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BELENENSES-FC PORTO, 1-2
Primeira Liga, 24ª jornada
dom, 28 Fevereiro 2016 • 19:15
Estádio: Restelo, Lisboa
Assistência: -
Árbitro: João Capela (Lisboa).
Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha.
4.º Árbitro: José Almeida.
BELENENSES: Ventura, Geraldes, Tonel, Gonçalo Silva, Fábio Nunes, Abel Aguilar, Rúben Pinto, Marko Bakić, Carlos Martins (c), Sturgeon, Juanto.
Suplentes: Ricardo Ribeiro, Miguel Rosa (46' Tonel), André Sousa, Tiago Caeiro (84' Rúben Pinto), Tiago Silva, Ricardo Dias, Filipe Ferreira.
Treinador: Julio Velázquez.
FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Chidozie, Marcano, José Ángel, Danilo, Herrera (c), André André, Corona, Suk, Brahimi.
Suplentes: Helton, Rúben Neves, Varela (88' Brahimi), Aboubakar, Marega (63' Corona), Sérgio Oliveira, Evandro (75' André André).
Treinador: José Peseiro.
Ao intervalo: 0-2.
Marcadores: Brahimi (9'), Tonel (18' ag), Juanto (60').
Disciplina: cartão amarelo a Rúben Pinto (15'), Brahimi (33'), André André (41'), Marcano (55'), Abel Aguilar (72').
Na ressaca da eliminação da Liga Europa, o FC Porto deslocou-se a Belém para cumprir mais uma jornada da Liga NOS. Sendo o reduto onde o FC Porto perde mais pontos na história dos campeonatos nacionais depois de Luz e Alvalade, os Dragões arrecadaram os 3 pontos, estádio onde não perdem desde 2001-02.
Mas apesar do bom início de jogo dos portistas, o jogo foi muito mais complicado do que se viria a imaginar. No entanto, o FC Porto com esta vitória cria pressão nos outros dois rivais na luta pelo título que cumprem os seus jogos no dia de hoje.
Antes de completar os 20 minutos de jogo, a equipa de José Peseiro já vencia por 2 golos sem resposta. Previa-se um jogo tranquilo e sem sobressaltos mas puro engano. Os Dragões viriam a passar um mau bocado na etapa complementar depois do Belenenses reduzir o marcador para 1-2 por volta dos 60 minutos.
Aos 11 minutos, Brahimi inaugurou o marcador. Num cruzamento rasteiro de José Angel para a área, Suk atrapalhou a acção do defesa contrário e Brahimi vindo de trás só teve que rematar para a baliza contrária.
Logo a seguir, Strurgeon ainda ameaçou a baliza de Casillas com a intercepção de André, mas aos 19 minutos, o FC Porto chegou ao 2-0 com um cruzamento de Maxi e Tonel, na tentativa de cortar a bola, cabeceou para a própria baliza obtendo um golo de belo efeito. Um autêntico ponta-de-lança!
O FC Porto apresentou o melhor onze possível. Apenas Layún esteve impossibilitado de dar o contributo à equipa por acumulação de amarelos. Os Dragões fizeram uma pressão alta desde o primeiro minuto e isso terá surpreendido uma equipa que gosta de atacar e fazer circulação de bola.
Aos 29 minutos, no entanto, Carlos Martins na cobrança de um livre rematou ao poste de Casillas e na resposta, Brahimi poderia ter bisado. O argelino voltou a aparecer com perigo à entrada da área rematando contra um defesa contrário.
Ao intervalo, tudo mudou e para pior no FC Porto. O treinador do Belenenses lançou Miguel Rosa, tirou Tonel e recuou Rúben Pinto para o eixo da defesa. O FC Porto não conseguiu aguentar a pressão e começou a recuar no terreno consideravelmente.
Apesar disso, Herrera ainda teve um bom lance a desmarcar Suk que, descaído sobre a esquerda, rematou para defesa apertada de Ventura. A partir daí só deu quase Belenenses.
Aos 60 minutos numa jogada rápida de combinação pela direita, Geraldes cruzou atrasado e Juanto, livre de qualquer marcação na área, rematou para a baliza. O golo relançava o jogo para gáudio das bancadas e dos (im)parciais comentadores da SPORTTV.
Logo a seguir, Corona cruzou para a área, mas Herrera em esforço rematou por cima da barra. Depois José Peseiro operou duas substituições. Entraram Marega e Evandro para os lugares do desinspirado Corona e do esgotado A. André mas o FC Porto passou por sérias dificuldades.
Casillas foi determinante ao defender duas belas oportunidades dos azuis do Restelo em remates perigosos de Miguel Rosa aos 70 minutos e Geraldes dois minutos depois.
O FC Porto recuou demasiado e perdeu o controlo do jogo. Arriscou sair do Restelo com dois pontos perdidos mas, nesta altura, o mais importante é conquistar os 3 pontos em cada jogo, numa fase da época em que os Dragões vão passar a ter um jogo por semana a partir de 7 de Março.
Será uma fase importante para José Peseiro finalmente começar a trabalhar com o plantel e com calma as suas ideias e o seu modelo de jogo que quer ver implementado na equipa. A defesa e a transição defensiva são as grandes prioridades do treinador portista, um ponto bastante vulnerável no actual FC Porto.
Aguardando pelos resultados de hoje de Sporting e Benfica nos seus jogos, os Dragões jogam Quarta-feira com o Gil Vicente para a 2ª mão das meias finais da taça de Portugal e no próximo Domingo deslocam-se a Braga para jogar, quiçá, o jogo mais decisivo da época até ao momento.
DECLARAÇÕES
José Peseiro: “Estamos na luta”
O FC Porto foi ao Estádio do Restelo buscar “três pontos importantíssimos” que permitem manter-se “na luta” pelo título, como realçou José Peseiro na conferência de imprensa. O treinador mostrou-se satisfeito com a forma como a equipa se exibiu na primeira parte, sobretudo nos 20 primeiros minutos, marcando dois golos, mas admitiu que na segunda parte faltou à equipa controlar melhor o jogo para confirmar mais cedo a vitória (2-1) nesta 24.ª jornada da Liga NOS.
“Começámos bem, pressionando alto, procurando perturbar a fase de construção do Belenenses, em que eles são fortes, fizemos dois golos e criámos várias situações. Foi uma primeira parte boa, dentro do que tínhamos planeado, em que tornámos o jogo menos difícil com o 2-0, mas sabendo que o Belenenses é uma das equipas que tem mais capacidade para ter a bola e que, sem pressão, tem facilidade em mostrar a sua ideia de jogo. E foi o que permitimos, em certa medida, na segunda parte, apesar de termos entrado bem. Faltou-nos o último passe, para dar eficácia ao trabalho que fizemos nas várias situações de transição que tivemos. Faltou-nos defender melhor, pois deixámos que o adversário tirasse a bola da nossa zona ativa para a nossa zona passiva, e faltou-nos, sobretudo, controlar melhor o jogo em posse”, defendeu José Peseiro.
Para o técnico azul e branco, essa quebra na partida deveu-se mais “a questões de organização do jogo” do que a questões de ordem física dos jogadores e esse será um aspeto a melhorar, agora que o calendário vai ficar menos sobrecarregado: “Ainda não temos essa capacidade de controlar melhor o jogo com posse, mas agora que já não estamos nas provas europeias vamos ter tempo para isso, para trabalhar alguns aspetos em que temos que melhorar. Os nossos jogadores tem potencial e qualidade para isso”.
Ainda assim, apesar da boa réplica do Belenenses na segunda parte, José Peseiro considerou “a vitória justa", num "jogo difícil”, que permite aos Dragões continuar na corrida pelo título. “Gostaríamos que a exibição tivesse sido melhor, mas concretizámos o nosso principal objetivo que era vencer e somar três pontos importantíssimos. Estamos na luta. Sabemos que não dependemos de nós, mas queremos vencer todos os jogos que temos até ao fim, melhorando também a qualidade do nosso jogo”, garantiu o treinador após a terceira vitória consecutiva dos azuis e brancos na Liga.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO
Primeira Liga, 24ª jornada
dom, 28 Fevereiro 2016 • 19:15
Estádio: Restelo, Lisboa
Assistência: -
Árbitro: João Capela (Lisboa).
Assistentes: Ricardo Santos e Tiago Rocha.
4.º Árbitro: José Almeida.
BELENENSES: Ventura, Geraldes, Tonel, Gonçalo Silva, Fábio Nunes, Abel Aguilar, Rúben Pinto, Marko Bakić, Carlos Martins (c), Sturgeon, Juanto.
Suplentes: Ricardo Ribeiro, Miguel Rosa (46' Tonel), André Sousa, Tiago Caeiro (84' Rúben Pinto), Tiago Silva, Ricardo Dias, Filipe Ferreira.
Treinador: Julio Velázquez.
FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Chidozie, Marcano, José Ángel, Danilo, Herrera (c), André André, Corona, Suk, Brahimi.
Suplentes: Helton, Rúben Neves, Varela (88' Brahimi), Aboubakar, Marega (63' Corona), Sérgio Oliveira, Evandro (75' André André).
Treinador: José Peseiro.
Ao intervalo: 0-2.
Marcadores: Brahimi (9'), Tonel (18' ag), Juanto (60').
Disciplina: cartão amarelo a Rúben Pinto (15'), Brahimi (33'), André André (41'), Marcano (55'), Abel Aguilar (72').
Na ressaca da eliminação da Liga Europa, o FC Porto deslocou-se a Belém para cumprir mais uma jornada da Liga NOS. Sendo o reduto onde o FC Porto perde mais pontos na história dos campeonatos nacionais depois de Luz e Alvalade, os Dragões arrecadaram os 3 pontos, estádio onde não perdem desde 2001-02.
Mas apesar do bom início de jogo dos portistas, o jogo foi muito mais complicado do que se viria a imaginar. No entanto, o FC Porto com esta vitória cria pressão nos outros dois rivais na luta pelo título que cumprem os seus jogos no dia de hoje.
Antes de completar os 20 minutos de jogo, a equipa de José Peseiro já vencia por 2 golos sem resposta. Previa-se um jogo tranquilo e sem sobressaltos mas puro engano. Os Dragões viriam a passar um mau bocado na etapa complementar depois do Belenenses reduzir o marcador para 1-2 por volta dos 60 minutos.
Aos 11 minutos, Brahimi inaugurou o marcador. Num cruzamento rasteiro de José Angel para a área, Suk atrapalhou a acção do defesa contrário e Brahimi vindo de trás só teve que rematar para a baliza contrária.
Logo a seguir, Strurgeon ainda ameaçou a baliza de Casillas com a intercepção de André, mas aos 19 minutos, o FC Porto chegou ao 2-0 com um cruzamento de Maxi e Tonel, na tentativa de cortar a bola, cabeceou para a própria baliza obtendo um golo de belo efeito. Um autêntico ponta-de-lança!
O FC Porto apresentou o melhor onze possível. Apenas Layún esteve impossibilitado de dar o contributo à equipa por acumulação de amarelos. Os Dragões fizeram uma pressão alta desde o primeiro minuto e isso terá surpreendido uma equipa que gosta de atacar e fazer circulação de bola.
Aos 29 minutos, no entanto, Carlos Martins na cobrança de um livre rematou ao poste de Casillas e na resposta, Brahimi poderia ter bisado. O argelino voltou a aparecer com perigo à entrada da área rematando contra um defesa contrário.
Ao intervalo, tudo mudou e para pior no FC Porto. O treinador do Belenenses lançou Miguel Rosa, tirou Tonel e recuou Rúben Pinto para o eixo da defesa. O FC Porto não conseguiu aguentar a pressão e começou a recuar no terreno consideravelmente.
Apesar disso, Herrera ainda teve um bom lance a desmarcar Suk que, descaído sobre a esquerda, rematou para defesa apertada de Ventura. A partir daí só deu quase Belenenses.
Aos 60 minutos numa jogada rápida de combinação pela direita, Geraldes cruzou atrasado e Juanto, livre de qualquer marcação na área, rematou para a baliza. O golo relançava o jogo para gáudio das bancadas e dos (im)parciais comentadores da SPORTTV.
Logo a seguir, Corona cruzou para a área, mas Herrera em esforço rematou por cima da barra. Depois José Peseiro operou duas substituições. Entraram Marega e Evandro para os lugares do desinspirado Corona e do esgotado A. André mas o FC Porto passou por sérias dificuldades.
Casillas foi determinante ao defender duas belas oportunidades dos azuis do Restelo em remates perigosos de Miguel Rosa aos 70 minutos e Geraldes dois minutos depois.
O FC Porto recuou demasiado e perdeu o controlo do jogo. Arriscou sair do Restelo com dois pontos perdidos mas, nesta altura, o mais importante é conquistar os 3 pontos em cada jogo, numa fase da época em que os Dragões vão passar a ter um jogo por semana a partir de 7 de Março.
Será uma fase importante para José Peseiro finalmente começar a trabalhar com o plantel e com calma as suas ideias e o seu modelo de jogo que quer ver implementado na equipa. A defesa e a transição defensiva são as grandes prioridades do treinador portista, um ponto bastante vulnerável no actual FC Porto.
Aguardando pelos resultados de hoje de Sporting e Benfica nos seus jogos, os Dragões jogam Quarta-feira com o Gil Vicente para a 2ª mão das meias finais da taça de Portugal e no próximo Domingo deslocam-se a Braga para jogar, quiçá, o jogo mais decisivo da época até ao momento.
DECLARAÇÕES
José Peseiro: “Estamos na luta”
O FC Porto foi ao Estádio do Restelo buscar “três pontos importantíssimos” que permitem manter-se “na luta” pelo título, como realçou José Peseiro na conferência de imprensa. O treinador mostrou-se satisfeito com a forma como a equipa se exibiu na primeira parte, sobretudo nos 20 primeiros minutos, marcando dois golos, mas admitiu que na segunda parte faltou à equipa controlar melhor o jogo para confirmar mais cedo a vitória (2-1) nesta 24.ª jornada da Liga NOS.
“Começámos bem, pressionando alto, procurando perturbar a fase de construção do Belenenses, em que eles são fortes, fizemos dois golos e criámos várias situações. Foi uma primeira parte boa, dentro do que tínhamos planeado, em que tornámos o jogo menos difícil com o 2-0, mas sabendo que o Belenenses é uma das equipas que tem mais capacidade para ter a bola e que, sem pressão, tem facilidade em mostrar a sua ideia de jogo. E foi o que permitimos, em certa medida, na segunda parte, apesar de termos entrado bem. Faltou-nos o último passe, para dar eficácia ao trabalho que fizemos nas várias situações de transição que tivemos. Faltou-nos defender melhor, pois deixámos que o adversário tirasse a bola da nossa zona ativa para a nossa zona passiva, e faltou-nos, sobretudo, controlar melhor o jogo em posse”, defendeu José Peseiro.
Para o técnico azul e branco, essa quebra na partida deveu-se mais “a questões de organização do jogo” do que a questões de ordem física dos jogadores e esse será um aspeto a melhorar, agora que o calendário vai ficar menos sobrecarregado: “Ainda não temos essa capacidade de controlar melhor o jogo com posse, mas agora que já não estamos nas provas europeias vamos ter tempo para isso, para trabalhar alguns aspetos em que temos que melhorar. Os nossos jogadores tem potencial e qualidade para isso”.
Ainda assim, apesar da boa réplica do Belenenses na segunda parte, José Peseiro considerou “a vitória justa", num "jogo difícil”, que permite aos Dragões continuar na corrida pelo título. “Gostaríamos que a exibição tivesse sido melhor, mas concretizámos o nosso principal objetivo que era vencer e somar três pontos importantíssimos. Estamos na luta. Sabemos que não dependemos de nós, mas queremos vencer todos os jogos que temos até ao fim, melhorando também a qualidade do nosso jogo”, garantiu o treinador após a terceira vitória consecutiva dos azuis e brancos na Liga.
ARBITRAGEM
RESUMO DO JOGO