que ele - vocês sabem quem é... - desertasse daquela forma cruel, se soubesse que o seu sucessor seria alguém que sabe o que é ser Porto, mas que parece não saber o que é futebol, se soubesse que a política de contratações do clube voltaria a cometer os erros no passado. Se soubesse o que sei hoje, já dizia o outro, tinha acordado há muito mais tempo. Agora, o despertar é doloroso.

A um treinador que vai multiplicando equívocos, com evidentes dificuldades em ler o jogo e com algumas decisões tácticas, no mínimo, questionáveis, soma-se uma mão quase cheia de jogadores em notório sub-rendimento, provavelmente com a cabeça em Londres ou em qualquer outro lugar. Onde está o Moutinho do ano passado? Onde está o Palito? Onde está o Guarín? Onde está o Varela? Já chegaram de férias?

Não condeno a opção por Vítor Pereira. Provavelmente era a única alternativa possível a dias da pré-época arrancar, para fazer uma transição pacífica e devolver a paz a um balneário também ele traído por um puto cagarola com manias de “special two”. Tenho dúvidas que seja o homem certo no lugar certo. Mas quero estar redondamente enganado.

Assim como espero estar enganado quanto às enormes reservas com que olho para a política de contratações. Por mais que tente, não sou capaz de compreender como é que no ano em que a equipa de futebol tem o maior orçamento de sempre da história do clube, se vende um jogador fundamental na época anterior, e não se contrata um substituto para uma posição, onde, aliás, só existe uma verdadeira alternativa. Em vez disso, chegam quatro jogadores (Danilo, Alex Sandro, Defour e Mangala) para reforçar sectores onde não havia propriamente carências gritantes, a troco de 40 milhões de euros.

Nunca fui um optimista exacerbado, mas sou crente. E é essa crença que também explica o amor que se sente por este clube, em que o coração esmaga sempre a razão. Ora, rumemos então todos a Coimbra levantar o campeão.

Domingo? Lá estarei em Coimbra!

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E eis que ao terceiro jogo consecutivo sem ganhar, algo que já não acontecia desde Fevereiro/Março de 2010, soa o alarme no reino do Dragão. Empates com o Feirense, com os lampiões e mais recentemente na Rússia contra o Zenit, deram origem às primeiras críticas à nossa equipa de futebol. Aceito as críticas, acho que devem ser feitas convenientemente e quando são justas, agora não suporto é aqueles que esperam semanas e semanas por estes momentos, para “sair da toca” e disparar em todas as direcções. Cada um crítica o que quiser e haja em conformidade com a sua consciência.

Felizmente insiro-me no meio de um grupo de amigos, com os quais me identifico a 100% e é nestas alturas que nos sentimos ainda mais portistas. Portistas de paixão, não portistas de ocasião. Sem muitos remedeios a única coisa que me apetece dizer é que Domingo nunca mais chega!! Apelo que se desloquem em massa ao Municipal de Coimbra, para que os jogadores sintam que estamos com eles nas vitórias e nas derrotas. Estou certo de que será isso que vai acontecer. E a todos os que lá marcarão presença, apelo a que não se calem durante os 90 minutos de jogo. Guardem as vossas opiniões, sejam elas críticas ou elogios, para o final da partida e passem o tempo de jogo a apoiar o FC Porto, independentemente do que esteja a acontecer!! Vai se jogo bem difícil, a Briosa está num bom momento e uma vitória naquele reduto pode levantar e bem a moral às nossas tropas. Cumpramos o nosso dever, e depois, aí sim, esperemos que os jogadores cumpram o seu.

Sexta-feira passada clássico no estádio do Dragão, um jogo aguardado ansiosamente por todo nós ao longo de todo o ano. Rumaria ao estádio a meio da tarde, neste tipo de jogos, como manda a tradição, à que ver tudo e mais alguma coisa. Concentração da nossa malta no lugar do costume. Às 17h30 recebemos a visita do corpo de intervenção que nos afastou do lugar onde estávamos porque o cortejo dos adeptos do regime estava já a caminho. Registem bem, a 45 minutos das portas do estádio se abrirem!! Nós lá, o ano passado, no espaço de dezassete dias, entrámos duas vezes no decorrer do jogo. Picardias normais de parte a parte, aquando do cruzamento de olhares com a mouraria.

Cerca de uma hora mais tarde, era a vez de chegarem os autocarros das duas equipas, que tinham à sua espera algumas dezenas de adeptos, mas não tantos como se fosse num Domingo, por exemplo. Perímetro de segurança bastante alargado em redor do estádio. O pessoal conversava à medida que a hora do jogo se aproximava. Pouco passava das 19h30 quando entrei para a Curva Sul. A ansiedade que a bola rolasse já era enorme, mas sabia que antes disso, à entrada das equipas, o ambiente iria ser frenético. E assim foi. Dos melhores ambientes de que me lembro no estádio do Dragão.

As bancadas centrais cobertas de cartolinas azuis e brancas, sendo que na nascente inferior, estavam estendidas uma lonas, já utilizadas este ano no jogo de apresentação aos sócios em Julho, onde podia ler-se “Somos Porto”. Na bancada Norte, um pano gigante que exibia orgulhosamente o nosso palmarés, completado por umas tarjas onde se lia “Entra em campo o maior palmarés nacional”. No sector do Colectivo, foi estendido um enorme emblema do FC Porto. Na bancada Sul, outro excelente “tifo” de fazer corar de vergonha qualquer lampião. Mais um pano gigante, onde e via um carro azul e ultrapassar um carro vermelho, sendo que na pista estavam os números de títulos oficias, conquistados por cada um. A frase “Acelera Dragão que os anos sessenta já lá vão” que ia de uma ponta à outra da Superior, completava a magnífica coreografia. E a juntar a isto tudo, músicas características da nossa cidade, nas colunas do estádio, fez qualquer um arrepiar de emoção!

No sector visitante estavam cerca de 2000 benfiquistas, que só consegui ouvir nos últimos oito minutos da partida. No Name Boys e Diabos Vermelhos sem qualquer identificação, apenas cachecóis, como seria de esperar.

Durante o jogo o apoio ao FC Porto e o ambiente de intimidação ao nosso rival foi extremamente positivo. Estádio do Dragão com 49511 espectadores, muito próximo de casa cheia. Os Super Dragões e o Colectivo com sectores completamente lotados, empurravam a equipa para a frente. O “Mágico Porto” feito a partir dos sectores ultra, imediatamente após os dois golos, espalhou-se um pouco por todo o estádio, o que tornou a atmosfera fantástica. Apoio vocal muito forte.

Perto do final veio a machadada que empatou o jogo a dois e que nos deixou tristes, mas com uma vontade enorme de continuar a seguir em frente rumo ao bicampeonato.

Antes de terminar, uma palavra ainda para todos os Dragões que marcaram presença no estádio Petrovsky, em S. Petersburgo, na Rússia. Foram cerca de 200 os incríveis que lá estiveram a apoiar o campeão nacional! Com adeptos assim, este clube nunca caminhará sozinho.

Vemo-nos em Coimbra!

Um abraço ultra.

29 setembro, 2011

O gelo a quebrar

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Zenit S. Petersburg 3-1 FC Porto

Liga dos Campeões 2011/12, 2.ª jornada
28 de Setembro de 2011
Petrovski Stadion, em S. Petersburgo


Árbitro: Howard Webb (Inglaterra).
Assistentes: Darren Cann e Jake Collin.
Assistentes adicionais: Stuart Attwell e Mike Dean.
Quarto árbitro: Michael Jones.

ZENIT: Malafeev; Anyukov, Criscito, Hubocan e Lombaerts; Shirokov, Denisov e Zyryanov; Fayzulin, Kerzhakov e Danny.
Substituições: Zyryanov por Huszti (86m), Kerzhakov por Bukharov (90m).
Não utilizados: Zhevnov, Lukovic, Rosina, Ionov e Lazovic.
Treinador: Luciano Spalletti.

FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Kléber e James Rodriguez.
Substituições: Kléber por Varela (33m), James Rodriguez por Souza (46m) e Belluschi por Defour (73m).
Não utilizados: Bracalli, Maicon, Cristian Rodriguez e Djalma.
Treinador: Vítor Pereira.

Ao intervalo: 1-1.

Marcadores: James Rodriguez (10m), Shirokov (20m e 63m), Danny (72m).

Disciplina: cartão amarelo a Fucile (23m e 45+2m), Hubocan (61m), Otamendi (62m), Belluschi (69m).

No seguimento de dois empates nos dois últimos jogos de forma algo consentida, o FC Porto apresentou-se na Rússia com aquele que poderá ser rotulado do seu onze de gala, com Hulk, Kléber e James na frente, e com um meio-campo constituído por Fernando, Belluschi e João Moutinho. Com efeito, os portistas entraram pressionantes, como tem acontecido com regularidade neste início de época, mordendo os calcanhares aos médios do triângulo da equipa russa.

Com James sem uma posição fixa, o Zenit deu preferência ao lado esquerdo para atacar, nos primeiros minutos, aproveitando a superioridade numérica e o facto de um dos médios ter de se deslocar para compensar a ausência de James, deixando atrás de si um espaço vazio. No entanto, seriam os campeões nacionais os primeiros a marcar, por intermédio de James com assistência preciosa de Hulk, no seguimento de um rápido contra-ataque. Quando se esperava que os azuis e brancos controlassem o jogo e tirassem partido do forçoso adiantamento da equipa russa que se seguiria, foi já sem surpresa que assistimos a algo que começa já a ser tradicional na equipa de Vítor Pereira: um adormecimento colectivo, com afrouxamento notório das marcações (especialmente nas alas), que permitiu que o Zenit fosse crescendo cada vez mais.

Como tal, aos 19 minutos, o campeão russo chegou à igualdade, no seguimento de vários defeitos que se têm vindo a revelar esta época - um péssimo posicionamento defensivo do extremo (e consequente desposicionamento de toda a equipa) e uma saída a destempo de Helton, que deixou a bola à mercê de Shiriakhov, que não perdoou. Até ao fim da segunda parte, assistimos a uma ténue reacção do FC Porto, com Álvaro Pereira a desferir um grande remate para uma não menos fantástica defesa de Malafeev, e à cavalgada da equipa russa sobre a defesa dos portuenses. Já a terminar o primeiro tempo, o FC Porto voltou a mostrar uma reacção excessivamente demorada à perda da bola, permitindo mais um contra-ataque perigosíssimo do Zenit, dando a entender que estaria mais próximo o golo da equipa de leste.

Se a lesão de Kléber à passagem da meia-hora já havia sido um enorme contratempo para Vítor Pereira (levando à entrada de Varela e à passagem de Hulk para o centro do ataque), Fucile voltou a mostrar a sua pouca razoabilidade e foi expulso por mão na bola de forma infantil. Numa equipa que se debatia com grandes dificuldades para estancar as alas, a ausência de um lateral-direito entre os suplentes poderia revelar-se calamitosa.

A segunda parte foi basicamente o desfiar de inúmeras oportunidades de golo a favor da equipa russa, com início logo no segundo minuto, revelando mais uma vez uma gestão infeliz das opções durante o jogo. Para colmatar a ausência de Fucile, Vítor Pereira deslocou Fernando para a lateral direita e colocou Souza à frente da defesa, fazendo com isso que a equipa perdesse qualquer noção de pressão e intensidade. Com os jogadores distribuídos num 4x4x1, o FC Porto não mostrou qualquer noção de como defender em inferioridade numérica, muito menos de como atacar.

Como seria de esperar, a zona à frente dos defesas-centrais foi uma área em que se multiplicaram os passes de ruptura, por total falta de presença do meio-campo portista. Em desvantagem numérica, os azuis e brancos mostraram-se muito predispostos a ceder a bola de forma quase gratuita, expondo as suas costas, de onde surgiram os golos do Zenit aos 63' e aos 71', posto o que a equipa russa preferiu abrandar o jogo, não aumentando a expressividade dos números da sua vitória.

No cômputo geral, ficamos perante uma exibição que começou bem, mas que se revelou paupérrima com o desenrolar do jogo, deixando à vista desarmada aquilo que, na modesta opinião deste vosso cronista, parece ser obviamente uma falta de capacidade de Vítor Pereira de leitura de jogo a partir do banco, com opções muito discutíveis (a saída de James e o deslocamento de Fernando são dificilmente defensáveis), com resultados muito previsíveis, infelizmente.



DECLARAÇÕES

Vítor Pereira

“Com um jogador a menos, as coisas ficaram muito complicadas. Tivemos ainda a lesão do Kléber e a necessidade de jogar com o Fernando como lateral, frente a uma equipa que manteve um ritmo de jogo altíssimo. Qualquer perda de bola transformava-se numa transição rápida para eles. Foi um jogo de muito sacrifício, mas não posso com sinceridade dizer que os jogadores não lutaram e trabalham para um resultado melhor.”

“O jogo com a Académica é para o campeonato, hoje jogámos para a Champions League. Temos de pensar na Académica a partir de amanhã. No campeonato estamos em primeiro e vamos lutar para continuar nessa posição. Na Champions foi só um jogo, independentemente do resultado do Shakhtar-APOEL estaremos sempre na luta. Está tudo em aberto, mas no próximo jogo teremos de rectificar.”

“Tinha dito que o Zenit e o Shakhtar, e mesmo o APOEL, são equipas de grande nível. O Zenit não é equipa qualquer e encontrou um contexto facilitador para fazer o seu jogo rápido. Se a bola do Álvaro na primeira parte tivesse sido golo seria diferente. O Zenit apanhou-se com um jogador a mais e a ganhar… Queríamos pressionar, mas não é possível quando temos um jogador a menos. Os espaços vão-se abrindo e o desgaste de um jogo em altíssimo nível vai-nos obrigando a cometer erros.”

Helton

“Conseguimos um início de primeira parte muito boa. Estivemos pressionantes, fizemos o golo, mas sabíamos que seria complicado. Infelizmente, ficámos com 10 jogadores, mas não apontamos a culpa: quando erramos, erramos todos juntos. Temos os mesmos pontos que o Zenit e temos de seguir em frente. Nestas horas é que se vê a personalidade do grupo. Fizemos uma época passada brilhante, é natural que todos queiram inibir a repetição. Vamos trabalhar para que não sejam cometidos os mesmos erros.”

Hulk

“Vamos levantar a cabeça. Não é fácil jogar aqui, ainda para mais com dez homens. Vamos olhar para o próximo jogo. Isto acontece, mas não estamos num mau momento. A partir de agora vamos ver onde estamos a errar, sabendo que o erro é colectivo. O objectivo é voltar às vitórias.”



RESUMO DO JOGO

Tribunal d'O JOGO - liga Campeões 2011/12, grupo G, 2ªj

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Tribunal O JOGO: Zenit S. Petersburgo 3-1 FC Porto
Árbitro: Howard Webb (Inglaterra) / Assistentes: Darren Cann e Jake Collin. / Assistentes adicionais: Stuart Attwell e Mike Dean. / Quarto árbitro: Michael Jones.


Dúvida nos foras-de-jogo

Howard Webb não podia ignorar a imprudência de Fucile. A sua expulsão é incontestável, o mesmo não se podendo dizer de dois lances na mesma área, mas em partes distintas. No golo do FC Porto, há dúvidas sobre a posição de James. No limite, dir-se-ia. Claríssima é a legalidade de um golo de Kerzhakov, no arranque da segunda parte, e que Webb invalidou por indicação do auxiliar.



fonte: ojogo.pt

Manto Azul e Branco - 1924/1927 – Novamente três listas azuis para mais vitórias

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Em 1922, Simplício (artista gráfico e jogador do Clube), criou o definitivo emblema bem representativo da simbiose entre o clube e a cidade. Era suposto que passasse a figurar nas camisolas do FC Porto.

Não se sabe bem porquê, mas é certo que só esporadicamente isso aconteceu. Talvez por, naquela altura, ser de difícil confecção, o magnífico distintivo apenas a partir de 1955 foi exibido com carácter permanente nas camisetas azuis-e-brancas.

Em 1924 regressou-se às múltiplas listas azuis-e-brancas. A camisola com três estreitas faixas azuis, de colarinho ligeiramente aberto (sem cordões) e gola branca debruada a azul, marcou este bonito equipamento. Nas meias, também azuis, mantinham-se três elegantes riscas na parte superior do cano.

Na época de 1924-25, com Viana do Castelo vestida de azul e branco, o FC Porto conquistou o seu 2.º título de Campeão de Portugal, vencendo o Sporting por 2-1. Os jogadores portistas dedicaram o triunfo ao seu companheiro Velez Carneiro.

O FC Porto lograva resultados brilhantes a nível internacional. Em 5 de Abril 1926 alcançou a coroa de glória ao vencer o Verein Razenspiele Furth, fortíssimo campeão da Baviera, que em Lisboa tinha ganho todos os jogos disputados. Sucumbiu no Campo do Covelo, no Porto, por 2-3! A façanha tomou contornos épicos!

Rui Saraiva – Design e edição
Fernando Moreira – Pesquisa e textos

28 setembro, 2011

Não ontem, não amanhã e muito menos hoje

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A bandeira dos infiéis hasteada no topo sul do estádio foi um sinal claro da teima e da tendência.
Da tendência e da teima de alguns, esperemos que poucos, quererem fazer desaparecer o bairrismo.
Ou talvez tenha sido para agradar aos enviados da Uefa, pré e quase exclusivamente anunciados pela manha do correio.
De outra ou de uma maneira o Rato não gostou.
Não há que baixar a guarda.
Não ontem, não amanhã e muito menos hoje.

Os números valeram o que valeram.
- 6 amarelos em 9 faltas contra 4 em 21 onde eram todos, obviamente, bons rapazes.
- 36 ataques e 16 remates contra 26/ 6 onde acabaram a partida com, pelo menos, onze elementos ofensivos.
- 8 cantos contra 3, isto devido ao quadrado, talvez invertido, do meio-campo e composto por... 3 elementos.
E, infelizmente e sem qualquer explicação aparente, os golpes de karaté não foram contabilizados.

Já o resultado traduziu as expectativas que cada equipa trazia para a partida.
Uma derrota para nós, uma ejaculação para os da capital, prontamente embalada pela miserável propaganda.
Afinal empatar no Dragão é, para qualquer equipa, um enorme levantar de ego.
Diz o Culatra que embalaria até... o 'iunaite'.

Na ressaca ficou o pessimismo daqueles que assobiam por defeito, daqueles que ainda hoje não entendem porque é que o James não jogou.
Claro que o pessimismo do Tône não alcança, nem de perto nem de longe, uma parca metade do que foi escrito.
Ficou desiludido, é verdade, mas não agoira que o mister tenha estado mal.
Poderá ter estranhado, de facto, a falta de pulmão de alguns (talvez demasiados) elementos mas nunca alinhará nas tretas de mortes anunciadas.
Relembra, de sorriso aberto, o resultado do mais recente anúncio desse tipo.

Mas como o mais recente foi já ontem temos hoje mais uma deslocação a Leste, à antiga Leninegrado.
O Bino aguarda um bom resultado deixando os prognósticos para os mais entendidos e a análise final para o nosso sempre visível colaborador, o oculto.
Encontrámo-nos assim pelas 17.00, num qualquer stream perto de si.

118 anos de Bitórias

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No dia 28 de Setembro de 1893, um comerciante de vinho do Porto descobriu o futebol numa viagem a Inglaterra e decidiu fundar por cá um clube. O seu nome foi António Nicolau d'Almeida e hoje, esteja onde estiver, certamente estará orgulhoso por ver como o "seu" clube cresceu e se tornou um dos maiores do mundo.

Ao longo destes anos todos nem tudo foi fácil, porque em 118 anos é óbvio que as coisas nem sempre correm bem. E é também verdade que a muitos não convém que as coisas nos corram da melhor maneira. Mas contra tudo e contra todos este clube continuou a crescer, e as dificuldades nunca hão-de deixar de existir, mas ainda bem que assim é. Quem ganha mete medo, quem ganha é importuno, quem ganha chateia os outros e quem ganha é o FC Porto.

Podemos bem dizer que somos um clube ecléctico. Temos títulos em tudo quanto é modalidade. Futebol, andebol, hóquei em patins, hóquei de campo, ginástica, natação, boxe, bilhar... é um sem fim de modalidades que já puderam presenciar ou que ainda vão presenciando a infindável grandeza do nosso clube.

Cada dia que passa o nosso orgulho em fazer parte deste grande clube vai aumentando. Todos os dias mais uma vitória, mais uma adversidade passada, mais uma volta dada por cima.

A vencer desde 1893.

"FC Porto só sabe jogar para ganhar"

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Vítor Pereira antecipou na tarde desta terça-feira o jogo de amanhã, com o Zenit. O treinador do FC Porto espera um adversário de qualidade, mas contrapõe com um FC Porto igual a si próprio, empenhado em discutir o resultado com a equipa russa.

"O Zenit é uma das grandes equipas da Europa neste momento. Uma equipa que tem jogadores como Bruno Alves, referência do nosso clube, com força económica para ir buscar um jogador dessa qualidade. Danny, jogador da selecção nacional, Kerzhakov, jogadores de grande qualidade, Spalletti, grande treinador... Esperamos grandes dificuldades, mas o FC Porto só sabe jogar para ganhar. É com esse sentido que vamos abordar o jogo amanhã".

Pressão pelos dois empates consecutivos?
"A pressão neste clube existe sempre, é um clube que está habituado a ganhar e é natural que depois de dois empates consecutivos nos queiramos afirmar pela qualidade do nosso jogo, pela nossa competência. Viver com a pressão é o dia-a-dia de um grande clube. Não há nem mais nem menos pressão e se viéssemos depois de duas vitórias consecutivas vínhamos com a mesma intenção de vencer. Sabemos que vamos defrontar o primeiro do campeonato russo a cinco jornadas do fim. Estamos num grupo com Zenit, Shakhtar e nós próprios, três clubes que ganharam a liga Europa nos últimos cinco anos. Vai ser de certeza uma fase de grupos disputada até ao fim e com grande qualidade pelas equipas intervenientes, inclusive pelo HAPOEL também".

Prolongar a primeira parte do jogo com o Benfica
"Espero um FC Porto forte, pressionante, de posse de bola, que seja capaz de prolongar esses 45 minutos por mais tempo, porque é esse Porto, com essa identidade, que procurámos. Mas é também o Porto que depois de um empate com o Benfica não ficou satisfeito e que sentiu que perdeu dois pontos. É isso que nos distingue, porque o nosso adversário, pelo que ouvi, ficou satisfeito e festejou até".

Talento individual e colectivo
"Estamos completamente identificados com a qualidade do Zenit, com a qualidade individual, com a qualidade colectiva. Documentamo-nos, vamos ver amanhã o talento dos jogadores, a inspiração da equipa, os argumentos do Porto e os argumentos do Zenit, e vamos no final verificar quais são os mais fortes e se vimos um FC Porto inspirado e com os seus talentos a virem ao de cima, é isso que eu espero amanhã".

FC Porto fiel aos seus princípios
"O Zenit amanhã pode esperar um Porto igual a si próprio, sem mudança nenhuma, fiel aos seus princípios, acreditando no seu trabalho. Do Zenit espero uma equipa rápida, muito rápida a sair em transição, muito rápida a sair em contra-ataque, com muitos jogadores de qualidade. Um Zenit que explora muito bem a velocidade dos seus avançados. É esta equipa que esperamos amanhã, mas o Zenit também pode esperar uma equipa habituada a grandes jogos, a grandes competições e que não vai alterar absolutamente nada".

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS

Guarda-redes: Helton e Bracali.
Defesas: Maicon, Álvaro Pereira, Fucile, Rolando, Mangala e Otamendi;
Médios: Belluschi, João Moutinho, Souza, Fernando e Defour;
Avançados: Rodriguez, Kléber, Hulk, Varela, James e Djalma.

formação: resultados e classificações

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FUTEBOL
  • COMPETIÇÕES NACIONAIS
V.GUIMARÃES 2-2 FC PORTO

Equipa: Kadú; Paulo Jorge, Hugo Basto, Tiago Ferreira e André Teixeira; Mikel Agu, Ricardo Alves (Rui Cardoso, 74') e Tozé; Frederic Maciel, Enoch Ebo (Lupeta, 78') e Fábio Martins (Gonçalo Paciência, 90').
Treinador: Rui Gomes.

Marcadores: Mikel (18') e Fábio Martins (38').

L. VILDEMOINHOS 0-9 FC PORTO

Equipa: João Costa ‘Andorinha’; Marcelo Magalhães (José Pedro, int.), André Ribeiro, Tomás e Luís Rafael ‘Rafa’ (Rui Sérgio, 58 min.); Vítor Andrade (Caminata, int.), Raul Nancassa e Francisco Ramos; Ivo Rodrigues, Diogo Belinha e Francisco Costa.
Treinador: Nuno Capucho.

Marcadores: Raúl Nancassa (6 e 39 mins.), Ivo Rodrigues (15, 40, 48 e 73 mins.), André Ribeiro (19 min.), Francisco Ramos (21 min.) e Tomás (65 min.).

FC PORTO 6-0 RIO AVE

Equipa: Nico; Jorge, Sandro Fonseca, Varejão e Bruno "Schuster"; Rúben Neves, Bruno Costa, João Gonçalo (Paulinho, int), José Pedro (Camará, 58'), João Bernardo (Tiago Couto, 58') e Luis Mata.
Treinador: Folha.

Marcador: João Bernardo (18', 21' e 24'), Luís Mata (22' e 70') e José Pedro (31').

  • COMPETIÇÕES DISTRITAIS
Campeonato Distrital de Iniciados - I Divisão - 2ª Jornada
FC Porto 3-4 Senhora Hora
Salgueiros 0-3 Dragon Force

Campeonato Distrital de Iniciados - II Divisão - 1ª Jornada
FC Porto 5-0 Ermesinde
Progresso 2-6 Dragon Force

Campeonato Distrital de Infantis - I Divisão - 2ª jornada
FC Porto 2-3 FC Avintes
Golos: Rúben Rosário e Fábio Vieira (g.p.)

Campeonato Distrital de Infantis - II Divisão (S2) - 1ª jornada
FC Porto 3-0 Bairro Falcão
Golos: Nuno Oliveira, David Oliveira e Rafael Cardoso

Campeonato Distrital de Infantis - II Divisão (S3) - 1ª jornada
Gondim Maia 1-5 FC Porto



ANDEBOL

Campeonato Nacional de Juniores - I Divisão
1ª Jornada
SL Benfica 20-19 FC Porto
Classificação:
1º - Sporting CP............ 3 pts
2º - Belenenses............. 3 pts
3º - Aguas Santas......... 3 pts
................................................
7º - FC Porto................ 1 pts

Campeonato Nacional de Juvenis- I Divisão - Zona 1
1ª Jornada
FC Porto 28-20 Maia-Ismai

Classificação:
1º - São Bernardo............ 3 pts
2º - FC Porto................. 3 pts
3º - Aguas Santas............ 3 pts



HÓQUEI PATINS

Campeonato Distrital de Juniores

FC Porto 14-0 Vila Boa do Bispo
Marcadores: Renato Castanheira (5), Afonso Santos (2), João Souto, Telmo Pinto (3) e Miguel Costa (3)

Campeonato Distrital
de Juvenis

FC Porto 21-0 Vila Boa do Bispo

Marcadores: Nuno Santos (2), Xavier Cardoso (4), Álvaro Morais (5), Luís Melo, João Almeida (5), Diogo Cardoso (2), Diogo Seixas e Fábio Oliveira

Campeonato Distrital de Iniciados

Fânzeres 0-9 FC Porto
Marcadores: José Martins, Dinis Abreu (3), Tomás Moreira (3), Filipe Ribeiro e Bernardo
Castanheira.

Campeonato Distrital de Infantis

Fânzeres 2-4 FC Porto
Marcadores: Vasco Casanova (2) e Hugo Santos (2)

27 setembro, 2011

«Obra-prima» de Tiago Rocha sem primeira página...

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Os tricampeões Nacionais de ANDEBOL venceram com distinção no Restelo (33-27) e já só têm um surpreendente Águas Santas à sua frente, isto porque nesta jornada, os vermelhos perderam em casa com o Madeira SAD e foram de imediato relegados para o 5º lugar da tabela classificativa.

O FC Porto na quarta-feira, tinha vencido nas calmas o ISMAI (jogo que assisti ao vivo) e no sábado segui via RTP2 o desempenho muito positivo dos pupilos de Obradovic, que num pavilhão sempre muito complicado, souberam impor a sua força, vencendo e convencendo na sua 4ª vitória consecutiva e com uma exibição fantástica do nosso pivot Tiago Rocha (10 golos).

No sábado há jogo no dragão caixa com o FC Porto a receber o Xico Andebol (17h) e provavelmente com nova transmissão no Porto Canal.

No BASQUETEBOL, tome nota que o jogo de apresentação da nossa equipa será esta quinta-feira (dia 29) no dragão Caixa pelas 21 horas frente a uma equipa da principal liga Espanhola-ACB, o Obradoiro C.A.B. (jogo que promete e no qual estarei presente). Sábado demos muita luta a outra equipa da ACB (74-67 para o Valladolid que jogou em casa).

O FC Porto joga depois no torneio António Pratas, sábado (17h30) em Barcelos e domingo (17h) em Guimarães, procurando o passaporte para a final-four do fim de semana seguinte, de forma a repetir o triunfo do ano passado (nosso I troféu da época 2010/11).

No HÓQUEI, o nosso técnico, Tó Neves, estreou-se com o patim direito, vencendo o torneio de Lordelo do Ouro, derrotando na final o anfitrião Infante de Sagres por 6-1, depois de termos batido o 1º de Agosto de Angola na semi-final por 13-2 com Gonçalo Suissas em grande destaque, facturando 7 golos no conjunto dos 2 jogos. O Porto joga agora sábado em Viana no jogo de apresentação dos Minhotos aos seus sócios (21h). O FC Porto está (ainda) sem 3 jogadores importantes (Ventura, Gil e Caio que estão no Mundial da Argentina).



ANDEBOL
(1º A.Santas-14 pts e 5 jgs; 2º FC PORTO-13 pts e 5 jgs; 3º Madeira-13 pts e 5 jgs.)
  • FC Porto 34-23 AD Maia ISMAI
  • Belenenses 27-33 FC Porto
No jogo de quarta-feira, o FC Porto passou por alguns momentos de desconcentração na 1ª metade, o que permitiu aos Maiatos alguns momentos de liderança do marcador (7-10), mas que foram corrigidos ainda antes do intervalo (15-12). Na segunda parte, os Dragões estiveram mais rigorosos em todos os aspectos, e nos últimos 15 minutos, foram alargando o fosso no marcador que chegou até aos 34-23, mais condizente com o desequilíbrio de forças entre as duas equipas. Ricardo Moreira e Pedro Spínola com 8 golos cada, e Tiago Rocha com 6, destacaram-se na concretização neste jogo com os nossos vizinhos da Maia.

No jogo de sábado, o Porto ainda sem Wilson e com Dario muito limitado (saiu logo aos 6 minutos), acabou a 1ª metade na liderança (13-14) após um golo excelente em contra ataque do capitão Ricardo Moreira, mas foi na segunda parte que disparamos no marcador, defendendo bem melhor aos 6 metros, alcançando 6 golos de diferença logo aos 38 minutos (14-20). Aos 51 minutos, 20-27 e o Belenenses já arrumado do jogo, tendo ainda reduzido para 25-28 aos 56 minutos, mas sem nunca colocar em causa a nossa supremacia. Grande exibição de Tiago Rocha (melhor jogador Português) com 10 golos apontados e alguns 7 metros sacados, logo seguido por Ricardo Moreira com 9 e Gilberto Duarte e Pedro Spínola com 6 golos cada.

Uma palavra também para as 17 defesas de Hugo Laurentino e para a polivalência de Ricardo Costa que até na ponta esquerda joga. Obradovic referiu no final que as arbitragens nem sempre castigam a violência com que tentam travar o Tiago Rocha, pois se as regras fossem sempre cumpridas, então aí nosso Tiago tornar-se-ia praticamente imponente. O que ele fez no Restelo, a sua exibição magistral, isso sim, foi uma «obra-prima» muito melhor do que um remate banal e feliz de um jogador de futebol que teve direito a 1ª página no pasquim do Regime!



Saudações Portistas,
Lucho.

26 setembro, 2011

Teu pendão leva o escudo da cidade

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A minha primeira incursão azul e branca pela web foi o site Os Portistas, que iniciei há quase 10 anos e deixei de actualizar alguns anos depois. Nesse site incluí uma breve descrição do símbolo do FC Porto, que veio a tornar-se sem dúvida o trecho mais divulgado, e talvez o mais relevante, do meu modesto projecto. Ainda hoje deparo com ele de vez em quando, com ou sem ligeiras adaptações, e esboço sempre um sorriso largo. A fonte raramente consta, mas que importa? Fico sempre imensamente orgulhosa ao lê-lo, e sinto que pelo menos aquele bocadinho de texto cumpriu o seu propósito de divulgar e engrandecer o nome do nosso clube. Transcrevo-o:
O emblema original do Futebol Clube do Porto era o representado na imagem à esquerda: uma bola de futebol antiga azul com as letras FCP a branco. Assim continuou até 1922, quando Augusto Baptista Ferreira, jogador do FC Porto, num rasgo de criatividade daqueles só concedidos aos génios, resolveu unir o símbolo do FC Porto ao brasão da cidade do Porto na altura (que em 1940 foi alterado, passando a ser aquele que conhecemos actualmente). Simplício, como era conhecido, criou assim um emblema magnífico e bem representativo da simbiose entre o clube e a cidade. E fê-lo espontaneamente. O seu amor e a sua dedicação ao clube, bem como a sua genialidade, ficaram eternizados naquele que será, provavelmente, um dos poucos símbolos de clubes desenhados por um atleta.
O emblema do Futebol Clube do Porto passou então a ser o da imagem à direita: sobre a bola de futebol antiga azul estão as armas que D. Maria II atribuiu ao Porto por Carta Régia em Janeiro de 1837. Estão são compostas por um escudo esquartejado que possui as armas reais (sete castelos e cinco quinas, tendo cada uma cinco besantes no interior) no primeiro e quarto quartéis e as antigas armas da cidade do Porto (a Virgem segurando o Menino, ladeados por duas torres) no segundo e terceiro quartéis, tendo no centro, sobre o ponto onde se unem os quatro quartéis, um coração, que representa o precioso legado que D. Pedro IV (pai de D. Maria II) deixou à cidade - segundo a sua vontade, o seu coração encontra-se guardado numa urna de prata na Igreja da Lapa. A orlar o escudo encontra-se o Colar e Grã-Cruz da Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e Espada de Valor Lealdade e Mérito, do qual pende a respectiva medalha (na qual estão escritas essas mesmas palavras: valor, lealdade e mérito). Sobre o escudo está a Coroa Ducal e o Dragão negro do poder, pertencente às antigas armas dos Senhores Reis destes Reinos, em cujo pescoço está uma fita com a palavra Invicta, título que D. Maria II atribuiu ao Porto, acrescentando-o aos que a cidade já possuía - Antiga, Mui Nobre e Sempre Leal.

No outro dia voltei a dar com ele, desta vez aqui. E com um comentário pertinente de alguém que pede "informação mais detalhada sobre a coroa ducal e em particular sobre o símbolo do Dragão", e pergunta: "Quais os senhores? Quais os reinos ? Existe algo nos registos do clube?"

São boas perguntas. O trecho original é demasiado sumário para um tema de tão grande importância. Nada percebo de heráldica e pouco percebo de história, o que aqui fica como ressalva, mas vou aproveitar a deixa para falar mais um bocadinho sobre o lindo emblema que nos adorna o peito.

Se existe alguma coisa nos registos do clube, desconheço de todo. Nas publicações relacionadas com o clube a que já tive acesso nunca lá vi nada de muito detalhado sobre o nosso símbolo, mas não digo que não exista. Lamento não ter tomado nota da fonte da informação que usei em 2002, mas julgo tê-la encontrado, salvo erro, num texto de jornal sobre as armas da cidade, actualmente "perdido" por entre tantos outros recortes de jornais e revistas alusivos ao nosso clube que tenho lá por casa. Mas se, como sabemos, as armas que Simplício uniu de forma sublime ao nosso símbolo original eram as armas da cidade do Porto na altura, em 1922, torna-se evidente que, se quisermos compreender o nosso belíssimo símbolo, devemos entender a história das armas da cidade.


Muita da papinha está feita, e muito bem feita, no blog Do Porto e não só, que cita o historiador Armando de Mattos para informar-nos de que "o primeiro selo de que se conhece uma imagem da cidade do Porto aparece num documento do século XIV" e é este que vemos ao lado: uma representação de Nossa Senhora da Vandoma, padroeira da cidade (engana-se quem pensa que o nosso padroeiro é o São João ;)), com o menino ao colo, ladeados por duas torres. Alguns locais referem como suposto brasão original "uma cidade de prata, em campo azul sobre o mar de ondas verdes e douradas", mas todas essas referências parecem ter origem aqui, pelo que não sei até que ponto será verdade. Por certo temos o selo mencionado, que ao longo dos séculos foi registando pequenas variações, mas com a essência a permanecer: sempre a virgem, o menino e as torres, que a certa altura aparecem com braços que empunham uma espada e uma bandeira.


Entre 1832 e 1833, como aprendemos na escola, o Porto foi o palco principal da guerra civil portuguesa, num episódio que ficou conhecido como Cerco do Porto. As tropas de D. Miguel, à época Rei de Portugal e defensor do absolutismo, montaram cerco à cidade; no seu interior, o povo colocou-se ao lado das tropas liberais de D. Pedro IV, seu irmão mais velho, e resistiu durante 13 meses aos ataques ferozes dos miguelistas, à cólera, ao tifo e à fome, saindo vitorioso no final. A postura heróica dos nossos conterrâneos valeu-lhes a gratidão eterna de D. Pedro, que declarou deixar o seu coração à cidade, onde ainda permanece, numa urna de prata na Igreja da Lapa. Ainda como expressão desse agradecimento, foi a sua filha D. Maria II quem, em 1837, por Carta Régia redigida por Almeida Garrett e assinada pela Rainha e pelo Primeiro-Ministro Passos Manuel, atribuiu à cidade - "a mais illustre das cidades portuguezas" - um novo brasão e o título que ainda hoje a define: Invicta.

"1º Para memoria de que a cidade do Porto bem mereceu da patria e do principe, serão as suas armas um escudo aquartellado, tendo no primeiro quartel as armas reaes de Portugal; no segundo as antigas armas da mesma cidade, e assim os contrarios; e sobretudo, por honra, e em recordação do legado precioso que de meu augusto pae recebeu, um escudete vermelho com um coração de oiro: coroa ducal; e por timbre um dragão negro das antigas armas dos senhores reis d'estes reinos; com a tenção em letras de oiro sobre fita azul - Invicta: - e em roda do escudo a insignia e collar da gran-cruz da antiga e muito nobre ordem da Torre e Espada, do valor, lealdade e merito.

2º - Aos títulos de antiga, muito nobre e leal se acrescentará o de Invicta: - e assim será designada: - A antiga, muito nobre, sempre leal e invicta cidade do Porto."

E aqui temos a descrição daquele que é hoje o nosso símbolo - embora com pequenas variações, como as cores do Dragão e da faixa que tem ao pescoço, cuja razão não consegui perceber. Quanto aos "Senhores Reis destes reinos", trata-se simplesmente de uma forma de designar os reis de Portugal, que na altura eram reis de Portugal e dos Algarves – daí o plural ("reinos"). Assim, temos que o dragão do nosso símbolo é o dragão das antigas armas dos reis de Portugal, ou seja, as armas da Casa Real Portuguesa, desde D. João I. Algumas razões para a adopção do dragão pelo monarca são aventadas aqui, enquanto aqui podemos ver diversas utilizações do dragão nas suas armas e nas dos seus filhos. Também no Brasil, de onde D. Pedro IV foi o primeiro Imperador (após proclamar a independência de Portugal com o grito do Ipiranga em 1822), o dragão assumiu posição de destaque na heráldica nacional, sendo mesmo dois dragões os guardiões do túmulo do Libertador cujo coração descansa na cidade que tanto amou.


As armas da nossa cidade, todavia, já não coincidem com as que constam do nosso símbolo. Em 1940, num acto de teimosia anti-liberal muito característico do Estado Novo, foi o próprio presidente da Câmara Municipal do Porto, António Mendes Correia de seu nome, quem solicitou ao governo o regresso às armas antigas, eliminando os registos da histórica gratidão de D. Pedro IV e D. Maria II à cidade do Porto e descartando as honras que por ela nos atribuíram, excepto, valha-nos isso, o título de Invicta. A esse propósito, recomendo a leitura desta página. Quem sabe, se se for passando a palavra, o povo tripeiro venha um dia a resgatar o que é seu por direito e restitua ao município o nobre brasão que hoje apenas sobrevive graças ao nosso Futebol Clube do Porto, clube maior da cidade "que havendo dado o nome a Portugal, tantas vezes o tem rehabilitado à face do mundo, e restituido á primitiva gloria e explendor da sua origem". Não é de desconfiar que Garrett já previsse o Futebol Clube do Porto quando, na Carta Régia de 1837, redigiu estas insignes palavras?

25 setembro, 2011

Erros e fatalismo...

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É certo que VP errou nos últimos jogos e que isto nos custou 4 pontos. Errou em Aveiro por não ter sabido motivar suficientemente os jogadores, por ter escolhido por exemplo o Rodriguez para a titularidade e por não ter sabido fazer as substituições necessárias que nos levassem a outro resultado.

VP errou na passada 6ªF porque numa altura em que o resultado era de 2-1 (depois de boa 1ª parte) tirou o melhor médio Guarin, em vez de reforçar o sector intermédio e tentar, mesmo que de forma feia e eficaz, controlar e gerir uma vantagem que era curta mas preciosa. Não se podem ganhar todos os jogos por 5 ou 6 golos com belas exibições, há jogos em que o meio a zero já é um excelente resultado. E, do meu ponto de vista, VP não soube reforçar o meio-campo devidamente. A juntar a isto a enorme eficácia de um adversário que foi 3 vezes à nossa baliza e marcou 2 golos, só poderia ter redundado num péssimo resultado e consequente perca de 2 pontos frente a um clube que nos últimos 20 anos só nos ganhou 2 vezes no nosso reduto. Eles ficaram todos contente por terem empatado no estádio do CAMPEÃO NACIONAL e reduto onde geralmente são humilhados e perdem. Percebe-se bem porquê. Volto a dizer, por isso, que foi um péssimo resultado para nós tendo em conta o adversário que defrontávamos!

Admitir isto não deve constituir problema de qualquer ordem para ninguém. Relacionar críticas pontuais (e esperam-se passageiras) decorrentes de erros de um treinador que está a ter a sua primeira experiência na 1ª Liga (AVB já levava 6 meses de Académica) com erros de estratégia da SAD portista na escolha do nosso treinador, colocando em causa o percurso que se está a trilhar parece-me manifestamente exagerado. Como por exemplo foram exageradas (basta ir ver os arquivos do blog, ver o que se escreveu e quem escreveu) as enormes críticas depois do mítico torneio de Paris em que o FC Porto perdeu 2 jogos. Naquele momento o mundo iria acabar e iríamos levar 5 ou 6 do terrível adversário da supertaça. O que aconteceu depois, já todos sabemos. Muita gente arrumou a "viola no saco"...

Se calhar ao contrário da moda que neste momento reina entre adeptos do Dragão (e porque a liberdade de expressão ainda não paga imposto), eu acredito que VP é o melhor treinador que Pinto da Costa podia ter escolhido depois de AVB ter deixado o leme da equipa a poucos dias do começo da época! Para muitos portistas, se calhar é claro que naquelas circunstâncias Pinto da Costa teria muitas melhores hipóteses para o cargo de treinador que o VP… Se calhar com o Vítor Pontes teríamos ganho em Aveiro, com o Manuel Cajuda não teria havido a fatídica substituição de Guarin no jogo de 6ªF, com o Manuel Machado teríamos pelo menos empatado com o Barcelona ou com o Daúto Faquirá a equipa mostrasse mais futebol.

Pela cabeça de alguns, o FC Porto deveria já despedir VP e toda a sua equipa técnica. Se calhar teríamos dinheiro para ir buscar um Hiddink ou um Fabio Capello… Não tivemos possibilidade ir buscar mais um ponta-de-lança, mas teríamos dinheiro para ir buscar um treinador de renome e pagar-lhe centenas de milhar de € por mês. Tudo isto me parece exageradamente fatalista e histérico. E deixem-me que vos diga, detesto histerismos quer para o bem quer para o mal. Os patetas dos nossos adversários é que costumam entrar em histerismos, veja-se só que agora estão inchadíssimos só porque não perderam no Dragão e continuam em 2º lugar (pela diferença de golos). Eu não gosto dessa estratégia de “enchimento de balão”, que depois ao mínimo furo se esvazia totalmente. Por isso, acho que se deve manter a calma!

A minha estratégia é mais analisar calmamente o que se tem passado e procurar exprimir uma opinião equilibrada do que pode melhorar e daquilo que é positivo. Não entrar em parafuso e histerismo derrotista de que VP só erra e isto está tudo mal.

Tenho sido o primeiro a apontar os vários erros de VP ao longo deste inicio de época, mas seria intelectualmente desonesto também não enaltecer o que de positivo tem acontecido. O FC Porto lidera o campeonato e o seu grupo da champions league, venceu a supertaça e fez uma boa exibição contra a melhor equipa do mundo na supertaça europeia. Apesar dos problemas de finalização, a equipa até tem marcado muitos golos, há indicações claramente positivas relativamente ao que temos visto de James e Kléber, o Fernando parece estar a subir de forma e o Álvaro Pereira depois de resolvidos os problemas físicos dará muito mais qualidade à equipa. Acho que há coisas que não estão bem, mas também penso ser demasiado fatalista dizer-se que está tudo mal. Para fatalismos tipicamente portugueses, não contem comigo. Para lamurias, choraminguices, noites de “facas longas” ou criticas em catadupa à SAD (a mesma SAD que contrata os craques que ano após ano nos têm dado tantas alegrias) não tenho paciência rigorosamente nenhuma.

Prefiro olhar para o futuro com confiança de que aquilo que está menos bem, possa ser corrigido. E que por exemplo já na próxima 3ªF voltemos aos bons resultados na Rússia, num jogo de extrema importância para a época portista. Um jogo difícil mas em que deposito todas as esperanças neste conjunto e neste treinador.

PS: Não me interessa rigorosamente nada as analises que se possam fazer ao que aconteceu em termos de arbitragem no lance X ou Y. Se há coisa que me distingue da corja de muitos adeptos adversários do FC Porto, é não fazer papel de pateta e tentar arranjar fantasmas onde eles não existem para desculpar problemas internos. Porque esse é o primeiro passo para o abismo e a principal razão porque ganhamos muito mais que os patetas ridículos dos nossos adversários. Por isso, desse tipo de analises de “vão de escada”, deixo para outros.

Entrevista exclusiva a Raúl Santos do basquetebol...

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Tenho um carinho especial por aquela equipa de basquetebol treinada por Jorge Araújo que acabou com o reinado dos vermelhos em pleno pavilhão da Luz em 1996.

Nessa equipa, onde estavam nomes como Jared Miller, Rui Santos, Nuno Marçal, Paulo Pinto, havia também um poste que sempre que era chamado, correspondia principalmente nas tarefas defensivas e nos ressaltos ofensivos, de seu nome Raúl Santos. A raça era a mesma do grande capitão Fernando Sá e por isso o Raúl Santos nunca dava nenhuma bola como perdida.

Raúl Santos foi bicampeão com Jorge Araújo em 1996 e 1997 e viria ainda a ser campeão com Alberto Babo em 1999.

Esteve no último jantar do blog e é um prazer para mim publicar as suas palavras cheias de gratidão e orgulho por ter representado este clube tão especial, o nosso FC Porto!


    ENTREVISTA EXCLUSIVA

    Raul Santos, ex-basquetebolista do FC Porto

    1. Quais os títulos ganhos pelo Raúl Santos ao serviço do FC Porto? E de todos esses diz-nos qual o que te deu mais gozo ganhar...

    Comecei a praticar basquetebol já com idade de sénior, como tal os títulos que conquistei foram todos já na idade adulta. Conquistei pelo F. C. Porto 3 campeonatos nacionais (1996, 1997 e 1999), 3 taças de Portugal (1997, 1999 e 2000), 2 supertaças (1997 e 1999) e 1 taça da liga (1999). Todos eles tiveram um grande sabor especial, sou Portista e vivo/vivia o clube, mas os de campeão nacional são os que me ficaram mais gravados.

    2. Em 1996, o FC Porto, com Raúl Santos na equipa, foi à Luz acabar com o reinado do Benfica no último jogo de Carlos Lisboa. Aquela equipa do Porto era fantástica. Conte-nos um pouco sobre a mística dessa equipa e os pormenores que ainda recordas desse play-off que determinou o quebrar do jejum de 13 anos do FC Porto.

    Aquela equipa era especial porque era uma equipa em que a base era a formação do F. C. Porto. Grandes jogadores como Rui Santos, Paulo Pinto, Nuno Marçal, Fernando Sá, João Rocha, Nuno Quidiongo (…) e ainda, um jogador americano, dos melhores que por cá passaram que era o Jared Miller. Para além disso o nosso treinador era Jorge Araújo, também um dos melhores treinadores, que por cá passaram no F. C. Porto nos nossos campeonatos.

    3. Já que jogavas na posição de poste, qual o melhor jogador "poste" com quem jogaste no FC Porto?

    Jared Miller.

    4. Quais os treinadores que mais te marcaram, e qual o jogo mais inesquecível da tua carreira no FC Porto?

    Jorge Araújo foi o treinador que mais me marcou no F. C. Porto, como treinador e como Professor. Vários jogos que fiz e que me ficaram; um deles foi para a FIBA European Cup 1996/97, contra uma equipa da Macedónia (MZT Skopje), cá, no Pavilhão Rosa Mota em que vencemos por 6 pontos (80-74 depois de uma derrota fora por 73-69) e a eliminamos, passando aos oitavos de final pela primeira vez na história do clube, num jogo que fui convocado devido a lesão de um jogador inglês que jogava na minha posição (Ian White), e em que contribuí muito para atingirmos esse feito quando joguei (marcou 8 pontos e foi o grande destaque do Porto nos minutos finais de intenso sofrimento).

    5. Peço-te que refiras o cinco ideal da história do FC Porto, qualificando de forma resumida, cada um dos 5 escolhidos.

    Base(1): Rui Santos, Extremo (3): Nuno Marçal, Extremo(2): Julio Matos Extremo Poste(4): Paulo Pinto e Poste(5): Jarred Miller.
    Prefiro sempre os portugueses, com a mesma qualidade.

    6. O que significa para ti a instituição FC Porto? O que sentias ao entrar no pavilhão com a camisola azul e branca e sentir uma enorme multidão a vibrar com o jogo? Segues também as outras modalidades do clube, incluindo o futebol?

    É um grande clube, dos melhores a nível Europeu e no Mundo. É uma sensação indescritível e fantástica, e quando jogamos, de superação constante, de motivação acrescida, de grandes alegrias nas vitórias e profunda tristeza nas derrotas.
    Sigo o Basquetebol e às vezes o futebol, mas sou sócio para ir ver só os jogos de basket sempre que posso. Espero que um dia o F.C. Porto possa voltar às competições europeias no basket.

    7. Como estás a viver este novo capítulo da tua carreira no basquetebol, agora como treinador das camadas jovens da Selecção Nacional?

    Sempre foi para mim um prazer representar a Selecção Nacional enquanto jogador.
    Como treinador a sensação/sentimento é o mesmo.

    É bom trabalhar com atletas de topo, dos melhores de Portugal, e sendo formação de poder contribuir como treinador para eles serem melhores. É um trabalho sazonal, Dezembro, Abril e Julho.

    Agrada-me mais como treinador de formação do trabalho de treinador diário e longo prazo, como se faz nos clubes, mas tenho gostado muito de participar e de contribuir com o meu trabalho na selecção Nacional.

    8. Qual a sensação de jogar ao lado de jogadores como Marçal, Miller, Nixon, Paulo Pinto e Rui Santos, entre outros? O Fernando Sá era o grande capitão do FC Porto nesses gloriosos anos. Como o caracterizas?

    Grandes e excelentes sensações. Sá era um capitão representativo da força, do colectivo e da atitude dos jogadores do F. C. Porto deixada em campo em cada treino e jogo.

    9. Moncho Lopéz é o actual treinador do FC Porto. Qual a tua opinião sobre ele e sobre o director do basquetebol no nosso clube, Júlio Matos?

    Moncho é um excelente treinador e com um largo e bom curriculum. Gosto de ver a equipa do Porto jogar tacticamente quando me desloco ao Dragão caixa para ver jogos, e gosto da forma como jogam e o que procuram individualmente a partir das movimentações colectivas no ataque, tudo parte do seu trabalho claro.

    Júlio Matos começou ano passado uma etapa nova na sua carreira ao serviço do F. C. Porto, que teve/tem varias faces, como jogador, treinador e agora a como director, e como até aqui, sei que irá trabalhar para fazer tudo para ajudar o nosso F C Porto a ser melhor cada ano.

    10. Achas que é possível o FC Porto revalidar o título nesta nova época de 2011/12? Como viste o campeonato passado? O FC Porto foi um justo campeão?

    O Porto ano passado foi claramente a melhor equipa e um justíssimo campeão, e ao longo da época foi construindo a sua superioridade.

    Este ano acredito que pode revalidar o titulo, tendo em conta os jogadores nacionais que tem nos seus quadros para além do MVP do ano passado; os reforços americanos, para a posição de base e extremo/poste se corresponderem, então a equipa estará naturalmente à altura de revalidar o titulo alcançado ano passado.

    11. Já conhecias o nosso blog? O que dizer da nossa atenção às outras modalidades com um dia em exclusivo (3ª feiras) para abordar essa temática e ao mesmo tempo, proporcionarmos aos nossos leitores, entrevistas com antigos jogadores das «modalidades amadoras» do clube?

    Já conhecia. É bom ver que há muitos portistas que não se ficam só por verem jogos de futebol, e que aprofundam a cultura da diversidade conhecendo e seguindo todas as modalidades, e neste caso publicando e falando sobre elas. Os meus parabéns.

    Se grande parte dos sócios o fizessem o ano inteiro (como por exemplo no jogo em que o Porto foi campeão de basket deste ano, em que o pavilhão estava cheio e com um ambiente fabuloso) então penso que as modalidades, basket incluído, poderiam crescer bastante mais e tornarem-se muito mais fortes.

    Força Porto!
    Raúl Santos.


Saudações Portistas,
Lucho.