31 outubro, 2015

QUEBRAR O ENGUIÇO… FAÇAM POR ISSO!!!

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O ano passado tivemos situações em que vimos o nosso rival perder pontos e horas depois quando podíamos beneficiar directamente com isso, acabámos por ceder pontos também. Não entendo como isso tem acontecido constantemente e o último Domingo voltou a ser exemplo. A meio da tarde o Dolce Vita e os cafés encheram para ver o derby da mouraria. Obrigatoriamente um deles iria perder pontos e iríamos sempre beneficiar, fosse qual fosse o resultado. Acabámos não só por não beneficiar, como ainda “entregámos” o primeiro lugar aos lagartos. Espero que os lagartos em primeiro lugar isolados seja como um porco em cima de uma árvore. Não sabemos o que é que ele está lá a fazer nem como foi lá parar, mas sabemos que não fica lá muito tempo...

Mais uma grande assistência no estádio do Dragão, mais de 40 mil espectadores num Sábado ao final da tarde, já em horário de Inverno e com o jogo a começar de noite. Bela deslocação dos ultras de Braga, em número, pois raramente se ouviram (o que é normal) excepto nos minutos finais e mesmo após o apito final.

A Curva Norte com a sua atitude habitual, 90 minutos “non-stop”, pena serem “poucos” e dessa forma é mais difícil contagiar o resto do estádio. Na Sul, o destaque habitual para os dois ou três grupos/núcleos que se destacam claramente dos restantes e ajudam a que naquela mítica bancada se apoie o FC Porto… mesmo que a voz nos doa!!

Na véspera já tínhamos estado presentes no hóquei em patins que humilhou na primeira jornada da Liga dos Campeões (21-1). Quarta-feira à noite nota para os portistas residentes na capital que marcaram presença no pavilhão do Paço de Arcos.

Estes fim-de-semana, mais um enguiço para ser quebrado, o futebol desloca-se à Madeira onde não vence há mais de dois anos. Que seja desta que trazemos os 3 pontos... NUNCA ESTARÁS SÓ!!!!
[nota: jogo entretanto adiado]

Um abraço ultra.

30 outubro, 2015

JOGO COM O UNIÃO DA MADEIRA FOI ADIADO.

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O jogo entre o União da Madeira e o FC Porto, da nona jornada da Liga NOS, inicialmente agendado para este sábado, às 18h30, no Estádio da Madeira, foi adiado para uma data que será conhecida em breve [eventualmente, dia 02 de Dezembro, a confirmar]. Devido às más condições atmosféricas no Funchal, o voo que transportava a equipa foi desviado para a ilha do Porto Santo, onde pernoitará esta sexta-feira.

A comitiva regressa às 9h00 deste sábado à cidade do Porto, rumando depois ao Estádio do Dragão, onde o plantel azul e branco realizará, à porta fechada, o primeiro treino de preparação para o encontro da quarta jornada da Liga dos Campeões, frente ao Maccabi Telavive, no Estádio Sammy Ofer, em Haifa, Israel (quarta-feira, 19h45 de Portugal Continental).

fonte: fcporto.pt

“BÊS” EMPATAM EM CHAVES MAS MANTÊM LIDERANÇA.

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CHAVES-FC PORTO B, 2-2

Segunda Liga, 13.ª jornada
30 de Outubro de 2015
Estádio Eng.º Manuel Branco Teixeira, em Chaves


Árbitro: Luís Godinho (Évora).
Ássistentes: José Braga e Valter Rufo.
Quarto árbitro: Gonçalo Martins.

CHAVES: António Filipe; Tiago Almeida, Fábio Santos, Diogo Coelho e Nélson Lenho; Bruno Magalhães (cap.), Diogo Cunha e Luís Silva; Braga, Sandro Lima e Luís Pinto.
Substituições: Diogo Cunha por Ludovic (62m), Bruno Maglhães por Siaka Bamba (62) e Luís Pinto por Barry (77m).
Não utilizados: Paulo Ribeiro, João Reis, Mike e Miguel Ângelo.
Treinador: Victor Oliveira.

FC PORTO B: João Costa; Rodrigo, Verdasca, Chidozie e Rafa; Tomás Podstawski, Francisco Ramos (cap.) e Graça; Gleison, Ismael Díaz e Ruben Macedo.
Substituições: Ruben Macedo por Pité (57m), Graça por Omar Govea (81m) e Gleison por Sérgio Ribeiro (90m+2).
Não utilizados: André Caio, Leonardo, Rui Moreira e Fede Varela.
Treinador: Luís Castro.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Gleison (36m, pen.), Sandro Lima (62m), Chidozie (65m) e Ludovic (83m).
Disciplina: cartão amarelo a Verdasca (21m), Siaka Bamba (70m), Tomás Podstawski (73m), Tiago Almeida (88m) e Braga (90m+1).

O FC Porto B vai manter durante pelo menos mais uma jornada a liderança da Segunda Liga (27 pontos), após empatar esta sexta-feira por 2-2, no terreno do Chaves, na 13.ª jornada da prova. Os Dragões - que obtiveram assim o terceiro empate consecutivo - estiveram por duas vezes em vantagem, graças aos golos de Gleison e Chidozie, mas sofreram o segundo golo já aos 83 minutos, num período em que a equipa da casa apostava no jogo directo para conquistar pelo menos um ponto.

O FC Porto B apresentou-se com baixas importantes, nomeadamente o guarda-redes Raul Gudiño e o avançado André Silva, chamados à formação principal. Face à última partida para a Segunda Liga (recepção à Oliveirense, que terminou com 2-2 no marcador), saíram ainda do onze Víctor García, Maurício, Pité, Omar Govea e Fede Varela. No entanto, os Dragões disputaram sempre o jogo pelo jogo, mantendo a atitude descomplexada demonstrada desde o arranque da temporada, no estádio de um claro candidato à subida de divisão.

As duas equipas nunca mostraram grandes reservas defensivas, pelo que houve várias situações de perigo junto das duas áreas ao longo da primeira parte. Ismael deu um primeiro sinal logo no primeiro minuto, num cruzamento-remate, mas os flavienses responderam com uma bola no poste de Luís Pinto, na conversão de um livre. Com bola cá e bola lá, o marcador acabou por ser inaugurado por Gleison, na conversão de uma grande penalidade a castigar um toque por trás de Fábio Santos em Ismael, aos 34 minutos. O guarda-redes João Costa, de 19 anos - que cumpriu o segundo jogo na competição, após a estreia em Olhão - também esteve em bom plano, oferecendo segurança à sua defesa.

Após o intervalo, logo aos 47 minutos, Luís Pinto voltou a atirar à barra, na conversão de novo livre. Mas, numa boa metáfora para o equilíbrio da partida, o FC Porto também acertou no ferro 11 minutos depois, num tiro de longe de Gleison. Apesar de explorarem agora mais o contra-ataque, os azuis e brancos jogavam bem e sabiam controlar a partida com posse de bola. Porém, os transmontanos aproveitaram uma má saída de bola desde o guarda-redes para chegar ao empate, por intermédio de Sandro Lima. Quando se poderia pensar que seria a equipa da casa a assumir o controlo do encontro, o FC Porto B retomou a liderança do marcador aos 65 minutos, com Chidozie, na recarga, a corresponder a um bom cruzamento de Rafa.

Os jovens portistas sentiram mais dificuldades nos minutos finais. Aos 80 minutos, João Costa realizou uma excelente defesa perante um remate de Tiago Almeida que parecia destinado à baliza. Três minutos depois, Ludovic isolou-se e apontou o 2-2 final, apesar do esforço do guardião portista, que ainda tocou na bola.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

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ESTOFO DE CAMPEÃO.

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Apesar de podermos identificar alguns traços de identidade bem vincados e até transversais à história do FC Porto, o nosso percurso não é linear e “simplista” como às vezes possa parecer.

Por vezes somos atraiçoados pela memória ou pela nostalgia natural de quem vai “ganhando idade” e começamos a dourar esta ou aquela lembrança, transformando-as em verdades indiscutíveis. É um processo natural, mesmo que também se guardem memórias infelizes, no entanto o tempo tem esse estranho efeito de embelezar aquilo que de belo pouco tinha.

Assim como aquelas férias absolutamente secantes passaram com os anos a ser olhadas de outra forma (“até tiveram uma certa piada”), no desporto a tendência é semelhante. As Antas estavam sempre cheias e eram exigentes e coerentes, o Pavilhão Américo de Sá era um forte impenetrável, os dirigentes eram irrepreensíveis no seu amor desinteressado ao Clube ou os jogadores eram profissionalmente e pessoalmente exemplares, todas estas “memórias” são por vezes evidenciadas para comparar episódios presentes, mesmo que muitos saibamos que nem sempre as coisas foram tão lineares.

Esta reflexão podia dar azo a diferentes análises, no entanto queria-me focar num conceito muito em foco nos dias que correm, mais ainda depois do empate com o Braga: o Estofo de Campeão que, sem dourar a pílula, tem sido efetivamente a imagem de marca do FC Porto dos últimos 35 anos.

Depois de décadas arredado de grandes conquistas, dificilmente o FC Porto podia ser caracterizado em meados dos anos 70 como um exemplo de Clube vencedor e com uma aura especial. Na verdade passava-se exatamente o contrário, tantos eram os exemplos de momentos em que subitamente as pernas fraquejavam, os heróis encolhiam-se e a sorte virava as costas. Mais do que de vitórias, falava-se nesses anos do fatalismo, do Clube que, embora grande e apoiado por uma massa associativa fervorosa, tinha uma estranha atracão pelo abismo, incapaz de responder à altura mesmo nos momentos em que o Regime se distraia.

Mais do que a revolução de 1974, a verdadeira revolução do FC Porto chamou-se José Maria Pedroto, desde sempre coadjuvado pela lenda viva Jorge Nuno Pinto da Costa. Para além da capacidade de combate mediático, o Mestre e o então Diretor do Futebol trouxeram outra mentalidade e outra perspetiva e o FC Porto deixou de ter medo de ser feliz. Onde antes havia desânimo e uma certeza de que acontecesse o que acontecesse algo iria acabar por correr mal passou a existir a raça e a ambição de quem sente que trabalhando bem e com a mentalidade certa irá forçosamente vencer muitas vezes.

Para os mais velhos ou para quem se interessa pela nossa história existe um jogo verdadeiramente exemplar nesse sentido. Ao fim de 19 anos estávamos finalmente com o sonho ao virar da esquina, enfrentando um desafio que era bem mais do que uma final. Iniciando o jogo com um autogolo, o FC Porto doutros tempos ter-se-ia afundado na certeza de que era a sua velha sina a dar sinal de si e tudo estaria praticamente perdido. Mas este “novo” FC Porto foi atrás da felicidade e finalmente conseguiu matar o borrego, com a particularidade de desta vez até a sorte nos ter sorrido. Quem viu não esqueceu aquela bola na trave do Humberto Coelho...


Este jogo foi um marco para definir o que seria o FC Porto nas décadas seguintes. De facto, para quem como eu nasceu nos anos 80, parece estranho associar algo ao FC Porto que não seja um espírito inquebrantável, de “antes quebrar que torcer”, num clube tão vitorioso que dificilmente encontra paralelo pelo Mundo fora, principalmente na amplitude do domínio interno que evidenciou anos a fio.

Cresci e vivi portanto num tempo em que se diz “O FC Porto na hora da verdade não falha”, “quando é preciso o FC Porto ganha”, num sentimento e atitude que podia ter levado Gary Lineker a afirmar que "O futebol é um jogo simples: 22 homens correm atrás de uma bola durante 90 minutos e no final o Porto vence", mesmo descontando o óbvio exagero.

Faço aqui uma pequena pausa para deixar claro o seguinte: Sendo uma “regra” transversal ao nosso domínio, temos no entanto de respeitar a verdade de que nem sempre aconteceu exactamente assim. Obviamente também falhamos e perdemos jogos amargamente (assim de repente lembro-me imediatamente daquele jogo em 1991 que ainda está “entalado”...), no então deixamos de perder quase sempre para passar a ganhar quase sempre, algo que para quem viveu o FC Porto de 1960-1977 era simplesmente inacreditável.

Gerações foram-se sucedendo e o FC Porto pareceu sempre estar um passo à frente dos outros. Mesmo quando caia logo se levantava e nos momentos chave foi assegurando as vitórias que permitiram uma hegemonia sem paralelo, mesmo para o tão elogiado benfica de Eusébio e companhia.

Chegados a 2015 estamos no entanto num momento em que vivemos uma espécie de encruzilhada histórica. Depois de 2 campeonatos arrancados à “moda antiga” no momento da verdade pela raça de um colectivo somadas ao génio de Hulk e James, cabeça de Maicon ou de um pontapé de sonho fora de horas do Kelvin que nos encheu a alma, seguiram-se 2 épocas onde o FC Porto pareceu voltar ao passado já distante, vergado à incapacidade de aproveitar as oportunidades que os rivais vão proporcionando.

Entrados numa época importantíssima e com a ambição uma vez mais reforçada, na vontade redobrada de voltar aos eixos e recuperar a cadência vitoriosa de um passado recentíssimo, já vivemos no entanto momentos bem distintos que nos colocam de sobreaviso. Se por um lado “arrancar” aquela vitória tardia sobre o benfica nos faz sentir que somos o tal FC Porto que nos habituamos a ver, deslizes como em Moreira de Cónegos ou o recente desperdício com o Braga em dia de “tudo a ganhar” colocam-nos desconfiados e receosos de um futuro que se possa repercutir num regresso a um passado que poucos quererão reviver.

Neste momento adorava ter uma bola de cristal e poder dizer a quem me está a ler que pode estar tranquilo que tudo nos irá correr de feição... No entanto, e como tal não existe, só nos resta aguardar para ver o que o resto da temporada nos reserva e tentar ajudar nas bancadas de forma a que a fase dourada do FC Porto possa por muitos mais anos continuar a ser escrita da seguinte forma:
  • “Hegemonia do FC Porto: 1977 – ...”

29 outubro, 2015

“O CAPTAIN! MY CAPTAIN!” [ou já a formiga tem… braçadeira]

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bra.ça.dei.ra
[brɐsɐˈdɐjrɐ]
Nome feminino: Sinal distintivo em forma de faixa usado no braço




[Em primeiro lugar e só para ficar desde logo definido, não vou falar do senhor nosso treinador Julen Lopetegui Argote. Ele que se toque e que pondere se acha bonito empatar tantas vezes. Se se diverte a entregar de bandeja aos adversários todas as santas primeiras partes dos jogos para apimentar a coisa. Se tira prazer de estar a desbaratar os doces sonhos e a perfeita ingenuidade da sua não muito secreta admiradora. Não vou falar dele, pois. Recuso-me. Era só quem lhe… %#%*&#*%#$#*!]

Do Rúben Neves já podemos falar. Para além de ser o puto giro e ultra-fofinho e Portista desde pequenino de que vos falei no início da época, diz a lenda que se tornou Capitão de equipa aos 18 anos. Diz a wikipédia que um capitão “tem a função de dirigir a equipe dentro de campo e de conversar com o árbitro sobre as regras do jogo, não tendo obrigatoriedade de falar outros idiomas. No caso da equipe se tornar campeã de um determinado torneio, como a Copa do Mundo FIFA, cabe ao capitão também a função de LEVANTAR O TROFÉU”.

Mas é bem mais do que isso. Pelo menos no nosso clube (Não falo dos outros clubes, assim como não falo do nosso treinador). Aqui no Porto, no Futebol Clube do Porto, o que está em cima da mesa para um jogador ocupar o cargo de capitão de equipa não se resume ao dom da oratória, conhecimento de línguas ou força de braços ou berros. Aqui no Porto, tudo é SENTIMENTO. Um sentimento avassalador que nos domina e nos mantém cativeiros. E o Capitão é aquele por quem o nosso coração mais palpita. Aquele em que nos revemos, aquele em cujas características revemos o clube que amamos acima de tudo. Aquele que, em campo, assume as rédeas da equipa e consegue vencer o inimigo. Apenas armado com uma faixazita de tecido em redor do braço.

Todos o sabem: temos no clube uma grande e dourada história de capitães e é tremendamente honroso para um jogador fazer parte do quadro histórico de capitães do Futebol Clube do Porto. Nele pontuam nomes como os de Rodolfo, Fernando Gomes, Lima Pereira, João Pinto, Aloísio, Vítor Baía, Jorge Costa, Bruno Alves, mesmo o Pedro Emanuel e o Lucho… Uma Escola de oficiais e cavalheiros, espécie de panteão à moda da casa, Olimpo dos nossos Deuses. Todos fantásticos exemplos de brio, estirpe, dedicação, liderança, responsabilidade, garra, raça e Portismo. [Só até aqui já me vieram as lágrimas aos olhos]. Como que escolhidos a dedo por um Alguém que coordena os nossos destinos por sintetizarem em si os grandes pilares do nosso Ser: Tradição, Honra, Disciplina, Mística e Excelência. Um Alguém que os nomeou e tornou as suas vidas extraordinárias. Um Alguém que os fez passar ainda além da Taprobana, em perigos e guerras esforçados, mais do que prometia a força humana e entre gente remota edificaram novo reino, que tanto sublimaram. E também as memórias gloriosas… [Ah? *] Alguém que permitiu que pelas obras valorosas se fossem da lei da morte libertando.

[É aqui, nesta parte, que entram os suspiros todos]. Pelo menos, assim costumava ser. Nos tempos felizes e oh tão áureos em que havia material capitanístico às carradas dentro da equipa. Agora e nas últimas ingratas épocas, na ausência de um pseudo-elegível cai o Carmo e a Trindade e o capitão tem de ser escolhido por exclusão de partes, quase por sorteio de bolinhas quentes. Recentemente, na ausência forçada do porreirinho capitão Helton Arruda (qual âncora emocional dos últimos anos), o Alex Sandro foi capitão, o Herrera foi capitão, o Indi capitão… Até o Quaresma(!) foi capitão, for Christ sake… Como que vulgarizaram e profanaram um acto, um estatuto que sempre foi rodeado de sentimento e significado.

Órfãos. Estávamos e éramos. Até que… Rúben Neves! O delírio. O orgulho imenso. Os oceanos de baba à volta de ilhas de emoção. Tanta esperança. O mais jovem, o mais novinho; mas capitão à gloriosa moda antiga, um que no fim do jogo em que decide o título não sorria e troque camisola com o Júlio César. Ruben Neves. Puto. Como que cirurgicamente produzido em laboratório só para nós, para o nosso carenciado balneário transformado em Organização das Nações Unidas.

Rúben Neves. O Escolhido, The Chosen One. Our Precious.
Recordista, Predestinado, Puto-Maravilha, Filho do Dragão.
Muitos rótulos, muitos adjectivos, muita responsabilidade, enorme bruá, demasiado peso em frágeis ombros.

Saibamos mantê-lo e preservá-lo durante muitos e bons anos. Será excelente sinal.
Saibamos mimá-lo, honrá-lo e valorizá-lo. Saibamos robustecer-lhe os ombros, temperar-lhe o coração e fortalecer-lhe os braços. Há muito troféu para erguer nos próximos anos e tempos. Não sei quanto pesam os trofeuzitos cá do nacional burgo, mas a Orelhudinha pesa 8 quilos em prata e a Gorda da UEFA Europa League 15. Talvez o Maicon Roque o possa coadjuvar nesta.

* Como assim, alguém já escreveu isto antes?!?! Quem?! Ah... não conheço.

TAÇA DA LIGA 2015/2016 - SORTEIO FASE GRUPOS.

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DRAGÕES DEFRONTAM MARÍTIMO, FAMALICÃO E FEIRENSE.
Sorteio ditou que o primeiro jogo se realiza no Dragão, frente aos madeirenses.

O FC Porto integra o grupo A da terceira fase da Taça da Liga, de que também fazem parte o Marítimo, Famalicão e Feirense, estes dois últimos clubes da Segunda Liga. Os Dragões entram em prova com a recepção ao Marítimo a 29 ou 30 de Dezembro de 2015, deslocando-se depois aos terrenos de Famalicão (19, 20 ou 21 Janeiro de 2016) e Feirense (26, 27 ou 28 de Janeiro de 2016).

O sorteio, que decorreu esta quarta-feira, no Auditório João Aranha, na sede da Liga Portugal, no Porto, ditou ainda que o vencedor do grupo A se encontra na meia-final com o primeiro classificado do grupo C, que integra Sporting, Paços de Ferreira, Arouca e Portimonense.

Esta terceira fase da Taça da Liga vai ser disputada por 16 equipas, distribuídas por quatro grupos, e apenas o vencedor de cada um deles terá acesso às meias-finais, que serão decididas em apenas um jogo. A final está agendada para 16 de Abril.

fonte: fcporto.pt

28 outubro, 2015

QUAL É AFINAL O NOSSO LUGAR?

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No passado Domingo assisti, assistimos todos, a mais um jogo desperdiçado.

Desperdiçado porque temos mentalidade de clube europeu e achamos que os outros têm as mesmas ambições que nós. Um Sporting Clube de Braga não pode vir jogar ao reduto do Futebol Clube do Porto com a ambição de fazer um pontinho (aquele Guarda-Redes já vinha lesionado desde o aquecimento... só pode!).

Mas afinal de quem é a culpa? Já aqui o disse anteriormente. É nossa. "Joga bonito" é um chavão belíssimo para a Nike. Eu não quero jogadas a regra e esquadro. Eu quero ganhar. Eu quero vencer. EU QUERO SER CAMPEÃO.

E assim... não vamos lá... precisamos de 11 André's, 11 Rúben's Neves, 11 Maxi's (porra, nunca na vida pensei dizer isto)! Prefiro a vontade e o querer destes do que 10 fintas do Brahimi - em 10 fintas, 7 faz perder a paciência aos adeptos, 2 perde momento de passe para outro companheiro e 1 resulta!.

Eu quero chegar ao fim do jogo e estar em primeiro! Ter ganho o jogo e ter ido para casa!

Óbvio que Lopetegui também o quer. Não duvido disso. Até acredito que os seus métodos tenham resultado em outro campeonato. No nosso já vimos que não funciona! Não jogamos de igual para igual e dessa forma é impossível competir com quem não quer ganhar!

Já no que toca aos adeptos. Decidam-se. Ou assobiam, ou aplaudem, pedem a substituição, como a seguir já insultam porque o gajo faz a substituição que estavam a pedir!! Parecem crianças mimadas que não sabem o que querem!

Ou se sabem, não se sabem exprimir. O Tribunal das Antas sempre foi respeitado porque era coerente. Sejam também.

Todos queremos ver o Porto Campeão. Todos queremos triunfar. Temos é todos que perceber qual é o nosso lugar.

Mister, treina a melhor equipa de Portugal no pior campeonato da Europa! Dê valor a isso. Todos os que aqui tiveram sucesso, souberam ouvir e adaptarem-se à realidade. Não verá muitos que conseguiram tanto apoio com tão poucos resultados.

Aprenda com quem está perto de si e quer o melhor para todos.

VAMOS PORTO. Este título tem que ser nosso.

27 outubro, 2015

QUATRO VITÓRIAS DÃO APURAMENTO!

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ANDEBOL

Faltam 4 jogos na Champions de andebol para o FC Porto. 4 jogos difíceis. Mas, 4 jogos que a equipa acredita poder ganhar. E se os ganharmos, passaremos à próxima fase! Por isso, há que ganhar dia 11/11 em Presov, dia 21/11 no caixa ao Rioja, dia 26/11 em Chekhov e dia 5/12 no caixa ao Vojvodina. Com estas 4 vitórias, ficamos no 1º ou 2º lugar do grupo, pois Brest ou Rioja acabarão, um deles, com mais uma derrota que nós (3 contra duas nossas). Temos tudo na nossa mão. Não dependemos de ninguém! É que o Brest e o Rioja ainda vão jogar entre si!
  • meshkov brest 34-27 FC PORTO
No jogo de Brest, o FC Porto chegou aos 9-7 depois de um mau início mas, rapidamente nos vimos de novo longe do adversário aos 13-7. Nunca mais ameaçamos o rival. Ou o redes deles fazia defesas impossíveis, ou a dupla lituana de apito na boca nos enterrava forte e feio. E pronto, a derrota que podíamos ter já a temos (34-27) e não podemos agora perder mais nenhum encontro. Morales com 7 golos e Areia com 6 destacaram-se.

  • FC PORTO 41-26 belenenses
Entretanto, na 4ª feira passada, foi mais um treino que outra coisa. O belenenses é uma equipa muito fraquinha e não exigiu muito dos nossos jogadores. Vitória por 41-26, podiam ter sido "50-15" se a equipa carregasse no acelerador. Morales com 6 golos foi o melhor marcador. O Porto lidera isolado... e foi também muito saborosa a derrota dos leões em Braga!
  • PRÓXIMOS JOGOS
Próxima 4ª feira (amanhã), jogamos em Avanca, com o jogo a passar no porto canal pelas 21h00.



HÓQUEI EM PATINS

  • FC PORTO 21-1 iserlohn
Na estreia da liga europeia de hóquei, o FC Porto teve um rival fraquíssimo e o resultado diz tudo, vitória por 21-1. Destaque para os 5 golos de Alvarinho e os 4 de Gonçalo. Todos os nossos jogadores de campo marcaram!

No outro jogo do grupo, o barça ganhou 5-2 ao breganze.
  • PRÓXIMOS JOGOS
Na próxima 4ª feira (amanhã), jogamos em Paço de Arcos pelas 21h00, com o jogo a passar na bolatv. Depois, no sábado, recebemos a sanjoanense pelas 15h00, com jogo a passar no porto canal.



BASQUETEBOL

  • maia 45-86 FC PORTO
Um Maia muito frágil perante um Porto que foi claramente superior em todos os capítulos, vencendo o jogo 45-86, mas a necessitar ainda de melhorar o jogo exterior, uma das fortes marcas da nossa equipa. Bom jogo de José Silva (18 pontos) e também de Tinsley (15).
  • PRÓXIMOS JOGOS
Na próxima 4ª feira (amanhã), jogo na Eslovénia (17h30 de portugal continental) diante do Novo Mesto para a ”nova” taça europeia. 12 anos depois, estamos de volta à Europa (o nosso último jogo europeu foi a 25/3/2003).



Um abraço do Lucho.

QUANDO O PRINCIPAL ADVERSÁRIO DE UMA EQUIPA É ELA PRÓPRIA.

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O caminho mais fácil de um adepto é ir do 8 ao 80 em apenas uma semana. O caminho mais fácil de um adepto é quando a sua equipa ganha ao benfica ou ao Chelsea considerar que os jogadores são o máximo, que o treinador afinal já aprendeu todos os seus erros e que este ano é que é.

Já são alguns anos que levo de participação no BiBó PoRtO, posso muitas vezes fazer erros de análise, avaliar mal o jogador A, B ou C, criticar excessivamente o treinador A ou B ou até ser considerado um cego defensor da SAD por defender o treinador Z. Mas se há característica que quase obsessivamente procuro respeitar em todos os posts que aqui escrevo, essa característica chama-se HONESTIDADE INTELECTUAL. Por outras palavras, para mim honestidade intelectual é ter uma opinião séria, ou seja, não ir ao sabor do vento, ir do 8 ao 80 em apenas uma semana, considerar o treinador bestial numa semana, e apenas uns dias depois considerá-lo uma besta. Defendo que uma opinião construtiva tem que ser baseada num equilíbrio mental que não se pode compadecer com o caminho mais fácil do adepto, ou seja, o adepto eufórico que quando ganha acha tudo o máximo versus o adepto deprimido que quando perde considera tudo horrível desde o tratador da relva até ao roupeiro.

E creio, em abono da tal honestidade intelectual de que vos falei acima, que o caminho mais fácil neste momento seria enveredar pelo papel do “adepto deprimido” que dispara em todas as direções, barafusta contra tudo e todos e chama os piores nomes ao treinador, jogadores e até dirigentes. A perda de 2 pontos numa jornada de dérbi lisboeta, em que podíamos ter ganho de pontos a um rival direto na luta pelo título (que poderia ficar já a 5 pontos, ficará provavelmente a 3!) seria motivo mais que suficiente para começar a dissertar sobre o bloqueio mental que a equipa tem e que parece vir desde a época passada: sempre que há a possibilidade de ganharmos vantagem sobre um rival direto, a equipa falha redondamente.

Apesar de tudo isso, e passadas algumas horas e a respetiva azia que um empate do meu clube me provoca sempre, a frieza de análise e a racionalidade necessária a uma opinião construtiva que permita boa reflexão de quem me lê levam a que a minha opinião sobre o jogo de domingo não seja tão negativa como à priori tudo poderia indicar.

É verdade que o FC Porto continua como equipa, e por responsabilidade essencialmente do treinador, a ter os mesmos problemas de sempre, nomeadamente, lentidão na fase inicial de construção ofensiva e falta de objetividade no último terço do campo. É verdade que o tempo passa e o treinador parece continuar a não perceber que por vezes tem de abandonar a sua ideia de jogo, de futebol apoiado em passes curtos e muito paciente, e jogar de forma mais rápida e direta, se possível arranjando alternativas diferentes daquilo que habitualmente é o modelo predileto do treinador.

Mas em minha opinião a equipa no domingo demonstrou uma boa atitude ao longo dos 90 minutos, atacou pela direita, pela esquerda, pelo centro, através de cantos, livres, etc. Não posso apontar aos jogadores o mesmo que por exemplo em Moreira de Cónegos, onde perante o ultimo classificado da tabela (que depois do empate connosco conta por derrotas os jogos realizados!) parecia que estávamos a jogar com o Real Madrid tal a forma amedrontada como abordamos o jogo após ter ganho vantagem no jogo.

O Braga que nos visitava no Dragão é, sem qualquer dúvida, a 4ª melhor equipa do campeonato. Mas tal como todas as equipas nacionais quando se deslocam ao Dragão (sim, o slb do jesus ganhou no ano passado jogando “à equipa pequena”) colocou um autocarro de 2 andares, praticamente uma tática de 1x6x3x1, abdicando por completo de atacar (Casillas = 0 defesas) e até de passar o meio campo, tentando até ao máximo possível perder tempo com reposições de bola do GR e as habituais simulações de lesões (algo que foi compensado por Soares Dias com 3 minutos de tempo extra). Não foi nada mais do que isto que o Braga fez no Dragão, um miserável jogo de “equipa pequena”, em que houvesse mais eficácia e argúcia do nosso lado poderia acabar com 3 ou 4 golos no saco bracarense.

E sinceramente é isto que me irrita no atual FC Porto. Desde que JL assumiu o comando técnico há uma sensação que me percorre várias vezes, sobretudo nos momentos decisivos: o FC Porto é o principal adversário de si próprio. A capacidade que parecemos ter de transformar equipas com um joguinho miserável, todas cagadas e retrancadas de medo lá atrás em equipas organizadas que por vezes ate nos conseguem roubar pontos é algo inimaginável. Alguma vez o FC Porto de Mourinho deixaria a oportunidade de ganhar com autoridade a um braga destes? O FC Porto de AVB deixaria de esmagar uma equipa que se pusesse a defender e fazer antijogo os 90 minutos? O FC Porto de VP perderia tantas oportunidades em momentos chave de aproveitar deslizes dos principais rivais?

Bem sei que o presente campeonato será uma intensa luta de 34 jornadas, onde os percalços e obstáculos irão surgir quando menos se espera. Não existem vitórias antecipadas, nem títulos de campeão por decreto. Mas de uma coisa não tenho grandes dúvidas, com a qualidade do plantel que temos não podemos continuar a dar tiros nos pés em alturas cruciais.

26 outubro, 2015

HÁ NOITES ASSIM.

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FC PORTO-BRAGA, 0-0

Primeira Liga, 8ª jornada
Domingo, 25 Outubro 2015 - 19:15
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 40.809


Árbitro: Artur Soares Dias (Porto).
Assistentes: Bertino Miranda e Rui Licínio.
4º Árbitro: Daniel Cardoso.

FC PORTO: Casillas, Miguel Layún, Marcano, Martins Indi, Cissokho, Danilo, André André, Imbula, Tello, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Rúben Neves (76' Cissokho), Dani Osvaldo, Evandro, Herrera, Corona (58' Brahimi), Alberto Bueno (62' Imbula.
Treinador: Julen Lopetegui.

BRAGA: Kritciuk, Baiano, Ricardo Ferreira, Boly, Djavan, Alan, Vukcevic, Mauro, Rafa, Rui Fonte, Stojiljkovic.
Suplentes: Matheus, Wilson (84' Alan), Luiz Carlos (67' Vukcevic), Crislan, Aaron, Arghus, Marcelo Goiano (17' Djavan).
Treinador: Paulo Fonseca.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: -.
Disciplina: cartão amarelo a Vukcevic (13'), Marcano (44'), Cissokho (68'), Ricardo Ferreira (73').

O FC Porto recebeu esta noite o Sp. Braga no Estádio do Dragão e falhou a 21ª vitória consecutiva no seu recinto. Depois de conhecer o resultado do jogo da 2ª circular, os Dragões não conseguiram materializar o domínio exercido no jogo e saíram com um amargo de boca.

O FC Porto produziu futebol suficiente para levar de vencida um Sp. Braga muito bem organizado defensivamente, com jogadores acima da média e que teve a estrelinha da sorte nas oportunidades não aproveitadas pelos portistas. Só que frente a uma equipa como a do Sp. Braga não chega. É preciso mais. É preciso mais intensidade, mais pressão e maior aproveitamento das oportunidades de golo.

Por outro lado, Lopetegui não terá sido muito feliz nas opções que fez. Falar à posteriori é fácil, eu sei. Mas sou apologista de que em equipa que ganha, não se mexe. E se já havia mexidas suficientes e forçadas a fazer pelo castigo de Maxi que obrigou à deslocação de duas pedras na defesa (Layún desviado para a direita e Cissokho a fixar-se na esquerda) para quê mexer também no meio-campo e logo com a retirada do jogador que mais tem dado que falar pela Europa fora? Por fim, Tello apareceu no lugar de Corona na ala direita, tentando dar maior profundidade ao jogo portista.

Com isto quero dizer que o FC Porto ficou com um onze desequilibrado. Para além da ausência de Maxi que empresta à equipa uma performance acima da média, o sub-rendimento de Cissokho (onde está a locomotiva de 2009?) e a sua falta de confiança, fazia com que o FC Porto estivesse desde logo limitado. Layún até esteve em bom plano na direita a apoiar o ataque e foi dele que partiram lances de perigo para a grande área mas depois com Tello, jogador rápido e propenso a piques de velocidade, precisava de alguém que lhe colocasse as bolas em profundidade. E quem mais poderia fazer isso? Rúben Neves. Pois, o miúdo ficou no banco depois de mostrar que tem, claramente, lugar cativo nesta equipa.

O FC Porto tentou pegar no jogo na 1ª parte, ante um Sp. Braga com a preocupação de cortar linhas de passe na construção ofensiva portista. No entanto, à medida que os minutos foram passando, o FC Porto foi obrigado a encostrar os arsenalistas na sua retaguarda. O Sp. Braga reorganizou-se defensivamente e construiu uma pedreira à volta da sua área, abdicando completamente de atacar a baliza de Casillas. Foi mais difícil para o FC Porto conseguir encontrar espaços e furar a muralha contrária mas até ao intervalo o FC Porto teve quatro oportunidades de golo que, com uma pontinha de sorte, teria concretizado.

Primeiro foi Aboubakar, numa transição rápida, galgou 30 metros, com um toque de calcanhar tirou um adversário do caminho e à entrada da área rematou fortíssimo, fazendo embater a bola na malha superior da baliza. A seguir Layún num remate também à entrada da área assustou Kritciuk e sobre o fim do primeiro tempo, Tello teve a grande perdida de todo o jogo. Isolado sobre a direita da grande área, rematou contra as pernas do guarda-redes contrário. Na sequência da jogada, A. André atirou em jeito a rasar o poste da baliza bracarense.

Na segunda parte, o Sp. Braga procurava sair em contra-ataques rápidos quase sempre conduzidos por Rafa e o perigo andou perto da baliza portista. O FC Porto, necessitado de materializar as oportunidades em golo, tentou o cerco à baliza arsenalista mas isso criava um espaço na sua defensiva e expunha-se ao perigo de sofrer um golo contra a corrente.

Foi possível ver em inúmeras jogadas os 10 jogadores portistas cercarem a área contrária num assalto que não teve as consequências pretendidas. Julen Lopetegui fez alterações. Aos 58 minutos de jogo, Brahimi saiu com uma lesão muscular, entrando Corona e depois com a necessidade de intensificar mais o ataque Bueno entrou para o lugar de Imbula, obrigando A. André a recuar no meio-campo. Mas o FC Porto não conseguia marcar. Bueno ainda teve um ou dois apontamentos mas não passou disso mesmo.

Rúben Neves foi a última aposta do treinador basco. A cerca de 15 minutos do fim da contenda, o prodígio entrou para o lugar do apagado Cissokho. Indi passou para lateral esquerdo e Danilo Pereira recuou para o eixo da defesa, formando dupla com Marcano. O sufoco na baliza do Sp. Braga foi intenso mas oportunidades flagrantes não surgiram. O Sp. Braga fechou-se cada vez mais e terminou o jogo a guardar a baliza de Kritciuk a sete chaves.

O FC Porto perdeu dois pontos por culpa de um adversário que foi defensivamente quase perfeito e também por culpa própria pois deveria ter sido mais intenso e pressionante durante a primeira parte, criando ritmos de jogo elevados. Dessa forma, criaria mais oportunidades de golo e, consequentemente, com maiores probabilidades de êxito e, por outro lado, desgastaria um adversário que iria ressentir-se na 2ª parte por ter menos 48h de descanso face à jornada europeia cumprida.

Não foi o FC Porto competente para produzir mais, não estavam os jogadores inspirados, fica a sensação amarga do empate em casa. O FC Porto defronta o União na Madeira no próximo sábado, antes de mais uma jornada europeia que prossegue no médio oriente frente ao Maccabi de Israel.



DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Quando não acertas na baliza, és penalizado”

O nulo frente ao Sporting de Braga, na oitava jornada da Liga NOS, terminou com uma série de 20 jogos consecutivos do FC Porto sempre a vencer no Estádio do Dragão. Para Julen Lopetegui, a falta de eficácia no capítulo da finalização acabou por penalizar os azuis e brancos, que tiveram pela frente um adversário “muito defensivo” e que nunca criou perigo junto da baliza do "espectador" Casillas.

“O Sporting de Braga fez o jogo que entendeu que tinha de fazer e, no que nos diz respeito, fizemos tudo o que podíamos para ganhar, mas quando não se acerta com a baliza, as coisas complicam-se. Tivemos várias oportunidades para marcar que seriam suficientes para ganhar e a realidade é que eles não criaram perigo junto da nossa baliza. O Sporting de Braga foi muito defensivo e o Casillas foi quase um espectador, mas não conseguimos concretizar as oportunidades que construímos e isso penalizou-nos. Rematámos quase 20 vezes e merecíamos ganhar, mas perdemos dois pontos que não queríamos perder. Estamos tristes, mas vamos ganhar 99 por cento dos jogos a jogar assim”, afirmou Julen Lopetegui após o desafio com a equipa minhota.

Sublinhando a forma como o FC Porto buscou incessantemente a vitória sem perder o controlo do jogo, Julen Lopetegui relembrou que o campeonato não se decide à oitava jornada. “Tentámos de tudo, tínhamos muita gente no ataque e, mesmo assim, nunca perdemos o controlo do jogo, até porque estivemos muito bem em termos defensivos. Tivemos muito jogo e muitas oportunidades frente a uma equipa que não deixámos atacar e que adoptou uma postura defensiva, mas falhámos muitas chances de golo e, no futebol, quando não acertas com a baliza, és penalizado. Ainda estamos na oitava jornada e falta tudo por determinar. Acredito que, no final, vamos ser campeões. Sem nenhuma dúvida”, acrescentou o treinador dos Dragões.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

25 outubro, 2015

“BÊS” DE FIBRA EMPATAM FRENTE À OLIVEIRENSE.

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FC PORTO B-OLIVEIRENSE, 2-2

Segunda Liga, 12.ª jornada
21 de Outubro de 2015
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia


Árbitro: Rui Oliveira (Porto).
Assistentes: Sérgio Jesus e João Silva.
Quarto árbitro: Carlos Campos.

FC PORTO B: Raul Gudiño; Víctor García, Chidozie, Maurício e Pité; Omar Govea, Fede Varela e Francisco Ramos (cap.); Ismael, André Silva e Gleison.
Substituições: Fede Varela por Tomás Podstawski (20m), Maurício por Sérgio Ribeiro (30m) e Omar Govea por Ruben Macedo (74m).
Não utilizados: João Costa, Cláudio, Rafa e Verdasca.
Treinador: Luís Castro.

OLIVEIRENSE: João Pinho; Stéphane, Sérgio, Zé Freitas (cap.) e Kaká; Babo, Thompson e Leleco; Carlitos, Guima e Renan.
Substituições: Guima por Mário Mendonça (57m), Thompson por Rafa (67m) e Carlitos por Oliveira (85m).
Não utilizados: Raphael Mello, Marocas, Zé Sousa e Luís.
Treinador: Bruno Sousa.

Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: Léléco (35m), André Silva (38m, de g.p.), Rafa (69m), Sérgio Ribeiro (78m).
Disciplina: cartão amarelo a Babo (26m), Guima (37m), Sérgio (40m), Chidozie (80m), Gleison (85m), Zé Freitas (90m+2); cartão vermelho directo a Víctor García (15m).

O FC Porto recebeu e empatou este domingo frente à Oliveirense (1-1), no Estádio de Pedroso, em jogo da 12.ª jornada da Segunda Liga. Os azuis e brancos passam agora a somar 26 pontos e mantêm a liderança da competição, com três de vantagem sobre o Portimonense, segundo classificado.

A primeira parte foi, na sua generalidade, um teste à capacidade de superação deste FC Porto B, que se viu em inferioridade numérica logo aos 15 minutos, quando Rui Oliveira decidiu mostrar o cartão vermelho directo a Víctor García. Num lançamento longo do guarda-redes João Pinho, o lateral venezuelano falhou o corte de cabeça e a bola acabou por bater-lhe no braço no momento em que um jogador da Oliveirense se isolaria perante Raúl Gudiño. Lance infeliz de Víctor García e claro excesso de zelo de Rui Oliveira.

Mesmo com dez jogadores, só aos 35 minutos o FC Porto B viu a Oliveirense inaugurar o marcador, por intermédio de Léléco, num bom remate à entrada da área. Os portistas não demoraram muito a reagir e restabeleceram a igualdade através de uma grande penalidade convertida com sucesso pelo suspeito do costume: André Silva. O jovem avançado dos Dragões apontou o nono golo da conta pessoal na Segunda Liga e deixou tudo igual no caminho para o intervalo (38m). Por esta altura, além da expulsão de Víctor García, já Luís Castro se tinha visto obrigado a substituir o central Maurício por lesão.

A etapa complementar mostrou um FC Porto B dominador e pressionante, mas as contrariedades foram mais do que muitas num jogo em que os extremos da tabela se tocaram. Francisco Ramos, num remate ao poste (61m), e Pité, com um livre poderoso (63m), estiveram perto do 2-1, mas este surgiria na baliza contrária, com Rafa a dar vantagem aos oliveirenses (69m). Instantes volvidos, Sérgio Ribeiro voltou a deixar tudo igual num livre “venenoso” que enganou toda a gente e relançou a discussão quanto ao vencedor do encontro (78m). Mesmo “massacrando” o adversário na busca da vitória, não se fez justiça e o FC Porto não conseguiu mais do que um ponto.

No final da partida, Luís Castro elogiou a segunda parte da sua equipa e lamentou o desfecho que ditou a divisão de pontos. “Acho que não estivemos bem na primeira parte, mas melhorámos muito na segunda e tomámos conta do jogo, criando várias oportunidades pra marcar. Tivemos um grande caudal ofensivo, mesmo em inferioridade numérica. Mostrámos muita qualidade e estou orgulhoso dos meus jogadores, sobretudo pelo que fizeram nos segundos 45 minutos. Infelizmente, não foi suficiente para conseguirmos a vitória, que era o nosso objectivo”, afirmou o treinador dos Dragões, em declarações ao Porto Canal.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

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ALGUMAS EXPLICAÇÕES ÀS PRIMEIRAS IMPRESSÕES SOBRE AS CONTAS DA SAD.

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Tinha prometido no meu último texto uma análise mais profunda às contas anuais 2014/2015 da SAD do Futebol Clube do Porto mas, vicissitudes várias levaram a que a falta de tempo impedisse essa análise mais profunda. Assim, o que trago hoje é a explicação dos pontos que enunciei no último texto e fica desde já prometido a análise mais profunda para daqui a 2 semanas. Assim:
  • O Resultado Operacional cresceu 3706,38% fruto das transacções com passes de atletas. – Este valor inclui não só as vendas de passes de atletas feitas nesta época mas, inclui algumas vendas de atletas da época anterior que já foram feitas depois de 01 de Julho de 2014, sendo incluídas neste exercício económico.
  • Melhoria no resultado operacional, excluindo transações com passes de jogadores, ou seja, a componente recorrente da atividade da SAD apresenta um melhor comportamento na última época face a 2013/2014. Apesar desta melhoria, esta rubrica ainda apresenta um deficit. Esta melhoria acontece apesar de a despesa ter crescido. Assim, esta melhoria de comportamento deveu-se a um maior aumento da receita (28,89%) do que da despesa (15,93%). – Do lado da receita, a boa performance desportiva nas competições europeias gerou um acréscimo de cerca de 27M€ ao nível de prémios, de 1,8M€ ao nível de receitas de bilheteira bem como de 1,3M€ ao nível de receitas televisivas. Do lado da despesa, a rubrica que aumentou mais significativamente foi a de custos com pessoal nomeadamente nas de atletas/técnicos. Da parte da equipa técnica uma maior remuneração é inteiramente justa, já que Julen Lopetegui mostra ser mais capaz que a estrela de tv nascida no barreiro.
    Do lado dos atletas, o acréscimo de remuneração deveu-se à política de contratações com o recurso a atletas emprestados por clubes que por regra pagam salários largamente superiores aos do FC Porto. Este aumento do montante de remunerações levou também a um incremento de encargos sobre remunerações.
  • Do lado da receita de salientar também o decréscimo na rubrica Corporate Hospitality. - Acordo de Cooperação celebrado em Julho de 2003 com a PortoEstádio em que a Euroantas detém o direito exclusivo de comercializar os Camarotes e Business Seats.
  • Do lado dos custos operacionais de salientar o comportamento positivo da rubrica Fornecimentos e Serviços Externos que diminuiu 20,95%. – Esta diminuição de valor deve-se sobretudo à não existência da rúbrica “Corporate Hospitality” face à época de 2013/14 está relacionada com a inclusão, pela primeira vez, da Euroantas no perímetro de consolidação do Grupo.
  • Ao nível do Balanço a situação líquida aumento 116.171 milhares de euros. – Esta melhoria é fruto do aumento de capital aprovado em Assembleia Geral de 2 de Outubro de 2014.
  • O aumento das disponibilidades de 21,89% é um aspeto positivo que as notas ao balanço poderão explicar qual a sua origem. – Não nos é apresentada qualquer justificação.
  • Ao nível do Ativo o aumento das dívidas de clientes de 16,58%. – Fruto dos negócios com passes de atletas não se tendo verificado um aumento significativo de clientes de cobrança duvidosa.
  • Do lado do passivo os empréstimos bancários aumentaram 8,42%. Nesta rubrica de salientar o aumento do prazo destes sinalizado pela passagem de empréstimos bancários correntes para empréstimos bancários não correntes. – Apenas de salientar o montante a reembolsar dentro de 1 ano (41M€) que irá aparecer no próximo Relatório e Contas como Passivo Corrente se não for contraído antes um empréstimo para substituir este empréstimo com melhores condições nomeadamente ao nível de prazos de reembolso.
  • Do lado do passivo os empréstimos obrigacionistas o aumento cifrou-se em 30% com um aumento de prazos sinalizado pela passagem de empréstimos obrigacionistas correntes para empréstimos obrigacionistas não correntes. – Nesta rubrica salientar o facto de termos reembolsado os empréstimos vencidos e contrair novos empréstimos obrigacionistas, e em melhores condições, ou seja, com menores taxas de cupão.
  • Do lado do passivo o aumento das dívidas a fornecedores podem significar melhoria ao nível da capacidade de negociação de prazos ou dificuldades de tesouraria pontuais levando a incapacidades para pagar. – Aqui, por falta de tempo para melhor análise deste ponto, apenas salientar que nenhuma verba relacionada com a contratação de Adrian Lopez foi paga até ao momento ao Atlético de Madrid.
Até breve,
Delindro

24 outubro, 2015

O MESTRE E O ZÉ.

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Muito se fala do Sr. Pedroto e do que ele significou para o FC Porto. É hoje em dia considerado unanimemente como a maior figura mítica do FC Porto, muito mais do que a mera extensão por assim dizer de Jorge Nuno Pinto da Costa no relvado. É verdade que os dois fizeram o FC Porto moderno, unidos e com as mesmas ideias e conceitos-chave. No entanto, um e outro não se confundem, têm autonomia, são figuras próprias e independentes, cada um com o seu lugar próprio na história do nosso clube.

Não deixa de ser curioso que o Sr. Pedroto, O Mestre ou O Zé do Boné, pese embora nos tenha deixado há bastantes anos, continue a servir de referência da mística do portismo, do apelo dos seus adeptos e simpatizantes ao grito mais profundo do Dragão, muitos deles nascidos já depois da morte do Mestre. É comum ouvir e ler, nos cafés ou na internet que, perante tal situação, Pedroto seria inflexível. Ou que, perante tal facto, Pedroto responderia assim e assado, faria isto e aquilo, que hoje em dia somos uns brandos e uns frouxos.

Pedroto vive, assim, no coração e na alma dos portistas. Começa a adquirir contornos de lenda. Uns adicionam-lhe citações, atribuem-lhe novas atitudes, novos pensamentos, coisas que disse ou que poderia muito bem ter dito. O Mestre surge assim como a figura de combate a diversas entidades: ao portismo da pipoca, ao centralismo, ao assobio, à FPF, às arbitragens, às manigâncias do poder de bastidores, ao adormecimento do ADN de luta e resistência do FC Porto.

Bem diferente, por exemplo, do Zé. O Zé é um grande treinador, de grande categoria e ambição, que deu ao FC Porto um renovado estatuto internacional, com as conquistas de Sevilha e Gelsenkirschen. Bem sabemos que comparando com Pedroto, portista indefectível, Mourinho sairia sempre a perder. Mas poderia ter feito as coisas de outra forma, poderia ter sido agradecido com o clube que tudo lhe deu a ganhar e a aspirar. Não o foi e sabe disso. Na última visita do seu Chelsea a terras invictas, tentou desculpar-se, visitar o Museu, orgulhar-se, dizer que faz parte da História, etc. Contudo, as suas frases na saída, a comparação da cidade do Porto com Nápoles, uma certa indiferença e distanciamento face ao Porto que fez questão de mostrar (quando as coisas lhe corriam bem lá fora…) só podem querer significar que estamos mesmo na presença de um Zé e não de um Senhor ou de um Mestre.

As gentes do Porto têm, entre outras, duas qualidades: sabem perdoar e sabem reconhecer. O Zé ainda terá muito que fazer para ser perdoado.

E é por isso que, pese embora o passar dos anos, a figura de Pedroto vem ganhando novos contornos e novas interpretações. Surge como o grande impulsionador do FC Porto vencedor dos tempos modernos, que joga em qualquer campo para ganhar, seja em casa seja fora, jogando á defesa ou ao ataque, em posse em ou contra-ataque, mas sempre, sempre com o fito da vitória na mente de cada atleta. Pedroto pois que vive na alma e nas camisolas dos jogadores portistas, incute-lhes alma, raça, ambição, querer, paixão, vontade. Só assim se explica o sucesso do nosso Porto além-fronteiras com a frequência e recorrência detectada.

Hoje, mais do que nunca, o espírito de José Maria Pedroto tem que ter lugar nos corredores, nos balneários, nos treinos, no estádio e nos adeptos portistas. O seu legado será o garante das vitórias e dos sucessos futuros.

Rodrigo de Almada Martins

LOPETEGUI: “ESPERAMOS MÁXIMAS DIFICULDADES”

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É uma equipa que alcançou um resultado positivo para a Liga Europa e que conta com “automatismos consolidados a nível defensivo e ofensivo” que o FC Porto vai encontrar no Estádio do Dragão, na partida deste domingo, às 19h15, e referente à oitava jornada da Liga NOS. Palavras de Julen Lopetegui na conferência de imprensa deste sábado, em que o técnico espanhol referiu que os azuis e brancos vão ter de “dar uma resposta ao nível da exigência do jogo” e na qual afirmou não estar preocupado com o que se passa no dérbi lisboeta, aproveitando para reagir também à entrevista do antigo árbitro Marco Ferreira ao diário espanhol AS.

“O Sporting de Braga vem de uma vitória justa no resultado, mas curta pelo mérito do jogo que fizeram. Fizeram um grande jogo frente ao Marselha, o que consolidou uma série de jogos que estão a fazer. Jogam bem e têm automatismos consolidados a nível defensivo e ofensivo. São, definitivamente, uma boa equipa, com bons jogadores e um bom plantel, pelo que esperamos máximas dificuldades num jogo frente a uma grande equipa. Temos de dar uma resposta de nível da exigência do jogo”, disse Lopetegui.

O treinador destacou a profundidade dos plantéis para refutar a ideia de que ter mais um dia de descanso dê vantagem aos portistas - “Às vezes estamos nós com menos um dia de descanso. Há tempo de recuperação e o importante é o que fazem os jogadores dentro de campo” - e referiu também que a energia da equipa está “focada no jogo com o Braga”, relegando para segundo plano o dérbi entre Benfica e Sporting: “A nível de resultado, o que me interessa é o nosso, que é o único que posso influenciar. O que espero é que nós estejamos nos níveis máximos. Para mim, cada jornada é uma jornada-chave e, em Outubro, não se ganham nem se perdem títulos. São três pontos importantes, perante uma boa equipa, com bons jogadores e bem orientada”.

Para além de esperar que seja apenas “uma coincidência” os Dragões não terem qualquer penálti assinalado a seu favor na Liga, apesar de atacarem “mais do que a maioria”, o técnico do FC Porto dedicou algumas palavras à entrevista do antigo árbitro Marco Ferreira ao diário espanhol AS, publicada este sábado, e referiu que o que leu não foi “nada de novo”: “No ano passado falei muito e não quero falar de mais nada, nem preciso de o fazer, até porque pouco mais há a dizer. Há factos de que não precisamos de falar mais, creio que está tudo dito. A partir daí, uma pessoa confia no bom-senso, na boa vontade das pessoas. Temos é de estar focados no nosso trabalho, continuar a treinar e a fazer o nosso melhor”.

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Casillas e Helton;
Defesas: Martins Indi, Marcano, Miguel Layún e Cissokho;
Médios: Rúben Neves, Danilo Pereira, Imbula, Herrera, Evandro e André André;
Avançados: Jesús Corona, Tello, Brahimi, Alberto Bueno, Aboubakar e Dani Osvaldo.

23 outubro, 2015

ANGRENSE É O ADVERSÁRIO NA QUARTA ELIMINATÓRIA DA TAÇA.

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O Angrense, do Campeonato Nacional de Seniores (CNS), será o adversário do FC Porto na quarta eliminatória da Taça de Portugal, em encontro que se deverá disputar em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, nos Açores. Este foi o resultado do sorteio realizado esta sexta-feira no Auditório Manuel Quaresma, na sede da Federação Portuguesa de Futebol. Os jogos desta ronda (em que 32 equipas estão ainda em competição) estão marcados para o fim-de-semana de 21 e 22 de Novembro.

Não há registo de encontros entre os Dragões e a formação açoriana, que está actualmente no quarto lugar da série E do CNS,com dez pontos (três vitórias, um empate e uma derrota). Na actual edição da Taça de Portugal, o Sport Club Angrense já eliminou a Associação Académica de Coimbra, da Divisão de Honra da Associação Futebol de Coimbra (2-1, em casa), o Moura, da série H do Campeonato Nacional de Seniores (2-1, fora, após prolongamento) e o Torre de Moncorvo, da Divisão de Honra da AF Bragança (4-1, em casa). Em 2013/14, o clube fundado a 1 de Dezembro de 1929 venceu a Liga Açores, tendo, na época seguinte, subido ao CNS e atingido a permanência com tranquilidade.

O ex-internacional português Pedro Pauleta, natural de São Miguel e que também passou pelo FC Porto, representou o Angrense em 1994.

LÍDERES NO CAMPO, LÍDERES NA BANCADA!

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Pausa para as selecções e lá regressou o futebol com a taça de Portugal. Curta deslocação até à Póvoa de Varzim. A filial número 1 do FC Porto recebeu-nos 12 anos depois. Num Sábado bastante ventoso, tempo característico daquela terra, os portistas apresentaram-se em peso. Os ultras como de costume deslocaram-se maioritariamente de autocarro ao final da tarde mas também houve muitos que antecipadamente foram nas suas viaturas e pelas redondezas do estádio cedo se fizeram ouvir.

Sob o olhar atento de tão grande contingente policial, sempre com olhador provocador e desafiante, preenchemos por completo a bancada visitante do estádio do Varzim. Uma bela bancada, que dá uma acústica fantástica. Bancada essa, fica a informação, utilizada normalmente pelos ultras da casa. Super Dragões, Colectivo e restantes sócios e adeptos que se deslocaram à Póvoa, apoiaram a equipa do início ao fim. Num grande espírito entre todos, o resultado podia e devia ter sido mais dilatado. Ainda assim, estamos na 4ª eliminatória da taça!

De destacar também a grande “tochada” criada pelos ultras do Varzim, no seu sector improvisado na bancada central. À entrada das equipas criaram um grande ambiente!

Três dias depois, recepção ao Maccabi para a Liga dos Campeões. Uma casa a rondar os 35 mil assistiu e mais três pontos e à liderança isolada do grupo, dois pontos à frente do Dinamo Kiev e três pontos à frente do Chelsea!! Primeiros no campeonato, primeiros na Champions e primeiros nas bancadas onde o FC Porto joga. Mais um bom apoio à nossa equipa, perante um forte adversário no sector visitante. Tal como a malta do Varzim no Sábado, também usaram pirotecnia, grande espectáculo que proporcionaram, sem arremessar contra ninguém nem causar feridos. Tudo usado dentro da normalidade, criando um grande efeito visual e apoiando os seus.

Fortes também no apoio vocal, foi bom ter visto aos vivo cerca de 2000 israelitas que se deslocaram à nossa cidade Invicta.

Nas modalidades, soma e segue. Para o andebol já não há palavras que elogiem aquela equipa. Contamos por vitórias todos os jogos do campeonato e na Liga dos Campeões perdemos um jogo e ganhámos quatro!!! Três deles em casa e com um forte apoio dos adeptos!! No dia 10 de Outubro, um Sábado, posso mesmo dizer que fomos decisivos. Os ultras entram no pavilhão com a equipa a perder, mobilizam-se, apoiam e fazem o pavilhão todo interagir com a equipa, e demos a volta ao jogo. Grande ambiente!

No hóquei também contamos vitórias em todos os jogos do campeonato e no basquetebol perdemos um jogo na luz, estando a ganhar ao intervalo e com uma exibição que mostrou que não subimos à primeira divisão para passear.

Está a chegar mais um fim-de-semana de apoio ao mágico!

Um abraço ultra.