31 julho, 2013

Tochada SD e a cobardia dos “Celtarras”!

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Depois de terminado o estágio na América do Sul (dois jogos, duas vitórias), onde o FC Porto contou com apoio, não só com o da comunidade portuguesa que lá reside, como também de centenas de colombianos, que demonstraram afecto e carinho pela nossa equipa, o Celta de Vigo foi o convidado no tradicional jogo de apresentação aos sócios. Continuamos 100 % vitoriosos.

Os TRI-Campeões nacionais foram apresentados um a um aos sócios, adeptos e simpatizantes do FC Porto. Como manda a tradição, no último fim-de-semana de Julho lá estamos nós de volta ao estádio do Dragão, a nossa casa, para ver e apoiar a nossa equipa.

As saudades eram imensas! O dia tardou em chegar mas lá apareceu o momento de “sair de casa para o Dragão”. O Celta de Vigo é um clube por todos os portistas recordado, pelo jogo que realizou em Novembro de 1999 contra o Regime. Desde aí há a simpatia natural por esta equipa galega, que ainda assim, decidiu mostrar que a relação entre portugueses e espanhóis, seja em que circunstância fôr, nunca pode avançar muito mais do que uma mera simpatia.

Sendo a distância bastante curta entre Vigo e a cidade do Porto, previa-se uma boa deslocação de espanhóis. E assim foi. Ao contrário do ano passado em Viseu, também contra o Celta de Vigo, este ano compareceram cerca de um milhar de adeptos no jogo contra nós. Desde cedo se registaram movimentações em redor do estádio. Os habituais cantos de convívio foram ocupados e as conversas foram postas em dia. Estamos de volta para mais uma época de “sacrifícios” em prol da instituição FC Porto, “em qualquer lado, em qualquer estádio”!

Numa tarde que mais parecia de Outono, esperavamos a hora da apresentação. E eis que por volta das 19h, um grupo de espanhóis (cerca de uma centena), “aparecem” nas imediações do estádio, causando disturbios e provocando confrontos com adeptos portistas. O pior da questão é que não se limitaram a “procurar a malta deles”, se é que me faço entender, preferindo ao invés atacar simples adeptos normais que estavam, por exemplo, nas filas para entrar no estádio. Tochas e pedras ganharam asas durante dois ou três minutos, até chegar o Corpo de Intevenção.

Quando o número de adeptos já estava de igual para igual, já os espanhóis estavam cercados pela PSP e a serem revistados um a um. Conclusão da história, quem atacou ficou com a “glória” e mais uma vez, à semelhança do que já aconteceu, por exemplo, contra o Málaga, Atlético de Madrid, Sevilha, PSG, a polícia portuguesa protege os estrangeiros.

Lá dentro, jogo normal de pré-época. Primeira parte melhor que a segunda, o que é lógico, devido às alterações produzidas nos segundos 45 minutos. Nolito foi bem “mimado” por todos os portistas. Estádio com uma excelentee assistência, não desarmem, vamos manter esta tendência!! Muito bonito ver o estádio com aquela moldura humana.

Falando concretamente dos nossos ultras, sector do Colectivo e dos Super Dragões totalmente cheios.


Destaque natural para o minuto 92, quando os Super Dragões levantaram a sua faixa gigante e em jeito de homenagem ao TRI-Campeão Nacional, fizeram uma monumental tochada!! Um ambiente extraordinário proporcionado e vivido pelos “habitantes” da Curva Pinto da Costa!

No próximo fim-de-semana, uma boa viagem a todos os verdadeiros que estarão em Londres, a apoiar o FC Porto na Emirates Cup. Tal como no ano passado no Mestalla, nem nas comeptições amigáveis o FC Porto estará só.

Um abraço ultra.

Regresso aos treinos com uma estreia absoluta

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30/07/2013

O FC Porto voltou esta terça-feira a treinar no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, após cumprir um dia de folga. Na dupla sessão de trabalho orientada por Paulo Fonseca, destaque para a estreia absoluta do guarda-redes turco Sinan Bolat, o mais recente reforço dos Dragões.

Ainda sem Alex Sandro, que se limitou a fazer treino condicionado, e Izmaylov, a recuperar de uma distensão na face anterior da coxa direita, a integração do guardião internacional pela Turquia foi, assim, a principal novidade no regresso ao trabalho no Olival, onde a preparação portista prossegue esta quarta-feira, com nova “dose” dupla. De manhã, treino às 10h com 15 minutos abertos à comunicação social. A sessão vespertina, à porta fechada, tem início marcado para as 17h.

fonte: fcporto.pt

Sinan Bolat assinou até 2018

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30/07/2013

Sinan Bolat é o mais recente reforço do FC Porto. O guarda-redes internacional pela selecção da Turquia, que também tem nacionalidade belga, chega ao Dragão proveniente do Standard de Liège e assinou um contrato com a duração de cinco temporadas, válido até Junho de 2018.

Com 24 anos e 1,90m de estatura, Sinan Bolat iniciou a carreira como sénior no Genk, da Bélgica, estreando-se no principal campeonato daquele país em 2005, com apenas 17 anos. Transferiu-se para o Standard de Liège no final da época 2008/09, clube no qual alinhou em 120 jogos, sofrendo 126 golos.

Estreou-se nas competições europeias a 26 de Fevereiro de 2009, num jogo frente ao SC Braga a contar para a extinta Taça UEFA, que viria a dar origem à actual Liga Europa. Sinan Bolat tem ainda a particularidade de, a 9 de Dezembro de 2009, se ter tornado no primeiro guarda-redes da história da UEFA Champions League a marcar um golo em lance de bola corrida. Foi no empate (1-1) entre o Standard de Liège e o AZ Alkmaar.

O guardião turco já conheceu os cantos à nova casa e integrou o treino desta manhã no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia.

fonte: fcporto.pt

30 julho, 2013

FC Porto campeão de basquetebol em Ilhavo (1998/99)!

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Illiabum 62-78 FC Porto
(Miller-28, Marçal-13, Leggasa-12, P.Pinto-8, Engelstad-8, Perdigão-5, Rui Santos-4)

Depois de 13 anos de jejum, o BASQUETEBOL do FC Porto conseguiu finalmente vencer o campeonato em 95/96 (ver vídeos AQUI e AQUI), revalidando o título nacional na época seguinte em 96/97 (ver vídeo AQUI), em ambas as ocasiões, com Jorge Araújo ao leme.

Na época que se seguiu ao bicampeonato, em 97/98, o FC Porto apenas logrou vencer a supertaça e por isso, na temporada seguinte, em 98/99, foi Alberto Babo quem assumiu a liderança técnica da equipa, depois de Jorge Araújo ter ficado algo sentido com o desinvestimento verificado no ano anterior, quando a equipa se estreava na Euroliga...

Em 98/99, Babo viu Miller e Rui Santos regressarem (ausentes em 97/98) e o Porto voltou a ficar com um plantel mais equilibrado, conseguindo fazer a dobradinha, ganhando a final da taça de Portugal à Ovarense, e a final do play-off (campeonato nacional-LPB) ao Illiabum. Nessa final do play-off, depois de duas vitórias folgadas no Rosa Mota, o FC Porto perdeu no 3º jogo em Ilhavo e entrou nesse mesmo pavilhão no dia 2 de Maio de 1999 com a possibilidade de vencer o campeonato logo ali (3-1), ou adiando a questão para um 5º jogo na Invicta.

Com o pavilhão Aveirense lotado, assistiu-se a um belo jogo, com o Porto a passear a sua classe vencendo e convencendo perante um adversário digno (treinado por C.Gouveia, que era então coadjuvado por F.Gradeço) que nunca se entregou, mas que neste 4º jogo foi mesmo impotente perante o novo campeão Nacional. O FC Porto venceu por 78-62, com Jared Miller a ser claramente o melhor jogador da equipa azul e branca, apontando 28 pontos e conseguindo ainda 16 ressaltos!

Neste plantel do FC Porto, estavam nomes como Jared Miller, Rogério Leggasa, Wayne Engelstad, Paulo Pinto, Nuno Marçal, Nuno Perdigão, Rui Santos, Paco Rueda, Ricardo Santos, Raúl Santos, Fernando Sá, Nuno Quidiongo e Miguel Miranda. O FC Porto sagrava-se então campeão Nacional de basquetebol 1998/99, numa época memorável para o clube azul e branco que acabou por se consagrar campeão nas suas 4 modalidades principais, feito que ocorreu pela 1ª vez na história do desporto Nacional, e que o FC Porto conseguiu repetir em 2003/04 e em 2010/11 (em 2012/13 conseguimos um pleno, mas sem o basquetebol então de fora da LPB por decisão do clube).

Fica aí então o vídeo dos últimos 10 minutos da partida decisiva de 98/99, e toda a festa que se seguiu, numa época em que o basquetebol do FC Porto venceu além deste campeonato aqui destacado, a taça de Portugal, sendo ainda finalista vencido da taça da liga. enquanto que na Europa, passou a fase de grupos, sendo afastado da taça Korak nos 16 avos de final pelos Italianos do Sienna.


Mais uma cassete vhs que não caiu no esquecimento.

Boas férias e saudações Portistas!

Dia 27/8 estará aí a ENID, e dia 3/9 regresso eu ao activo.



Um abraço do Lucho.

Manto Azul e Branco - 1982-1983 – Adidas a mostrar o logótipo nas camisolas do FC Porto!

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Equipamento Adidas muito parecido ao das épocas anteriores mas com uma importante inovação: aparece, pela primeira vez, no lado direito das camisolas, a chancela da marca alemã. De resto, três faixas largas: as duas azuis, laterais, e uma branca, no meio. Manga com 3 riscas azuis, finas, ao longo da faixa branca, começando junto ao colarinho e indo até ao final da manga (final do cano da manga sem qualquer debruado). Calções curtos de tom azul igual ao da camisola, com 3 riscas laterais brancas na vertical e com símbolo de Adidas na perna direita. Meias totalmente brancas.

Lembre-se: o equipamento da Adidas coexistiu com o da Puma nas épocas 1981-82 e 1982-83. Isto é, as equipas do FC Porto utilizaram ambos. Hoje em dia parece estranho, habituados que estamos ao exclusivo de uma marca. Mas, como sugere o nosso amigo e grande adepto portista Rogério Almeida, os tempos eram outros, tudo era muito “amador”, usaram-se equipamentos de uma forma “não contratualizada ou definitiva” ao contrário do que acontece agora. A coabitação era tão natural que inclusive na final da Taça de Portugal de 1982/83, que se disputou na pré-época de 1983/84, o Zé Beto jogou com equipamento Puma e o resto da equipa com o da Adidas.

O logótipo da Adidas pela primeira vez estampado nas camisolas portistas.

Fernando Gomes venceu, pela 4.ª vez, a "Bola de Prata" que premiava o melhor goleador do Campeonato. Marcou 36 golos e haveria de ganhar o troféu por mais duas vezes.

Mas Gomes também foi o melhor marcador europeu! O extraordinário goleador conquistou, assim, a sua primeira "Bota de Ouro".

Rui Saraiva – Design e edição
Fernando Moreira – Pesquisa, fotos e textos

29 julho, 2013

Bom... para cair na real

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FC Porto 1-0 Celta de Vigo

Jogo particular
28 de Julho de 2013.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 45.309 espectadores.


Árbitro: Hugo Pacheco (Porto).
Assistentes: Alexandre Freitas e Filipe Ramalho.
Quarto árbitro: Daniel Cardoso.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, Defour e Lucho (cap.); Iturbe, Jackson Martínez e Varela.
Substituições: Helton por Fabiano (intervalo), Iturbe por Kelvin (intervalo), Defour por Josué (intervalo), Fernando por Castro (72m), Varela por Licá (72m), Otamendi por Abdoulaye (72m) e Fucile por Maicon (72m), Lucho por QUintero (85m) e Jackson por Ghilas (85m).
Treinador: Paulo Fonseca.

CELTA DE VIGO: Yoel; Cabral, Jonathan Vila e Fontàs; Hugo Mallo, Borja Oubiña (cap.), Augusto, Álex López e Toni; Charles e Orellana.
Substituições: Augusto por Michael Krohn-Dehli (32m), Yoel por Sergio (intervalo), Charles por Rafinha (intervalo), Fontàs por Goldar (intervalo), Orellana por Nolito (intervalo), Álex López por David (intervalo), Vila por Tuñez (63m), Hugo Mallo por Belvis (68m), Borja Oubiña por Madinda (68m), Toni por Yelko (68m), Cabral por Borja (68m) e Michael Krohn-Dehli por Fernan (78m).
Treinador: Luis Enrique.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Jackson (12m).

Cartões amarelos: Toni (67m) e Nolito (90m+2).
Cartões vermelhos: nada a assinalar.

O FC Porto venceu o Celta de Vigo por 1-0 em jogo de apresentação aos adeptos no estádio do Dragão, com uma casa cheia, com mais de 45 mil espectadores.

Antes do apito inicial, as duas equipas prestaram um minuto de silêncio em homenagem ao antigo presidente do Benfica Fernando Martins, que morreu este domingo, e às vítimas do acidente rodoviário em Santiago de Compostela.

Paulo Fonseca apresentou um onze composto só de jogadores que já estavam na equipa e começou a ganhar a aposta. O marcador do Dragão foi inaugurado bem cedo, aos 12 minutos, pelo ‘suspeito do costume’, Jackson Martínez. Lucho viu o colega solto, cruzou e depois o colombiano só teve de fazer o que sabe, o golo, que na época passada lhe valeu o título de melhor marcador da I Liga. No entanto, na altura do passe, Jackson parece estar em posição irregular.

Os galegos reagiram e Charles rematou rasteiro ao lado, aos 16’, com o encontro a começar a ficar mais equilibrado, depois de o FC Porto ter entrado melhor.

À meia hora de jogo, Jackson teve nova boa ocasião para ampliar a vantagem, ao passar pelo guarda-redes, mas a não conseguir encostar. Na mesma jogada, Lucho, na recarga, rematou, mas Yoel defendeu, a bola sobrou para Iturbe, mas de novo o guardião a defender.

Ainda antes do intervalo, Krohn-Dehli obrigou Helton a esticar-se para evitar o golo.

Na segunda parte, o FC Porto voltou a entrar forte, mas a melhor ocasião pertenceu ao Celta de Vigo, pelos pés do ex-benfiquista Nolito. Aos 65’, o espanhol rematou forte e ao poste.

Aos 49’, Kelvin, um dos mais aplaudidos da noite – os adeptos não esqueceram que saiu dele o golo que acabou por dar o título na época passada – rematou, mas viu a bola bater num adversário.

Já com Fabiano em campo, aos 84’, David surgiu isolado nas costas da defesa portista e obrigou o guarda-redes brasileiro a boa defesa.

Numa disputa de bola, já em cima do apito final, entre Kelvin e Nolito, em que o espanhol foi ao chão, houve uma pequena confusão no relvado, com alguns elementos dos dois bancos a entrarem em pequenas agressões



DECLARAÇÕES

Paulo Fonseca: "Era importante vencer o primeiro jogo em casa"

Paulo Fonseca era um homem satisfeito após o triunfo sobre o Celta de Vigo no jogo de apresentação aos adeptos portistas. Mesmo reconhecendo que a equipa é capaz de fazer mais e melhor, o técnico do FC Porto realçou a importância de mais uma vitória nesta pré-temporada. O registo continua a ser perfeito: cinco jogos, cinco triunfos.

“Era importante vencer este jogo, sobretudo porque foi o primeiro em casa, diante dos nossos adeptos. Estivemos longe daquilo que podemos fazer e sentimos alguma dificuldade em contrariar a primeira fase de construção do Celta de Vigo. Isso retirou-nos alguma intensidade e não soubemos criar espaços para aparecer na zona de finalização. Chegámos há pouco tempo da digressão pela América do Sul e notou-se algum cansaço. De qualquer forma, estamos no bom caminho e sei que vamos continuar a evoluir”, afirmou o treinador do tricampeão nacional.



RESUMO DO JOGO

28 julho, 2013

O fabuloso destino dos obcecados

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Nas últimas semanas emergiu um novo líder, uma nova figura de culto no seio da intelligentsia futeboleira cá do burgo. No entanto e apesar do hype em torno do doutor presidente da sociedade de viscondes falidos, a receita por ele seguida é velha e gasta, um autêntico déjà vu que parece nunca ter fim… Assim, a somar ao senhor dos pneumáticos empoeirados que pratica esta actividade há mais de uma década, temos agora o Bruninho dos investidores fantasmas a juntar-se à paródia nacional no seu desporto favorito: maldizer o Futebol Clube do Porto de forma obcecada.

Eu compreendo a necessidade destes indivíduos em enveredar por este tipo de estratégias. Num país onde um clube domina de forma tão hegemónica como o nosso, sem paralelo em nenhum outro, é essencial que se criem cortinas de fumo para segurar o poder, não vão os adeptos perceber as suas incompetências. É importante manter as hostes tranquilas e não os deixar despertar da letargia, sob pena de se arriscarem a ser escorraçados das nobres funções que exercem, tão importantes para a concretização dos seus objectivos de ambição pessoal e, porque não dizê-lo, de enriquecimento à conta da notoriedade das instituições a que presidem.

Estas estratégias estão longe de ser virgens e já tiveram vários protagonistas. Desde João Rocha a Carlos Pereira, passando por Fernando Barata, Pimenta Machado, Manuel Damásio ou Dias da Cunha, entre outros, muitos foram aqueles que em determinadas fases do seu percurso como dirigentes não deixaram de agitar os fantasmas do “demoníaco” FC Porto como forma de assegurar a sua sobrevivência ou justificar inabilidades várias.

Em jeito de “Conta-me como foi”, gostaria no entanto de recordar três estarolas especiais, personagens que fizeram do ódio ao FC Porto praticamente a sua única missão e estratégia, analisando também qual foi o seu “fabuloso destino”.

Gaspar Ramos

Depois de uma primeira passagem pelo departamento de futebol encarnado no fim da década de 70, em 1987 voltaria ao mesmo cargo a reboque do presidente fantoche, João Santos, com muitos milhões para gastar à conta da recheada carteira do verdadeiro presidente, Jorge de Brito.

Nesse ano mágico de 87, com a campanha europeia a fazer sonhar os Portistas e mesmo com o tricampeonato nacional quase perdido, era claro que os novos Dragões de Pinto da Costa e Pedroto tinham vindo para ficar. Nem mesmo o desaparecimento físico do Mestre impediu o gigante adormecido de arrancar em definitivo para o ataque à hegemonia da capital, sendo que do outro lado crescia a desconfiança para com o então presidente Fernando Martins, cuja relação com Pinto da Costa era correcta mesmo depois de um atrito em 1983 aquando da célebre final da Taça de Portugal. Nas urnas não lhe valeram o bom trabalho e bons resultados desportivos acumulados nos seus mandatos e surgiu assim uma nova direcção, com métodos e um discurso bem diferente.

Foram anos quentes e Gaspar Ramos emergiu como o papagaio de serviço, com uma obsessão crónica por Pinto da Costa e pelo Norte, sendo figura central na transformação do país desportivo numa guerra sem tréguas. Seria fastidioso recordar todas as polémicas do período 1987-1992, sendo que o argumentário do sr. Gaspar assentava sobretudo na diabolização do nosso Presidente, na “denúncia” de um sistema que nos beneficiava, na afirmação da existência de conivência entre a polícia do Porto e o FC Porto e na batalha cerrada no mercado de transferências. Ou seja qualquer semelhança entre este período e o actual é pura coincidência (ou talvez não)!

A ânsia de travar o crescimento do FC Porto e de igualar o nosso sucesso europeu de 1987 instituindo um clima de guerrilha saldou-se por 2 campeonatos e 2 finais europeias perdidas pelo clube da capital, sucessos pagos a peso de ouro e com consequências trágicas para os nossos rivais. A guerra foi-nos muito útil já que serviu para unir e fortalecer ainda mais o FC Porto, que, mesmo mal tratado um pouco por todo o país, não deixou de crescer e ganhar com cada vez mais frequência, arrastando cada vez mais adeptos. Quanto a eles, custou-lhes o inicio de uma grave crise financeira e desportiva, cujas consequências só não foram mais graves porque… o regime não podia deixar a instituição falir!

Gaspar Ramos ainda voltaria no consulado de Manuel Damásio de 1994 a 1997, usando as mesmas estratégias. Nessa fase de “vacas magras” e parcos recursos em comparação com anos passados mostrou a sua total incompetência, patrocinando a contratação de inúmeros flops e sendo uma das caras da completa banalização desportiva do nosso rival, tendo ainda contribuindo para o anedotário nacional por nos ter “cedido” o Super Mário Jardel.

Apesar de ter caído em desgraça junto dos seus, sendo inclusive apelidado de “Gastar Vamos”, ainda aparece nos media ocasionalmente. Para quê? Em 90% dos casos para dizer mal do Presidente Pinto da Costa, óbvio!

Santana Lopes

Sempre em busca de um lugar ao sol, eternamente destinado a saltar de tacho em tacho sem deixar obra relevante em nenhum deles, este verdadeiro saltimbanco foi o primeiro presidente do famigerado “Projecto Roquette”, cujos resultados foram absolutamente desastrosos para os viscondes.

No início desta trajectória esteve Santana Lopes, vindo da política e de mais um congresso perdido no PSD. “Testa de ferro” do mentor Roquette, que lhe pagava para assumir a presidência, durou apenas 1 ano até se sentir novamente seduzido pela política, vencido pela sua própria incompetência enquanto líder dos leões.

Apesar da passagem meteórica não deixou os créditos por mãos alheias. Ciente de que o seu principal objectivo era conquistar notoriedade pública e reconhecimento nos círculos da capital, a sua cartilha era clara e começou logo na tomada de posse: atacar o Norte e o seu principal estandarte, o FC Porto e principalmente o seu Presidente.

Mesmo com aquisições caras e sonantes os resultados foram sofríveis e após despedir o anteriormente anunciado como insubstituível Carlos Queiroz acabou por abandonar também o Sporting, rumo a um novo congresso do PSD.

A partir dai continuou o seu percurso atribulado, sendo, entre outras coisas, um Presidente da Câmara Municipal de Lisboa muito útil aos vermelhos, a avaliar por algumas “negociatas” que vieram a lume. A seu favor regista-se no entanto um pequeno gesto, a homenagem no Dragão ao Campeão do Mundo de 2004 enquanto fugaz Primeiro-Ministro, numa cerimónia em que se fez acompanhar pela sua “santanete” favorita, o cómico Rui Gomes da Silva (sim, esse mesmo, de gravata azul e tudo!).

Para terminar este ponto e em jeito de recordação dessa época tão animada, aqui fica um pequeno exemplo da genialidade deste cavalheiro:


Vale e Azevedo

Deste nem vale a pena falar muito, a sua história é mais do que conhecida…

Foi um herói, um ícone vermelho, adorado por adeptos e opinion makers, com presença assídua em jornais, televisões e afins, mesmo com resultados desportivos desastrosos e com inúmeras vigarices a serem descobertas quase diariamente. Mas pronto, como dizia uns disparates anti Porto lá se foi aguentando e se não fosse a aldrabice da promessa Jardel por parte de Manuel Vilarinho (outra personagem!) ainda lá podia estar, se calhar com o Vieira a vice-presidente…

Desses tempos não resisto a deixar aqui esta pérola:




Posto isto só tenho uma coisa a dizer: força Bruninho! Dá a mão ao teu camarada Vieira e prossigam essa obsessão anti Porto!

A avaliar pelos teus antecessores nestas práticas e pelo próprio percurso do teu actual camarada da 2ª Circular não deves ter grande sucesso, mas pelo menos terás os teus 15 minutinhos de fama.

Bom fim-de-semana e venha a apresentação do Tri Campeão!

Dragão apadrinhou estreia de Quintero em Portugal

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27/07/2013

O internacional colombiano Quintero estreou-se, este sábado, nos trabalhos da equipa do FC Porto em Portugal com um treino no Dragão. Este foi o primeiro contacto do jovem médio e de alguns dos reforços com o estádio, visto ter sido a primeira vez que este foi utilizado na pré-época pelo plantel azul e branco.

Todos os jogadores actualmente no plantel, excepto Izmaylov e Kadú, treinaram às ordens de Paulo Fonseca no último ensaio antes da partida de domingo com o Celta de Vigo. O internacional russo contraiu uma distensão na face anterior da coxa direita, não chegando a subir ao relvado, enquanto o angolano Kadú treinou, tal como na sexta-feira, com a equipa do FC Porto B.

O encontro particular com a equipa espanhola está agendado para as 20h30 de domingo e encontra-se incluído na apresentação do plantel da época de 2013/14, com início marcado para as 19h, no Estádio do Dragão.

fonte: fcporto.pt

27 julho, 2013

13/14 em marcha...

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Três semanas de interrupção e cá estou eu de volta ao activo. De volta para mais uma época que esperamos todos, de muito sucesso. 2012/2013 acabou em grande, com a conquista dos três campeonatos nacionais - futebol, andebol e hóquei em patins – tendo os hoquistas conquistado mesmo a dobradinha. Para a nova época espero renovar os títulos de campeão nacional e tentar conquistar o que não se conseguiu na anterior. Basicamente, tentar ganhar tudo aquilo que disputemos.

Fins-de-semana sem ver o FC Porto ao vivo e a cores, nem deviam ser considerados fins-de-semana. A ânsia de vencer é enorme. A vontade de saltar da cama de manhã e pensar “É hoje! Vou estar na Curva a cantar pelo mágico Porto!!”, é imensa e parece que nunca mais chega a hora. Espero uma época de grande nível dentro e fora das quatro linhas.

Que dentro das quatro linhas os nossos jogadores, seja de que modalidade for, suem e honrem a camisola que envergam! Enquanto que, ao mesmo tempo em que o fazem, centenas/milhares de indefectíveis adeptos estarão numa bancada qualquer a torcer por vós! Cantando, berrando, saltando, batendo palmas, fazem tudo o que está ao alcance para que as vitórias sejam alcançadas.

Que continuemos a mostrar a nossa raça, orgulho e acima de tudo mentalidade. O futebol regressou aos treinos na primeira segunda-feira do mês de Julho, como habitualmente. Já disputou quatro jogos, que resultaram em quatro vitórias. Tirando o primeiro que foi à porta fechada, em todos os outros o apoio não faltou. No estágio da Holanda, tanto os Super Dragões como o Colectivo marcaram presença através dos seus núcleos no estrangeiro. Malta de França, Luxemburgo, Suiça, Alemanha e da própria Holanda marcaram presença nos dois jogos de preparação, sendo que o segundo jogo já foi em Sion.

Destaque para este jogo, onde uma imponente bancada azul e branca foi audível ao longo dos 90 minutos. Pareciam as nossas claques em Coimbra, Aveiro ou Braga, mas não, eram as nossas claques na Suiça!! Um grande orgulho. Saudar e agradecer também a todos os simpatizantes e adeptos “normais” que lá marcaram presença. Visto pela TV, foi perfeitamente perceptível a vossa presença, os cânticos, parecendo mesmo que se tratava de um jogo a sério.

Tanto à partida para a Holanda como à partida para a Venezuela, vários adeptos dos Dragões esperavam a equipa na zona de embarque do aeroPORTO Francisco Sá Carneiro, de forma a saudá-los, apoiá-los e dar-lhes força para o que está a começar. No primeiro jogo em solo sul-americano, uma imensa comunidade portista apoiou o TRI Campeão de Portugal.

Não poderia terminar a minha primeira crónica da nova época sem dar os meus sinceros PARABÉNS AO COLECTIVO!! Parabéns pela maioridade atingida no passado dia 6 de Julho de 2013. 18 anos de apoio ao FC Porto, “em qualquer lado, em qualquer estádio”. Muito fervor clubístico e acima de tudo muita mentalidade. Parabéns meus amigos e desejo a todos os ultras da Norte que continuem com a excelente postura que mantêm até aqui.


Deixo-vos um vídeo dos festejos, grande mentalidade deste grupo sem dúvida!! Realço o facto de alguns ultras da Sampdória terem vindo de Itália (Génova) para conviver não só no jantar mas também num torneio de futebol que a claque organizou. Está bem viva esta amizade ultra!!

Nunca mais é Domingo... Todos ao Dragão!!

Um abraço ultra.

Manto Azul e Branco - 1982-1983 – Puma e Adidas ainda em coexistência

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Equipamento Puma em tudo idêntico ao usado, desta marca, na época anterior com uma diferença nos calções azuis: uma estreita linha branca a contornar o cano e a cerca de 3 cm do fim deste.

Equipa do FC Porto (1982-83), de novo orientada por José Pedroto, ostentando equipamento da Puma.

Em cima, da esquerda: Gabriel, Adelino Teixeira, Teixeirinha, Lima Pereira, Júlio, Fonseca; em baixo: Jacques, Frasco, Jaime Pacheco, Sousa e Costa.

As fotografias de Simões e Frasco permitem observar melhor o logótipo da marca de roupa desportiva e o emblema do FC Porto.

Fonseca, guarda-redes com uma excelente postura entre postes dos quais saía bem a cruzamentos. Em 1977-78 passou a vestir a camisola do FC Porto. Contribuiu logo para acabar com o longo jejum de 19 anos. Na temporada seguinte foi Bicampeão. Ao serviço do clube da "Cidade Invicta" foi um esteio de valorosas equipas. No fim da época 1982-83 despediu-se das Antas.

José Maria Pedroto - Foi como jogador um ídolo do FC Porto. Mas seria como treinador que ficaria para a história do Clube. Ainda hoje é considerado “o mestre” do nosso futebol. Esteve na base do FC Porto da era moderna e, com Pinto da Costa, criou as bases para a série de grandes êxitos que culminaram com a vitória na Taça dos Campeões Europeus. “Revolucionou as mentalidades de jogadores, dirigentes e adeptos, e impôs a equipa e até o Clube ao País. A sua sagacidade, o seu discurso firme e polémico contra o que considerava ser o centralismo de Lisboa foram decisivos” para projectar o FC Porto a nível nacional e mundial. Perspicaz, astuto, atento, nada lhe escapava durante os treinos, nem nos jogos. Competência e profissionalismo a toda a prova e o reconhecimento dos jogadores que o consideraram um excelente estratega e um grande líder e condutor de homens.
Pedroto uma glória do FC Porto, uma saudade!

Rui Saraiva – Design e edição
Fernando Moreira – Pesquisa, fotos e textos

Plantel voltou aos treinos sem Quintero e Kadú

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26/07/2013

De regresso a Portugal, após uma mini-digressão pela América do Sul, o FC Porto prosseguiu esta sexta-feira os trabalhos de pré-temporada, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia. Às ordens de Paulo Fonseca estiveram 27 jogadores, nos quais não se incluíram Juan Quintero e Kadú, por motivos diferentes.

O jovem avançado colombiano, que acabou por adiar a estreia no Olival, foi devidamente autorizado a deslocar-se a Madrid para tratar do seu visto de residência em Portugal. No que diz respeito a Kadú, o guarda-redes angolano foi integrado nos trabalhos do FC Porto B.

O FC Porto volta a treinar este sábado, às 10h, no Estádio do Dragão, com os primeiros 15 minutos a serem abertos à comunicação social. A apresentação da equipa aos associados é já no domingo, a partir das 19h, e inclui o jogo entre o FC Porto e o Celta de Vigo, às 20h30.

fonte: fcporto.pt

26 julho, 2013

Olhos postos em Domingo

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1. E eis que o nosso clube regressa da América do Sul, aonde se deslocou, numa iniciativa que aplaudo de pé, para reforçar os laços e o prestígio que cada vez mais vimos cultivando por aquelas bandas. Para além dos emigrantes portugueses e Portistas que espalham orgulhosamente a palavra azul e branca, são muitos os sul-americanos sem qualquer relação directa com Portugal que vêem no FC Porto um símbolo de vitória não apenas a nível colectivo mas também no percurso individual de muitos dos seus compatriotas a quem o nosso clube abriu as portas do sucesso.

“O FC Porto é uma equipa que, por razões óbvias, os colombianos têm no coração”, disse o Presidente Juan Manuel Santos quando, em Abril, se apresentou ao seu congénere português de cachecol azul e branco ao pescoço, num momento que se diz ter deixado alguns membros da comitiva portuguesa num estado a que a juventude actual costuma referir-se como butthurt. O que, naturalmente, ainda tornou a situação mais prazerosa e memorável. Nada como a inveja dos nossos rivais para demonstrar que a afirmação do FC Porto como o clube português de maior prestígio internacional é mesmo uma realidade. Esta nossa passagem pela Venezuela e Colômbia serviu certamente para cimentar isso mesmo e para valorizar esta relação privilegiada, criando condições para que continue a dar muitos e saborosos frutos no futuro.

2. A única coisa que me interessa na pré-época é a oportunidade de ver jogar o Porto, numa altura em já começa a bater aquela ressaca. É tempo demais sem ver as nossas camisolas em campo, por isso qualquer amigável com uma equipa da 5ª divisão da Bielorússia já é óptimo. Para lá disso, a qualidade do jogo e os resultados não têm praticamente importância nenhuma: os adversários são de campeonatos e divisões variadas, estão em fases diferentes da preparação ou mesmo da época, nem sempre apresentam a melhor equipa. Todas estas e mais uma série de condicionantes levam a que estes jogos não sejam um indicador propriamente fiável da qualidade da equipa. E além disso, não contam para nada. É claro que não gosto de perder nem a feijões, mas é ainda mais claro que quero ganhar é nas competições a sério.

Dito isto, e por isso guardadas as devidas cautelas, o Porto desta pré-época entusiasma. Se a vontade de voltar à competição já era muita, esta amostra ainda vem fazê-la maior. Parece haver muita qualidade nesta equipa! Já é quase Domingo...

3. E se estou doida para ver a bola rolar na relva, não o estou menos para ver outras bolas, de outras cores e tamanhos, ali mesmo ao lado no Dragãozinho. Leiam a crónica do nosso especialista! Os reforços no andebol levam-nos a sonhar com uma grande época, no hóquei os suspeitos do costume voltam a prometer-nos o céu, e no basket damos um passo firme rumo à recuperação, de forma sustentada, como Moncho López sempre afirmou que faríamos. Felizmente esta época voltarei a ter lugar anual no pavilhão, e conto contribuir com a minha presença e apoio para mais uma época de glória!

4. À parte do desporto, e até por falar no Moncho López, natural de Ferrol, é impossível não pensar neste momento nas vítimas do terrível acidente de comboio ocorrido na Galiza, terra que sentimos como nossa, pela enorme afinidade - geográfica, histórica, linguística, cultural - que nos une. No Domingo jogamos precisamente com uma equipa galega, e partilharemos em silêncio da dor do nosso povo irmão - provavelmente bem a meio da festa, entre a apresentação dos jogadores e o jogo em si. A vida é mesmo assim, e continua.

Recordo-me do minuto de silêncio mais pesado que já vivi num estádio, quando em 2001 o Liverpool veio jogar às Antas poucos dias depois da tragédia de Entre-os-Rios. Silêncio total, de uma região em choque e em luto. No Domingo, parem lá com a moda idiota das palmas, e façamos novamente silêncio absoluto, em solidariedade com o povo galego e em memória das dezenas de vidas que um acidente estúpido tolheu cedo demais. Os meus sentimentos e votos de muita força a quem chora a sua partida.

Dragões de regresso aos treinos no Olival

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25/07/2013

Terminada a mini-digressão pela América do Sul, com vitórias sobre Deportivo Anzoátegui (4-2), na Venezuela, e Millonarios (4-0), na Colômbia, o FC Porto está de volta a Portugal e vai prosseguir os trabalhos de pré-temporada no Centro de Treinos e Formação PortoGaia, onde volta a treinar esta sexta-feira.

A primeira sessão de trabalho do tricampeão nacional após o duplo compromisso para a Taça EuroAmericana está agendada para as 10h, com os primeiros 15 minutos a serem abertos à comunicação social.

Recorde-se que o Jogo de Apresentação aos sócios realiza-se no domingo, frente ao Celta de Vigo, com início marcado para 20h30, ainda que a festa no Estádio do Dragão comece às 19h00.

fonte: fcporto.pt

25 julho, 2013

O goleador foi Danilo mas Jackson fez magia

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Millonarios 0-4 FC Porto

Jogo de Preparação
25 de Julho de 2013.
Estádio El Campín, em Bogotá (Colômbia).


Árbitro: Juan Soto (Venezuela).
Assistentes: Wilson Berrío e Luzmila Gonzalez (Colômbia).

MILLONARIOS: Delgado; Ochoa, Yoiver Gonzalez, Andrés Cadavid e Luis Mosquera; Jhonny Ramírez, Rafael Robayo, Mayer Candelo e Harrison Otálvaro; Erick Moreno e Rentería.
Substituições: Róbinson Zapata e Deison Moreno por Delgado e Mayer Candelo (ao intervalo), Leudo e Asprilla por Rentería e Robaydo (73m).
Treinador: Hernán Torres.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Abdoulaye e Alex Sandro; Castro, Lucho (cap) e Josué; Licá, Kelvin e Jackson Martínez.
Substituições: Mangala por Alex Sandro (61m); Izmaylov por Licá (67m); Diego Reyes, Herrera e Ricardo por Abdoulaye, Josué e Kelvin (79m).
Treinador: Paulo Fonseca.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Danilo (29m, 52m e 72m), Jackson Martínez (85m).

O FC Porto venceu o Millionários da Colômbia por 4-0, em jogo que encerrou a digressão azul-e-branca na América Latina. Danillo mostrou toques de goleador e fez três golos (dois de livre direto), Jackson fechou a conta com um golaço.

A dose de golos foi repetida mas desta vez sem sobressaltos defensivos e sem hipóteses para o adversário em chegar ao golo. Paulo Fonseca fez entrar uma equipa nova, face a vitória por 4-2 frente ao Anzoátegui da Venezuela, no passado domingo. Helton foi o guarda-redes, Otamendi e Abdoulaye fizeram dupla de centrais, com Danilo e Alex Sandro nas faixas. No meio, um tridente inédito com Lucho à frente de Josué e Castro. Licá e Kelvin eram os donos das alas do ataque no apoio a Jackson Martinez.

Os "dragões" entraram lentos no jogo, denotando algum cansaço mas também dificuldades em adaptar-se a jogar em alta altitude. O primeiro remate enquadrado com a baliza saiu dos pés de Abdoulaye, que desviou um centro de Licá mas para defesa do guarda-redes colombiano.

O futebol dos homens de Paulo Fonseca era bonito, a equipa mostrava entrosamento, com muita posse de bola e triangulações a meio-campo mas falta criatividade no último terço. E sem criatividade na frente, viria a ser um homem da retaguarda a encontrar o caminho do golo. Aos 29 minutos, Danilo subiu no terreno, tabelou com Kelvin, fletiu para o meio, ganhou espaço e atirou de pé esquerdo para o fundo da baliza de Delgado.

Um golo que premiava a equipa mais esclarecida em campo, frente a um Millionários quase inexiste no sector ofensivo. Watso Renteria, um jogador que já passou pelo FC Porto e não deixou saudades, passou ao lado do jogo, sendo substituído no segundo tempo.

Se os homens da frente, em especial, Jackson, Licá e Kelvin, tinham dificuldades em criar situações de golo, isso não era problema para Danilo. Depois de muito tentar durante a temporada passada, Danilo mostrou que se pode contar com ele para as bolas paradas. E logo em dose dupla. No primeiro livre, aos 52 minutos, a bola ainda bateu na barra antes de morrer dentro das redes do Millionários. No segundo pontapé, da mesma zona (livre ligeiramente descaído para o lado esquerdo), o lateral brasileiro rematou para o lado do guarda-redes que se posicionou no meio da baliza, de forma a encurtar o ângulo ao jogador do FC Porto. Sem sucesso.

Jackson Martinez fez os 90 minutos e teve algumas oportunidades mas foi muito marcado pelos defesas contrários. Mas Cha Cha Cha não desiste e fechou a contagem aos 84 minutos, no melhor golo da noite. Num contra-ataque venenoso, numa altura em que os colombianos já jogavam com menos um, por expulsão de Ramirez aos 57 minutos após agressão a Josué, Lucho colocou a bola em Jackson. O avançado tirou um adversário do caminho, e com um toque sublime, fez um "chapéu" ao guarda-redes e fechou a contagem, com um golaço

Destaque ainda para a estreia do extremo português Ricardo.

Paulo Fonseca deve ter ficado satisfeito com a resposta dos seus pupilos. Josué e Castro "ganharam pontos" no meio-campo, ninguém sentiu a falta de Fernando. Kelvin teve momentos bons, Licá parecia um pouco inibido e pouco rotinado com os seus colegas. Lucho voltou a exibir-se a grande nível.

O FC Porto volta a jogar este domingo no Dragão frente ao Celta de Vigo, no jogo de apresentação do plantel azul-e-branco aos sócios.




DECLARAÇÕES

Paulo Fonseca: "Defender o mais longe possível da baliza"

"Tivemos sempre o controlo e o domínio do jogo. Nos primeiros 30 minutos não fomos muito incisivos, mas, a partir do primeiro golo, as oportunidades surgiram naturalmente, embora não tenha sido tão fácil como sugere o resultado".

"Condicionámos fortemente a construção do Millonarios. Sabíamos exatamente que zonas eram essas, de tal forma que não permitimos uma oportunidade ao adversário. Mais por mérito do FC Porto do que por demérito do adversário. Esta é a forma da minha equipa encarar os jogos: defender o mais longe possível da baliza e pressionar alto."



RESUMO DO JOGO

Na máxima força a pensar no Millonarios

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24/07/2013

O FC Porto realizou esta terça-feira o último treino antes do jogo frente ao Millonarios, que se disputa em Bogotá na madrugada de quinta-feira, às 01h30 de Portugal continental. Na antecâmara do duelo com os colombianos, Paulo Fonseca voltou a contar com todos os 27 jogadores disponíveis em mais uma sessão de trabalho no Estádio El Campincito.

Naquele que foi o 27.º treino desta pré-temporada, o segundo de Juan Quintero desde que se juntou aos novos companheiros, os tricampeões nacionais voltaram a trabalhar no relvado sob orientação de Paulo Fonseca, tendo em vista o segundo e último jogo desta mini-digressão pela América do Sul, inserida na Copa EuroAmericana. Depois do triunfo sobre o Deportivo Anzoátegui (4-2), na Venezuela, segue-se o Millonarios, na Colômbia.

Após o particular com a formação colombiana, que se realiza no Estádio El Campín, na capital Bogotá, a comitiva do FC Porto embarca rumo a Portugal com escala em Bridgetown, nos Barbados. A chegada dos azuis e brancos à Invicta está prevista para as 17h de amanhã.

fonte: fcporto.pt