30 novembro, 2012

Nova grelha e novos desafios

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O Porto Canal estreou finalmente a sua nova grelha. A par da introdução de novos programas sobre desporto e o FC Porto, o Júlio Magalhães volta à antena, o Valter Hugo Mãe tem um programa sobre literatura e o Ricardo Couto assume as manhãs. Até o Júlio Machado Vaz foi convocado, o que não me incomoda enquanto adepta, por três motivos:

1) É uma figura incontornável da região, que não abandonou em troca da meca da fama e do reconhecimento em Portugal;

2) É uma das poucas figuras públicas assumidamente afectas ao clube do regime que não tem o intestino ligado ao cérebro;

3) Não vai participar em programas de desporto.

Sobre este terceiro ponto, é absolutamente fulcral que o Porto Canal mantenha os programas de desporto entregues a adeptos do nosso clube (poderia acrescentar “ou a comentadores isentos", se acaso em Portugal existisse tal coisa), pois para dar espaço à desonestidade dos ressabiados, deturpadores e caluniadores já cá estão os media tradicionais. O Porto Canal tem de contar a nossa verdade, foi para isso que o adquirimos e é essa a sua principal missão no que toca ao desporto. No entanto, e sublinho isto com traço duplo, isso não pode nem deve aproximar-se da postura facciosa e a todos os níveis deplorável do clube do regime no seu canal. A meia-dúzia de vídeos desse canal que vi na Internet devem ser usados como exemplo da forma como um clube com prestígio, classe e respeito próprio nunca se deve representar.

Quanto à questão de ser um canal do Porto para o país e para o mundo, acho que temos todo o potencial para isso, e uma obrigação acrescida tendo em conta o futuro que parece desenhar-se para a RTP Porto. Ser uma voz activa, analítica, inconveniente quando for preciso, em defesa dos interesses de uma cidade e de uma região onde o FC Porto é, gostem ou não os (infelizmente ainda muitos) rivais que cá vivem, um dos símbolos mais importantes. Neste âmbito, Júlio Magalhães afirmou há tempos que Pinto da Costa lhe garantiu total independência e que não lhe foram colocadas quaisquer condições. Mas acrescentou que sabe que, qualquer que seja o canal, a independência nunca é total e o trabalho do jornalista está sempre, de alguma forma, condicionado. Realçou que isso não é diferente nos canais generalistas nacionais, que pertencem todos a empresas e grupos económicos (ou ao estado) cujos interesses condicionam necessariamente o conteúdo dos programas. Gosto de ver no Júlio Magalhães este realismo, pois a verdade é que, por muito que a boa informação tenha de ser construída a partir de uma base de independência e isenção, a interpretação é sempre e necessariamente subjectiva, e no Porto Canal essa interpretação não pode deixar de ter em conta a perspectiva do FC Porto, quando aplicável.

Entretanto, quase um ano depois da chegada de Júlio Magalhães e três semanas após o ponto de viragem que foi a apresentação da nova grelha, quem vá ao site do Porto Canal depara com um espaço sem vida nem actividade, onde a programação do lado direito está actualizada mas os destaques, que ocupam a maior parte do ecrã, continuam a anunciar o Porto Alive às 19:00, quando agora é às 18:30, o Territórios às 20:45, quando agora é às 18h15, e ainda o Jornal do Norte, que já nem sequer faz parte da nova grelha. No “Vídeo on Demand” o último programa disponível é de 21 de Maio, e quem tentar ver a emissão online fica a saber que “O servidor de streaming encontra-se em actualização.” Há meses. Quem visitar a página do Porto Canal no Facebook verá que se multiplicam os pedidos para que o stream volte a estar activo, para que os programas sejam disponibilizados online ou mesmo para que o canal passe a ser aberto, o que obviamente não é uma possibilidade viável mas demonstra o interesse que as pessoas têm em aceder aos conteúdos do Porto Canal. E apesar disso, o site está descurado, o on demand desactualizado e o stream em actualização. Não podermos ter stream e vídeos online por questões de direitos ou exclusividade até seria compreensível, mas não parece ser esse o caso. E é preciso ter atenção a estas coisas. Hoje em dia passamos muito mais tempo atrás do ecrã do computador, ou mesmo do tablet e do telemóvel, do que da televisão, já para nem falar nos emigrantes e nas muitas pessoas que não têm acesso ao canal pelo modo convencional. Se queremos realmente afirmar-nos como um grande canal nacional feito a partir do Porto, não podemos ignorar esta vertente cada vez mais importante. A televisão é um meio muito poderoso, mas a Internet não fica atrás e quem souber jogar este jogo só tem a ganhar.

"Espero ter o mesmo desgaste e ganhar no fim"

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O FC Porto regressa a Braga (sexta-feira, 20h15), desta feita em encontro dos oitavos-de-final da Taça de Portugal. Em conferência de imprensa, Vítor Pereira admitiu que o jogo de domingo foi desgastante, mas acrescentou que não se importa de repetir a experiência e “ganhar no fim”. O treinador frisou ainda o facto de a Taça ser um objectivo importante desta época.

Este jogo será necessariamente diferente do jogo do campeonato, por ser a eliminar?
Não acredito num jogo muito diferente. Será complicado, tanto para nós como para o SC Braga, mas sabemos que não há volta a dar: ou o resultado nos permite avançar na prova ou nos elimina. Só isso poderá em determinados momentos abri-lo mais.

Os números não lhe dizem grande coisa, mas o FC Porto é única equipa europeia sem derrotas e já leva 18 jogos oficiais. Isso é fruto da seriedade e da competência da equipa?
Só acredito na competência, no espírito e capacidade competitiva que a equipa tem, na união entre eles, que eu sinto que existe. É nisso que acredito e continuarei a acreditar na minha vida.

Confessou que o jogo de domingo foi desgastante. Espera não ter desta vez este desgaste?
Espero ter o mesmo desgaste e ganhar no fim. Há jogos mais exigentes… O último exigiu muita concentração, o resultado esteve indefinido até ao fim. Só quem passa por este lado percebe que chegamos ao fim com a sensação de que o jogámos. E jogamos emocionalmente. Há jogos mais tranquilos, em que o resultado se define mais cedo, mas isto faz parte da profissão.

De que forma o jogo de terça-feira, frente ao Paris Saint-Germain, condiciona o encontro em Braga?
Para que fique claro, queremos ganhar os dois. A Taça de Portugal é um objectivo claro, que queremos seguir, e a Champions League prestigia o clube e quem aqui trabalha. Temos jogadores com qualidade para gerir nestes dois jogos e procurar os resultados que pretendemos. Acredito totalmente no plantel e farei a gestão que achar necessária.

Após derrota com o FC Porto, o SC Braga apresenta-se, em teoria, mais pressionado. Será um encontro mais difícil devido a isso?
Sinceramente, não consigo responder. Sabemos o que queremos e vamos a Braga para passar à próxima eliminatória. Essa é uma questão para o José Peseiro.

Espera um SC Braga ferido pela derrota?
Espero um SC Braga idêntico ao que jogou no campeonato, a criar-nos dificuldades. Nós, com a nossa identidade, vamos procurar impor o nosso jogo e passar a eliminatória.

Sentiu algum desconforto com a saída de campo do Lucho, quando foi substituído em Braga?
Absolutamente nenhum. O Lucho é um jogador ambicioso, como todos no plantel. Quem sai quando o jogo ainda não está definido fica sempre com aquela vontade de ficar em campo a ajudar a equipa, para se conseguir o resultado.

Que leitura faz do facto de, nas primeiras dez jornadas da Liga portuguesa, a assistência ter caído em 100 mil espectadores?
O papel dos treinadores é promover os melhores espectáculos possíveis, ainda que as equipas possam estar mais ou menos inspiradas. A vida não está fácil para ninguém e é natural que o futebol se torne um espectáculo caro. Acredito que o gosto de vir ao futebol continue, a vida é que mudou para muita gente.

O SC Braga continua a ser um candidato ao título ou o campeonato “partiu-se”?
É uma equipa com qualidade. Há um mês, por aquilo que li e vi, praticava o futebol mais espectacular e era a formação mais surpreendente. Não entendo que o SC Braga e o José Peseiro percam de repente qualidade, após dois ou três resultados negativos. Não consigo entender esta forma incoerente de ler as coisas.

Ontem foi divulgada uma lista dos treinadores mais bem pagos do mundo e o seu nome não constava da lista.
Deixe-me rir… Estou muito feliz no FC Porto, num grande clube, trabalho para ter os melhores jogadores à disposição para conseguir os melhores jogos possíveis. Sou exigente e gosto de futebol bonito e é isso o que mais me motiva. Claro que o dinheiro tem importância, porque tenho três filhos, mas acredito no trabalho, na competência e não na sorte. Sorte teria sido, aos quatro minutos do jogo em Braga, estarmos a ganhar 2-0, como poderia ter acontecido. Não aconteceu e tivemos de trabalhar até ao último minuto. Acredito na competência. O dinheiro é importante mas não é o que me faz andar e respirar; o que me faz correr é a paixão pela profissão que tenho.

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Fabiano e Kadú;
Defesas: Danilo, Miguel Lopes, Mangala, Abdoulaye, Otamendi e Alex Sandro;
Médios: Lucho, Castro, Fernando, João Moutinho e Defour;
Avançados: Jackson Martínez, James, Kleber, Atsu e Varela.

29 novembro, 2012

A.C.A.(J.P.)B.

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A sigla A.C.A.B. é certamente conhecida um pouco por todos, com especial incidência para aqueles que, tal como eu, têm ou tiveram um passado ou um presente associado a claques.
All Cops Are Bastards (todos os polícias são bastardos) não é mais do que um slogan anti-repressão policial que os deixa “cegos” em relação a claques e adeptos ultras de desporto. A forma doentia como são treinados, qual cão enraivecido, faz com que quando actuam sejam autênticos animais.
Mas à sigla referenciada, decidi acrescentar duas novas iniciais: J – Journalists; P – People, ou seja, jornalistas e povo, ou melhor, jornalistas e parolos!
Ou seja, todos os polícias, jornalistas e parolos são bastardos!

POLÍCIA!

Quem como eu já correu o país (e alguma Europa) a ver o FC Porto, já assistiu às maiores barbaridades protagonizadas por esses paladinos do pacifismo e civismo, os senhores agentes da autoridade. Para não ser tão generalista, vou-me focar essencialmente no CI (Corpo de Intervenção, para uns, Cabrões Incomparáveis, para outros) pois dentro da própria polícia nem todos são iguais.
Como toda a gente sabe, o CI é treinado apenas para bater pois a boca só lhes serve para entrar mosca ou sair merda, tamanha é a sua limitação intelectual. Há quem diga que só pode entrar para o CI quem não tiver QI médio... só abaixo da média!
No passado domingo, estes senhores voltaram a fazer das suas, como muitas e muitas vezes mais, só que desta vez como agrediram cobardemente alguém com maior visibilidade mediática, o caso assumiu outras proporções.
Já toda a gente sabe que, na tentativa de separar uma rixa entre dois indivíduos (é preciso que se diga que eram dois indivíduos e não dois grupos, ou seja, era uma rixa de pequeníssima dimensão e sem alastrar ao resto da bancada), Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, foi agredido na cabeça pelo bastão de um elemento do CI, provocando-lhe golpes em três locais distintos, levando-o a ter que ser suturado com 13 pontos (8+3+2). Notem bem, no mínimo 3 bastonadas na cabeça, concretizadas com o Fernando de costas, estando ele a separar uma rixa. Fantástico!
Claro está que depois se deram as reacções naturais de indignação de quem sabia o que tinha ocorrido.

Quem também sabia o que tinha ocorrido, foi a senhora Comissária de serviço no estádio AXA, a qual comandava toda a força policial presente no estádio.
Não vou naturalmente revelar a fonte, mas segundos relatos reais do túnel de Braga, dizia a dita senhora no final do jogo que estava muito incomodada com o ocorrido, pois tinha assistido a tudo pelas câmaras de vigilância e como tal ainda não sabia como elaborar o relatório, pois sabia que o ferido apenas tinha tido intervenção positiva com vista a separar um atrito. Além disso, estava igualmente muito incomodada pelo facto de se ter dirigido ao Fernando antes deste se deslocar ao hospital, e de este ter recusado qualquer conversa. Pudera... então antes do jogo começar, a Comissária dirige-se ao Fernando a pedir a colaboração para que tudo corresse bem, solicitando o seu auxílio sempre que necessário. Depois um dos seus homens agride-o desta forma e ainda estava à espera de beijinhos, flores e outras coisas que tais?? Mau demais.

JORNALISTAS

Essa raça (genericamente falando, como é óbvio) que só faz notícia das claques quando a mesma protagoniza incidentes, esquecendo-se de fazer o mesmo em todos os outros jogos em que as claques apoiam as suas equipas, lembrou-se que afinal de contas se rege por um código deontológico rigoroso, no qual há princípios que devem ser respeitados, como se reservarem a não revelar os “brutos” das suas filmagens, fotografias ou apontamentos.
Vem isto a propósito dos violentos confrontos ocorridos no 14 de Novembro em frente à AR entre manifestantes e polícia.
Os meninos da Polícia, habituados à colaboração dos jornaleiros quando se tratam de claques, pediram para visionar as imagens em “bruto” que as televisões possuíam. O caso tomou tamanhas proporções, que o Director da RTP Nuno Santos, acabou por se demitir.
Ai afinal há código deontológico a seguir?? Afinal há honra e profissionalismo nos jornalistas?? E os anos que estão para trás onde esses mesmos jornalistas têm colaborado com a polícia com imagens e fotografias, sempre que algo está ligado a uma claque?? Aí já não há rigor e deontologia??
Que belos bastardos!!

POVO – PAROLOS

Também em relação à manifestação de 14 de Novembro, o povão, parolo, bacoco e de sentido social e democrático toldado, ficou muito indignado com a actuação policial, considerando-a grave, excessiva e violenta. Sim, esses parolos são os mesmos que um pouco por todas as redes sociais e nas edições on-line dos jornais, deixaram comentários de gozo e chacota perante a agressão de domingo em Braga ao Fernando.
Excessiva a actuação policial na AR??
Estiveram minutos a fio a serem apedrejados. Perguntem ao Fernando quantas pedras lhes atirou!!
Avisaram que iriam limpar a zona. Perguntem ao Fernando se o avisaram de alguma coisa!!
Nem todos ouviram o aviso? Perguntem ao Fernando se o seu aviso não foi o barulho do bastão!!
Bateram em tudo o que mexia? Então e não é isso que fazem sempre?
Quer dizer, serem apedrejados “à descarada” minutos a fio, avisarem que vão limpar a zona e depois disso “varrerem” é para estes parolos algo vergonhoso e anti-democrático.
Já um adepto de futebol é agredido, e os mesmos parolos, fazem um julgamento sumário com total desconhecimento dos factos, mas se é de uma claque, então é porque mereceu!

GANDAS PAROLOS!

E com esta me vou, dizendo que os parolos de Braga e de todo o país devem andar com uma grande azia... paciência, fiquem com a satisfação de saberem que o Jesus adivinha tudo!!!

Um abraço,

Formação: Sub-15 alcançam 8ª vitória consecutiva!

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Na última semana (19 Novembro a 25 de Novembro), decorreram dezenas de jogos das mais diversas modalidades e escalões de formação, de onde destaco:
  • No futebol, vitória nos 3 escalões, com especial destaque para os sub-15 que foram ao reduto do 2º classificado vencer (oitava vitória consecutiva) e assim aumentar para 8 pontos a diferença entre ambos;
  • No basquetebol, a equipa de Sub14 "A" Masculinos de FC Porto Dragon Force, 1º classificado da Fase Regular do Campeonato Distrital da ABP... garantiu presença na Fase Final Distrital e também conquistou presença no Torneio Nacional... Parabéns!!.
Os destaques desta última semana, ficam aqui retratados, no entanto, se queres saber mais pormenores destas ou outras modalidades e/ou escalões de formação, convido-te a visitar a página "BiBó PoRto, júnior!!", CLICANDO AQUI ou no banner respectivo aqui ao lado na sidebar lateral.

Pela nossa parte, apenas prometer continuar a desenvolver trabalho em prol do FC Porto, em regime de "voluntariado", da forma que melhor sabemos: com orgulho, com dedicação e com muita paixão.

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Fiquem bem e até para a semana.
Pedro Porto

28 novembro, 2012

Apologia da qualidade... de facto!

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Alguns factos inabaláveis sobre o FC Porto...

O FC Porto é, desde há muitos anos a esta parte, um dos grandes embaixadores do país Portugal. Facto.

Tem sido o mais exportador com dividendos concretos. Facto.

Está no top ten da UEFA. Facto.

A nível nacional, é o que mais ganha. Facto.

Trata-se do clube português com mais títulos internacionais. Facto.

Tem a melhor organização. Facto.

Tem o melhor presidente, o mais laureado. Facto.

Dos 3 grandes o que tem menos apoio da comunicação social. Facto.

O que tem as contas mais equilibradas (dos 3 grandes), e não é preciso ser TOC. Facto.

Antigos atletas, treinadores de clubes rivais, reconhecem publicamente o emblema. Facto.

É o clube mais odiado, por cerca de 6 milhões... É um GRANDE FACTO! Mas orgulho-me disso...

ps - como seria bom, se Portugal fizesse o mesmo, relativamente às questões verdadeiramente importantes, e copiasse este FACTO que é o FC Porto quanto à forma de como mudar para bem melhor, desde há 30 anos...

fonte: relvado.sapo.pt

27 novembro, 2012

Fortaleza do Dragão Caixa pode ser decisiva…

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Na época passada, o Cimos Koper da Eslovénia perdeu na 2ª mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões de ANDEBOL no recinto do Atlético de Madrid por 31-24, e foi eliminado da prova nesse jogo (tinha ganho por 3 em casa).

Ora, para sábado, num Dragão Caixa que já não vê o FC Porto perder há mais de 3 anos, esse 31-24 era um resultado perfeito, pois vai ser necessário vergar estes Eslovenos com 7 golos de diferença.

O Atlético de Madrid foi só o finalista vencido da prova mais importante do Andebol Europeu, daí ser evidente todo o valor desta equipa Eslovena e por isso, é estritamente necessário um FC Porto perfeito e um público ensurdecedor para que se consiga inverter a derrota de 29-23 trazida de Koper.

É PRECISO UMA ENCHENTE NO DRAGÃO CAIXA, ESTE SÁBADO (DIA 1), PELAS 18 HORAS!

No HÓQUEI EM PATINS, o FC Porto bateu no Dragão Caixa (com boa casa, cerca de 1000 espectadores) os Catalães do Noia por 6-4, e continua 100% vitorioso na liga europeia, liderando o seu grupo já com 5 pontos de avanço sobre Espanhóis e Italianos, com os Franceses surpreendentemente a conseguirem 2 empates nos 2 primeiros jogos!

Jorge Silva e Ricardo Barreiros soltaram fogo e o Dragão até relaxou depois dos 6-2 logo no recomeço da partida após o intervalo. Nas duas próximas jornadas, enfrentaremos os Franceses do Saint Omer, com o 1º jogo a ser na Invicta, dia 15 de Dezembro.

No BASQUETEBOL, foi dia de estreia caseira da nossa principal equipa (a de sub20) na prova sénior na CNB2. Os miúdos de João Tiago bateram o Diogo Cão por 92-48 e seguem com 2 jogos e 2 vitórias na competição. Estive presente no jogo, e deixamos bem visível a mensagem de que continuamos a ter memória e a respeitar quem muito fez pelo historial deste clube!



ANDEBOL
  • Cimos Koper 29-23 FC Porto
Em Koper, nestes 16 avos de final da EHF Cup, o FC Porto entrou bem, esteve a vencer por 2-6, e aguentou a liderança no marcador até ao intervalo com 11-12, muito por culpa da boa exibição de Hugo Laurentino (total de 13 defesas no jogo).

Na 2ª parte, até aos 44 minutos, ainda nos aguentamos perto do nosso opositor (19-18), mas os últimos 16 minutos da partida revelar-se-iam decisivos para o avolumar da diferença no resultado e curiosamente, ou talvez não, foi nesse período que a dupla Dinamarquesa se fartou de assinalar faltas por jogo passivo à nossa equipa.

No Dragão Caixa (18h/Porto Canal), no próximo sábado, a cada ataque dos Eslovenos é preciso uma assobiadela monumental para que estes passivos também sejam decisivos, mas agora a nosso favor...

Gilberto, Spínola e Elias com 4 golos cada, foram os nossos melhores marcadores, logo seguidos por Davyes, Tiago e Moreira com 3 golos cada, sobrando 1 golo para Rosário e Mota.

Se o FC Porto cometer a proeza assinalável de conseguir passar esta equipa (e eu acredito que temos equipa e público para isso), a partir de Fevereiro, jogará a fase de grupos desta renovada EHF Cup.



HÓQUEI EM PATINS
  • FC Porto 6-4 Noia
No Dragão Caixa, o FC Porto até entrou a perder, mas rapidamente chegamos aos 3-1, e depois aos 5-2 ainda antes do intervalo, com Jorge Silva em grande destaque ao apontar 3 golos, sobrando os outros para Barreiros e Ventura.

Na 2ª metade, Barreiros bisou (6-2) e depois o Porto relaxou, talvez até demasiado, mas sem nunca colocar em causa a vitória já que o 4º golo dos Espanhóis só chegou a menos de 4 minutos do fim.

Agora com a Liga Europeia muito bem encaminhada, seguem-se 2 jogos do campeonato com o Porto a receber amanhã (21h00/ Porto Canal) o Gulpilhares, e no sábado temos deslocação a Torres Vedras (18h30/ Fisicatv.net).



BASQUETEBOL
  • FCP Dragon Force 92-48 Diogo Cão
No basquetebol, a semana até havia começado com derrota em Ovar para o Nacional de sub20 (67-55), mas na estreia no Dragão Caixa da nossa equipa na CNB2, o resultado foi bem diferente, com o FC Porto Dragon Force a bater por números concludentes os Transmontanos do Diogo Cão.

Neste jogo do último domingo em que estive presente, o melhor marcador da nossa equipa foi Rothes com 14 pontos, seguido por Bastos com 12 e Figueiredo, Miranda e Barbosa cada um com 11 pontos. Sotta com 6 pontos e 10 ressaltos, e o miúdo João Alves com 9 pontos e 4 assistências, também brilharam. Até deu para poupar durante algum tempo Guimarães e Gallina, e dar tempo de jogo a outros atletas menos rodados.

No domingo (17h) em Famalicão, a nossa equipa joga o seu 3º jogo nesta CNB2.

Interessante e reconfortante verificar a satisfação de Moncho ao ler a mensagem que os adeptos de sempre das nossas modalidades ali levaram (ver foto no topo do post) e também nota para os Super Dragões que encheram a bancada Sul do Caixa durante uns minutos para uma gravação de um programa do Porto Canal que decorreu em paralelo com o jogo de basquetebol.

(Era assim que essa bancada devia estar no próximo sábado no andebol! Apareçam, fazem muita falta, fica o meu pedido aos Super Dragões. Todos juntos, levaremos a nossa equipa ao colo! E já sabem, a cada ataque dos Eslovenos, ASSOBIADELA MONUMENTAL.)



Um abraço do Lucho.

26 novembro, 2012

A sorte dá mesmo muito trabalho

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SC Braga 0-2 FC Porto

Liga 2012/13, 10.ª jornada.
25 de Novembro de 2012.
Estádio Municipal de Braga.
Assistência: 17.251 espectadores.


Árbitro: Carlos Xistra (Castelo Branco).
Assistentes: Nuno Pereira e Jorge Cruz.
Quarto árbitro: Manuel Mota.

SC BRAGA: Beto; Salino, Douglão, Nuno André Coelho e Ismaily; Custódio, Hugo Viana e Rúben Micael; Alan (cap.), Éder e Mossoró.
Substituições: Hugo Viana por Rúben Amorim (67m), Rúben Micael por Djamal (86m) e Custódio por Carlão (90m+1).
Não utilizados: Quim, Paulo César, Hélder Barbosa e Elderson.
Treinador: José Peseiro.

FC PORTO: Helton; Danilo, Otamendi, Mangala e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Varela.
Substituições: Varela por Atsu (69m), João Moutinho por Defour (80m) e Lucho por Kleber (88m).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Miguel Lopes e Abdoulaye.
Treinador: Vítor Pereira.

Ao intervalo: 0-0.

Marcadores: James (90m) e Jackson (90m+3).

Cartões amarelos: Fernando (39m), Custódio (52m), Varela (63m), Ismaily (72m), Salino (87m) e Helton (90m+3).

Cartões vermelhos: nada a assinalar.

Os artistas servem para isto. Caso contrário não seriam artistas, seriam com os demais mortais. Eles nasceram para estes momentos, para mudar o rumo de um jogo, para alterar à última hora as capas dos jornais, para inverter o tom das conversas de café, para nos fazer começar a semana com um sorriso estampado na cara quando nada o fazia prever. Quando o conjunto não resolve, quando a equipa não se consegue superiorizar do ponto de vista táctico, eles assumem a responsabilidade de decidir a contenda.

Carregar esse fardo não é fácil. James herdou-o de uma nobre linhagem que o faz arrastar nos ombros o peso histórico de um Hulk, de um Deco, de um Jardel, de um Madjer, de um Futre, de um Gomes, de um Oliveira. São aqueles cuja bota imita Midas, escrevendo a ouro as páginas do nosso futebol.

O jogo de hoje na Pedreira foi, provavelmente, o mais difícil da época. Até ao golo de James, o pequeno treinador de sofá que reside em cada um de nós talvez estivesse a fazer as suas críticas a Vítor Pereira. Uns dizendo que teria sido cedo demais para apostar em Alex e Fernando no onze inicial; outros pedindo a verticalidade e irreverência de Atsu em vez da previsibilidade e maior rigor táctico de Varela. Qualquer coisa do género. Afinal de contas, o que interessa nestas coisas é menosprezar o adversário e atirar as culpas seja para quem for, nomeadamente o treinador.

Contudo, será justo fazer aqui um elogio à equipa de José Peseiro, que jogou sempre em alta voltagem, com Custódio e Hugo Viana a enfiarem Moutinho e Lucho num colete de forças. A nível ofensivo, o jogo do Braga vive muito do momento em que Hugo Viana consegue colocar a bola de forma vertical em Ruben Micael, na sensível zona entre os médios centro e o trinco portistas. A partir aí, o madeirense ora combina com o sensacional Éder (cada vez mais um caso sério do nosso campeonato), ora coloca a bola nas faixas, onde Alan e Mossoró asseguram a condução do ataque.

Só que, do outro lado, do nosso lado, estava uma defesa fortíssima, pronta para sofrer e para dar a segurança e estabilidade necessárias aos artistas da frente. Os laterais estiveram excelentes, dando provas de que o treinador e a estrutura estão a saber cuidar da evolução destes jovens canarinhos. Otamendi confirmou o excelente momento de forma, visível nos carrinhos bem temporizados, nas antecipações cheias de classe e no impetuoso jogo aéreo. Mangala, por seu lado, confirmou o que havia previsto durante a semana: Vítor Pereira deu-lhe rodagem na lateral para, tal como com Maicon, lhe oferecer a zona central numa bandeja. O francês não se fez rogado e respondeu com uma exibição de grande nível, impondo a sua impressionante capacidade física nas alturas e mostrando a todos a sua velocidade supersónica, recuperando bolas nas costas com uma facilidade quase assustadora.

Do meio-campo para a frente as coisas já não funcionaram assim. Fernando terá acusado a falta de ritmo e ficaram algumas saudades do triângulo composto por Défou, Moutinho e Lucho, que fazia do toque e da posse de bola a sua arma. A equipa terá ganho maior poder de choque e de desarme, mas perdeu o futebol de toque e corre. De Moutinho e Lucho já nos ocupamos acima, demasiado presos ao nó táctico de Peseiro, cujos intérpretes maiores foram Custódio e Viana.

James cotou-se sempre como o elemento mais inconformado da frente de ataque. Apesar de vigiado de perto pelos homens bracarenses, deu um recital de fintas e de simulações, nunca se escondendo do jogo, nem quando começou a ser castigado com duras entradas. Jackson terá feito um dos jogos mais apagados desde que chegou ao Dragão, perdendo quase todos os duelos travados com Douglão (excelente exibição do brasileiro).

Poderemos apontar a imaculada Champions até aqui realizada como causa para algum menor fulgor da parte dos nossos médios e atacantes. Mas será impossível escamotear a grande exibição da turma de Braga, que mostrou que é prematuro excluí-los deste campeonato.

Durante todo o jogo, em especial na segunda parte, mantivemo-nos unidos, compactos, nunca perdendo o discernimento. Vítor Pereira, mais uma vez, soube ler o jogo e fez as alterações correctas. Primeiro, lançou Atsu, que veio agitar o jogo ofensivo da equipa. Logo depois, retirou Lucho (algo abatido ao sair) e colocou Défour em campo, passando James para a posição 10. E, por fim, Kléber, para aproveitar o cansaço bracarense. Olhando para trás, fica a sensação de que a equipa sabia que aquele momento iria surgir, que o mágico ia aparecer para resolver. Fé, em suma. Até que o momento surgiu, fruto das alterações realizadas (na tal posição 10) e...fruto da tal sorte que muitos invejam.

Pouco depois, Jackson selou o triunfo azul e branco com um grande remate, no único momento em que conseguiu fugir dos feudos de Douglão.

O FC Porto sai de Braga com a liderança na mão, muito devido à estrelinha de campeão que teve, indiscutivelmente, do seu lado. Uns dirão que é sorte. É bom que pensem assim. Mal eles sabem o que custaram estes trinta e cinco anos de domínio do Dragão!



DECLARAÇÕES

Vítor Pereira

"Foi uma vitória difícil, suada e há que dar os parabéns aos jogadores e os parabéns aos adeptos. A equipa tem carácter, como tem demonstrado sempre, está unida e deu mais uma demonstração cabal disso mesmo. Parabéns aos jogadores, pois são eles que ganham os jogos, por toda a união demonstrada."

James

"Fico muito feliz. Penso que o FC Porto está a jogar para ser campeão. Sabíamos todos que o Braga é uma grande equipa e conseguimos um bom resultado, para podermos continuar a lutar. Estamos bem, estamos a passar um bom momento, mas sabemos que devemos seguir passo a passo e continuar por este caminho. Somos unidos."



RESUMO DO JOGO

25 novembro, 2012

O Fair Play Financeiro (Parte II - Requisitos Financeiros)

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[continuação da Parte I - Generalidades]

Da análise que faço do Regulamento, o foco da UEFA está centrado em seis pontos fundamentais e que visam dar resposta aos objectivos enunciados.
  1. Não permissão de atrasos nos pagamentos de salários aos jogadores e restantes trabalhadores;
  2. Não permissão de dívidas ao estado (impostos) e segurança social (contribuições);
  3. Não permissão de atrasos nos pagamentos a outros clubes;
  4. Rácio salários versus proveitos abaixo dos 70%;
  5. Rácio dívida líquida versus proveitos abaixo de 100%
  6. A média dos “break-even” (resultado do exercício, em tradução livre) dos 3 anos (exercícios) em avaliação (o próprio ano e os dois anteriores) não deve ser superior a € 5 milhões de prejuízo.
Perante este panorama como está, nesta altura, o FC Porto?

Relativamente aos pontos 1) e 2) sem problema, aliás estes requisitos já fazem parte da legislação interna da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Quanto ao ponto 3) todos nos lembramos dos problemas criados pelo Standard de Liège a propósito das transferências de Defour e Mangala. Situação que não deverá repetir-se, e para isso, os dirigentes devem estar bem cientes que só se pode comprar o que se pode pagar.

O ponto 4) tem vindo nos últimos anos a ser cumprido, em 2011 esse rácio era de 56% e agora em 2012 foi 69%. Ou seja, em 2012 houve algum “descuido” a nível salarial, está-se no limite, o que significa que não há margem para desvarios que seguramente não vão ocorrer.

No ponto 5) temos um problema de difícil resolução. A dívida líquida/proveitos ultrapassa largamente os 100%, o que significa que ou se aumenta em muito os proveitos, o que não é expectável, ou se diminui a dívida, ou se conjugam as duas situações. Não vejo outra hipótese de resolução deste problema senão a opção por vendas de “passes” por valores muito significativos cativando uma percentagem importante para a redução da dívida, contrariando a política dos últimos anos de aplicação desses fundos em compras, onde 2011 foi um bom (mau) exemplo com compras de quase €60 milhões.

Finalmente o ponto 6). A monitorização da UEFA abrange 3 anos, assim para a obtenção da licença para a época 2015/16 são considerados os resultados dos anos 2013, 2014 e 2015. A excepção a esta regra aplica-se ao 1º período de monitorização que é a época de 2013/14 e que cobre apenas dois períodos, ou seja, 2012 e 2013. Ora, como sabemos, o ano de 2012 terminou com um défice enorme que dificilmente será coberto com os resultados de 2013. Portanto, vida difícil para lidarmos com este critério.

Aqui chegados, perguntar-se-á quais são as consequências no caso de incumprimento por parte dos clubes. Pois bem, o Regulamento não prevê sanções específicas, apenas a abertura de um procedimento disciplinar que corre no âmbito do Órgão de Controlo Financeiro de Clubes. O que está previsto é um diálogo entre a UEFA e o clube infractor, nomeadamente tendo em vista as medidas implementadas ou a implementar para ultrapassar o problema em causa.

Por outras palavras, pode-se afirmar que este Órgão da UEFA funciona como uma espécie de Troika em que os clubes ou adoptam as medidas que são ditadas ou são excluídos das competições europeias.


nota: o blog BPc agradece ao JCHS a elaboração deste artigo.

"Vamos procurar trazer os três pontos"

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Vítor Pereira não embandeira em arco com as recentes exibições e resultados do FC Porto, mas assume que a equipa está a viver um bom momento. Para o técnico, a visita a Braga (domingo, 20h15) encerra um jogo "extremamente difícil", o que não altera em nada o foco dos Dragões: os bicampeões nacionais vão à Pedreira "com o objectivo claro de vencer a partida". Sem esperar pela sorte.

O FC Porto tem este domingo um jogo muito difícil, enquanto o Benfica joga em casa perante o Olhanense. Sente que o rival tem o trabalho mais facilitado?
Só nos preocupamos com o nosso jogo. O nosso objectivo é claro e passa por ganhar em Braga para nos mantermos na frente do campeonato. Independentemente das expectativas dos outros clubes, queremos chegar a Braga e ser fiéis à nossa identidade e ao nosso estilo de jogo e vamos procurar trazer os três pontos.

Que SC Braga espera encontrar?
Espero um SC Braga de qualidade. Se isto fosse há duas ou três semanas, quem visse os programas desportivos ou lesse os jornais ouvia e via constantes elogios a uma equipa que praticava bom futebol e um futebol positivo. As equipas de Peseiro são assim, gostam de ter a bola e ter a iniciativa. Não acredito num SC Braga diferente para este jogo. Espero um SC Braga de qualidade, num campo que é extremamente difícil, não só para nós, mas para qualquer adversário. Esperamos um jogo complicado, mas acreditamos no nosso jogo e na nossa qualidade e vamos ao AXA com o objectivo claro de vencer a partida.

Considera o SC Braga um efectivo candidato ao título?
Sinceramente, pelo que tem feito nos últimos anos e pelo que tem provado, com resultados, considero que sim.

Acha que o adversário se vai apresentar mais frágil na sequência da eliminação europeia?
Não. Conto com um SC Braga de orgulho ferido, um SC Braga de qualidade, como já disse, que vai querer ter a bola, porque é característico das equipas de José Peseiro querer ter a iniciativa. Espero um jogo com qualidade entre duas equipas de grande qualidade, colectiva e individual.

Mesmo com a vitória garantida (3-0) frente ao Dínamo Zagreb, o FC Porto continuou a pressionar, a atacar e a roubar a bola ao adversário. É essa a sua imagem de marca? É este o FC Porto que Vítor Pereira quer?
Nós trabalhamos para evoluir enquanto equipa e temo-lo feito. Gostamos de pressionar, de ter a bola e quando a perdemos queremos recuperá-la rápido, mas para isso é preciso ter concentração, ter um bom jogo posicional e ter agressividade. Quanto mais depressa recuperarmos a bola mais tempo teremos para realizar o nosso jogo, para ter iniciativa, para controlar a partida e ir à procura de golos. Gostamos de um jogo de posse, de pressão, somos uma equipa que gosta de fazer golos e gosta de ter o jogo equilibrado, sem permitir que o adversário nos crie oportunidades. Ao fim e ao cabo, queremos um jogo virado para a frente, em que a parte ofensiva nos agrada. Gostamos de um jogo criativo e com qualidade e não gostamos de jogos partidos ou fora de controlo. Pessoalmente, gosto de jogos controlados e não se consegue fazê-lo com muitas transições ou sem ter a bola em nossa posse.

Alex Sandro e Fernando vão ser titulares no domingo?
Essa é uma questão a que nunca respondo. Nunca, numa conferência de imprensa, respondi a esse tipo de perguntas e não é hoje que o vou fazer. Os treinadores estão cá para tomar decisões e fazer escolhas, no sentido do que é melhor para a equipa e em função do jogo que se está a preparar. Vivemos com um espírito competitivo saudável, em que todos os jogadores querem jogar. Quando não jogam, ficam tristes, mas reagem pela positiva e trabalham ainda mais para jogar. É essa a equipa que tenho à minha disposição este ano, o que me dá uma grande satisfação.

O FC Porto tem recebido muitos elogios. Considera que são unânimes?
Não acredito... Acredito muito mais no que vem de dentro, no que se sente, do que aquilo que vem de fora. Atravessei uma época de muita crítica, em que, se a força interior não fosse grande, se o que vem de dentro não fosse forte, teria de certeza desistido a meio. O verdadeiro elogio é sentirmos que estamos no caminho certo: solidários, humildes, com grande qualidade individual e colectiva; mas sabemos que qualquer adversário nos pode causar problemas se não mantivermos isto bem presente. Quando o elogio sai muitas vezes, de muita gente que tanto criticou sem conhecer, é de desconfiar. Por natureza, sou uma pessoa que acredita nos outros, mas também desconfio de muito elogio que tenho lido e ouvido por aí.

O melhor elogio ao FC Porto desta temporada é não falar de Hulk?
O melhor elogio é vermos a equipa bem e chegar ao final de cada jogo e ver os jogadores satisfeitos com o que fizeram. É claro que há jogos mais inspirados que outros, às vezes toca a um ter uma noite de inspiração e no jogo seguinte é outro jogador que se destaca, mas colectivamente a equipa está ligada, unida, sabe o que quer, e sinto claramente que tem os pés bem assentes na terra, quer nas competições europeias quer no campeonato. Este vai ser um campeonato muito difícil; domingo temos já um jogo muito difícil e temos de estar conscientes das dificuldades deste jogo e desta liga e da dificuldade que é jogar uma Champions. É essa equipa ligada à terra e ligada entre si que quero. Esse é o verdadeiro elogio.

Jorge Jesus disse esta sexta-feira que o FC Porto "tem sempre sorte em Braga". Quer comentar?
A sorte dá muito trabalho. Muito trabalho mesmo. É claro que temos de procurar a sorte, mas sem trabalho ela não surge de certeza absoluta. Se o FC Porto tem ganho em Braga é por causa do trabalho, é porque tem sido melhor, tem tido qualidade e um nível competitivo muito alto, como é característico deste clube. Isso não quer dizer que a sorte não surja, em determinados momentos, mas dá muito trabalho.

O campeonato vai decidir-se nestes jogos grandes?
O campeonato decide-se em qualquer esquina, em qualquer momento, contra qualquer adversário. Se os níveis de focalização no jogo não forem os correctos, em qualquer esquina se pode ter uma surpresa desagradável. Este é um jogo grande. O plano táctico e estratégico e a inspiração individual podem vir a fazer a diferença e espero que no AXA estejamos inspirados nesses aspectos, para proporcionar um grande jogo e trazer a vitória, que é o que nos interessa.

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Fabiano.
Defesas: Miguel Lopes, Mangala, Abdoulaye, Alex Sandro, Otamendi e Danilo.
Médios: João Moutinho, Lucho, Defour, Fernando, Castro.
Avançados: Jackson Martínez, Kleber, Atsu, James e Varela.

24 novembro, 2012

FC Porto B volta a ganhar

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FC Porto B 1-0 Trofense

II Liga 2012/13, 14.ª jornada
24 de Novembro de 2012.
Estádio de Pedroso, Vila Nova de Gaia.
Assistência: ---.


Árbitro: Jorge Ferreira (Braga).

FC Porto B: Stefanovic; David Bruno, Zé António, Tiago Ferreira, M´Bola; Pedro Moreira, Tozé (Edú 66m), Sérgio Oliveira; Fábio Martins (Mikel 86m), Vion (Dellatorre 81m), Sebá.
Não utilizados: Eloi Silva, Diogo Mateus, Anderson Santos.
Treinador: Rui Gomes.

Trofense: Marco Gonçalves, Tiago Lopes, Herbert, Matheus, Luiz Alberto, Edson (Moisés Canizares 45m), João Amorim (Edu 71m), Tiago, Gomis, Leandro (Semedo 82m), Paulinho.
Não utilizados: Ricardo, Aires, André Rateira, Moreira.
Treinador: Prof. Neca.

Ao intervalo: 0-0.

Marcadores: Zé António (72m).

Amarelos: Edson (41m), Fábio Martins (44m), Zé António (90+2m).

O FC Porto B venceu na tarde deste sábado o Trofense, por 1-0, em jogo a contar para a 14.ª jornada da Segunda Liga. Um golo de José António, a meio da segunda parte, garantiu os três pontos, bem como a defesa de um penalti de Stefanovic no último minuto, uma decisão ridícula do árbitro Bruno Esteves.

Já começa a ser uma tradição desagradável os árbitros castigarem o FC Porto B com erros na parte final dos encontros. E hoje voltou a ser assim, com Bruno Esteves a considerar penalti um lance em que foi José António a sofrer falta.

Valeu a competência do guarda-redes Stefanovic, que defendeu brilhantemente e garantiu a conquista de mais três pontos.

Apesar do resultado magro, esta terá sido das melhores exibições do FC Porto B, com a equipa a circular bem a bola, a dominar o jogo, e a só chegar ao golo aos 72 minutos, por José António. Pelo quarto jogo consecutivo o FC Porto B não sofre golos, no que também é um bom indicador da evolução da equipa.

Com esta vitória, o FC Porto totaliza 18 pontos e já está no meio da tabela, depois de um início de época muito difícil.

fonte: fcporto.pt

CLASSIFICAÇÃO II LIGA
1º - Sporting B 13j, 10v, 2e, 1d, 32pts
13º - Porto B, 15j, 4v, 6e, 5d, 18pts



RESUMO DO JOGO

O Fair Play Financeiro (Parte I - Generalidades)

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Já imaginaram o SCP campeão da Liga? Não? Eu também não.
E já imaginaram um dia o campeão português (ou de qualquer outra nacionalidade) impedido de participar nas competições europeias? Não? Bem, aqui já tenho as minhas dúvidas...

Como já perceberam, estou a falar da regulamentação da UEFA, não dos seus requisitos desportivos, que todos conhecemos, mas sim dos requisitos financeiros, que presumo sejam menos conhecidos, e que ao contrário do que muitos pensam, são mesmo para levar muito a sério, aliás, os mais atentos, já tem conhecimento da medida tomada pela UEFA de retenção de verbas referentes a prémios de que foi alvo o tal clube dos viscondes (aqui não posso deixar de notar o modo tão brando como os media trataram o assunto... fosse o FCP o visado, e não se falaria de outra coisa), juntamente com mais de vinte outros clubes europeus entre os quais o Atlético de Madrid (cito este só para mostrar que os ditos colossos também podem ser atingidos).

Então, o que é o “UEFA Club Licensing and Financial Fair-Play”?

Pois bem, trata-se de um vastíssimo conjunto de disposições – 74 artigos e 11 anexos ao longo de 87 páginas na sua versão em inglês (a que analisei, as outras são em francês, alemão e russo) – e que entrou em vigor em 01 de Junho de 2012 (versão atualizada). É matéria de elevada complexidade técnica em larga medida apenas acessível a quem disponha de conhecimentos na área da auditoria e contabilidade.

Como a UEFA refere no seu sítio, os principais objetivos são os seguintes:
    # introduzir mais disciplina e racionalidade nas finanças dos clubes;
    # diminuir a pressão sobre salários e verbas de transferências e limitar o efeito inflacionário;
    # encorajar os clubes a competir apenas com valores das suas receitas;
    # encorajar investimentos a longo prazo no futebol juvenil e em infra estruturas;
    # proteger a viabilidade a longo prazo do futebol europeu;
    # assegurar que os clubes resolvem os seus problemas financeiros a tempo e horas.
Este Regulamento de Licenciamento de Clubes e Fair-Play Financeiro da UEFA, que foi aprovado em Maio de 2010, e atualizado para a edição de 2012, está a ser implementado durante um período de três anos, com os clubes que participam nas competições de clubes da UEFA a verem os seus pagamentos de transferências e a empregados monitorizados desde o verão de 2011. A verificação do “break-even” (não havendo tradução direta, direi que se trata do equilíbrio entre os rendimentos/proveitos e os gastos/custos) dos exercícios financeiros que terminam em 2012 e 2013, será efetuada durante a época de 2013/14.

Entretanto, o comité executivo da UEFA aprovou em Junho de 2012 a criação do Órgão de Controlo Financeiro de Clubes (CFCB), de duas câmaras, para supervisionar a aplicação deste Regulamento. O CFCB substituiu o Painel de Controlo Financeiro de Clubes, que monitorizou os clubes desde a introdução dos regulamentos em 2010. Este CFCB é um órgão para a Administração da Justiça da UEFA, sendo competente para impor medidas disciplinares no caso de não cumprimento dos requisitos e de decidir em casos de elegibilidade de clubes para as competições da UEFA.

Mas, afinal, quais são esses requisitos financeiros ?

Bem, como este artigo já leva alguma extensão, e até para não se tornar demasiado entediante, é matéria para prosseguir na "Parte II - Requisitos Financeiros" (a publicar já amanhã).


nota: o blog BPc agradece ao JCHS a elaboração deste artigo.

10 dias loucos!

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Os próximos 10 dias vão ser de grande correria para apoiar o FC Porto! Aproximam-se grandes jornadas antes da paragem para Natal e Ano Novo. Amanhã deslocação a Braga, sexta-feira novamente uma ida à cidade dos arcebispos, desta feita para a taça de Portugal, ditou o sorteio na passada terça-feira, e segunda de manhã, dia 3 de Dezembro, há embarque para Paris!!! Isto só falando de futebol, podemos juntar-lhe também a equipa B e o hóquei em patins hoje à tarde, o próprio basquetebol amanhã, antes da partida para o Minho, o hóquei na quarta-feira à noite e o andebol de hoje a uma semana para a taça EHF. Como vêm a agenda anda preenchida, vamos lá organizar a vida de modo a podermos continuar a nossa caminhada de apoio ao nosso clube do coração, o FC Porto!

Relato então do último fim-de-semana! O futebol esteve a passear na Madeira (0-3 na Choupana!!) e já está nos oitavos-de-final da prova rainha do futebol portugês. Gosto muito desta competição e espero ir ao Jamor pela quinta(!!!) vez em seis anos! Ultras do FC Porto presentes na ilha como é habitual! Uma palavra e apreço para eles, por lá terem ido mesmo não sendo para o campeonato. Uma presença significativa, com bastante material presente e bem audiveis ao longo de todo o jogo. Uma excelente oportunidade também para os portistas da Madeira poderem ver ao vivo o seu clube. E poderão voltar a fazê-lo já no dia 19 de Dezembro, outra vez, pois voltamos a jogar na Choupana, agora para a Taça da Liga. Este ano os sorteios não podiam ser piores! Na taça de Portugal não posso deixar de referir, que os últimos cinco(!!) jogos foram todos fora de portas, não contando com o Jamor em Maio de 2011.

Seja em casa ou seja fora, a verdade é que apoio não falta às nossas equipas. Com muitos ou com poucos, estamos sempre representados onde o FC Porto jogar. O pessoal que não foi à Madeira, ficou a apoiar as modalidades. Sábado andebol com o Madeira SAD, ao final da tarde, de seguida rumo a Barcelos onde jogaria o hóquei em patins! A preparação para o jogo foi feita num restaurante, onde para além do belo repasto ainda vimos a primeira parte do futebol.

Entrámos no pavilhão, grande ambiente! Pavilhão próximo da lotação esgotada, pelo menos foi a minha percepção. Mais um excelente pavilhão para se ver o Porto, quase sempre cheio, com uma claque atrás de uma das balizas (Kaos Barcelense) sempre a apoiar a equipa local... e a insultar o FCP. Nada a que não estejamos habituados e verdade seja dita, gosto muito daquele tipo de ambientes. É óbvio que gosto que estajmos em maioria, e que demos “show” na bancada e silenciemos os da casa, mas estar num pavilhão em minoria (talvez 20 portistas!) e mesmo assim ganhar o jogo e fazermo-nos ouvir, não tem palavras! Vinte portistas que levaram a melhor sobre mais de 1000 barcelenses!

Entrámos normalmente mas mal a polícia percebeu que eramos portistas fez o raciocínio da praxe (portistas = claques = ultras = animais/arruaceiros). Imediatamente fomos interceptados, como se fosse a primeira vez que lá fossemos. Depois de uma troca de palavras com um agente, fomos encaminhados para trás da outra baliza, oposta à da Kaos, e juntámo-nos a mais portistas que já lá estavam. O panico da polícia em que nós nos instalassemos no meio dos adeptos da casa era de tal ordem, que fizeram questão de nos “escoltar” até ao nosso posto. Acrescento ainda que a bancada onde nos puseram, foi ladeada com duas grades. Isto, volto a repetir, para proteger(?!?) não mais que duas dezenas de adeptos! Prisioneiros de uma fé!

O jogo correu às mil maravilhas, demos goleada! A claque da casa mostrou potência na primeira parte e trocou o apoio aos seus, pelos insultos aos nossos, durante toda a segunda parte! Ainda assim também tiveram que nos ouvir várias vezes, pusemos o pavilhão todo a ver festejar a minoria! Os jogadores vieram-nos agradecer. Espero que a Kaos se mantenha com aquela pujança toda, só é pena que não ponham os pés no Dragão Caixa!! Aliás, isso é o problema da maioria dos grupos de apoio ao clube da terra. Fui aos três jogos fora do campeonato de hóquei em patins (Vale de Cambra, Ponte de Lima e Barcelos), quero ver se aqueles que cantam pelo seu clube, na segunda volta aparecem em nossa casa!

Sábado e Domingo perfeitos, ganhámos em tudo o que havia para ganhar!

Quarta-feira, mais uma vitória na Champions! Quatro vitórias e um empate em Kiev que nos deu a passagem, o pleno em casa, primeiro lugar com 13 pontos, mais do que qualquer outra equipa. Estamos no topo da Europa! A recepção ao Dinamo de Zagreb contou com a pior assistência da época para a Champions, 27 603. Uma noite fria mas com os mesmos de sempre no apoio. Esperava este jogo com ansiedade, gostava de ver ao vivo uma das claques mais temidas e respeitadas de toda a Europa, os Bad Blue Boys (BBB). Pena que não tenham vindo mais, estiveram presentes entre 200 a 300 croatas. E mesmo assim mostraram-se! Uma mentalidade muito à frente, 90 minutos de apoio, sempre a cantar e a saltar, mesmo após o nosso golo. Na verdade, até parecia que estavam a festejar!

As nossas claques estiveram q.b., com picos de forma durante o jogo. Colectivo com a sua postura habitual, de salutar, enquanto que os Super Dragões continuam a ter momentos muito bons e outros maus, em que alguns grupos/núcleos, perfeitamente identificáveis, evitam que os cânticos “morram” antecipadamente. Os problemas estão detectados, é preciso mais raça, mais vontade, menos “pára-quedista” na Curva, mais iniciativa, tudo pelo Porto! E por falar em raça, “o nosso orgulho é a raça”, cântico G21, quase que pegou ontem!

O espectáculo segue dentro de momentos...

O nosso orgulho é a raça,
A raça Super Dragão,
Queremos esta vitória,
Fazer de ti campeão!!

Um abraço ultra.