31 janeiro, 2011

4-0 ao benfas! Foi há 40 anos…

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Fez 40 anos… Na tarde de 31 de Janeiro de 1971, memorável tarde, o nome de Lemos soou alto e soou longe, pela rádio. Lemos marcou, nas Antas, os 4 golos da vitória do FC Porto sobre o Benfica de Eusébio e Companhia!...

Lemos – António José de Lemos (n. Luanda, Angola, 2 Fev.1950) foi um bom avançado que militou nas fileiras do FC Porto.
• Jogava no Boavista FC (21 jogos e 6 golos no Campeonato de 69-70) antes de ingressar no FC Porto no início da época 1970-71.

4 golos, nos 4-0 ao Benfica…
• Na tarde de 31 de Janeiro de 1971, memorável tarde, o nome de Lemos soou alto e soou longe, pela rádio. Lemos marcou, nas Antas, os 4 golos da vitória do FC Porto sobre o Benfica de Eusébio e Companhia! Mas não foi só por causa do "poker", no Estádio das Antas, que os benfiquistas jamais se esqueceram dele; é que antes, na Luz, em 18 Out.1970, Lemos fez o gosto ao pé e desfeiteou as "águias" por duas vezes no empate (2-2) no reduto encarnado. Assim, à sua conta, o avançado portista converteu todos os seis golos com que os dragões brindaram a "equipa do regime" nos jogos do Campeonato da temporada 1970-71!

Episódios na carreira de Lemos:
• Esteve para ser cedido ao Barreirense antes do início da época do famoso jogo das Antas, como refere Pinto da Costa na sua autobiografia "Largos Dias Têm Cem Anos". E só não o foi porque, num plenário de 24 pessoas ficou decidido, "pela margem mínima de um voto", que o jogador permaneceria no clube – "era assim que funcionava o FC Porto, mesmo nas grandes decisões, como por hipótese, a escolha do treinador. Isto permitia situações completamente absurdas, como a maioria poder decidir contra a vontade dos responsáveis do futebol" – conta ainda Pinto da Costa que, na altura, era director das actividades amadoras. De facto, procedimentos 'muito democráticos' mas pouco eficazes. Como as coisas se modificariam, mais tarde…
• A proeza de António Lemos igualou a de Carlos Nunes que, 35 anos antes, em 22 Mar.1936, havia marcado 4 golos ao rival Sporting, no Campo do Ameal, no Porto. Aí o resultado a favor dos azuis-e-brancos foi bem mais dilatado, 10-1 (!), e era o primeiro "poker" num "clássico" (FC Porto versus Benfica versus Sporting). Só Lemos repetiu a façanha!
• O jogador esteve envolvido em mais de uma dezena de "clássicos" e só venceu aquele de Janeiro de 1971.
• Nas épocas 70-71 e 71-72 marcou, respectivamente, 19 (melhor marcador da equipa) e 8 golos no Campeonato.
• Na primeira daquelas temporadas (a dos 4-0 ao Benfica), na fase final do Campeonato, Lemos foi suspenso vários jogos quando ia à frente da lista dos marcadores e o FC Porto discutia ombro a ombro, com Sporting e Benfica, o 1.º lugar. Faltavam quatro jornadas quando a equipa portista se deslocou ao Barreiro. Aí, a CUF levou a melhor por 1-0, graças a um arbitragem escandalosa. O “escândalo do Barreiro”, como ficou conhecido o infame comportamento dos juízes de campo, lançava mais uma vez ao tapete a melhor equipa da prova. Continuava a "cruzada" de Lisboa… Com o Campeonato terminado, o FC Porto quedou-se a 4 pontos dos protegidos do regime e a 1 ponto dos condes de Alvalade.
• Em 1973 (decorria a época 1972-73) Lemos – que não obtivera o estatuto de "Atleta de Alta Competição" (provavelmente por ser jogador do FC Porto…) imprescindível para o subtrair à guerra do "Ultramar" – foi mobilizado para Cabo Verde pelo Exército Português. Mas o inesperado aconteceu: o avião, que transportava Lemos e a sua Companhia de Operações Especiais, fez um "desvio" na rota e aterrou em… Bissau (Guiné). E todos aqueles soldados que julgavam ir para uma "guerra" branda no arquipélago das belas mulatas e da romântica morna, lá ficaram naquela que era a colónia portuguesa com a conjuntura militar mais difícil e perigosa. Acresce que, no início do ano de 73, o PAIGC (movimento independentista) incrementara as acções de guerra criando muitas dificuldades às tropas portuguesas que combatia desde Janeiro de 1963.
A Guiné-Bissau estava a 'ferro e fogo' e, talvez por isso, a "Companhia" de Lemos tenha sido desviada para aquele território.
• Voltou da Guiné em 1974 ainda a tempo de participar na época de 1974-75, a última que faria pelo FC Porto. Depois passou pelo Marítimo (1975 a 1978), Académico Viseu (1978-79) e SC Vila Real (1979-1980).
• Lemos jogou no FC Porto ao lado de grandes futebolistas como Rolando, Custódio Pinto, Nóbrega, Pavão, Bené, António Oliveira, Flávio, Abel, Seninho, Heredia, Rodolfo, Fernando Gomes e o extraordinário Cubillas. Contudo não logrou qualquer título pois, desafortunadamente para ele, esteve nos últimos anos de um período em que as agruras do futebol passaram pelas Antas. Mais dois ou três anos e saborearia as vitórias que abriram um longo e risonho ciclo, um tempo de gloriosas e inesquecíveis conquistas. Que Lemos merecia.

Carreira no FC Porto:
Em quatro temporadas no FC Porto, nos 77 jogos do campeonato em que interveio, marcou 40 golos.
1970-71: 19 golos – 23 jogos (22 completos + 1 incompleto)
1971-72: 8 golos – 28 jogos (18 completos + 10 incompletos)
1972-73: 0 golos – 7 jogos (3 completos + 4 incompletos)
1973-74: Não integrou o plantel, por estar a cumprir o serviço militar na Guiné-Bissau
1974-75: 13 golos – 19 jogos (12 completos + 7 incompletos)
Totais…: 40 golos – 77 jogos (55 completos + 22 incompletos)

Lemos – "Jamais esquecerei aqueles golos."
A vitória frente ao Benfica foi um marco na carreira de Lemos e os 4 golos um recorde que ainda perdura. Ele recorda com precisão e com orgulho cada pormenor dessa partida: "No primeiro golo, o falecido Pavão fez-me uma assistência primorosa e só tive de empurrar a bola. O meu segundo golo foi espectacular! Quando ninguém acreditava que chegasse à bola, quase na linha de fundo, desferi um pontapé que surpreendeu o Zé Henriques. No terceiro, o Bené fez um lançamento lateral, apanhei a bola e fiz um chapéu ao guarda-redes. E no quarto, estava com um problema num joelho e o Humberto Coelho não acreditou que eu chegasse a tempo mas ultrapassei-o e toquei a bola à saída do guarda-redes."

Elaborado por Fernando Moreira – V. Real – Março de 2009

Nota: uma primeira versão desta biografia foi publicada no blog “Estrelas do FC Porto” em 29-03-2009
(Fontes: "Livro de Ouro – FC Porto", Diário de Notícias; "Crónica de Ouro do Futebol Português", Círculo de Leitores; "Largos Dias Têm 100 Anos – J. N. Pinto da Costa", Ideias e Rumos. Blogues: "Arquivos da Bola, 1960-1990", "Paixão pelo Porto" e "O Portal dos Dragões". Arquivos pessoais de F.Moreira e testemunho recolhido de um oficial do Exército Português em Bissau, por F. Moreira – Bissau, 1973)

Muito mais que uma rivalidade!

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O jogo da próxima 4ªF encerra, mais do que uma simples eliminatória da Taça de Portugal, um embate carregado de simbolismo e em que vão estar em combate duas formas muito diferentes de estar e agir, uma em que prevalece a maledicência e a cultura da desculpabilização para o insucesso e a outra em que o mérito e o sucesso são valorizados!

É por demais sabido o “amor” existente entre os dois clubes que vão a jogo. Direi mesmo que é mais do que um simples “amor”, é um fenómeno com raízes sociológicas muito mais profundas do que aquilo que muita gente pensa. Não é um simples desafio entre duas equipas rivais que se detestam, é um embate entre duas formas muito distintas de estar, basta ver alguns episódios que se têm passado nos últimos anos.

Por muito que se discuta, argumente ou teorize, existe uma grande razão pela qual o FC Porto é um clube muito odiado pelo seu adversário de 4ªF: o FC Porto cometeu a maior das atrocidades, um crime de lesa-pátria que não tem perdão… E esse hediondo crime foi colocar um ponto final na hegemonia dos clubes do Sul e há 30 anos dominar o futebol português, esmagando um a um os seus adversários, ridicularizado um a um os seus inimigos e conquistando a Europa (e o Mundo claro está!) com títulos atrás de títulos.

Internamente, todo este sucesso do FC Porto despertou um enorme ódio, aliado a uma inveja doentia e mesquinha em relação ao nosso clube. É por isso que tantos adeptos do nosso adversário de 4ªF tentam atacar e diminuir o mérito do nosso clube. Basta ver 5 minutos de qualquer programa desportivo ou viver (como eu!) num meio demasiado “vermelho e verde” para constatar que de facto o FC Porto é um clube muito invejado e odiado porque representa exactamente o contrário daquilo que é tipicamente português. Falar no FC Porto é sinónimo de falar em mérito, trabalho e sucesso, três palavras que seguramente não se podem associar a algo tipicamente português…Existe uma relação directamente proporcional entre o ódio que despertamos nos nossos adversários e o sucesso que temos!

Para 4ªF, apenas peço a AVB que faça uma coisa: que coloque nas paredes do balneário as declarações em que o “papa-chiclas”, aquele que mamou 10 golos nos últimos 3 jogos, disse que o FC Porto apenas estava em 1º lugar por causa dos árbitros, ou aquela em que ele disse que o FC Porto ainda não tinha lidado com pressão…Não tenho dúvidas de que irá ser a motivação psicológica dos jogadores o principal factor para aquele jogo. E neste particular confio em AVB, porque considero ser essa uma das suas principais facetas: a capacidade em motivar os seus jogadores!

Apenas uma reflexão final: eu detesto perder com o adversário de 4ªF. Acredito que pela capacidade já demonstrada nesta época temos todas as condições para levar de vencida o nosso “odioso” adversário. No entanto, há uma coisa de que eu, nem todos os portistas, não nos podemos esquecer, que se prende com a existência de 3 resultados possíveis num jogo de futebol contra qualquer adversário. Apenas peço aos jogadores esforço e concentração máximos naquele jogo, porque acredito que depois a grande força e qualidade dos nossos jogadores fará o resto, que é como quem diz, vencerá naturalmente o jogo… No entanto, de uma coisa podem estar certos: aconteça o que acontecer, quer ganhemos quer percamos, eu vou continuar incondicionalmente a apoiar esta equipa, criticando quando ache conveniente e elogiando quando for necessário. Certamente, não contem comigo para choradinhos ou noite de “facas longas”…Porque o meu grande lema é, e sempre será: sou portista na hora das vitórias, mas sobretudo na hora das derrotas…

o futuro do Dragão: Miguel Coelho

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ENTREVISTA EXCLUSIVA

Nome: Miguel Fernando Ferreira de Sousa Coelho
Data Nascimento: 18-01-1994
Modalidade: Basquetebol (Sub-18)
Posição: Base-Extremo
Clubes representados: FC Porto

    PP - Com que idade começaste a jogar Basket? E iniciaste-te onde?
    MC - Começei a jogar Basket no Porto, quando tinha 8 anos.

    PP - E porquê o Basket?
    MC - O meu irmão nessa altura já jogava no FC Porto e ia sempre ver os jogos dele. Seguia-o para todo o lado e comecei a gostar cada vez mais da modalidade, isto apesar de ser um apaixonado pelo futebol. Alias, antes de jogar Basket cheguei a ir treinar futebol. As pessoas diziam-me sempre para me meter no Basket, até que um dia me convidaram, e nunca mais saí.

    PP - Diz-me um jogo que te tenha marcado? Que tenha ficado na tua memória?
    MC - Pergunta complicada. Apesar de já ter alguns anos de carreira basquetebolistica e por norma o FC Porto é um clube forte e ganha a quase todas as equipas com alguma facilidade, portanto jogos chamemos-lhe “ A sério “ só com aqueles clubes mais prestigiados de Portugal no que diz respeito ao Basquet. Um dos jogos mais marcantes foi na Fase Final em Mira, contra o Barreirense. Vou contar tudo direitinho para todos perceberem! A Fase Final era constituída por 6 equipas e todas tinham de jogar uma contra as outras. Começamos bem, e ganhamos o primeiro jogo contra a Sanjoanense, seguindo-se á tarde o jogo contra o CAB Madeira que teoricamente era mais fraco que nós. Era mais fraco que nós, mas achamos que mais tarde ou mais cedo o jogo se ia resolver. Chegamos ao fim do jogo e tínhamos perdido por 3 pontos o que tinha complicado as nossas hipóteses de sermos Campeões Nacionais. Seguiu-se no dia seguinte de manhã o jogo contra o Angra Basket que ganhamos com alguma facilidade. Depois á tarde o “Clássico” Porto vs Barreirense, na qual por muitos eram considerado as duas melhores equipas do País. Antes do jogo soubemos pelo nosso director que se ganhássemos este jogo, bastava ganharmos o jogo no dia seguinte para nos tornar campeões nacionais. A tensão e o nervosismo para o jogo com maior importância do ano pairava no ar e notava-se em todos os meus colegas de equipa. O jogo estava renhido, e a 14 segundos do fim perdíamos por 2, com posse de bola. Desconto de tempo, o nosso treinador monta a estratégia e indica-nos a jogada na perfeição. Bola jogada, acabando com um triplo meu a 3 segundos do fim, que nos dava a vitória e se assim terminasse o quase tão pretendido Titulo nacional. A bancada delirava, todos nós saltávamos de alegria, e o Barreirense preparava a sua jogada…O jogador do Barreirense põem a bola em jogo, passa ao “craque” do Barreirense, cometendo ele algumas infracções como “Passos” e “Dribles”, marcando cesto ao som da buzina. Perdemos por 1, e acho que foi uma das maiores desilusões de toda a minha vida, para mim e para os meus companheiros. Foi marcante também porque foi um dos meus melhores jogos até ao momento.
    Outro jogo marcante, foi ano passado contra o Galitos em nossa casa, em que ao intervalo tinha 2 pontos, e estávamos a perder, e na 2ª parte, viramos o resultado, comigo a marcar 7 triplos. Queria também sublinhar, que as pessoas quando dizem um jogo marcante, muitas vezes dizem um jogo de glória para eles, e que ganharam um Titulo, numa final, a mim, foi exactamente o contrário.

    PP - Quais são os teus jogadores favoritos? Português e estrangeiro.
    MC - José Costa e o meu ídolo para sempre: Allen Iverson

    PP - Qual a tua equipa favorita da NBA?
    MC - Eu não tenho equipa preferida na NBA. A minha equipa preferida é onde jogar o Allen Iverson, mas como ele este ano mudou-se de ares para a Turquia, acompanho menos, apesar de ver os resumos dos jogos todos os dias! Resta-me esperar que ele volte, para ganhar o tão desejado campeonato da NBA:)

    PP - Quem é para ti o melhor jogador do FC Porto?
    MC - José Costa e Gregory Stempin.

    PP - Já te imaginaste a jogar no Dragão Caixa?
    MC - Claro, acho que toda a gente que joga basket, numa equipa como o FC Porto já se imaginou a jogar no escalão máximo, diante de um pavilhão cheio, a jogar por aquela equipa. Acho que toda a gente que joga já a um nível avançado tem de pensar numa situação dessas e é claro que todos nós já nos imaginamos e trabalhamos para que isso se venha a realizar.

    PP - Objectivos para esta época?
    MC - Objectivos para esta época, passava por primeiro vencermos o Campeonato regional, o que não conseguimos. Na Fase Regular acabamos em 1º lugar sem derrotas, mas na Fase Final, houve um jogo onde acusamos um bocado a pressão e isso tornou-se fatal. Agora o objectivo passa para nos apurarmos para a Fase Final Nacional, e depois na Fase Final tentar conquistar o Titulo Nacional!

    PP - Além do Basket que gostas de fazer? Passatempos?
    MC - Gosto de sair com os amigos, que é essencial, divertir-nos com eles, que ás vezes vindo de um jogo que não correu tão bem, ou um treino que não correu tão bem é sempre bom ir sair. Jogar computador, PS3, todas as coisas que uma pessoa da minha idade gosta!

    PP - Planos para o futuro? Gostavas de seguir a carreira de basquetebolista ou isso não está nos teus planos?
    MC - Gostava. Gostava de ir estudar para os EUA e lá continuar a minha carreira, e isso faz parte de os meus planos. É meu objectivo tentar ir para lá, e ver se tenho ou não capacidades para jogar lá. Se tiver, o meu objectivo é estudar nos EUA e ver o que consigo fazer em termos basquetebolisticos. Se não, venho para onde me sinto bem e acomodado com a minha família e com todos os meus amigos aqui em Portugal a tirar o meu curso!

    PP - Qual a tua opinião sobre o acompanhamento que fazemos aqui neste espaço às outras modalidades e às equipas de formação?
    MC - Acho excelente. Acho que devia haver mais espaços como este em que se dá destaque também á formação das modalidades, em vez de darem o destaque completo por exemplo ao Futebol (não é por não ser adepto do FC Porto, porque sou ferrenho e vivo cada vitória do meu clube como nunca). Mas é agradável ver que as pessoas importam-se com o que pessoas mais novas estão a fazer no clube.


Um abraço
PedroPorto

Parabéns, Pedro Porto!

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para um adepto muito especial, dedicado e conhecedor como tu,
que melhor definição para o FC Porto,
do que estas 24 palavras deixadas pela nossa «juventude»?

aMIGO, Muitos Parabéns!!!

São os votos de todos os colaboradores deste espaço de tertúlia.



30 janeiro, 2011

Claques, obrigado!

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O espectáculo fora de campo também conta para a excelente prestação da nossa equipa, e nós, comuns adeptos, temos que homenagear as claques organizadas do nosso grande clube!

Qualquer uma delas tem um papel fantástico em todos o jogos, quer sejam pequenos ou grandes, quer seja em Portugal ou no estrangeiro, quer seja no norte ou no sul, quer faça frio ou calor. Eles estão lá!

Qualquer adepto, por mais fervoroso que seja, pode não estar presente nos jogos mas eles estão sempre lá a representar todos os adeptos.

Queria deixar o meu obrigada, como adepta que não pode deslocar-se a todos os jogos, as claques que de certa forma me representam no estádio, onde não se calam e apoiam a nossa equipa a 100% .

Muito obrigada!

Saudações azuis e brancas,

Sodani

The End (há muito anunciado)

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assistência: --- espectadores.

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto), Assistentes: Bertino Miranda e João Silva; 4.º Árbitro: Álvaro Mesquita

GIL VICENTE: Nuno Santos; Júnior Caiçara, Sandro, Cláudio e Pedro Araújo; Luís Manuel, João Vilela e Rodrigo Galo; Luís Carlos, Zé Luís e Hugo Vieira.
Substituições: Cláudio por Daniel (46m), Luís Carlos por André Cunha (72m) e Zé Luís por Richard (88m).
Não utilizados: Murta, Filipe Fernandes, Carlitos e Bruno Filipe.
Treinador: Paulo Alves.

FC PORTO: Beto; Fucile, Maicon, Otamendi e Sereno; Souza, Guarín e Rúben Micael; Mariano, Walter e Rodríguez.
Substituições: Fucile por Rafa (46m), Walter por Hulk (72m) e Guarín por João Moutinho (72m).
Não utilizados: Kieszek, Varela, James e Fernando.
Treinador: André Villas-Boas.

Marcadores: Rúben Micael (45m), Hugo Vieira (50 e 60m) e Rafa (54m).

Disciplina: cartão amarelo a Hugo Vieira (31m), Luís Carlos (43m), Otamendi (70m) e Júnior Caiçara (86m).

O FC Porto foi a Barcelos empatar a dois golos com o Gil Vicente, da II Liga, em jogo da terceira jornada da fase de grupos da Taça da Liga, ficando-se pelo segundo lugar do Grupo A. O Nacional carimbou a passagem às meias-finais da prova ao vencer em Aveiro por 1-2

Os portistas, com três pontos, já partiam em desvantagem antes do encontro em relação ao Nacional da Madeira (seis pontos) e mesmo assim não foram além de um empate.

Com uma exibição mais apagada nos primeiros 45 minutos, o FC Porto conseguiu chegar à vantagem no último minuto da primeira parte, numa altura em que os “gilistas” brilhavam. Aliás, a equipa de Barcelos apresentou-se em casa, no Estádio Cidade de Barcelos, determinada a apagar qualquer chama de esperança para os Dragões.

As cortinas do segundo tempo abriram ao ritmo de dois golos: um para cada equipa. Primeiro foi a equipa da Liga de Honra a marcar, por intermédio de Hugo Vieira (49’) mas o lateral-esquerdo portista Rafa colocou de novo os azuis e brancos em vantagem, aos 54 minutos, fazendo o seu segundo golo com a camisola do FC Porto.

A equipa de orientada por Paulo Alves continuou a imprimir garra e determinação perante os seus adeptos no estádio Cidade de Barcelos e Hugo Vieira, um dos melhores em campo, bisou no encontro ao minuto 59, estabelecendo a igualdade no marcador.

Hulk e João Moutinho entraram ao minuto 71 mas não conseguiram resolver o jogo, que terminou com um empate a dois golos entre o líder da I Liga e o terceiro classificado da II Liga.

Nota ainda para a grave lesão de Rafa em cima do minuto 90, que afastará o lateral-esquerdo dos relvados por um longo período, obringando os Dragões a agirem ainda no mercado de Inverno, uma vez que o uruguaio Alvaro Pereira também se encontra lesionado.

No outro encontro do Grupo A, Nacional da Madeira venceu o Beira-mar em Aveiro por 1-2, agarrando assim o primeiro lugar e consequente passagem às meias-finais da Taça da Liga.

FC Porto despede-se desta forma da prova, em segundo lugar, ficando agora a disputar a I Liga, Taça de Portugal e Liga Europa.

DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA

André Villas-Boas: «São duas equipas que ficam de fora das meias-finais da Taça da Liga, e era esse o nosso objectivo. Tudo ficou comprometido desde o primeiro jogo, em que falhámos frente ao Nacional. Chegámos aqui com tudo em aberto, porque o Nacional poderia escorregar, mas a verdade é que venceu. Perdemos uma competição, em que fomos à final no ano passado. De futuro, olharemos para ela no sentido de a ganhar e de a acrescentar ao palmarés do clube. - Tivemos um Janeiro exagerado em termos de jogos. Foram oito partidas e agora avizinha-se um Fevereiro que vai carregar. O ‘onze’ que entrou dá-nos máximas garantias, como aliás acontece com qualquer ‘onze’. Foi um jogo dividido que poderíamos ganhar ou perder, e que foi bem disputado. Os alas do Gil Vicente puseram sempre um desafio difícil aos nossos laterais e centrais, a todo o bloco defensivo, e conseguiram desequilibrar por aí. - Provavelmente, o Rafa não jogará mais esta época. É uma lesão grave de um jogador muito querido, que batalhou imenso para chegar à equipa. Tinha sido pré-convocado para a selecção nacional, pelo que isto tem um peso brutal para ele e para nós. O Sereno fez uma exibição conseguida e isso é de valorizar. Perdemos dois laterais esquerdos, mas ainda podemos contar com a polivalência do Fucile e com mais esta opção. O Otamendi também pode alinhar a defesa direito e isso dá-nos a garantia de que ainda temos algumas soluções. - São duas competições diferentes. Perde-se uma e tenta-se ganhar outra. É um jogo extremamente esperado, entre duas equipas que disputam o campeonato nacional e estão envolvidas em várias frentes. Estão ambas motivadas, porque têm apresentado bons resultados, e defrontam-se mais uma vez.»

---: «---»

Eleição BiBó Melhor Jogador 2010/11, carago! - ronda 34

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Na vitória por 3 a 0 frente ao NACIONAL, foram mais votados os seguintes jogadores:

1º - Hulk (2 golos e 1 assistência, que mais há a dizer deste fenómeno?).
2º - James (1 golo e uma exibição de encher o olho).
s3º - Belluschi (Sempre a pautar o meio-campo portista, com a qualidade do costume).
4º - Fernando (Seguro nas transições e impiedoso nos desarmes).
5º - Rafa (A mostrar que está a crescer dentro do campo).

O jogo para a Bwin Cup no campo do GIL VICENTE não correu de feição. Houve um empate 2 a 2 e a equipa não se apurou para a próxima fase. Os golos foram apontados por Ruben Micael e Rafa. Para melhores em campo podem votar nos seguintes:
    "Beto, Sereno, Otamendi, Maicon, Fucile, Souza, Ruben Micael, Guarin, Mariano, Walter, C. Rodríguez, Rafa, Hulk e Moutinho".
Um abraço e boas votações,
Tiago Teixeira

29 janeiro, 2011

Um século de saudade

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Neste domingo, 30 de Janeiro de 2011, completa-se um século sobre o falecimento de uma das personalidades históricas que mais gozo me teria dado conhecer: José Monteiro da Costa. Quem me conhece bem certamente já me ouviu dizer que, se tivesse um Delorean voador, não hesitava em programá-lo para regressar ao Porto do início do século, de modo a assistir ao renascer do nosso magnânimo clube pela mão de um Senhor com S muito maiúsculo.

Uma confidência potencialmente controversa: valorizo muito mais Monteiro da Costa do que Nicolau d'Almeida. Este último teve o grande mérito de ter fundado o nosso clube e marcado a história do futebol na cidade e no país, mas abandonou-o, e ao que consta por motivos fúteis. A sua esposa achava que o futebol não era desporto de gentlemen, e isso determinou uma deserção que poderia ter levado a que o FC Porto como hoje o conhecemos não existisse. Hoje cantamos que “a namorada eu deixei (…) p'ra te dizer que até morrer Porto te amarei”, mas Nicolau d'Almeida fez o contrário. Já alguma vez reflectiram sobre o que seria do FC Porto se não fosse José Monteiro da Costa? Nada mais que uma mera curiosidade de meia dúzia de meses, perdida entre os relatos da história do futebol na cidade do Porto. Peço-vos que contemplem esta possibilidade, e de seguida olhem para a nossa história e o nosso presente. Não vos dá vontade de fazer uma vénia?

Para uma biografia completa do nosso grande refundador, remeto-vos para (quem mais?) o historiador de serviço, Dragão Azul Forte. Mas aqui ficam algumas luzes apenas, em forma de tributo.

Não foram mais de três décadas de vida (segundo algumas fontes, terá até falecido antes, aos 29), mas três décadas que deixam uma profundíssima marca na cidade e no país. Uma marca com nome e duas cores, o azul e o branco, pessoalmente escolhidas por JMC porque a ambição com que refundava o nosso clube era já na altura a mesma que hoje nos move. O FC Porto “havia de ser grande, não se limitando a defender o bom nome da cidade, mas também o de Portugal em pugnas desportivas contra estrangeiros”.

Na primeira década do século passado liderava o Grupo do Destino, uma organização nascida nos finais do século XIX e que António Martins, um dos seus membros e também ele refundador do Foot-ball Club do Porto, descreve da seguinte forma, em crónica publicada na revista O Tripeiro em Março de 1926:
    “Existia, há trinta e tal annos no Porto O Grupo do Destino, composto de uma rapaziada alegre, ruidosa, entusiasta, buliçosa, cuja missão era divertir-se, após as horas de trabalho. Não havia local onde bem se comesse e melhor se bebesse que O Grupo do Destino não conhecesse! Rima e era verdade! Aquilo eram bons estomagos e bons gastronomos! Partidas, piadas, blagues, bom humor, tal era o programa do Grupo do Destino. As suas festas marcavam pela originalidade e decorriam sempre cheias de grande entusiasmo! Com que recordações lembramos essa mocidade cheia de alegria e vivacidade!”
Após uma viagem com o seu pai por Espanha, França e Inglaterra, JMC travou o primeiro contacto com um estranho jogo estrangeiro. Ao longo da viagem escreveu aos seus amigos por diversas vezes gabando as qualidades deste seu novo interesse, e ao regressar ao Porto não perdeu tempo e sugeriu ao grupo a organização de um jogo de foot-ball. Na assembleia levada a cabo para avançar com este projecto surgiram dois obstáculos: o primeiro, o facto dos membros do Grupo do Destino, com a excepção de JMC, desconhecerem totalmente o jogo; o segundo, a necessidade de recursos financeiros. O primeiro obstáculo foi descartado com uma histórica frase citada por António Martins na sua crónica: “dar pontapés na bola é facílimo!”. Ainda bem que assim pensavam os nossos refundadores...

Já o segundo obstáculo exigiu que se tomasse uma decisão importante: fazer reverter as quotas que os sócios vinham pagando – originalmente destinadas à apresentação de um carro do grupo no cortejo carnavalesco do ano seguinte – para a criação de um clube de foot-ball. Decisão tomada, e tomado também conhecimento de que o seu amigo António Nicolau d'Almeida fundara há quase 15 anos um projecto idêntico, entretanto adormecido, colocou-se mãos à obra. O Foot-ball Club do Porto ressurgia, pela mão de um jovem visionário chamado José Monteiro da Costa.

Monteiro da Costa não apenas refundou o FC Porto, tendo também ocupado o cargo de presidente por cinco anos, nos quais expandiu em muito os horizontes do clube, começando a traçar o caminho de ambição e glória que ainda hoje percorremos. Foram muitos os seus feitos: tornou o clube ecléctico, deu-lhe o primeiro campo relvado do país, balneários, emblema, jogos internacionais. Era um homem que não se limitava a mandar, antes arregaçava as mangas para todo o tipo de trabalho. O seu colega Ivo Lemos afirmava que JMC se ocupava pessoalmente de tudo, "desde a constituição dos grupos e convites para os jogos e treinos até à elaboração dos convites aos sócios (e pessoas de sua família) e a elementos oficiais para assistirem às festas no parque de jogos da Rua da Rainha".

Em reconhecimento, os seus companheiros decidiram criar uma taça com o seu nome: a Taça José Monteiro da Costa, cujo troféu em prata custou na altura 60 escudos e que foi instituída como uma espécie de Campeonato do Norte de Portugal, com a participação de FC Porto, Boavista, Leixões e Académica de Coimbra. Contudo, José Monteiro da Costa viria a falecer de doença sem poder sequer assistir aos primeiros jogos da competição, que logo na sua primeira edição seria o primeiro título oficial da nossa história.

A Taça José Monteiro da Costa disputou-se apenas até 1915/16, tendo nós vencido cinco das seis edições do troféu. Gostaria que ainda hoje houvesse uma taça com este nome na AF Porto, ainda que nos escalões mais jovens. Afinal, as razões para homenagear José Monteiro da Costa não desapareceram; pelo contrário, acumulam-se a cada ano e a cada dia da gloriosa existência deste clube que tanto amou.

Em 1933 Rodrigues Teles escreveu o seguinte, presumivelmente sobre a brilhante conquista do Campeonato de Portugal 1931/32: “José Monteiro da Costa não pôde assistir ao maravilhoso apogeu a que chegou o seu 'pequenino' club. Se o destino, por vezes cruel, não lhe tem arrancado a vida, ainda veríamos Monteiro da Costa partilhar desta época gloriosa, e mais gloriosa ainda, porque teve um passado sem mácula a desbravar-lhe o caminho”. O que escreveria hoje, depois de ver o nosso clube por mais do que uma vez no topo da Europa e do Mundo? E tudo, sublinhe-se mais uma vez, graças à dedicação e ao empenho inabaláveis de Monteiro da Costa.

Ainda Rodrigues Teles: “Este nome perdurará imarcescivelmente durante todas as gerações do Foot-ball Club do Porto, e a ele irão buscar incentivo todos aqueles que na sua carreira dentro do club “azul branco” tenham por acaso um momento de desânimo.”

Acrescento apenas: muito, muito obrigada.

Capítulo 3: 1921 a 1930 – Primeiro clube a conquistar títulos de âmbito nacional (Parte XI)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto


Capítulo 3: 1921 a 1930 – Primeiro clube a conquistar títulos de âmbito nacional (Parte XI)

Acácio Mesquita (Acácio Pereira de Mesquita, n. 18 Jul.1909 – m. 30 Mai.1945) – Aos 10 anos de idade o pai inscreveu-o como sócio do FC Porto e entrou na escola de infantis do clube, onde recebeu os ensinamentos de Abel Aquino.

• Era um atleta extraordinário tendo sido recordista (durante oito anos!) e campeão nacional do triplo salto, campeão regional do salto em comprimento, dos 110m barreiras e da estafeta 4x100m. Também jogava basquetebol, mas foi no futebol que mais se notabilizou como avançado-centro muito lesto a arrancar para as balizas adversárias. Dizem que parecia um foguete… Fantástico desportista, proporcionou momentos inesquecíveis aos adeptos portistas que o idolatravam. Por isso é considerado como o primeiro grande ídolo do FC Porto.

• Chegou à equipa sénior ainda com 17 anos e, pouco depois, alcançou a internacionalização. Fez o seu primeiro jogo pela Selecção Nacional na vitória contra a França (2-0), no Porto (Amial), em 23 Fev.1930, em que participou o também portista Waldemar Mota. Em 11.03.1934 envergou de novo a camisola das quinas em partida disputada com a Espanha.

• Foi um dos melhores jogadores do FC Porto no final da década de 20 e quase toda a de 30. Fazia com Waldemar Mota uma dupla atacante temível e, ao lado daquele e de Pinga, formou o famoso trio denominado "três diabos do meio-dia" que venceu o célebre jogo com o First de Viena e encantou o futebol nacional e de além-fronteiras.

• Foi dirigente do Clube na área do futebol e, nessa qualidade, mediou as transferências de alguns jogadores para o FC Porto.

• Morreu novo, com 35 anos, a sete antes da inauguração do Estádio das Antas. Como ele gostaria de ali ter jogado! Encontra-se sepultado no mausoléu do FC Porto no cemitério de Agramonte.

• Acácio Mesquita, um grande campeão, um ídolo inesquecível para os portistas, uma glória do FC Porto!

Carreira no FC Porto (equipa sénior)
1926 a 1936-37

Palmarés
1 Campeonato Nacional (1934-35)
2 Campeonatos de Portugal (1931-32; 1936-37)
12 Campeonatos do Porto

Siska (Miguel Siska) – Mihaly Siska (n. Budapest, Hungria, 4 Jan.1906 – m. Porto, 25 Out.1947), guardião memorável, de nacionalidade húngara, foi o primeiro grande guarda-redes estrangeiro que alinhou no nosso país.

• Chegou ao FC Porto, vindo do Vasas de Budapeste, pela mão do compatriota e treinador Akos Teszler. Na Hungria, além de jogar futebol, tinha a profissão de “mecânico-dentista”. A sua contratação gerou polémica no Clube e, numa mais polémica Assembleia-geral de 28 Ago.1924, os defensores do amadorismo puro foram derrotados pelos que defendiam o ingresso do guarda-redes. Mas, de facto, Siska não se assumiria como futebolista profissional, trabalhando na Sociedade dos Vinhos Borges & Irmão.

• No dia 23 de Novembro do mesmo ano, Siska disputou o seu primeiro jogo pelo FC Porto, contra o Progresso, no Bessa. O Porto venceu por 6-1.

• Com apenas 19 anos, ajudou o FC Porto, em 1924-25, na conquista do segundo Campeonato de Portugal para o emblema azul-e-branco. Alto, de grande envergadura física, é considerado por toda a crítica da época "o mais extraordinário guarda-redes visto em clubes portugueses" e tido como um dos melhores jogadores europeus na sua posição. No FC Porto ficou conhecido por “meia-equipa” pela sua importância no jogo.

• Muito dedicado ao seu clube de sempre, naturalizou-se português (12-03-1926) e escolheu o nome Miguel antecedendo o seu apelido. Modesto e sensato, inteligente e correcto, Siska foi exemplo de esmerada educação e amor clubista.

• Depois de jogador (retirou-se nos primeiros meses de 1934 por problemas de saúde) foi treinador e, após uma passagem pelo Sport Progresso, assumiu em Outubro de 1938 o comando técnico dos azuis-e-brancos vencendo os dois primeiros Campeonatos Nacionais da 1.ª Divisão (1938-39 e 1939-40) – 1.º Bicampeonato do FC Porto. Quando a doença cruel lhe atacou os pulmões o FC Porto empregou-o na secretaria como funcionário administrativo do clube até ao dia da sua morte (25-10-1947).

• Após a morte do ídolo, o clube organizou um festival desportivo, em que participou o Benfica, que rendeu 100 contos para a sua família.

• Miguel Siska engrandeceu, e de que maneira, o palmarés portista. Um grande ídolo e uma glória do FC Porto!

Carreira no FC Porto
Como jogador: 28-08-1924 a 1934
Como treinador: 14 Out.1938 a 1941/42

Palmarés
2 Campeonatos de Portugal e 9 Campeonatos do Porto (como jogador)
2 Campeonatos Nacionais e 2 Campeonatos do Porto (como treinador)

Eis aqui o estilo inconfundível de Mihaly Siska numa antecipação a um jogador do Sporting e numa saída perante Pedro Pireza do Barreirense

Volta a Portugal em Bicicleta
Abr.1927,
uma equipa do FC Porto participou na 1.ª Volta a Portugal em Bicicleta, tendo o portista Nunes de Abreu obtido o 2.º lugar numa prova ganha por António Augusto de Carvalho, do Carcavelos.







Época 1927-1928
Akos Teszler rumou a outro destino…
…para lá do Atlântico, demonstrando a sua insatisfação com o futebol português. E porque uma Assembleia-geral para o efeito convocada, decidiu recusar-lhe o aumento do ordenado mensal de 1000$00 (em Lisboa, havia já quem ganhasse o dobro!). Partiu para os Estados Unidos dizendo, definitivamente, adeus ao futebol e ao FC Porto.

Treinador interino - Alexandre Cal, velha glória de FC Porto, substituiu interinamente Akos Teszler no comando técnico da equipa. Fê-lo durante toda a época de 1927-28 e conquistou o Campeonato do Porto.








2 Set.1927 – Sebastião Ferreira Mendes, na presidência do FC Porto por um período curto (Set.1927 a Mar.1928), haveria de cumprir novo mandato em 1932/34.









Mar.1928 – Dr. Urgel Horta, sucedeu a Sebastião Ferreira Mendes para cumprir um mandato de um ano como Presidente. Pouco depois de tomar posse foi atribuído ao FC Porto o estatuto de Instituição de Utilidade Pública. Coube-lhe a contratação do treinador Yozhef Szabo que revolucionou o futebol do Clube e do País. Urgel Horta, homem com fortes ligações ao regime, assumiu a presidência do FC Porto em mais uma ocasião (1951/54).








13 Mar.1928: Instituição de Utilidade Pública
Depois das primeiras vitórias a nível nacional, da ambição e vitalidade que o clube mostrava, o FC Porto foi designado Instituição de Utilidade Pública por Decreto de 13 de Março de 1928, durante a presidência do Dr. Urgel Horta. Os governantes do país consideraram que o clube era merecedor da distinção.
  • No próximo post.: Capítulo 3 (Continuação) – Campeonato de Portugal 1927-28; primeiro jogo nocturno na Constituição; Joseph Szabo, um mágico revolucionário no futebol português; as peculiaridades de José Szabo.

«Esperamos seguir em frente na Taça da Liga»

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Seguir em frente na Taça da Liga não depende apenas do FC Porto, mas Beto promete que os Dragões vão fazer a sua parte, procurando vencer o Gil Vicente. O encontro, referente à 3.ª e última jornada do Grupo A da 3.ª fase da competição, está marcado já para este sábado, às 20h15, no Estádio Cidade de Barcelos.

O guarda-redes, afastado dos relvados durante cerca de mês e meio, devido a lesão, abordou a partida esta sexta-feira de manhã, em superflash realizada no relvado do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival.

Respeito muito grande pelo Gil Vicente
«Temos um respeito muito grande pelo Gil Vicente. É uma equipa que se encontra bem classificada na Liga de Honra e que podia perfeitamente estar a disputar a I Liga. É com esse sentido que iremos encarar esta partida. Faremos o nosso jogo, com o objectivo de vencer, e vamos esperar que haja uma possibilidade de seguirmos em frente nesta competição.»

Saudades de competir
«Sinto-me bem, física e mentalmente, e nos treinos. Por isso, diria que estou melhor do que nunca. Tenho muitas saudades de competir, naturalmente, e de dar o meu contributo à equipa.»

À disposição do treinador
«Sou uma opção válida para o mister e estou à disposição, seja qual for a sua decisão.»

A pensar somente no jogo de sábado
«Não estamos a pensar, de forma alguma, no jogo de quarta-feira. Estamos a pensar no jogo de amanhã [sábado], frente ao Gil Vicente, sabendo que, matematicamente, ainda há uma possibilidade de nos qualificarmos para a próxima etapa da Taça da Liga.»

À espera de uma boa conjugação de resultados
«A vitória do Beira-Mar sobre o Nacional é um cenário possível. No futebol, há sempre três cenários (vitória, empate e derrota); esperemos que a conjugação de resultados seja favorável ao FC Porto.»

O mais importante é estar de volta
«Estou com muitas saudades dos relvados. Pessoalmente, não foi uma fase muito fácil; acho que nunca tinha passado por uma paragem tão prolongada; perdi algumas oportunidades que me poderiam ter dado vantagem em determinadas situações, mas o mais importante é que estou de volta. Foi uma experiência negativa, que já faz parte do passado.»

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS

Guarda-redes: Beto e Kieszek.
Defesas: Maicon, Fucile, Emídio Rafael, Sereno e Otamendi.
Médios: Guarín, Moutinho, Souza, Fernando e Ruben Micael.
Avançados: Cristian Rodríguez, Mariano, Hulk, Varela, Walter e James.

28 janeiro, 2011

Jesus: do céu ao inferno

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Roberto ainda deu um ar da sua graça, mas não, desta vez não houve desgraça. Nem motivos grandes para festejos. Nós lá continuamos, tranquilos, invictos e imparáveis rumo ao 25.º título. E eles lá longe, agora a 12 pontos – e não a 11, porque nem o mais crente acredita poder retribuir a tareia que lhes demos naquele 7 de Novembro de 2010. A pressão, pelos vistos, não mora no Dragão, mas no mais asqueroso lugar da capital. Jesus, aquele que um dia alguns insanos ousaram dizer que era melhor do que Mourinho, continua a descer brutalmente à terra e, porque anda cada vez mais desorientado depois daqueles cinco no Dragão, e desesperado perante a inevitabilidade de perder o campeonato, agrediu um jogador do Nacional.

Mais um. Na época passada, pelos vistos foi Ruben Micael, então jogador do Nacional, quem experimentou na face a violência de Jesus, qual Judas, com uma valente chapada. Desta vez, não foi no túnel, para tentar esconder, mas bem no centro do relvado, às claras, para toda a gente ver – ou que quer ver com olhos de tal. Diz ele, Jesus, que queria proteger um dos seus que estava num “bate-papo” com um adversário (o senhor queria dizer “bate-boca”, mas todos sabemos que toda a sua massa cinzenta está no cabelo e não dentro do crânio) e que só se tratou de um “chega para lá”. Eu vi, revi e voltei a rever as imagens e até coloquei uns óculos para tentar vislumbrar outra coisa que não um murro. Não consegui. Mas claro, nas televisões, nos jornais e nas rádios houve até quem conseguisse ver uma tentativa de agressão ou, pasme-se, um simples empurrão. Fiquei preocupado: para além dos problemas oftalmológicos terei eu também distúrbios de memória?

Felizmente não. Houve muita gente que, tal como eu, viu o que eu vi. Mais descansado e aliviado, voltei a questionar-me: e se Jesus vestisse de azul? E se fosse o pequeno génio que nos comanda as tropas a prestar-se a tal lamentável e condenável cena? Estou a ver o filme: o País esquecia as Presidenciais e estaria agora a crucificar o “miúdo” que nos comanda o sonho, intoxicado pela ortodoxia mediática nacional empenhada em condenar tal vil atitude do treinador daquele de clube que eles já não podem ver ganhar mais. Parece que estou a ler: “Villas-Boas perde a cabeça”, diria o “Record” em manchete. “Irradiado?”, questionaria “A Bola” em letras garrafais, ou “Agressão de Villas-Boas pode ditar descida de divisão ”, conjecturaria o intragável “Correio da Manhã”, no seu habitual rol de notícias fantasiosas.

Este é o país real, assombrado, incomodado e inconformado com as nossas conquistas, só que com o protagonista errado. Não foi Villas-Boas, foi mesmo Jesus, aquele que para os seis (?) milhões já foi bestial mas que hoje é cada vez mais uma besta endeusada pela comunicação social da capital. Porque, meus caros o que viram, ouviram ou leram nos dias seguintes àquelas cenas de pugilato? Nada ou quase nada, numa estratégia clara de silenciar e tentar fazer cair no esquecimento uma agressão evidente que com uma justiça séria, isenta e imparcial não passaria nem incólume nem impune. Como não é o caso, Judas, perdão, Jesus, leva um ou dois jogos, uma multa pesada e o caso fica resolvido. Eles ficam aliviados por voltar a ter Jesus, à espera de um milagre que não voltará a acontecer, mas continuam mergulhados na depressão de onde raramente têm conseguido sair nos últimos 30 anos, esmagados, por vezes humilhados, pela hegemonia do nosso clube.

O circo volta ao Dragão...

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Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, na próxima quarta-feira vai estar um belo dia. São esperadas temperaturas a rondar os 40 graus, vai ser Agosto, todos os adeptos estão de férias, a crise acaba e todos são ricos e podem dar 50 euros pelo bilhete do clássico. A assistência do próximo jogo em casa vai-me dar razão, não só a mim, mas a todos aqueles que lutam contra as fracas assistências nos estádios de futebol. E vai-nos dar razão, porque nesse dia, quando voltarmos a receber os encornados, já ninguém tem coisas marcadas, como jantares, cinemas e afins, todos estão livres para ir ao jogo. O adepto de sofá vive para os jogos grandes. Neste mês de Janeiro que agora finda, o FC Porto disputou 6(!!) jogos no seu estádio e a média é assustadoramente negativa. Pelo menos do meu ponto de vista. É inadmissível que num clube como o FC Porto, um único jogo tenha passado a barreira dos 30 mil presentes. E mesmo contando com os três jogos de Dezembro, penso que também não ultrapassa essa marca.

É triste ver que há gente que só vai aos grandes jogos, que o que quer é festas e clássicos no seu registo enquanto adepto. E não me venham dizer que a culpa é dos horários. Os jogos para a Champions são às 19h45 e não há casas abaixo dos 30 mil. E também não me venham dizer que a vida está cara. Nestes jogos que efectuámos em Janeiro e com a campanha que o FC Porto lançou, um sócio pagava em média 3 euros por jogo. Um maço de tabaco custa mais do que isso. Lá vem a história das prioridades. Adiante.

Era-me perfeitamente indiferente se jogávamos contra o 5LB ou contra o Rio Ave. Assim vou estar no Dragão, e no galinheiro em Abril, mas se fosse o Rio Ave também estaria no jogo em casa e deslocar-me-ia a Vila do Conde na segunda mão. Obviamente que defrontar o clube do regime é uma motivação extra, mas para muitos para além disso é apenas mais um jogo em que lá estarão ao lado da equipa. Vamos estar atentos, não é simples jogo para o campeonato, é uma eliminatória onde qualquer erro pode ser fatal.

Eles que venham, os guardiões da Invicta terão todo o gosto em recebê-los novamente…

Vou começar por relatar as incidências de mais uma deslocação dos ultras do FC Porto, desta vez até Aveiro. 17ª jornada da Liga ZON Sagres, mais uma batalha ganha, desta vez frente ao Beira-Mar e por 0-1. Golo do Incrível, para não variar. Num estádio onde já fomos muito felizes este ano, carimbámos mais três pontos rumo ao resgate do título nacional.

Sábado à tarde, antes da partida para Aveiro, o nosso grupo ainda esteve presente no Dragão Caixa para apoiar a equipa de hóquei em patins, que disputou um jogo para a Liga Europeia com os franceses do Coutras. Imediatamente após o apito final, fizemo-nos à estrada. Cerca de uma hora antes do apito inicial do João “pode ser” Ferreira, já estávamos nas imediações do Municipal de Aveiro. Um saltinho indispensável ao tasco mais próximo, neste caso às roulottes, onde se comeu, bebeu e conviveu com os mesmos de sempre, aqueles que não viram a cara à luta, aqueles que não vergam, aqueles que vão para todo o lado atrás da sua paixão. Um grande ambiente, que transladou para dentro do estádio. Lá dentro compareceram cerca de 10 mil adeptos, a maioria dos quais eram Dragões.

Uma verdadeira mancha azul e branca preencheu por completo o sector visitante do estádio do Beira-Mar. Muito material presente (vá lá, não implicaram com a bandeira como no jogo da Supertaça!!), com muitas bandeiras, estandartes e também alguma pirotecnia no inicio e durante o jogo. Um grande apoio, tanto da parte dos Super Dragões como do Colectivo. Uma atmosfera contagiante e um poder vocal muito bom. Foram abertas duas tochas, uma na primeira parte pelo Colectivo e outra na segunda parte pelos Super Dragões. Vários cânticos ao longo dos 90 minutos como em todos os jogos, mas neste, tenho que destacar obviamente um: Lucho González. O argentino que deixou uma saudade imensa em todos os portistas, esteve presente em Aveiro e ouviu o seu cântico ser entoado, alto e em bom som, na segunda parte do jogo. Um momento magnífico e de arrepiar qualquer um naquela bancada.

Destaco negativamente apenas a presença do corpo de intervenção dentro da nossa bancada. Voltamos à velha história, chama-se corpo de INTERVENÇÃO, ou seja, deve aparecer quando é para intervir, não têm que estar lá especados durante o jogo todo e a olhar para nós, como se fossem steward’s!!

O grupo da casa, os ultras auri-negros, esteve em bom plano, dentro dos possíveis, obviamente. É um grupo que ao que apurei tem estado com a equipa nos bons e maus momentos clube, e é assim que deve ser.

Anteontem voltámos a receber o Nacional da Madeira no Dragão, mas agora para o campeonato, em jogo antecipado da 20ª jornada, devido ao duplo confronto com o Sevilha para a Liga Europa. Mais uma assistência imprópria para um clube como o nosso, estiveram presentes 23 212 espectadores. As mesmas caras, as mesmas pessoas do costume estavam lá.

Em relação às nossas claques, mais uma vez disseram “presente”. Sem os seus sectores completos, mas com muita força e vontade de cantar. Um grande espírito dos nossos ultras, é um grande orgulho apoiar o nosso clube jogo após jogo. Do lado madeirense, mais uma vez, não esteve presente qualquer adepto, no apoio ao Nacional.

Uma grande exibição da nossa equipa deixa-nos mais confortáveis na liderança e a menos três pontos da conquista do campeonato. Contem connosco até ao fim!

Um abraço ultra.

27 janeiro, 2011

Sem distrações, seguimos firmes...

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assistência: 23.212 espectadores.

Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre), Assistentes: Luís Tavares e José Braga; 4.º Árbitro: Hugo Pacheco.

FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Maicon e Rafa; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Varela, Hulk e James.
Substituições: James por Rodríguez (69m), Varela por Walter (77m) e Belluschi por Guarín (84m).
Não utilizados: Beto, Fucile, Rúben Micael e Otamendi.
Treinador: André Villas-Boas.

NACIONAL: Bracalli; Claudemir, Felipe Lopes, Danielson e Tomasevic; Bruno Amaro e Luís Alberto, Mateus, Mihelic e Diego Barcellos; Anselmo.
Substituições: Mateus por João Aurélio (55m), Mihelic por Todorovic (61m) e Diego Barcelos por Juninho (61m).
Não utilizados: Elisson, Patacas, Márcio Madeira e Nuno.
Treinador: Pedrag Jokanovic.

Marcadores: Hulk (3m e 33m) e James (45m).

Disciplina: cartão amarelo a James (57m), Juninho (81m), Belluschi (81m) e Luís Alberto (90+3m).

O FC Porto não teve dificuldades em vencer o Nacional da Madeira, fazendo-o por 3-0, em jogo antecipado da 20ª jornada, no Estádio do Dragão. Portistas têm agora, provisoriamente, onze pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o Benfica.

O primeiro golo foi apontado pelo artilheiro do campeonato, Hulk, apenas com três minutos de jogo. O “Incrível” apareceu no coração da área e cabeceou para o fundo das redes da baliza de Bracalli, após cruzamento do “samurai” Belluschi.

Aos 12 minutos, a formação da ilha da Madeira colocou a bola dentro da baliza, com um cabeceamento de Mateus, mas o fiscal de linha anulou o golo por fora-de-jogo.

O FC Porto, ao longo de todo o encontro, foi a equipa que mais pressão exerceu e James Rodríguez podia ter aumentado a vantagem mais cedo mas o jovem colombiano rematou para fora depois de um cruzamento de Fernando Belluschi.

O brasileiro Hulk, o “novo” ponta-de-lança do FC Porto, continuou a demonstrar que é um jogador decisivo na equipa azul e branca marcando o seu segundo golo no encontro, o 19º na sua conta pessoal.

Aos 33 minutos, Hulk apareceu isolado pela esquerda, após passe de primeira de João Moutinho, e atirou rasteiro e cruzado, já dentro da área, para o segundo dos azuis e brancos.

Os Dragões ainda tinham outra palavra a dizer antes de visitarem os balneários e James "tirou um chapéu" a Bracalli, fazendo o terceiro para o FC Porto, em cima do minuto 45.

Paulo Baptista apitou para o intervalo e com o ecrã gigante do Estádio do Dragão a mostrar 3-0, favorável à equipa de André Villas-Boas.

Na segunda parte não houve golos mas Hulk podia ter feito outro golo de cabeça, ao minuto 67, mas a bola bateu na trave da baliza de Bracalli.

O FC Porto continuava de “cabeça quente” e desta vez foi a vez de Cristian Rodríguez, que entrou aos 69 minutos, marcar de cabeça mas o juiz da partida anulou o golo por falta de Rolando.

Nota ainda para a exibição segura do jovem Emídio Rafael no corredor esquerdo da defesa, que por vezes faz esquecer o uruguaio Alvaro Pereira.

FC Porto vence, redimindo-se da derrota imposta pelos madeirenses na Taça da Liga, e continua na liderança, com 11 pontos de vantagem sobre o mais directo perseguidor, ainda que com mais um jogo.

DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA

André Villas-Boas: «A segunda parte foi mais bem conseguida em termos de princípios, mas curiosamente não conseguimos chegar ao golo. Na primeira parte, o Nacional concedeu espaços atrás e fomos aproveitando para chegar a uma vantagem considerável. Na segunda parte, o Nacional reajustou-se e nós também nos reajustámos em temos de princípios, assegurando um controlo absoluto. Estamos no sétimo jogo de Janeiro e temos um percurso imaculado. Que tipo de crítica se pode fazer a esta equipa? São mais três golos, a continuação do melhor ataque e da melhor defesa, conseguimos 29 vitórias em 33 jogos. De que adeptos, de que pseudo-escritores podemos receber críticas? É assim tão mau, um FC Porto que marca como nunca? Ninguém precisa de lições do mestre para saber que o que interessa é como isto acaba. - A nossa vantagem não tem significado se não continuarmos a ganhar, se não ganharmos ao Rio Ave e ao SC Braga. Temos de continuar unidos e fortes, dando sinais claros de competência, por muito que a crítica nos queira levar para a incompetência. Isso entra no subconsciente das pessoas. Somos uma equipa que continua a demonstrar continuamente que está bem. Quantas oportunidades tiveram o Nacional, o Beira-Mar, a Naval, o Pinhalnovense? Temos sido dominadores em absoluto. Discordo que isto seja posto em causa, por quem não é adepto do que estamos a fazer e adepto do nosso clube. - Não há nenhum campeonato fácil. Não foi fácil vencer no Inter de Milão, que era tricampeão, não foi fácil no Chelsea, 50 anos depois do último título. Recordo uma frase do Pep Guardiola, que dizia que todos consideravam as vitórias do Barcelona fáceis, depois de terem ganho 8-0 ao Almeria. Bem pelo contrário, as coisas são difíceis, é preciso mostrar competências e trabalho. Temos um rival como o Benfica no topo da competência, motivado e empolgado. Acho que é ridículo dizer que qualquer campeonato é fácil e que qualquer treinador no FC Porto pode ser campeão. O Benfica provoca-nos um desafio difícil, como não provocou nos últimos 10 anos, exceptuando o ano passado. O FC Porto está competente e gosta desse desafio.»

Hulk: «Estou feliz por voltar a marcar e ainda mais pela equipa ter conquistado os três pontos. Agora, vamos pensar no próximo jogo que será contra o Gil Vicente.
Estou concentrado no FC Porto e em dar o melhor aqui, mas também vou tentar jogar o melhor possível na selecção para voltar a ser chamado.»

Eleição BiBó Melhor Jogador 2010/11, carago! - ronda 33

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A nossa equipa foi a Aveiro e venceu o BEIRA-MAR por 0 a 1, com o golo a ser apontado por Hulk. Os melhores em campo forma os seguintes:

1º - Hulk (Mais um golo do brasileiro que tem estado imparável).
2º - James (O miúdo maravilha com mais uma bela exibição).
3º - Moutinho (Um autêntico relógio suíço, não falha um passe).
4º - Fernando (Ele que está de volta e com grandes exibições).
5º - Sapunaru (Quem o viu e quem o vê. Mais um belo jogo do lateral direito).

Esta quarta-feira recebemos e vencemos o NACIONAL por 3 a 0. Hulk bisou e o outro tento foi apontado por James. Para melhores em campo podem votar nos seguintes:
    "Helton, Sapunaru, Rolando, Maicon, Rafa, Fernando, Belluschi, Moutinho, Varela, Hulk, James, Cristian Rodríguez, Walter e Guarin".
Um abraço e boas votações,
Tiago Teixeira

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2010/11, 20ª jornada

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Tribunal O JOGO: FC Porto 3-0 CD Nacional
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre) / Assistentes: Luís Tavares e José Braga.


Um golo para animar a discussão

A arbitragem de Paulo Baptista na vitória confortável do FC Porto, no reencontro com o Nacional, ficou marcada por um lance que, embora com influência nos números finais, não interferiu na tendência do resultado: em causa está o lance anulado a Rodríguez por falta que ele não cometeu. Também Mateus fez a bola entrar na baliza e não teve direito a festejar, mas, nesse caso, os juízes são unânimes: estava em posição irregular.



Momento mais complicado

72' O golo de Rodríguez é bem anulado?

Jorge Coroado
-
Não me pareceu. A haver falta, curiosamente, ela foi praticada sobre Rolando, que, por influência do empurrão que sofreu, caiu sobre um adversário, arrastando Rodríguez. Não havia, pois, motivo para não validar o golo.

Pedro Henriques
-
É um lance muito confuso, com empurrões e agarrões dentro da área, onde o que é mais evidente é Rodríguez a ser agarrado, não se vislumbrando nenhuma falta clara ofensiva, pelo que o golo devia ser validado.

Paulo Paraty
+
Rodríguez não faz falta; pelo contrário, até é agarrado. Paulo Baptista terá interpretado uma outra falta anterior de Rolando, que eventualmente terá agarrado primeiro um adversário, ainda antes de a bola chegar a Rodríguez.



Outros casos

13' Mateus faz a bola entrar na baliza, mas o lance é anulado. Há fora-de-jogo?
43' O fora-de-jogo a Hulk é bem assinalado?
48' Ficou por assinalar grande penalidade de James sobre Anselmo?
61' Ficou por sancionar uma cotovelada de Mihelic a João Moutinho?

Jorge Coroado
+
Mateus estava adiantado no exacto momento em que a bola lhe foi passada, existindo fora-de-jogo claríssimo, prontamente assinalado.
+
Hulk estava ligeiramente adiantado, relativamente ao penúltimo defensor, quando a bola lhe foi endossada. Correcta a decisão.
+
Não houve qualquer infracção. Houve alguma confusão, sim, na área, mas nada justificou grande penalidade.
-
O gesto foi objectivo e elucidativo. Terá passado despercebido ao árbitro, mas justificava acção disciplinar: seria cartão vermelho.

Pedro Henriques
+
Fora-de-jogo correctamente assinalado, pois Mateus, no momento do passe, está adiantado em relação ao penúltimo defensor.
+
Fora-de-jogo correctamente assinalado, pois, no momento do passe, Hulk está adiantado em relação ao penúltimo defensor.
+
Não. Anselmo e James, ao disputarem a bola, e por acção do movimento, acabam por chocar um contra o outro, mas sem haver motivo para qualquer infracção.
-
Mihelic, ao saltar à bola, usa o braço direito de forma imprudente, acabando por acertar na cara de João Moutinho. Lance passível de cartão amarelo.

Paulo Paraty
+
No momento do passe, Matheus estará adiantado em relação à linha de fora-de-jogo.
+
Sim. No momento do passe, Hulk encontra-se adiantado em relação à linha de fora-de-jogo.
+
Não. Anselmo lança-se sobre o seu antagonista, que não faz qualquer falta. Bem decidido.
+
Não. Mihelic atinge de facto João Moutinho. Terá sido num movimento acidental, que não poderemos considerar agressivo.



Apreciação global

Jorge Coroado

Num jogo simples e sem problemas de maior, sem ter comprometido revelou alguma displicência. Pede-se-lhe maior rigor e melhor critério.

Pedro Henriques

Arbitragem tranquila, segura e competente, com pequenos lapsos e sem influência no resultado final. Boa colaboração dos assistentes ao nível do fora-de-jogo.

Paulo Paraty

Paulo Baptista aproveitou os bons ventos da noite e do jogo e fez um trabalho sóbrio e controlado, com uma boa gestão disciplinar e, apesar da dúvida no golo anulado, com bom desempenho técnico.



fonte: ojogo.pt

26 janeiro, 2011

Cretinices

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Fica, a abrir, a curiosidade do Rato.
Qual seria a posição do bosta da Liga?
Pode ser que em vez de comparar o número de processos decididos (onde a quantidade raramente significou qualidade) se atreva na sua habitual crónica do record, no ponto 1, 2 ou 3, a escrevinhar algo.
Aguardemos, com ou sem cretinices, mas sentados.

Já o Tône tem ideia que até o Prof. Manuel Machado se enganou na cotação de tal sujeito.
Um cretino nem sempre é um cretino.
Ás vezes, bastantes ou quase sempre, é ainda pior.
Mas bem pior que um são muitos.
E eles existem de todas as formas e feitios.
Manhosos, anafados, candidatos à Federação, especialistas do arroba, felinos menos ou mais fedorentos, ex-deputados no Parlamento Europeu, eu sei lá.

Ora o Bino, que mete sempre 20Euros para evitar a subida do preço do gasóleo, já nem estranha a cegueira dos homens do apito.
Não viram nada logo nada se passou.
Poderá ter sido devido a 'lágrimas de paixão' que permitem que amanhã o visitante entre em campo em Vila do Conde já a ganhar 3-0 ou apenas de 'falha de visão'.
Exactamente da mesma maneira que o golo, duas vezes irregular, de Coimbra careceu de uma simples 'falha de comunicação'.

Mas o branqueamento, este sem falha alguma, está já em curso, melhor que o estilo Omo.
Os da Cofina já ditaram o castigo no fim da época.
Os da Bola já adiantaram o prazo mínimo.
E até o Jogo já apelidou os incidentes de 'mimos'.
O Tône não disse que o que não faltavam eram cretinos???

Mas o que verdadeiramente encanta o Culatra é que amanhã há bola no Dragão.
E segundo as contas do mesmo, que nunca foi forte a Matemática, ainda faltam 31 em 39 possíveis para se encher os Paços do Concelho (lá está a boca do Tône novamente) ou mesmo a Alameda do Dragão.
A palavra de ordem é então todos ao Dragão para se encurtar a contabilidade para 28.
Com ou sem cretinos mas sem cretinice alguma!

p.s. - para os mais distraídos

«Temos de ser clarividentes e criteriosos»

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O FC Porto não vai encarar o desafio frente ao Nacional (quarta-feira, 19h45) com espírito de «vingança». Quem o garante é o treinador André Villas-Boas, que abordou, em conferência de imprensa, o encontro que pode deixar os Dragões com 11 pontos de avanço no topo da classificação da Liga.

Adversário motivado
«A motivação do Nacional vem do facto de, com esta jornada antecipada, poder colar-se às equipas que têm 28 pontos, o Guimarães e o Sporting, e confirmar a sua qualidade. É uma equipa extremamente competitiva, que obteve no Dragão os resultados que já conhecem e que nos cria grandes dificuldades. Temos de nos manter em estado de alerta, despertos e mostrar a nossa organização competente para triunfar e passar mais um jornada mantendo, pelo menos, a actual distância. Depois veremos o que se vai passar no Sporting-Benfica, em Fevereiro.»

Sem vingança
«É preciso cuidado com as palavras: quem mostra sinais de vingança e se quer transcender pode cometer erros e não queremos isso. Temos de ser clarividentes e criteriosos. Se somos alimentados só pela sede de vingança, podemos cair em vários erros. Nunca colocámos em causa a nossa competência, já levamos cinco vitórias consecutivas e caminhamos para a sexta. Para nós, um determinado número de vitórias consecutivas tem valor zero, porque é para isso que cá estamos. Temos apenas de somar triunfos e continuar na rota do sucesso.»

Derrota sem marca
«Apesar da derrota no encontro para a Taça da Liga [1-2], o jogo foi conseguido e completamente dominado por nós. Tivemos 60 por cento de posse de bola, 25 remates e muitos cantos. Nunca coloquei em causa a competência da minha equipa, por muito que alguns queiram falar deste Janeiro ‘periclitante’ do FC Porto.»

Sem mercado
«Estamos satisfeitos com o que temos em termos atacantes. Muito dificilmente iremos recorrer ao mercado. Se o fizermos, é para pegar e fechar rapidamente. Em termos de pontas de lança, estamos muito satisfeitos com o rendimento do Walter. Tenho-o elogiado publicamente, aliás. Ele luta por mais minutos, mas enfrenta a concorrência do Falcao e do Hulk. Está a treinar bem e a ameaçar a entrada no ‘onze’ inicial.»

Miúdos e graúdos
«Esse assunto [desacatos no final do Benfica-Nacional] não nos diz respeito, mas sim à Comissão Disciplinar da Liga e a quem de autoridade. Cada um é responsável pelos seus actos. Registo apenas com curiosidade a discrepância das análises deste caso relativamente às minhas expulsões nos jogos com o Guimarães e com o Sporting. Eu era o miúdo que não sabia reagir à pressão, que tinha de ser expulso quando empatava e que não se sabia comportar. Afinal, o graúdo faz figuras piores. Deixo ao vosso critério a análise e a consideração, mas registo com curiosidade a discrepância brutal das conclusões tomadas e a preponderância que lhes foi dada.»

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS

Guarda-redes: Helton e Beto.
Defesas: Sapunaru, Rolando, Maicon, Fucile, Emídio Rafael e Otamendi.
Médios: Rúben Micael, Guarín, Belluschi, Souza, João Moutinho e Fernando.
Avançados: Rodriguez, Hulk, Varela, Walter e James.

55 dvd's de jogos do fcPORTO a preço de saldo

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Viva,

Como adepto fanático do FC Porto, tenho vindo a colecionar jogos do mágico da Invicta já desde alguns anos para cá, e ja conto com uma colecção no total de 55 DVD's de jogos, todos eles europeus, desde os anos 80 até hoje.

A maioria dos jogos são gravados da TV ou os mais antigos convertidos de VHS para DVD. A maioria deles, tem comentários em inglês, espanhol ou português, sendo que muitos são de televisões de Inglaterra e Espanha. A qualidade é a melhor possível.

Estou a desfazer-me desta colecção pois já vi todos os jogos, e neste momento o dinheiro faria-me mais falta. o preço do lote de 55 DVD's sao 100,00 EUR, saindo cada DVD a menos de 2,00 EUR.

Acreditem que o trabalho que me deu arranjar alguns jogos difíceis, como por exemplo, o Porto-Barcelona dos anos 80, ou o Porto-Tottenham de inícios de 90's, entre outros, foi imenso.

Se alguém estiver interessado, por favor entre em contacto para o meu email: gz@sapo.pt

Tenham atenção que não vou duplicar os DVD's... enviarei os que tenho, não tendo qualquer tipo de objectivo em estar a fazer dinheiro com a reprodução dos mesmos.

Saudaçoes Portistas!
Gustavo Fernandez



    LISTA DOS 55 JOGOS EM DVD

    Oficiais:

    2010/2011 Europa League KRC Genk - FC Porto 0-3 Portuguese
    2009/2010 Champions League APOEL Nicosia - FC Porto 0-1 English
    2008/2009 Champions League A. Madrid - FC Porto English
    2008/2009 Champions League Man United - FC Porto English
    2008/2009 Champions League FC Porto - Man United English
    2008/2009 Champions League FC Porto - Din. Kiev English
    2008/2009 Champions League Fenerbahçe SK - FC Porto 1-2 English
    2007/2008 Champions League FC Porto - Besiktas JK 2-0 English
    2007/2008 Champions League Besiktas JK - FC Porto 0-1 English
    2007/2008 Champions League FC Porto - Marseille 2-1 English
    2007/2008 Champions League Liverpool - FC Porto 4-1 English
    2007/2008 Champions League FC Porto - Liverpool English
    2007/2008 Champions League Marseille - FC Porto 1-1 English
    2006/2007 Champions League Arsenal - FC Porto English
    2006/2007 Champions League FC Porto - Arsenal English
    2005/2006 Champions League FC Porto - Rangers Glasgow English
    2005/2006 Champions League Internazionale - FC Porto 2-1 English
    2005/2006 Champions League Glasgow Rangers - FC Porto 3-2 English
    2004/2005 Champions League Chelsea - FC Porto 3-1 English
    2004/2005 Champions League PSG - FC Porto 2-0
    2004/2005 Champions League FC Porto - Chelsea 2-1 English
    2004/2005 Champions League CSKA Moscow - FC Porto 0-1 English
    2004/2005 Champions League FC Porto - Internazionale 1-1 English
    2004/2005 UEFA Super Cup FC Porto - Valencia 1-2 Spanish
    2003/2004 Intercontinental FC Porto - Once Caldas 0-0 Portuguese 2 DVDS
    2003/2004 Champions League FC Porto - Olympique Marseille 1-0
    2003/2004 Champions League Partizan Belgrade - FC Porto 1-1 Japanense
    2003/2004 Champions League FC Porto - Deportivo la Coruna 0-0 English
    2003/2004 Champions League FC Porto - Real Madrid 1-3 Portuguese
    2003/2004 Champions League Deportivo la Coruna - FC Porto 0-1 English
    2002/2003 UEFA Cup FC Porto - Lazio 4-1 Portuguese
    2002/2003 UEFA Cup Lazio - FC Porto 0-0 Italian
    2001/2002 Champions League FC Porto - Real Madrid 1-2 English
    2001/2002 Champions League Celtic Glasgow - FC Porto 1-0 English
    2000/2001 UEFA Cup FC Porto - Liverpool 0-0 English
    2000/2001 UEFA Cup Liverpool - FC Porto 2-0 English
    1999/2000 Champions League Barcelona - FC Porto 4-2 English
    1999/2000 Champions League Real Madrid - FC Porto 3-1 Japanense
    1998/1999 Champions League Ajax - FC Porto 2-1 Dutch
    1997/1998 Champions League Real Madrid - FC Porto 4-0 Spanish
    1996/1997 Champions League FC Porto - AC Milan 1-1 Portuguese
    1996/1997 Champions League AC Milan - FC Porto 2-3 Portuguese
    1995/1996 Champions League FC Porto - FC Nantes 2-2 French
    1994/1995 Cup Winners Cup Ferencvaros - FC Porto 2-0 Hungarian
    1993/1994 Champions League Feyenoord - FC Porto 0-0 Dutch
    1992/1993 Champions League FC Porto - PSV Eindhoven 2-2 Portuguese
    1992/1993 Champions League IFK Göteborg - FC Porto 1-0 Portuguese
    1991/1992 Cup Winners Cup FC Porto - Tottenham 0-0 Italian
    1987/1988 Intercontinental FC Porto - Penarol 2-1 Spanish
    1986/1987 Champions League Dinamo Kiev - FC Porto 1-2 Portuguese
    1986/1987 Champions League FC Porto - Bayern Munchen 2-1 Portuguese
    1985/1986 Champions League FC Porto - Barcelona 3-1 Spanish
    1983/1984 Cup Winners Cup Juventus - FC Porto 2-1 Italian

    Amigaveis:

    2004/2005 Friendly Match Galatasaray SK - FC Porto 2-1 English Jogado nos USA
    1989/1990 Friendly Match Dinamo Kiev - FC Porto 1-0 English Jogado em Inglaterra