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Nacional-FC Porto, 2-1
Liga 2013/14, 25.ª jornada
30 de Março de 2014
Estádio: Madeira, Funchal
Assistência: -
Árbitro: João Capela (Lisboa).
Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha.
4º Árbitro: Fábio Veríssimo.
NACIONAL: Gottardi, Zainadine, Miguel Rodrigues, Mexer, Marçal, Aly Ghazal, Gomaa, João Aurélio, Rondón, Djaniny, Candeias.
Substituições: Lucas João por Djaniny (55m), Reginaldo por Rondón (75m), Diego Barcellos por Candeias (87m).
Não utilizados: Ricardo Batista, Claudemir, Jota, Sequeira.
Treinador: Manuel Machado.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Reyes, Abdoulaye, Alex Sandro, Fernando, Defour, Herrera, Licá, Jackson Martínez, Quaresma.
Substituições: Quintero por Defour (46m), Ghilas por Licá (46m), Carlos Eduardo por Abdoulaye (77m).
Não utilizados: Kadú, Josué, Ricardo, Kelvin.
Treinador: Luis Castro.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Candeias (19m), Jackson Martínez (46m), Rondón (48m).
Cartões amarelos: Alex Sandro (29m), Djaniny (55m), Carlos Eduardo (78m), Lucas João (79m), Jackson Martínez (82m), Zainadine (84m), Reginaldo (86m), Quaresma (90+3m).
O Tricampeão Nacional sabia que isto podia acontecer. Os indícios estavam à vista desde a choraminguice e palhaçada das campanhas BASTA, passando pelas conferências de imprensa de ameaças a árbitros até à pressão inaceitável, promovida e desencadeada por uma figurinha dos teletubbies. O FC Porto não entrou bem no jogo é certo, deu 45 minutos de avanço ao adversário mas que a campanha verdusca está a produzir efeitos, isso está com certeza. Acima de tudo, uma certeza: o F.C. Porto irá fazer o melhor possível até acabar esta época e há muito ainda para vencer.
O árbitro designado para esta partida, João Capela, cumpriu a sua missão. Mais uma capelada! Validou um golo em fora de jogo ao Nacional, anulou um golo limpo a Jackson Martínez e teve influência clara no resultado final. Não obstante ter assinalado um penalty inexistente sobre Quaresma mas sem efeitos práticos pois o extremo portista acabaria por falhar o castigo máximo. A encomenda foi, pois, bem entregue e os 2 primeiros classificados estão agora à vontade nos seus lugares sem o grande clube dos últimos 30 anos a incomodar.
Os Dragões chegavam ao Estádio da Madeira na condição de ter de vencer para manter, no mínimo, as distâncias. Mas o jogo não começou bem, o meio-campo portista não funcionou e o jogo pautou-se por muitas bolas perdidas, jogadores lentos, sem ideias e incapazes de dar profundidade atacante. Também foi visível falta de intensidade, vontade, querer e certos jogadores revelaram estar no relvado apenas para fazer número.
Alex Sandro é, neste momento, um jogador completamente desastrado, não corre, não marca, não acerta um passe, não acrescenta nada, mesmo nada à equipa e ainda coloca em xeque a mesma com actuações de jogador da distrital. Licá, outro jogador que nem se deu por ele em campo.
Nos primeiros 20 minutos da primeira parte o jogo foi muito mastigado de parte a parte, o Nacional superiorizou-se e chegou ao golo num contra-ataque em em fora de jogo. Estavam decorridos 19 minutos. Cruzamento de João Aurélio, Djaniny escorrega e a bola vai parar ao peito de Candeias, que domina e dispara de pé direito ao canto inferior da baliza do FC Porto, apesar da bola ter ainda batido nas pernas de Reyes e traído Fabiano. O F.C. Porto não fez nada de registo nesta primeira parte, excepto um remate perigoso de Jackson Martínez que Gottardi defendeu por instinto.
Na segunda parte, o FC Porto mexeu e, de que maneira, na estrutura. Sairam Licá e Defour. Entraram Quintero e Ghilas. Na primeira jogada do desafio, o FC Porto igualava o marcador. Estavam decorridos 46 minutos. Ghilas foge pela esquerda, cruzamento rasteiro para Jackson, que domina, rodopia e marca de pé direito.
Mas ainda estavam os adeptos do FC Porto a festejar e o Nacional chegava ao 2º golo. Jogada pela esquerda de Candeias, cruzamento para o coração da área onde surge Rondón a finalizar bem, depois de fugir a Abdoulaye. Ora perante um cenário destes, qualquer equipa sente o golpe. É como um murro no estômago.
A partir dali, o FC Porto encostou o Nacional atrás e criou várias jogadas que mereciam melhor sorte. Aos 54 minutos cruzamento de Alex Sandro, Miguel Rodrigues desvia e quase marca na própria baliza. Aos 58 minutos, Penalty falhado por Ricardo Quaresma. A bola bate no poste. Aos 77 minutos, o FC Porto sem nada a perder, retirava Abdoulaye e metia em jogo Carlos Eduardo.
Um minuto depois, aos 78 minutos, surge o lance mais polémico da partida. Quaresma cruza da esquerda e Jackson Martínez marca mas João Capela considera que fez falta sobre Marçal. A falta é inexistente e revela a incompetência do árbitro que já nos habituou a este tipo de erros e outros semelhantes.
Não obstante isso, o F.C. Porto manteve-se de cabeça erguida e só não saiu da Madeira com outro resultado, porque de facto esta não foi uma noite afortunada para os seus jogadores. Isto para não sublinhar ainda mais a contribuição do homem do apito. Estes factores todos fizeram com que no fim do jogo, Ricardo Quaresma tenha tido uma reacção intempestiva e tenha descarregado toda a frustração.
Na Quinta-feira, o FC Porto regressa à Liga Europa para iniciar a jornada com vista a atingir as meias-finais da prova frente ao Sevilha. É hora de mudar de página, unir forças, reunir o grupo e concentração máxima porque a prova é outra e as grandes decisões estão à porta.
DECLARAÇÕES
LUIS CASTRO
O treinador do FC Porto não escondeu a frustração pela derrota diante do Nacional (1-2), na Madeira. Luís Castro reconheceu que os Dragões estiveram melhor na segunda parte do que na primeira, lamentando os erros da equipa de arbitragem que acabaram por influenciar o desfecho final do encontro.
“Falar do jogo é falar de várias coisas. Não estivemos bem na primeira parte, na qual não conseguimos ter profundidade, mas a segunda parte foi diferente e subimos de produção, criando várias oportunidades de golo. Os jogadores fizeram uma grande segunda parte mas foram perdendo discernimento, sobretudo devido às incidências do jogo”, afirmou Luís Castro na flash-interview que se seguiu à partida com os madeirenses.
Com o primeiro golo do Nacional a surgir de um lance irregular, devido a fora-de-jogo, e com Jackson Martínez a ver mal anulado um cabeceamento que daria o empate (2-2), Luís Castro considera que as evidências não deixam margem para grandes dúvidas. “Quando nos sentimos prejudicados no nosso trabalho, é natural que percamos algum equilíbrio. Não atribuímos o nosso insucesso ao trabalho do árbitro, mas os factos são indesmentíveis e sentimo-nos prejudicados”.
FERNANDO
O médio Fernando, que capitaneou os tricampeões nacionais neste jogo, também deixou críticas ao trabalho da equipa de arbitragem mas já aponta baterias para os compromissos que se seguem. “O resultado não condiz com aquilo que foi o jogo. Fomos condicionados e creio que fizemos por merecer outro resultado. Fizemos de tudo para vencer, mas não conseguimos. Agora é trabalhar forte porque quinta-feira há mais um jogo para ganhar”.
RESUMO DO JOGO
Liga 2013/14, 25.ª jornada
30 de Março de 2014
Estádio: Madeira, Funchal
Assistência: -
Árbitro: João Capela (Lisboa).
Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha.
4º Árbitro: Fábio Veríssimo.
NACIONAL: Gottardi, Zainadine, Miguel Rodrigues, Mexer, Marçal, Aly Ghazal, Gomaa, João Aurélio, Rondón, Djaniny, Candeias.
Substituições: Lucas João por Djaniny (55m), Reginaldo por Rondón (75m), Diego Barcellos por Candeias (87m).
Não utilizados: Ricardo Batista, Claudemir, Jota, Sequeira.
Treinador: Manuel Machado.
FC PORTO: Fabiano, Danilo, Reyes, Abdoulaye, Alex Sandro, Fernando, Defour, Herrera, Licá, Jackson Martínez, Quaresma.
Substituições: Quintero por Defour (46m), Ghilas por Licá (46m), Carlos Eduardo por Abdoulaye (77m).
Não utilizados: Kadú, Josué, Ricardo, Kelvin.
Treinador: Luis Castro.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Candeias (19m), Jackson Martínez (46m), Rondón (48m).
Cartões amarelos: Alex Sandro (29m), Djaniny (55m), Carlos Eduardo (78m), Lucas João (79m), Jackson Martínez (82m), Zainadine (84m), Reginaldo (86m), Quaresma (90+3m).
O Tricampeão Nacional sabia que isto podia acontecer. Os indícios estavam à vista desde a choraminguice e palhaçada das campanhas BASTA, passando pelas conferências de imprensa de ameaças a árbitros até à pressão inaceitável, promovida e desencadeada por uma figurinha dos teletubbies. O FC Porto não entrou bem no jogo é certo, deu 45 minutos de avanço ao adversário mas que a campanha verdusca está a produzir efeitos, isso está com certeza. Acima de tudo, uma certeza: o F.C. Porto irá fazer o melhor possível até acabar esta época e há muito ainda para vencer.
O árbitro designado para esta partida, João Capela, cumpriu a sua missão. Mais uma capelada! Validou um golo em fora de jogo ao Nacional, anulou um golo limpo a Jackson Martínez e teve influência clara no resultado final. Não obstante ter assinalado um penalty inexistente sobre Quaresma mas sem efeitos práticos pois o extremo portista acabaria por falhar o castigo máximo. A encomenda foi, pois, bem entregue e os 2 primeiros classificados estão agora à vontade nos seus lugares sem o grande clube dos últimos 30 anos a incomodar.
Os Dragões chegavam ao Estádio da Madeira na condição de ter de vencer para manter, no mínimo, as distâncias. Mas o jogo não começou bem, o meio-campo portista não funcionou e o jogo pautou-se por muitas bolas perdidas, jogadores lentos, sem ideias e incapazes de dar profundidade atacante. Também foi visível falta de intensidade, vontade, querer e certos jogadores revelaram estar no relvado apenas para fazer número.
Alex Sandro é, neste momento, um jogador completamente desastrado, não corre, não marca, não acerta um passe, não acrescenta nada, mesmo nada à equipa e ainda coloca em xeque a mesma com actuações de jogador da distrital. Licá, outro jogador que nem se deu por ele em campo.
Nos primeiros 20 minutos da primeira parte o jogo foi muito mastigado de parte a parte, o Nacional superiorizou-se e chegou ao golo num contra-ataque em em fora de jogo. Estavam decorridos 19 minutos. Cruzamento de João Aurélio, Djaniny escorrega e a bola vai parar ao peito de Candeias, que domina e dispara de pé direito ao canto inferior da baliza do FC Porto, apesar da bola ter ainda batido nas pernas de Reyes e traído Fabiano. O F.C. Porto não fez nada de registo nesta primeira parte, excepto um remate perigoso de Jackson Martínez que Gottardi defendeu por instinto.
Na segunda parte, o FC Porto mexeu e, de que maneira, na estrutura. Sairam Licá e Defour. Entraram Quintero e Ghilas. Na primeira jogada do desafio, o FC Porto igualava o marcador. Estavam decorridos 46 minutos. Ghilas foge pela esquerda, cruzamento rasteiro para Jackson, que domina, rodopia e marca de pé direito.
Mas ainda estavam os adeptos do FC Porto a festejar e o Nacional chegava ao 2º golo. Jogada pela esquerda de Candeias, cruzamento para o coração da área onde surge Rondón a finalizar bem, depois de fugir a Abdoulaye. Ora perante um cenário destes, qualquer equipa sente o golpe. É como um murro no estômago.
A partir dali, o FC Porto encostou o Nacional atrás e criou várias jogadas que mereciam melhor sorte. Aos 54 minutos cruzamento de Alex Sandro, Miguel Rodrigues desvia e quase marca na própria baliza. Aos 58 minutos, Penalty falhado por Ricardo Quaresma. A bola bate no poste. Aos 77 minutos, o FC Porto sem nada a perder, retirava Abdoulaye e metia em jogo Carlos Eduardo.
Um minuto depois, aos 78 minutos, surge o lance mais polémico da partida. Quaresma cruza da esquerda e Jackson Martínez marca mas João Capela considera que fez falta sobre Marçal. A falta é inexistente e revela a incompetência do árbitro que já nos habituou a este tipo de erros e outros semelhantes.
Não obstante isso, o F.C. Porto manteve-se de cabeça erguida e só não saiu da Madeira com outro resultado, porque de facto esta não foi uma noite afortunada para os seus jogadores. Isto para não sublinhar ainda mais a contribuição do homem do apito. Estes factores todos fizeram com que no fim do jogo, Ricardo Quaresma tenha tido uma reacção intempestiva e tenha descarregado toda a frustração.
Na Quinta-feira, o FC Porto regressa à Liga Europa para iniciar a jornada com vista a atingir as meias-finais da prova frente ao Sevilha. É hora de mudar de página, unir forças, reunir o grupo e concentração máxima porque a prova é outra e as grandes decisões estão à porta.
DECLARAÇÕES
LUIS CASTRO
O treinador do FC Porto não escondeu a frustração pela derrota diante do Nacional (1-2), na Madeira. Luís Castro reconheceu que os Dragões estiveram melhor na segunda parte do que na primeira, lamentando os erros da equipa de arbitragem que acabaram por influenciar o desfecho final do encontro.
“Falar do jogo é falar de várias coisas. Não estivemos bem na primeira parte, na qual não conseguimos ter profundidade, mas a segunda parte foi diferente e subimos de produção, criando várias oportunidades de golo. Os jogadores fizeram uma grande segunda parte mas foram perdendo discernimento, sobretudo devido às incidências do jogo”, afirmou Luís Castro na flash-interview que se seguiu à partida com os madeirenses.
Com o primeiro golo do Nacional a surgir de um lance irregular, devido a fora-de-jogo, e com Jackson Martínez a ver mal anulado um cabeceamento que daria o empate (2-2), Luís Castro considera que as evidências não deixam margem para grandes dúvidas. “Quando nos sentimos prejudicados no nosso trabalho, é natural que percamos algum equilíbrio. Não atribuímos o nosso insucesso ao trabalho do árbitro, mas os factos são indesmentíveis e sentimo-nos prejudicados”.
FERNANDO
O médio Fernando, que capitaneou os tricampeões nacionais neste jogo, também deixou críticas ao trabalho da equipa de arbitragem mas já aponta baterias para os compromissos que se seguem. “O resultado não condiz com aquilo que foi o jogo. Fomos condicionados e creio que fizemos por merecer outro resultado. Fizemos de tudo para vencer, mas não conseguimos. Agora é trabalhar forte porque quinta-feira há mais um jogo para ganhar”.
RESUMO DO JOGO