31 outubro, 2013

Narrativas…

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Um homem tristemente célebre chamado Joseph Goebbels disse um dia que "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade". Chegados a 2013, a infame frase continua a fazer escola, sendo levada à letra por muitos departamentos de comunicação e diferentes personalidades, sejam quais forem as suas áreas de actuação e objectivos.

Nos últimos tempos temos assistido a mais um festival de antiportismo, desta feita vindo do lado verde da 2ª Circular. Depois de anos de desilusão e de um trágico quase triplete do lado vermelho, heróis precisavam-se para combater o monstro azul e, no meio da depressão da capital, eis que surge em cena Bruno de Carvalho. Utilizando a retórica habitual, o novel Presidente leonino tem feito o seu percurso sem grandes novidades, sendo uma mera cópia de tantos outros, como já tive oportunidade de abordar AQUI. Naturalmente que tal postura é bem recebida pelos círculos habituais, não sendo brindado com epítetos como “incendiário”, “imaturo”, “nocivo para o futebol português” ou “hipócrita”, como provavelmente seria o caso se presidisse aos destinos do FC Porto e tivesse semelhantes atitudes. Mas adiante...

Ao sentar-me para escrever este texto tive a vontade de, mais do que olhar para o presente, ir buscar uns tesourinhos do passado e comparar com as narrativas que por ai circulam, uma vez que, ontem como hoje, o que interessa é repetir até à exaustão uma ideia e torná-la “verdadeira”.

Antes de começar a viagem, queria deixar um agradecimento a Portistas como o Paulo Bizarro (do blog Filhos do Dragão - paulobizarro.blogspot.pt) e o 4lusos (nosso colega de blog), gente que tem feito um trabalho discreto mas extraordinário de colocar online um grande número de jogos do passado, permitindo-nos tirar as nossas próprias conclusões e comparar com aquilo que a intelligentsia lisboeta tem escrito ao longo dos anos.

Vamos então ao enquadramento geral. Conforme já tive oportunidade de abordar AQUI, é unanimemente considerado que a chegada da dupla Pinto da Costa / Pedroto aos comandos do FC Porto e as suas “línguas afiadas” marcaram a ascensão do FC Porto num percurso forjado a partir de uma guerra sem precedentes no desporto nacional. É portanto aceite como verdade absoluta e indiscutível que desde 1976 as gentes do Porto tornaram-se especialistas em receber mal, usam todo o tipo de estratégias para chegar às vitórias e transformaram-se em autênticos fomentadores de terror. Nesse texto contestei essa conclusão amplamente difundida pelos nossos rivais, mas será que as imagens comprovam essa minha discordância?

- 1982/83 - Campeonato Nacional: FC Porto - Benfica (0-0)

Caminhava para o final o primeiro campeonato completo da presidência de Pinto da Costa, por entre polémicas e acusações graves às arbitragens e com derrotas contestadas na Amora e em Setúbal. No meio de um clima crispado, a vitória era fundamental para manter vivas as esperanças do título.


Reparem aos 0:17 a forma hostil como os adeptos encarnados foram recebidos. Vejam ao 1:10 como os pobres jogadores do Benfica foram agredidos enquanto tentavam alcançar a pé a entrada do departamento de futebol, sendo que a testemunhar tal recepção vemos ao 1:30 o actual subdirector d’A Bola José Manuel Delgado, na altura aquecedor de bancos e hoje um talibã do regime. E, se ainda tiverem paciência, poderão observar aos 6:35 como o departamento médico do FC Porto tentou agravar a lesão de Filipovic.

- 1983/84 - Final da Taça de Portugal 82/83: FC Porto - Benfica (0-1)

Marcada para as Antas muito antes de se conhecerem os finalistas, esta final foi boicotada pelo Benfica, que a tentou levar de volta para o Jamor. O jogo acabou por se realizar nas Antas, sendo no entanto disputado no início da época seguinte, a 21 de Agosto. A lenda urbana diz que os vermelhos foram mal recebidos e que conquistaram a vitória num clima de guerra, após a célebre assembleia geral onde Pinto da Costa proferiu a frase “Lisboa não pode continuar a colonizar o país, o desejo deles é que o FC Porto desça de divisão”.


Bom, muito poderia ser dito sobre o inferno montado em torno dos vermelhos, mas fico-me pelos 2:13. Repare-se a forma como Pedroto maltrata Eusébio, dizendo-lhe que “pode treinar qualquer equipa, em qualquer parte do Mundo”!



Podia ter dado outros exemplos para contrapor outras narrativas, repletas de “verdades” amplamente difundidas e assentes em relatos de favorecimentos descarados, de penalties e livres cavados pelos azuis e brancos em períodos “negros” como os finais dos anos 80 e inícios dos anos 90. No entanto, a frieza das imagens que agora temos disponíveis ajuda a verificar que afinal não era bem assim e que, por muito que lhes custe admitir, o FC Porto por entre climas de guerra em Lisboa, Faro, Guimarães, Portimão, Chaves, Braga entre outros, foi simplesmente mais forte, muito mais competente e quebrou a harmonia dos 3 campeonatos para o Benfica e 1 para o Sporting com todo o mérito.

Um bem-haja portanto a quem nos proporciona a oportunidade de ver com os nossos olhos aquilo que nos tentam esconder... O problema para quem nos detesta e inveja é que a liberdade e a democracia já existem desde 1974 e o “Portugal perfeito” que a Delta ainda nos apresentava em 1988 já é há muito uma mera recordação dos tempos da “velha senhora”.


Parafraseando o Presidente Pinto da Costa, "Anjos não sei se somos ou não, mas anjinhos não somos de certeza"!



Continuação de boa semana!

30 outubro, 2013

Carta aberta e... casual

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bico fechado
O Tône até tinha em ideia de dar umas palavras a abater pela maneira que a tua equipa jogou, mas não vale a pena. É que já todos aqui percebemos que afinal não passas de um bale(nada) e azevedo berde, de um orelhas versão 0.01.

És daqueles que não gostam de fruta, especialmente bananas.
Mas fazem depósitos no Banif e não conseguem dizer não a melões, tipo pagam um e levam três.
Com embrulho e tudo!

És daqueles que rezam por hostilidade.
Mas fazem depois queixinhas por não terem uma televisão.
Calimerices!

És daqueles que aparenta ter a coragem dos simples.
Mas apenas tem a dos ignorantes.
Bazófia!

És daqueles que dizem sempre o que querem.
Mas depois não conseguem educar os que o ouvem.
Principalmente os que se ataviam de cores negras!

És daqueles que semeiam ventos mas não querem colher tempestades.
E depois vem chorar com acompanhamento de escribas manhosos que têm a ideia que somos todos ceguinhos.
Se um dia, por acaso, uma qualquer família for a descer, uma qualquer Alameda, para um qualquer jogo de bola e for agredido, por um qualquer grupo de cobardes, quero ver o que vão fazer!

O Bino gostaria, para terminar, de te desejar Bom Natal(altura propícia para começares a queixar-te da arbitragem)... mas não consegue.
Mas fica, agora do Rato, um conselho para que não te vejas Grego e depois não dizeres que ninguém te avisou.
Para bom entendedor meia palavra basta!

ENTREVISTA: Dragões de Vila Verde (Braga)

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Em finais do mês de Outubro, trago-vos mais uma pequena entrevista em exclusivo para este espaço de tertúlia azul-e-branca. Desta feita, junto dos Dragões de Vila Verde, vila portuguesa pertencente ao distrito de Braga.

Feito o contacto e concretizada a tão pretendida entrevista, não posso deixar de agradecer a extrema simpatia e disponibilidade demonstrada pelo Sr. Augusto Faria, Presidente da Direcção, aproveitando para desejar os votos dos maiores sucessos para esta (mais uma) Casa do (nosso) FCPorto.

Vamos lá então a essa prometida entrevista...



DRAGÕES DE VILA VERDE
Delegação nr. 23 do FC Porto


1 – Queira fazer uma breve apresentação dos Órgãos Sociais?

R: Os Órgãos Sociais de “Os Dragões de Vila Verde” são: A Assembleia Geral, que é presidida pelo Dr. Alberto Nídio Silva, o Conselho Fiscal, por José Manuel da Silva, e a Direção, por Augusto Faria.

2 – Como e quando surgiu o espaço azul e branco da Casa?

R: A Casa do F.C. do Porto, denominada “Dragões de Vila Verde”, Delegação nº 23, foi fundada em 25/06/1994, e cuja iniciativa partiu de um conjunto de portistas, liderado por Augusto Faria, que se reuniram num jantar e contou com a presença dos ex-jogadores Bi-Bota de Ouro Fernando Gomes e Lima Pereira, sendo a primeira sede Inaugurada em 18/02/1995, com a presença do Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, e mais alguns dirigentes do Clube. A Escritura Pública, realizada no Edifício dos Paços do Concelho em 3/12/94, com a presença dos dirigentes do FCP, Drª Luisa Teles, Álvaro Pinto, e Alípio Jorge, e dos ex-jogadores, Fernando Gomes, Lima Pereira e Armando-

3 – Como tem sido o desenvolvimento durante o tempo de existência e quantos associados têm?

R: A Delegação já mudou 3 vezes de espaço/sede, face ao grande desenvolvimento que a Delegação teve, e a mesma já chegou a ter cerca de 800 associados, mais que o clube da terra o Vilaverdense F. C, e no momento com a quotização em dia cerca de 350 associados.

4 – Quais foram os pontos mais altos ou mais marcantes da Casa?

R: Os pontos mais altos ocorreram, com a inauguração da primeira sede com a presença do Nosso Presidente Pinto da Costa, e a mudança para as atuais instalações, sita na Rua do Município, nº 153 R/C, que contou também com a presença do Nosso Presidente para a sua abertura oficial.

5 – Quais os apoios e iniciativas que a Casa pode oferecer aos adeptos do nosso clube?

R: Convívio entre a família portista; participação dos associados nas diversas atividades organizadas pela Casa; inscrição de novos associados para a Casa e F.C. do Porto; aquisição de bilhetes e assegurar transportes para os jogos do Nosso Clube; e manter em funcionamento diariamente o espaço/sede, para convívio e diverso tipo de jogos.

6 – Existem casas de outros clubes na vossa região? Se sim qual o tipo de relação que mantêm?

R: Apenas existe uma casa do nosso principal rival, e o relacionamento é institucional e de respeito mútuo.

7 – Têm alguma história curiosa que queiram relatar, relacionada com a vossa região e a vossa Casa?

R: Vila Verde é um concelho essencialmente rural, e por falta de iniciativas quer do poder local e das associações locais, o 25 de Abril, não se comemorava nesta terra, então, a Casa do F.C. do Porto – Os Dragões de Vila Verde, no ano de 1998, resolveu levar a efeito as comemorações dessa data histórica. As Comemorações foram realizadas com todas as despesas inerentes à sua organização por conta da Casa, e a qual contou com lançamento de fogo, hastear das bandeiras um verde de honra nas nossas instalações no período da manhã. A tarde foi totalmente preenchida com uma Prova Internacional de Trial Moto, com cerca de meia centenas de atletas, portugueses, espanhóis e franceses, e á qual assistiram à prova mais de 3.000 espectadores. A noite foi para assistir á atuação do Conjunto Musical Zé Zé Fernandes e um Desfile de Moda, em passadeira azul. A partir deste ano a efeméride passou a ser comemorada em Vila Verde, e em muitas freguesias do concelho.

O CLUBE:

8 – Paulo Fonseca, que comentário sobre o treinador?

R: É um treinador jovem com larga margem de progressão, e que com o tempo ultrapassará os obstáculos, que lhe estão a surgir nesta curta experiência de treinar o clube mais mediático de Portugal e um dos melhores do mundo, os nossos adeptos têm de ser mais pacientes e confiar no seu trabalho, na certeza de que será mais um treinador campeão, feito á imagem do F.C. do Porto.

9 – Que pensa dos novos jogadores que chegaram este ano ao clube?

R: São jovens promissores com larga margem para progredir, e que vieram colmatar muitas lacunas no nosso plantel que ficou mais completo, são jovens que se têm de adaptar a uma nova realidade, assim como o treinador, mas penso que na segunda volta, esta equipa vai imensas alegrias aos nossos adeptos.

10 – O que pensa sobre as modalidades ditas amadoras?

R: A aposta nas modalidades, não poderia ser melhor, com as diversas conquistas obtidas, que muito têm vindo a enriquecer o nosso Museu, faltando aqui, o regresso do basquetebol ao domínio nacional, e porque não, uma nova aposta no ciclismo, modalidade que vai ao encontro de muitos portistas, que se encontra impedidos de visitarem o Dragão, por motivos óbvios.

11 – Estão reunidas todas as condições para a renovação do título nacional?

R: Claro que sim, caminhamos na frente, e penso como atrás refiro, a nossa equipa vai acabar por ser mais consistente, e vai melhorar o seu futebol, e por conseguinte, reunirá todas as condições para a conquista de mais um Campeonato Nacional.

12 – Entusiasmados com a abertura do museu?

R: O Museu, é mais uma conquista do Nosso Clube, aqui se fará História, e a História ninguém a consegue apagar, serão ali guardadas as nossas emocionantes recordações, as nossa conquistas e tudo e todos os que contribuíram para que o F. C. do Porto, seja hoje a marca, com mais prestígio de Portugal, Ele trará uma nova imagem á cidade do Porto, até mesmo á região nortenha, e que será uma visita obrigatória a quem nos visita.

CONCLUSÃO:

Já conhecia o Blog BiBó PortO, Carago!! ?, Qual a sua opinião?

R: Sim já conhecíamos, e é fundamental na divulgação e aproximação de todos os portistas espalhados pelo mundo, aqui a família portista, poderá estar sempre dentro de tudo o que ocorre na vida do Nosso Clube, um bem haja, pela iniciativa.

Mensagem aos leitores do Blog BiBó PoRtO, carago!!

Tanto o futebol, como as outras modalidades, são uma base fortíssima do sucesso azul e branco, mas reside nos seus adeptos que constituem uma energia incalculável para esses êxitos, e que o Nosso Clube deverá cuidar sempre de centralizar em benefício dos seus sonhos.



CONTACTOS E INFORMAÇÕES ÚTEIS

morada [sede social]: Casa do F. C. do Porto – “Os Dragões de Vila Verde”, Rua do Município, nº 153 – R/C 4730 – 749 - VILA VERDE.
contactos telefónicos: Presidente: Augusto Faria, tlm. 914559569 tlf. 253311835 email: tutafaria@sapo.pt.

funcionamento da sede: todos os dias das 20H30 às 24h00, (exceto dia de jogos).

como se podem inscrever novos associados da casa do FC Porto e os seus custos: basta preencher ficha própria, uma fotografia (será devolvida) e a quota anual de 15,00€, para adultos, e 7,50€ para menores.

e-mail: dragões.vilaverde@sapo.pt
site na internet: -.
página no facebook: dragoes.vilaverde@sapo.pt e Grupo "dragões.vilaverde" OU tutafaria@sapo.pt e Grupo "Casa do FCPorto Vila Verde"

29 outubro, 2013

Hóquei e basquetebol arrasam adversários!

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HÓQUEI EM PATINS
  • HC BRAGA 1-13 FC PORTO
Segui pela TVMinho a estreia Portista no Nacional de hóquei 2013/14. Os campeões Nacionais entraram a todo o gás, e cedo fizeram os 3 primeiros golos. Até ao intervalo, os números alargaram-se até aos 7-0, numa exibição colectiva muito boa dos pupilos de Tó Neves. Na 2ª metade, chegamos aos 10-0, e depois do golo Minhoto, ainda voltamos à carga, facturando mais 3 tentos.

Ricardo Barreiros, Jorge Silva e Vítor Hugo (inspiradíssimo), fizeram 3 golos cada, sobrando um tento para Reinaldo Ventura, Caio, Tiago Losna e Hélder Nunes.

O Braga foi uma equipa digna, mas o FC Porto, apresentou-se em grande estilo, e foi de tal forma poderoso, que mais golos poderia até ter conseguido!

No próximo sábado (dia 2), o Barcelos de Paulo Freitas desloca-se ao Dragão Caixa (16h00), em jogo que terá transmissão no Porto Canal.

Novidade destes últimos dias, é o acordo da FPP com AbolaTV, que passa a dar um jogo de hóquei por jornada, tal como sucede no andebol.



BASQUETEBOL
  • FC PORTO DRAGON FORCE 84-38 benfica B
Excelente vitória e grande ambiente no Dragão Caixa, em jogo a que assisti ao vivo, e onde estiveram 1063 pessoas! Não sei se não será recorde na proliga...

Gostei imenso do estilo de jogo da nossa equipa, com uma defesa muito forte, bem posicionada no ataque, ganhando vários ressaltos ofensivos e com um jogo exterior absolutamente fantástico, com Ferran Ventura a iniciar o desafio com 2 triplos estrondosos!

Ao intervalo, já venciamos por 28 pontos, e no 3º período, o nosso rival esteve até 12 segundos do fim sem marcar qualquer cesto!!!

Vitória indiscutível, e podia até ter passado os 50 pontos de diferença! João Torrie foi o MVP com 11 pontos e 12 ressaltos, seguido por Miguel Queiroz com 10 pontos e 14 ressaltos. Ferran Ventura marcou 18 pontos, Pedro Bastos 15, destacando-se ainda André Bessa e Eduardo Guimarães com 9 pontos cada.

O próximo jogo, é no recinto do Academia Lumiar (Casal Vistoso, Lisboa) no dia 10/11, pelas 17h30. Esta equipa de Moncho, promete!!!



ANDEBOL
  • PASSOS MANUEL 22-25 FC PORTO
Vitória importante do FC Porto, antes da pausa para a Selecção (só regressamos ao activo dia 7/11, na Maia, pelas 21h00).

Segui pela AndebolTV, e a equipa acusou muito o recinto de jogo que estava sem condições nenhumas para se jogar andebol. O piso era de tal forma escorregadio e cheio de humidade. que os nossos jogadores patinavam autenticamente. Mas houve mesmo jogo, e ao intervalo, 12-12.

Na segunda metade, perto dos 50 minutos, o Porto deu o esticão que se impunha e passou a ganhar por 6 aos 17-23, arrumando de vez qualquer dúvida que ainda pudesse existir.

Ganhando o jogo em atraso, dia 7Nov, passamos a líderes isolados!

Tiago Rocha marcou 5 golos (foi ainda eleito o melhor jogador da jornada da champions, depois de ter feito parte do 7 ideal) e foi o mais eficaz, logo seguido por Mick Schubert, Gilberto Duarte, João Ferraz e Miguel Sarmento, todos com 4 golos cada!

O arrastão infame

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28/10/2013

Certamente desagradado com o que se passou nas quatro linhas, que é o que a nós verdadeiramente interessa, o jornal Record titula hoje na primeira página "Adeptos leoninos recebidos à pedrada". É mentira que os adeptos do Sporting tenham sido recebidos à pedrada ou com qualquer outra forma de violência.

Como já todos puderam ver pelas imagens difundidas por praticamente todas as televisões, o que se passou foi que um grupo de cerca de 100 adeptos alegadamente do Sporting causou graves incidentes num cobarde arrastão e agrediu pacíficos e indefesos adeptos do FC Porto, muitos deles de idade avançada.

Adulterar a verdade dos factos é uma estratégia antiga do jornal Record, mas o despudor de procurar reescrever os acontecimentos ultrapassa as mais elementares regras do jornalismo.

É contra a manha desta gente que a nossa equipa trabalha, unicamente com o objectivo de mostrar dentro de campo quem é melhor. Aos nossos adeptos, vítimas da infâmia do jornal Record, agradecemos o apoio incondicional que muito ajudou ao sucesso da equipa, bem como o comportamento de todos, que nunca confundiram rivalidade com a violência.

fonte: fcporto.pt

28 outubro, 2013

Alma de Comandante (s) !!!

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FC Porto-Sporting, 3-1

Liga 2013/14, 8.ª jornada
27 de Outubro de 2013
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 48.108 espectadores


Árbitro: Artur Soares Dias (Porto).
Assistentes: Rui Licínio e Bruno Rodrigues.
Quarto árbitro: Rui Costa.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Herrera e Lucho (cap.); Josué, Jackson Martínez e Varela.
Substituições: Josué por Licá (63m), Herrera por Defour (67m) e Jackson por Ghilas (86m).
Não utilizados: Fabiano, Maicon, Carlos Eduardo e Ricardo.
Treinador: Paulo Fonseca.

SPORTING: Rui Patrício (cap.); Cédric, Maurício, Marcos Rojo e Piris; William Carvalho, Adrien Silva e André Martins; Carrillo, Montero e Wilson Eduardo.
Substituições: Wilson Eduardo por Capel (57m), André Martins por Vítor (71m) e Carrillo por Gerson Magrão (85m).
Não utilizados: Marcelo, Slimani, Dier e Rinaudo.
Treinador: Leonardo Jardim.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Josué (11m, pen.), William Carvalho (60m), Danilo (62m) e Lucho (74m).
Cartões amarelos: Varela (40m), Piris (52m), Maurício (82m) e Licá (82m).

Jogava-se o primeiro clássico da época para o FC Porto, defrontando a equipa considerada pela comunicação social como a equipa mais forte da Liga até ao momento, o Sporting. Após mais um desaire europeu, importa referir que normalmente o Porto não falha e a seguir a uma derrota, volta uma vitória e foi isso que aconteceu no Dragão, vitória que acabou por ser complicada por culpa própria.

Paulo Fonseca optou e bem por não crucificar Herrera pela derrota de 3ª Feira e deu-lhe de novo a titularidade, colocando Varela na esquerda e Josué sobre a direita com liberdade para se movimentar por zonas interiores, funcionando quase com um 4º médio.

Entrada boa do Porto e a consequência disso foi o ganho de um penalty indiscutível num grande desenho ofensivo da equipa azul e branca. Passe de Varela e Maurício derruba claramente Alex Sandro (ficou por mostrar cartão amarelo – mal o árbitro disciplinarmente durante todo o jogo). Josué, marcador de serviço, não falhou e coloca a vantagem no marcador à passagem do minuto 11’.

A capacidade de pressão não é a mesma da época passada, o adversário teve muita liberdade para iniciar a construção numa fase adiantada do terreno, mas sem consequências graves, já que a linha defensiva resolvia sem grandes sobressaltos todas as investidas dos leões, que verdadeiramente tiveram muitas dificuldades em entrar em zonas de perigo. Apenas um desentendimento entre Mangala e Hélton, podia ter custado caro à equipa da casa.

Até final da 1ª Parte, com um Sorting a dar muito espaço nas suas costas e por vezes com sectores desligados, não fomos capazes de aproveitar da melhor forma esta exposição para definir com qualidade os lances ofensivos. Umas vezes com passe errado, outra com más decisões e definição incorrecta da melhor solução. Herrera transportou muito jogo, tem um jogo mais vertical, mas terá de corrigir forçosamente a qualidade de passe.

No regresso ao jogo, nada de novo, apenas um maior adormecimento do Porto que podia ter levado à não conquista dos 3 pontos. Sporting acreditou que era possível chegar ao empate e num lance de bola parada, fê-lo com uma 2ª bola numa zona incompreensivelmente não preenchida (entrada da área). Após toque de Hélton, W. Carvalho remata para o empate no jogo, decorridos 60 minutos.

Voltava o espectro de não vitória no Dragão, até porque a exibição não estava a ser das melhores. A reacção, no entanto, foi de Campeão e Lucho comandou as tropas.

Numa jogada de envolvimento de muitos atletas (62’), em movimentos nos quais o Porto é forte e que muitas vezes trazia sucesso no passado recente, Danilo aparece solto na entrada da área, flecte para zona central e remata forte e colocado para aplicar nova vantagem no marcador.

A partir daqui, o Porto controlou melhor o jogo, teve mais bola, mais posse controlada, mas apanhou novo não fosse Hélton negar com classe novo empate a Montero. Canto do cisne do Sporting.

Lucho jogou e fez jogar o resto da equipa e foi com alguma naturalidade que num ataque rápido, conduzido por Varela, já muito desgastado nesta fase, acreditou, combinou com Jackson e apareceu na área a assitir Lucho após cruzamento de Jackson para o internacional Português. El Comandante só teve de encostar de cabeça para o 3-1 final no jogo.

Até final, nada de relevante com o controlo do jogo a ser efectuado sem sobressaltos. Vitória natural contra um Sporting que ainda não consegue incomodar verdadeiramente o Campeão Nacional.

Com a liderança mais confortável, esperamos melhoria exibicional da equipa de Paulo Fonseca.

Melhor em campo: Varela – algumas perdas de bola irritantes, mas tentou sempre levar bola para a frente e enquanto teve forças e a cabeça acompanhou a parte física, foi determinante.



DECLARAÇÕES

PAULO FONSECA

Paulo Fonseca destacou a contínua evolução colectiva do FC Porto e sublinhou a justiça do resultado num jogo em que o tricampeão nacional recebeu e bateu o Sporting por 3-1, reforçando assim a liderança da Liga e aumentado a vantagem pontual relativamente aos mais directos perseguidores.

“Era importante dar continuidade à nossa evolução enquanto equipa e somar mais três pontos na luta pelo título. Cumprimos o nosso objectivo e aumentámos a vantagem sobre um dos candidatos ao título”, começou por afirmar o técnico dos azuis e brancos, satisfeito com a resposta dada pelos jogadores no primeiro clássico da época no Estádio do Dragão.

“Sentimos algumas dificuldades em certos momentos da primeira parte mas, no cômputo geral, fomos superiores a todos os níveis e vencemos justamente. Mostrámos que estamos a evoluir enquanto equipa e que o resultado negativo no jogo anterior a este não nos afectou. Tivemos uma reacção forte após o golo sofrido e fomos inteligentes e seguros na forma como abordámos o resto do encontro”, concluiu Paulo Fonseca.

Após oito jornadas, o FC Porto é líder isolado da Liga, com 22 pontos, mais cinco que Sporting e Benfica, segundos classificados.



RESUMO DO JOGO

27 outubro, 2013

FC Porto B derrotado pelo Chaves

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FC Porto B-Chaves, 1-2

II Liga 2013/2014, 12.ª jornada
27 de Outubro de 2013
Estádio do Pedroso, em Vila Nova de Gaia


Árbitro: Tiago Martins (Lisboa).
Assistência: 590 espectadores.

FC PORTO B: Bolat, Victor Garcia, Reyes, Zé António, Quino, Pedro Moreira, Mikel, Tozé, Ivo, Joris Kaiembe e Kléber.
Substituições: Ivo por Tomás Podstawski (45m), Mikel por Leandro (78m) e Tozé por André Silva (78m).
Não utilizados: Kadu, David Bruno, Tiago Ferreira.
Treinador: Luís Castro.

CHAVES: Paulo Ribeiro, Sagna (Nélson, 88), Lamine Ba, Bura, João Góis, Siaka Bamba, Tengarrinha, Luís Pinto, Clayton, Kuca (Luís Carlos, 75) e Barry (Clemente, 79).
Substituições: Kuka por Luís Carlos (75m), Barry por Clemente (79m) e Sagna por Nélson (88m).
Não utilizados: Nuno Dias, João Fernandes, Eder Diez, Sérgio Organista.
Treinador: Quim Machado.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Barry (16m), Kléber (50m), Siaka Bamba (65m).
Cartões amarelos: João Góis (19), Sagna (45), Tozé (46), Siaka Bamba (56), Quino (84) e Paulo Ribeiro (90+3).

O FC Porto B perdeu este domingo com o Desportivo de Chaves, por 1-2, em jogo da 12.ª jornada da Segunda Liga.

Foi uma derrota amarga, contra a moral do jogo, com os jovens portistas a dominarem a partida, mas a serem incapazes de impedir dois remates de fora da área que terminaram em golo do Chaves. Ao contrário, o FC Porto não foi feliz na frente e a poucos minutos do final, um grande remate de André Silva bateu com estrondo no poste.

O Chaves adiantou-se no marcador pouco depois do quarto de hora, com Barry a aproveitar um pontapé falhado de Bolat para abrir o marcador.

O FC Porto B pressionou e acabaria por chegar ao empate aos cinco minutos da segunda parte, com Kléber a desviar de cabeça um cruzamento de Pedro Moreira.

Seguiu-se um período de intensa pressão do FC Porto B, com Reyes, Zé António e Kléber a desperdiçarem o segundo golo. Num dos raros contra-ataques dos flavienses, Siaka Bamba encheu o pé de fora da área e fez o golo.
O FC Porto B ainda tentou a igualdade, André Silva teve a infelicidade de ver o poste devolver um excelente remate e os três pontos ficaram mesmo para o Chaves.

fonte: fcporto.pt

CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - Moreirense, 12j, 8v, 2e, 2d, 26pts
5º - FC Porto B, 12j, 6v, 3e, 3d, 21pts



RESUMO DO JOGO

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O Professor e a Factura

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A caminhada europeia do FC Porto não vai bem. Nada bem, assumamos. Duas derrotas em casa nas primeiras três jornadas são algo nunca visto no Dragão, mesmo chamando o Artmedia à colação. Custa ver o Estádio do Dragão como um palco permissivo a equipas do calibre de um Atlético de Madrid ou de um Zénit, pese embora o crescimento de qualidade que estas equipas têm tido nos últimos cinco anos. Refira-se, em abono da verdade, que estes clubes são destino habitual das nossas maiores estrelas. Para bom entendedor, meia palavra basta.

Mas ainda há bem pouco tempo, o nosso covil era das arenas mais temidas do Velho Continente, onde Chelsea, Manchester United, Arsenal, Inter, entre muitos outros, sentiam enormes dificuldades, ora conseguindo miraculosos empates, ora saindo vergados a derrotas contundentes. É importante que essa áurea não se perca, que esse respeito não se esfume, que esse mito de invencibilidade e de Cidade Invicta não se dilua. Mesmo com o campeonato português a ser ultrapassado a médio prazo pelas ligas russa, turca, grega e ucraniana, por exemplo, a nossa mística terá sempre que prevalecer sobre os petrodólares onde assentam os plantéis construídos à imagem de constelações. Isto mais não é do que o peso da história. O peso da camisola. Afinal de contas, you can buy everything, but you can’t buy history.

Não iremos aqui escamotear o porquê da derrota frente ao Zénit. Já se falou do árbitro, já se falou de Hulk, já se falou de Fonseca, já se falou de tudo um pouco. A razão, como sempre nestas coisas, andará algures no meio termo. Todos são culpados, mas em última análise a culpa é só nossa. E já sabemos o óbvio: quando se tem azar a mais, não pode ser só azar. Deve haver alguma azelhice pelo meio.

Distribuindo as culpas por todos, não as colocando em ninguém em particular, temos que interiorizar que a equipa fez o que pôde para garantir outro resultado frente ao russos. Não foi possível, paciência. Ficar fora dos oitavos da Champions não é propriamente uma novidade. E jogar a Liga Europa também não é menosprezo nenhum, caso contrário Sevilha e Dublin não estariam no altar das nossas memórias futebolísticas.

Isto não retira o nosso estatuto de equipa Champions. E o objectivo terá que passar obrigatoriamente por ser presença cada vez mais assídua nos oitavos de final da mais importante competição europeia de clubes. Ainda tenho a secreta esperança de ir ganhar a São Petersburgo e a Madrid, mesmo sabendo que será muito complicado. Mas o FC Porto já nos habituou a acreditar nestas improbabilidades.

É compreensível que a massa adepta esteja insatisfeita. Eu também me sinto desiludido face ao que esta equipa prometia na pré-época. Mas não nos esqueçamos que a exigência em níveis demasiado altos conduz a obstáculos internos difíceis de ultrapassar, a bloqueios psicológicos kamikazes. A brutal cultura de exigência dos adeptos, criada em meados dos anos 90, não pode conduzir a uma total incapacidade de aceitar os insucessos do clube. E se é verdade que “não está escrito que não se pode ganhar sempre”, também não é menos verdade que nunca houve na história europeia equipas 100% vitoriosas e a vencer várias competições europeias seguidas. Isso não existe e é bom que se entenda que, neste patamar, a competitividade é imensa, alargada agora aos países do Leste europeu, controlados por magnatas que não olham a meios para reforçar as suas equipas com pérolas estrangeiras.

Importa conhecer a nossa própria história, a nossa própria caminhada europeia. É bom relembrar a tal travessia do deserto, os tais 19 anos sem ganhar o campeonato nacional, a ver os outros festejar, a sermos banalizados por essa Europ fora. Aconteceu ao FC Porto e não foi assim há tantos anos como isso. Mas a vida tem várias marés e estão sempre a mudar. Depois disso já se ganhou muita coisa. Depois do Artmedia, já fomos a Dublin. Por morrer uma andorinha, não se acaba a Primavera.

O que quero transmitir aos portistas é que confiem na nossa equipa. Perder contra o Atlético e contra o Zénit custa, bem sei. Mas atentemos na qualidade dos seus plantéis e na forma como se têm vindo a estruturar nos últimos anos. Dizer que o Atlético de Simeone este ano é um forte candidato à Champions não será para mim um exagero, aliás. Os outros também jogam, os outros também correm, os outros também querem ganhar. A nós compete-nos jogar com a nossa mística, com o peso da nossa camisola, com a nossa história, mas sabendo que, por vezes, o insucesso depende de um cartão vermelho e duas bolas nos ferros. Tal como na vida, as vitórias e as derrotas devem-se a pormenores, a acontecimentos aleatórios, a inúmeras variáveis impossíveis de controlar.

O Sporting chega ao Dragão na melhor fase dos últimos anos. Mas o entusiasmo leonino provêm de quê? De uma cultura de exigência ínfima, drasticamente reduzida nos últimos vinte anos devido aos resultados negativos em quase todas as frentes. Daí que uma pequena série de vitórias e de exibições mais ou menos bem conseguidas catapulta o clube para uma euforia e uma confiança desmedidas. Isso tanto pode ser bom, como pode ser mau. Cinco vitórias seguidas de Jardim galvanizam e acordam uma massa adepta adormecida. Cinco vitórias seguidas de Fonseca surgem como normais e – até! – obrigatórias, envoltas numa neblina de dúvidas e de desconfiança por parte dos sócios e dos jornais.

Percebem a diferença? O Sporting chega ao Dragão com uma confiança arrebatadora, com os seus jogadores a dizerem, cada um à vez, que não têm medo do Dragão e que vêm para ganhar. Depois vem o seu presidente dizer o mesmo. Os adeptos estão eufóricos. Os jornais embarcam na onda. O FC Porto recebe os leões num clima de dúvidas, de desconfiança, de ter que provar algo aos seus associados. A cultura de exigência, neste caso, surge como uma força de bloqueio psicológico.

Importa esquecer, por momentos, a estatística dos últimos anos. Importa esquecer o que cada clube ganhou nos últimos trinta anos. Importa receber os lagartos à moda antiga portuense. Importa berrar do primeiro ao último minuto. Importa não colocar toda a responsabilidade na equipa e nos jogadores. Importa que também nós, adeptos, sintamos essa responsabilidade e empurremos a equipa para a frente. Quem é que, na escola, gostava de fazer um teste com o Professor nas nossas costas a ver, em silêncio, inquisidor, as nossas respostas? Ultimamente, o nosso estádio parece esse Professor, sempre à espera que o aluno erre para fazer um “tsc tsc tsc”. O Professor que não percebe que o insucesso do aluno é o seu próprio insucesso.

Os jogadores estão lá para jogar, para dar o litro, como provaram diante do Zénit. Nós estamos lá para apoiar, para empurrar a equipa, não para sermos uma força de bloqueio, uma espécie de visitantes de museu, sempre a fazer crer que já vimos melhores jogadores, melhores jogadas, melhores treinadores, que já nada nos motiva, que já nada nos agrada, que já nada nos surpreende. Vamos deixar-nos de manias e de vaidades e vamos apoiar a equipa conforme ela merece. Estes jogadores já nos provaram que merecem os nossos cânticos. Lembrem-se do que passou João Pinto, aqui há uns anos, para erguer uma Taça de Portugal no Jamor frente à lagartagem. Vamos fazer como nas Antas de boa memória, vamos receber os lagartos conforme eles merecem. E eles merecem o mesmo que os outros: sofrer como cães e pagar a factura!

Rodrigo de Almada Martins

"Estamos francamente optimistas"

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Apesar da derrota, Paulo Fonseca considera que a exibição frente ao Zenit deixou a equipa portista mais "confiante, motivada e consciente" do que tem de fazer para derrotar o Sporting (8.ª jornada da Liga, domingo, 19h45). Em conferência de imprensa o treinador revelou-se optimista e antecipou um FC Porto com a "postura habitual", de quem "quer vencer sempre".

"Temo-nos preparado bem e estamos prontos para dar uma resposta positiva em mais um jogo do campeonato. Estamos francamente optimistas", declarou o técnico. "O Porto é sempre favorito, no nosso campeonato quer sempre ganhar e assume sempre o favoritismo", acrescentou.

Paulo Fonseca anunciou a ausência de Quintero, por lesão, confirmou que a confiança em Herrera se mantém e não atribuiu um especial significado ao facto de este ser o seu primeiro clássico: "Quem é treinador do FC Porto sabe que tem de jogar sempre para vencer. É mais um jogo do campeonato, não vale mais do que os três pontos e queremos conquistá-los".

O jogo frente ao Zenit, de terça-feira, mereceu ainda uma análise do treinador: "Agradou-me a entrega e solidariedade da equipa. Evoluímos, pese embora o contexto de jogarmos com menos um. É notória a evolução em muitos aspectos do jogo, mas é necessário continuar. Espero que o consigamos fazer, porque só assim poderemos responder da melhor forma às exigências das competições em que estamos inseridos".

O desafio terá sido por isso um "momento importante" da época: "Houve o reconhecimento geral do bom jogo, até dos próprios adeptos, o que foi notório no fim do jogo. A equipa está mais confiante, motivada e consciente do que tem de fazer dentro do campo e não tenho dúvidas de que vai demonstrar claramente a sua ambição".

Paulo Fonseca não deu importância ao que se tem escrito e dito sobre o jogo nas últimas semanas – "a equipa está apenas e unicamente focada naquilo que tem de fazer no jogo, o que dizem não nos influencia" – e colocou ainda de parte a hipótese de desgaste físico, relativo ao esforço de terça-feira. "Penso que não, o jogo foi terça e este é domingo. Até diria mais: ao contrário de muitas críticas à capacidade física desta equipa, ficou demonstrado que não há um problema físico. Jogámos quase 90 minutos com dez e acabámos em cima do Zenit", analisou.

"O FC Porto não está a procura de resultados, está no primeiro lugar. Está sim à procura de melhorar a sua qualidade de jogo, que tem vindo a subir", concluiu.

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Fabiano e Hélton;
Defesas: Danilo, Maicon, Alex Sandro, Otamendi e Mangala;
Médios: Lucho, Defour, Fernando, Herrera, Josué e Carlos Eduardo;
Avançados: Jackson Martínez, Ghilas, Varela, Ricardo e Licá.

26 outubro, 2013

O Porto não é só bola

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Quinta-feira, 24 de Outubro de 2013, Estádio do Dragão. O relógio marca 21h30 e o início de mais uma Assembleia Geral. Estão presentes na sala cerca de meia centena de pessoas, pouco mais de 20 são sócios - num universo de mais de 108 mil, segundo dados do Relatório e Contas referente ao exercício de 2012/13. Uma pobreza franciscana, como diz o povo.

Ser sócio de um clube não é só ir aos jogos da equipa de futebol e das modalidades, ir para a festa quando somos campeões e dizer, aos quatro ventos, que somos portistas com muito orgulho. Ser sócio é também participar e envolver-se na vida activa do clube, saber em que estado se encontram as contas, que despesas são contraídas ou que receitas são geradas, por muito que não percebamos patavina de economia e finanças, de activos e passivos, provisões ou diferimentos e de todos os números que pululam nas páginas do relatório.

É, portanto, mais do que um direito, um dever de cada um nós, associados, participar nas assembleias-gerais. Mas também é um direito que todos sejamos antecipadamente informados da data da reunião. Não basta anunciá-la dois dias antes no site do clube e publicar a convocatória em dois dos jornais mais lidos na cidade com uma semana de antecedência. Por que não enviar uma carta a avisar os sócios, se nos mandam tantas a pedir para regularizar as quotas, quando as temos pagas até ao final do ano? Trata-se, tão-só, de uma questão de justiça, de democracia interna, de transparência para com aqueles que, no fundo, são o clube. O que se ganha com esta desinformação? Nada, apenas um distanciamento cada vez maior entre o clube e aqueles que lhe dão o sentido de existência.

A AG de ontem não teve apenas a particularidade de ter sido uma das menos, senão a menos participada de todas a que assisti nos últimos anos. Teve também a curiosidade de, pela primeira vez em muito tempo, as contas terem apresentado um resultado positivo, mas não terem sido aprovadas, como é tradição, por unanimidade e aclamação, à custa de uma mulher sócia que se absteve em tudo o que foi votado. O espanto foi geral na sala. Quem era aquela senhora que folheava furiosamente o Relatório e Contas e levantava o braço sempre que o presidente da Mesa, eterno Sardoeira Pinto, falava em abstenção durante a votação?

No momento de dar voz aos sócios, Maria Manuela Teles Menezes, com 63 respeitosos anos de sócia, lá se explicou, num discurso longo e confuso, por duas vezes interrompido pelo toque do telemóvel, o que gerou, como devem imaginar, mais umas gargalhadas silenciosas. Explicou, então, a senhora que se tinha abstido, porque não teve tempo de ler o relatório, mas que o objectivo primeiro da sua presença visava reivindicar o direito de ela própria poder votar sem ter de pagar a quota de “sócio efectivo”. Confuso? Não. É que à luz do artigo 31.º dos estatutos do clube, o direito de voto em Assembleias Gerais está apenas consagrado aos “sócios efectivos” e exclui os “sócios auxiliares” (senhoras e menores) aqueles que gozam de regalias no pagamento das quotas.

Confesso que desconhecia tal norma e compreendo que sócios com determinados privilégios não possam ter os mesmos direitos que gozam outros. Mas numa altura em que o clube ganha cada vez mais associadas femininas, devem os estatutos continuar a contemplar uma discriminação positiva do género, mesmo que isso implique perda de alguns direitos? O assunto deve, de facto, ser objecto de uma reflexão. Porque o Porto merece, porque o Porto não é só bola.

25 outubro, 2013

Prova de União

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No passado jogo para a Liga dos Campeões, frente aos russos do Zenit, ao minuto 7, ficamos a jogar com 10 jogadores. Se já era um jogo difícil, mais difícil ficou a nossa tarefa, quando nesta prova Europeia, em casa, o FC Porto se não quiser andar a fazer contas, teria de ganhar os jogos em casa e 3 pontos já tinham sido desperdiçados contra o Atlético.

A verdade é que a demonstração de querer, raça e vontade dos 10, não chegou para ganhar o jogo. Ingloriamente, acabamos por consentir um golo já perto do final do jogo que deitou por terra qualquer estratégia, onde até a sorte não quis nada connosco, visível quando colocamos 2 bolas nos ferros da baliza.

Mesmo com pontos perdidos, mesmo com uma derrota, dei por mim no final do jogo a olhar em redor do estádio e a pensar que, se calhar, há males que vêm por bem. Os atletas acabaram o jogo com todo o estádio a Gritar Porto, e acima de tudo, a bater palmas em sinal de reconhecimento do esforço que fizeram naquele jogo. Quem foi embora mais cedo, teve o azar de não presenciar isto. Ficou quem quis ficar, e valeu a pena, pois acabou a ver que, afinal, há mais Porto para além das derrotas justas ou injustas...

Para mim, mais uma vez, o estádio do Dragão e os seus adeptos, mostraram que só unidos conseguiremos lutar contra as adversidades, contra a falta de sorte, e assim conseguir atingir os objectivos, remando todos para o mesmo lado.

O que é que isto tem de novo?

Absolutamente nada. Este é o nosso ADN, esta é a nossa forma de estar com o clube. É esta manifestação de força que nos distingue dos outros. Aqui, remamos todos para o mesmo lado, com capacidade de nos levantar depois de um trambolhão e continuar em busca dos objectivos, porque não há atalhos, nem sequer estradas asfaltadas. Cabe-nos a nós também ajudar e, eu acho que no ultimo jogo, demos esse “clique” para que já neste Domingo, a equipa lute até ao ultimo minuto para conquistar os 3 pontos.

Todos juntos, Domingo, vamos ajudar a nossa equipa a recuperar este momento menos bom e mostrar que estamos no mesmo barco, pois é nestas alturas que nos superamos, que mostramos aquilo que valemos, pois quando se ganha apenas, não falta quem nos dê palmadinhas nas costas e gente para apoiar.

Quanto a quem vai pagar as favas, será um recém emergido, que outrora andou pelo meio da tabela, mas este ano está com a moral toda, até prontos para uma mega evasão. Por mim, até é bom. É com estes mesmos quem iniciei a rivalidade. Lembro dos jogos em Alvalade a correr para não levar com pedras, lembro varandins que serviam de pontos de arremesso do calhau até ao dia em que ocorreu uma tragédia, o ir para Alvalade com algum receio, onde todos os cuidados eram poucos. Mas isto, parece estar a voltar de novo a outros tempos, o que também é de salutar, porque isto, é também o sal e a pimenta do Futebol.

Vamos ter que ser todos, vamos ter de dar uma prova de total união. É isso que nos faz ser diferentes de todos os outros. Sempre vi no nosso clube, a capacidade de se regenerar e levantar dos momentos mais tenebrosos, e mesmo quando tudo parece perdido, eis que aparece aquele Porto a que todos estamos habituados.

Como diria Pedroto, no "FC Porto não há contestatários maricas, nem os problemas se levantam, porque nunca chegam a existir".

Domingo, bamos a eles!

Meus amigos, um abraço Tripeiro e muito... muito Portista

Taça de Portugal: FC Porto vai a Guimarães

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O sorteio da IV eliminatória da Taça de Portugal colocou o Vitória de Guimarães, actual detentor do troféu, no caminho do FC Porto. O jogo, agendado para os dias 9 ou 10 de Novembro, será disputado no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.

Depois de terem recebido e vencido o Trofense na ronda anterior (1-0), com um golo de Silvestre Varela (25m), os tricampeões nacionais vão discutir com os vimaranenses à passagem à fase seguinte da competição.

fonte: fcporto.pt

24 outubro, 2013

Que se lixe o futebol!

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Julgo que todos os portistas finalizaram o dia de 3.ª feira com um “melão” digno de um lampião.
Comigo aconteceu assim, e não tenho qualquer problema em o assumir.
Não gosto nem estou habituado a perder, e como tal lido mal com estas situações.

No entanto, julgo que todos ficaram igualmente com a ideia de que se aquela atitude competitiva e guerreira for mantida em todos os jogos, seguramente teremos sucesso nesta época, inclusivamente a nível europeu.
O nosso percurso não se faz nem fará de vitórias morais! Mas cabe a quem lidera saber retirar o que de melhor aquele jogo teve.

De qualquer forma, confesso que de repente, finalizado o jogo e já a caminhar para o carro, aqueles 90 minutos passaram completamente para segundo plano, como que perdendo toda a importância.
E porquê?

Após o final do jogo e de subir lentamente em direção ao meu carro, de repente deparo-me com um enorme aparato de ambulâncias no parque de estacionamento próximo do Monte Aventino (a antiga escola canina). Perante aquele cenário, e diferentes relatos sobre o que estaria a acontecer, aproximei-me um pouco... e o que vejo?
Seguramente fruto das emoções, e até mesmo do desgosto que aquela partida lhe provocou, um portista anónimo como qualquer um de nós, lutava bravamente, tal como a nossa equipa, para se segurar a esta vida. Alguém que tinha acabo de dividir connosco o mesmo espaço físico e as mesmas angústias, estava subitamente com o coração parado, estando ali perante o maior desafio da sua vida.

Os profissionais do INEM tudo fizeram para o “agarrar”, usando todos os recursos ao seu dispor. Apesar de todos os esforços, apesar de toda a sua luta, o desfecho acabou por ser o mesmo daquele desafio que este tinha acabado de assistir: sucumbiu ali mesmo, num chão tão frio como de repente o seu corpo se tornou, e com um silêncio ensurdecedor que todos os presentes fizeram.
Foi-lhe imediatamente declarado o óbito.
Depois daquilo... que se lixe o futebol!

Á família enlutada de uma qualquer parte do país, apresento as mais sentidas condolências.
Não sei como se chamava ou de onde era... mas uma coisa garanto: domingo, quando vencermos aos lagartos, os meus pensamentos vão estar com esse portista!

Um grande abraço,

PS – Não se esqueçam que logo mais é a Assembleia Geral do clube pelas 20:30h. Existindo por aí tanta malta que identifica tão bem os problemas e ainda melhor as soluções, não se esqueçam de comparecer em massa, não estando apenas 20 ou 30 associados, dando uma ideia de total distanciamento entre clube e sócios.

Raça de Dragão

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Um fim-de-semana sem futebol (selecções) é sempre complicado de se passar mas felizmente arranjamos sempre algo para apoiar. A equipa de andebol do FC Porto fez história, entrou pela primeira vez na Liga dos Campeões e efectuou o seu primeiro jogo em casa, no Sábado à noite, dia 12 de Outubro. Recebemos, dizem os entendidos em andebol, a melhor equipa do mundo!! A esperança existe sempre mas sabíamos de antemão que o jogo era desequilibrado. Ainda assim, frente ao gigante alemão do Kiel, batalhamos imenso e chegámos ao intervalo em vantagem. No final perdemos o jogo, mas ficámos com o sentimento de que demos tudo. Demos, todos nós, jogadores e adeptos. Um Dragão Caixa lotado para este jogo, as claques estiveram presentes e foram bem audíveis.

Apesar da ausência do líder dos Super Dragões, uns ultras contagiaram os outros na bancada Sul e conseguiu-se criar um excelente ambiente durante o jogo. No final, até os alemães estavam espantados com a moldura humana que não abandonava o recinto e batia palmas ao FC Porto.

Neste último fim-de-semana, novo jogo para a Liga dos Campeões. Desta vez menos adesão, mas ainda assim os que lá estiveram, apoiaram sempre e no final foram recompensados com a primeira vitória da nossa história, nesta competição. No dia anterior, o futebol eliminou o Trofense da taça. Lá estávamos no apoio, seja contra quem for. Da Trofa viajaram alguns adeptos, que nem chegaram a manifestar-se.

Quarta-feira, dia de "Champions". Nova derrota, mas continuamos de cabeça erguida. Apoiar nas vitórias é fácil. Difícil é apoiar nas derrotas, estar presente a cantar pela equipa e não deixar de o fazer por um ou outro resultado menos bom. Super Dragões e Colectivo impecáveis no apoio, mesmo depois do golo sofrido a quatro minutos do final, continuou-se a puxar pelos jogadores. Da Rússia cerca de 1000 adeptos. Da parte deles, destaque para o uso de pirotecnia, curiosamente segundos antes do golo. Picardias normais, da nossa parte, ao jogador de quatro patas.

Mais de 30 mil no estádio, num jogo a meio da semana, num dia de trabalho e antes de um clássico.

Clássico esse que já ferve. Fui educado a odiar aquela tropa, tanto dum lado da segunda circular, como do outro. São iguais. Querem-nos mal e fazem questão de mostrar isso. O sétimo classificado anda excitado, os adeptos do sétimo classificado estão ansiosos por nos virem visitar. Já cantam para nós há um mês nos jogos deles e até coreografia fizeram a pensar em nós. Coreografia onde dizem que vão invadir a aldeia. Tomem cuidado com os aldeões...

Até Domingo, calimeros!

Pr’a cima deles!

Um abraço ultra.