Nas últimas semanas, temos visto, por diversas vezes, um personagem obscuro do futebol nacional a querer atingir especial protagonismo, vedado à priori pelos seus parcos méritos próprios, contudo sempre pronto a ser amplificado desde que o alvo seja azul e branco, algo comum num país onde a corrupção, falta de ética e, porque não dizer, vergonha, são postais de visita tão comuns como uma qualquer paisagem balnear algarvia.
O personagem a que me refiro, é obviamente César Boaventura. Em época alta de Hollywood, este actorzeco de classe menor, foi injustamente omitido dos principais galardões para os aclamados Rotten Tomatoes, prémio em que ele seria decerto favorito a pior actor do século, pela sua saga de justiceiro da verdade desportiva, com títulos tão expressivos como "O vídeo do Cássio", baseado em goleada sofrida pelo Rio Ave em pleno Dragão, ou "A culpa é do Pedro Monteiro", em massacre ofensivo protagonizado pelo FC Porto, em 45 minutos de futebol na Amoreira.
Escusado dizer que Cássio até era repetente em manitas, e Pedro Monteiro tão culpado, que até meteu o nosso "amigo" César em tribunal.
Mas quem é afinal César Boaventura?
Baseando-me num bom trabalho de investigação efectuado pelo concorrente e rival "Mister do Café" que aconselho a ler, bem como em vários elementos públicos, sabemos que César Boaventura é o CEO da empresa de agenciamento de jogadores GIC. Sobre a carteira de atletas, a esmagadora maioria não passa de jogadores de escalões inferiores, sendo porventura os nomes de maior cartaz os de Rúben Ribeiro (Sporting), Edgar Costa (Marítimo), Carlos Santos (Boavista) e Mika (Sunderland) além do treinador Daniel Kennedy (Leixões). Como se pode facilmente induzir, por este caminho, ainda lhe falta "um bocadinho" para chegar ao dedo mindinho do ídolo Jorge Mendes.
Uma das razões para o senhor ter saído do anonimato, foi ter servido de intermediário, entre o slb e o Inter de Milão, no empréstimo desse "grande matador" da nossa liga que dá pelo nome de Gabigol. Ao constatar a lista de nomeados e premiados do slb ou seus adeptos, numa risível gala terceiromundista da GIC, podemos mesmo deduzir que o enlace entre o CEO desta empresa e os encarnados já deve ter inclusivé entrado na fase do noivado, tal a quantidade de encarnado nos convivas. O que diz tudo sobre a credibilidade da tentativa de colagem deste personagem ao FC Porto. Mais grave ainda, induzir a possibilidade de alguém relacionado com o FCP poder ter tido algum tipo de contacto com o nosso "amigo" César. Se para um banal contacto de negócios é impensável as partes se encontrarem, insinuar aliciamentos de pagamentos ilícitos só mesmo para alguém que sofra de alucinações ou perturbações do foro psiquiátrico.
No entanto, quando se fala de negócios obscuros no mundo do futebol, César Boaventura é um indivíduo que deve saber do que está a falar. Mais não seja pelas dicas que o seu (antigo?) sócio na GIC, Abel Silva, lhe deveria dar. Abel Silva, campeão do mundo em Riade e ex-jogador do slb, está, como se sabe, no centro do processo "Jogo Duplo", juntamente com jogadores do Leixões e Oriental, processo esse que se debruça sobre combinação de resultados através do aliciamento e suborno de jogadores, para fins de apostas ilegais.
Decerto os portistas devem-se lembrar deste caso, e das letras gordas nas notícias do Correio da Manhã, a tentar colar o FC Porto, devido a um dos suspeitos pertencer alegadamente aos Super Dragões. Por aqui se vê a honestidade jornalística desse pasquim.
A minha análise, e chamada de atenção para as alarvidades que este personagem vem debitando na comunicação social, prende-se com o que, a meu ver, esteja a ser uma movimentação mais ampla que o slb anda a efectuar na sombra, como aliás é o seu timbre. Mais de meio-ano depois de humilhações públicas através das revelações dos e-mails, buscas da PJ, investigação de corrupção activa, investigação por compra de resultados e associação à Operação Lex, no último mês tem-se intensificado um contra-ataque vermelho, quer através do eco que os jornais do regime dão às palavras deste esbirro César Boaventura, passando pela doutrina crítica alucinada que o famigerado twitter benfiquista passa aos seus apaniguados da imprensa, o ataque ao Baluarte do Dragão e, o mais importante para todos nós portistas e portugueses, a uma curiosa inversão que se deu nos casos de justiça. De emails tudo continua no segredo dos deuses sem acusações à vista, da Operação Lex existiu um brusco e anormal abafamento mediático para a grandeza dos envolvidos (compare-se por exemplo com o caso Sócrates), na passada semana viu-se a tentativa de voltar a ressuscitar das cinzas a Operação Fenix, com o alvo claro em Pinto da Costa, além da decisão do Tribunal sobre a interdição de divulgação dos emails, decisão essa no mínimo estranha, que conflitua com o próprio conceito de liberdade de imprensa. Parece que aquelas horas em que o slb andou na liderança à condição voltaram a despertar-lhes os instintos obscuros e corruptos...
Faz bem o FC Porto em recorrer às instâncias internacionais no caso da liberdade de divulgação dos e-mails, e fará ainda melhor se na próxima sexta-feira levar de vencida o Sporting. Por diferentes razões teremos um país a torcer contra nós. Um país que irá criar todo o ruído para nos desconcentrar e desunir. Um país que irá fazer de tudo para falharmos.
Mas nós não lhes vamos dar esse gosto. Pois não Sérgio?
Força Porto!
O personagem a que me refiro, é obviamente César Boaventura. Em época alta de Hollywood, este actorzeco de classe menor, foi injustamente omitido dos principais galardões para os aclamados Rotten Tomatoes, prémio em que ele seria decerto favorito a pior actor do século, pela sua saga de justiceiro da verdade desportiva, com títulos tão expressivos como "O vídeo do Cássio", baseado em goleada sofrida pelo Rio Ave em pleno Dragão, ou "A culpa é do Pedro Monteiro", em massacre ofensivo protagonizado pelo FC Porto, em 45 minutos de futebol na Amoreira.
Escusado dizer que Cássio até era repetente em manitas, e Pedro Monteiro tão culpado, que até meteu o nosso "amigo" César em tribunal.
Mas quem é afinal César Boaventura?
Baseando-me num bom trabalho de investigação efectuado pelo concorrente e rival "Mister do Café" que aconselho a ler, bem como em vários elementos públicos, sabemos que César Boaventura é o CEO da empresa de agenciamento de jogadores GIC. Sobre a carteira de atletas, a esmagadora maioria não passa de jogadores de escalões inferiores, sendo porventura os nomes de maior cartaz os de Rúben Ribeiro (Sporting), Edgar Costa (Marítimo), Carlos Santos (Boavista) e Mika (Sunderland) além do treinador Daniel Kennedy (Leixões). Como se pode facilmente induzir, por este caminho, ainda lhe falta "um bocadinho" para chegar ao dedo mindinho do ídolo Jorge Mendes.
Uma das razões para o senhor ter saído do anonimato, foi ter servido de intermediário, entre o slb e o Inter de Milão, no empréstimo desse "grande matador" da nossa liga que dá pelo nome de Gabigol. Ao constatar a lista de nomeados e premiados do slb ou seus adeptos, numa risível gala terceiromundista da GIC, podemos mesmo deduzir que o enlace entre o CEO desta empresa e os encarnados já deve ter inclusivé entrado na fase do noivado, tal a quantidade de encarnado nos convivas. O que diz tudo sobre a credibilidade da tentativa de colagem deste personagem ao FC Porto. Mais grave ainda, induzir a possibilidade de alguém relacionado com o FCP poder ter tido algum tipo de contacto com o nosso "amigo" César. Se para um banal contacto de negócios é impensável as partes se encontrarem, insinuar aliciamentos de pagamentos ilícitos só mesmo para alguém que sofra de alucinações ou perturbações do foro psiquiátrico.
No entanto, quando se fala de negócios obscuros no mundo do futebol, César Boaventura é um indivíduo que deve saber do que está a falar. Mais não seja pelas dicas que o seu (antigo?) sócio na GIC, Abel Silva, lhe deveria dar. Abel Silva, campeão do mundo em Riade e ex-jogador do slb, está, como se sabe, no centro do processo "Jogo Duplo", juntamente com jogadores do Leixões e Oriental, processo esse que se debruça sobre combinação de resultados através do aliciamento e suborno de jogadores, para fins de apostas ilegais.
Decerto os portistas devem-se lembrar deste caso, e das letras gordas nas notícias do Correio da Manhã, a tentar colar o FC Porto, devido a um dos suspeitos pertencer alegadamente aos Super Dragões. Por aqui se vê a honestidade jornalística desse pasquim.
A minha análise, e chamada de atenção para as alarvidades que este personagem vem debitando na comunicação social, prende-se com o que, a meu ver, esteja a ser uma movimentação mais ampla que o slb anda a efectuar na sombra, como aliás é o seu timbre. Mais de meio-ano depois de humilhações públicas através das revelações dos e-mails, buscas da PJ, investigação de corrupção activa, investigação por compra de resultados e associação à Operação Lex, no último mês tem-se intensificado um contra-ataque vermelho, quer através do eco que os jornais do regime dão às palavras deste esbirro César Boaventura, passando pela doutrina crítica alucinada que o famigerado twitter benfiquista passa aos seus apaniguados da imprensa, o ataque ao Baluarte do Dragão e, o mais importante para todos nós portistas e portugueses, a uma curiosa inversão que se deu nos casos de justiça. De emails tudo continua no segredo dos deuses sem acusações à vista, da Operação Lex existiu um brusco e anormal abafamento mediático para a grandeza dos envolvidos (compare-se por exemplo com o caso Sócrates), na passada semana viu-se a tentativa de voltar a ressuscitar das cinzas a Operação Fenix, com o alvo claro em Pinto da Costa, além da decisão do Tribunal sobre a interdição de divulgação dos emails, decisão essa no mínimo estranha, que conflitua com o próprio conceito de liberdade de imprensa. Parece que aquelas horas em que o slb andou na liderança à condição voltaram a despertar-lhes os instintos obscuros e corruptos...
Faz bem o FC Porto em recorrer às instâncias internacionais no caso da liberdade de divulgação dos e-mails, e fará ainda melhor se na próxima sexta-feira levar de vencida o Sporting. Por diferentes razões teremos um país a torcer contra nós. Um país que irá criar todo o ruído para nos desconcentrar e desunir. Um país que irá fazer de tudo para falharmos.
Mas nós não lhes vamos dar esse gosto. Pois não Sérgio?
Força Porto!