assistência: 33.512 espectadores.árbitros: Georgios Daloukas (Grécia), Dimitrios Bozatzidis e Leónidas Vasileiadis; 4º árbitro: Dimitrios Kalopoulos.
FC PORTO: Beto; Sapunaru, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, Souza, João Moutinho e Ruben Micael; Hulk e Falcao «cap».
Substituições: Falcao por Varela (56m), João Moutinho por Belluschi (62m) e Ruben Micael por Castro (74m).
Não utilizados: Kieszek, Sereno, Walter e Miguel Lopes.
Treinador: André Villas-Boas.
GENK: Koteles; Daedeleire, Ngcongca, Durwael e Pudil; Tozsér «cap» e Camus; Ndabashinze e Huysegems; Yeboah e Vossen.
Substituições: Vossen por Ogunjimi (63m), Yeboah por Aquino (74m) e Huysegems por De Bruyne (82m).
Não utilizados: Casteels, Joneleit, Hubert e Buffel.
Treinador: Frank Vercauteren.
Marcadores: Vossen (22m e 57m), Hulk (37m, 59m, g.p., e 63m) e Fernando (53m).
Disciplina: cartão amarelo para Koteles (24m), Tozsér (29m), Daedeleire (59m), Ndabashinze (61m), Pudil (90m) e Rolando (90m).
Os belgas foram os primeiros a marcar com um golo de Vossen aos 22 minutos, depois de um cruzamento da direita para a área de Dugarry. O golo dos belgas foi o resultado de uma sucessão de falhas na defesa portista. Os Dragões sofreram assim o primeiro golo em jogos oficiais na presente época.
O golo fez acordar o Dragão, que no minuto seguinte, avançou com determinação até à área do Genk, através da impulsão de Hulk, depois de passe de Souza. A única forma que o guardião Koteles encontrou de parar o avançado brasileiro foi derrubá-lo na grande área. O árbitro não hesitou em assinalar grande penalidade favorável aos azuis e brancos. Na conversão, o próprio Hulk atirou para o lado direito, a mesma direcção que o guardião dos belgas, impedindo o empate.
Dois minutos depois, Sapunaru lançou Hulk e o brasileiro desferiu um potente remate, Koteles voltou a impedir o golo aos portistas.
O duelo entre Hulk e Koteles acabaria aos 36 minutos com o primeiro golo, tão procurado, do brasileiro com o número 12 nas costas. Na sequência de um livre directo, Hulk enviou um potente forte que só parou nas redes da baliza do Genk. O brasileiro dedicou o golo à sobrinha que faleceu recentemente.
A cinco minutos do fim do primeiro tempo, Falcao, isolado perante o guardião húngaro, falhou de forma inacreditável, depois de um bom cruzamento da esquerda de Alvaro Pereira.
O segundo golo dos azuis e brancos chegou sete minutos depois do inicio da segunda parte, com um remate forte de Fernando a 35 metros da linha de golo, surpreendendo o guardião dos belgas.
Depois do golo de vantagem do médio do FC Porto começaram a chover golos no Estádio do Dragão, mais precisamente três golos no espaço de sete minutos.
Os belgas empataram o encontro (2-2) com Vossen a bisar, aos 57 minutos, num cabeceamento que surgiu depois de um cruzamento da direita.
No minuto seguinte, o defesa Daedeleire derrubou, ingenuamente, João Moutinho na grande área e o grego Daloukas voltou a apontar grande penalidade. Desta vez, na conversão, Hulk não falhou.
A equipa azul e branca ainda estava a celebrar o 3-2 e o homem da noite, o brasileiro Hulk, fez o hat-trick com outro pontapé de bola parada, na conversão de um livre directo.
O FC Porto carimba a passagem à fase de grupos da segunda prova da UEFA com um resultado de 7-2, no total das duas rondas. A equipa de André Villas-Boas conhecerá amanhã os adversários na fase de grupos e onde partirá como cabeça-de-série.
DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDAAndré Villas-Boas: «O mais importante é a passagem à fase de grupos e o facto de termos mantido a série de vitórias. Houve alguma intranquilidade na fase inicial, que era o que queria evitar. O Genk não tinha nada a perder, lançou-se no ataque sem medo, agressivo, limitando a nossa contrução. Isso levou a uma primeira parte instável, se bem que tivemos algumas ocasiões importantes. O 2-1 veio pôr ordem e confiança no jogo e na equipa, mas o 2-2 voltou a intranquilizar-nos e passámos por um periodo que, até acertarmos, é importante que os jogadores o sintam. Voltaram a encontrar-se em campo é positivo. A atitude foi boa, não confundir as coisas. Houve intranquilidade face a um Genk agressivo, mas a tranquilidade foi garantida com intervalo e mensagens que passei aos jogadores. A segunda parte podia ter sido sempre de domínio nosso se não fosse o 2-2. É positivo que os jogadores se encontrem e confiem nas suas qualidades. É bom valorizar que perante dificuldades a equipa é capaz sempre de dar uma resposta. Querem esforçar-se e render uns pelos outros.»
Castro: «Senti-me bem, a equipa também me ajudou. Sinto-me acarinhado pelos adeptos e colegas de equipa. Somos todos muito unidos e penso que estamos todos muito bem fisicamente. Trabalhamos diariamente e isso reflecte-se dentro de campo. Só faltou mesmo marcar para coroar uma boa exibição, mas fica para a próxima.»
COMENTÁRIO SOBRE NOVA AUSÊNCIA DE TRANSMISSÃO TELEVISIVA DO JOGO:Esta agora aparente «moda» de negar as transmissões televisivas, ao que me foi dado a saber, motivada pela chegada às instalações da SAD de mais uma proposta financeira estapafúrdia para não dizer mais, por parte da Sporttv, acho muito bem que se os mande
F**** com as letras todas, sem dó, nem piedade; agora, o manter este silêncio estúpido para com os seus próprios adeptos, que por múltiplas e variadas razões que agora não interessam para o caso, não podem marcar presença assídua no nosso Palco dos Sonhos, não está mal, é sim péssimo e de muito mau tom. Com isso, originam que, erradamente, os próprios se virem, e com razão, contra a casa-mãe, quando a verdade, essa, está bem distante e com nome próprio [Sporttv]. Depois, não se queixem de ouvir ou ler, dos «seus», o que concerteza não vão gostar. Já diz o ditado que quem semeia «silêncios», arrisca-se a colher «reclamação» e da grossa.