30 setembro, 2015

“BÊS” GOLEIAM VARZIM E MANTÊM LIDERANÇA ISOLADA

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FC PORTO B-VARZIM, 4-0

Segunda Liga, 9.ª jornada
30 de Setembro de 2015
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia


Árbitro: Bruno Rebocho (Évora).
Assistentes: Nuno Croino e Duarte Silva.
Quarto árbitro: Luís Catita.

FC PORTO B: Raúl Gudiño; Víctor García, Chidozie, Maurício e Rafa; Omar Govea, Francisco Ramos (cap.) e Graça; Gleison, Leonardo Ruiz e Ismael.
Substituições: Omar Govea por Tomás Podstawski (58m), Graça por Sérgio Ribeiro (66m) e Ismael por Pité (73m).
Não utilizados: João Costa, Rui Moreira, Cláudio e Verdasca.
Treinador: Luís Castro.

VARZIM: Pedro Soares; João Paulo, Sandro (cap.), Abel e Raúl; Pedro Sá, Nélson Agra e Rodrigo Dantas; Stanley, Diego Mourão e Hernâni.
Substituições: Rodrigo Dantas por Adilson (46m), João Paulo por Rui Coentrão (69m) e Stanley por Sérgio Organista (72m).
Não utilizados: Ricardo, Vítor Hugo, Elísio e Bruno Moraes.
Treinador: Quim Berto.

Ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Ismael (24m), Rafa (49m e 57m) e Pité (83m).
Disciplina: cartão amarelo a Omar Govea (27m), João Paulo (67m), Raúl (75m), Diogo Mourão (79m), Pedro Sá (80m) e Maurício (90+3m).

O FC Porto B venceu, nesta quarta-feira, o Varzim por 4-0 em partida da nona jornada da Segunda Liga, disputada no Estádio de Pedroso. Os Dragões adiantaram-se no marcador aos 24 minutos, por intermédio de Ismael, mas o grande protagonista do encontro acabou por ser Rafa, que marcou dois golos (aos 49m e 57m). A partida não terminou sem que Francisco Ramos oferecesse a Pité o quarto golo dos Dragões, naquele que foi o momento mais alto do jogo.

O jogo iniciou-se a um ritmo morno, com os portistas a assumirem o comando das operações perante adversário expectante. Depois de 20 minutos em que as jogadas dos Dragões iam esbarrando na defensiva varzinista, foi numa das acelerações de jogo que os portistas chegaram à vantagem. Ismael gizou uma jogada individual na esquerda que terminou num remate que o guarda-redes do Varzim não conseguiu suster, fazendo o seu segundo golo em apenas cinco dias, depois de ter resolvido a partida com o Schalke 04. O resultado ao intervalo era de 1-0, mas persistia a sensação de que, se os “bês” acelerassem, resolveriam rapidamente o jogo.

E o facto é que, logo no início da segunda parte, os portistas marcaram dois golos em menos de dez minutos, ambos por Rafa e na sequência de jogadas rápidas de entendimento: o primeiro foi aos 49 minutos, com um forte remate que, mais uma vez, Pedro Soares não conseguiu defender, e o segundo surgiu de um remate que contou, desta vez, com um desvio num defesa adversário. O 3-0 era justificado pelo domínio de jogo e pela intensidade que os azuis e brancos imprimiam no desafio, numa partida que ficou selada com chave de ouro aos 83 minutos: Francisco Ramos fez um passe fantástico a desmarcar Pité, que não teve dificuldades em bater o guarda-redes adversário e fazer o 4-0 final.

Com este resultado, os comandados de Luís Castro somam 21 pontos em nove jogos e 21 golos marcados, que os tornam no melhor ataque da competição. O próximo jogo do FC Porto B é com o Olhanense, no Estádio José Arcanjo, em Olhão, e está agendado para sábado, às 16h00.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

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NOITE DE SONHO AZUL.

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FC PORTO-CHELSEA, 2-1

UEFA Champions League, Grupo G, 2.ª jornada
Terça-feira, 29 Setembro 2015 - 19:45
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 46.120


Árbitro: Antonio Mateu Lahoz.
Assistentes: Cebrián Devís e Díaz Pérez del Palomar; Estrada e Hernandez (adicionais).
4º Árbitro: Miguel Martínez.

FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Maicon, Marcano, Martins Indi, Danilo, Rúben Neves, Imbula, André André, Aboubakar, Brahimi.
Suplentes: Helton, Osvaldo (86' Brahimi), Tello, Evandro (78' Ruben Neves), Corona, Layún (80' André André), Alberto Bueno.
Treinador: Julen Lopetegui.

CHELSEA: Begovic, Ivanovic, Cahill, Zouma, Azpilicueta, Mikel, Ramires, Fàbregas, Pedro Rodríguez, Diego Costa, Willian.
Suplentes: Blackman, Baba, Hazard (62' Mikel), Kenedy (73' Pedro Rodríguez), Matic (73' Ramires), John Terry, Loftus-Cheek.
Treinador: José Mourinho.

Ao intervalo: 1-1.
Marcadores: André André (39'), William (45+2'), Maicon (52').
Disciplina: cartão amarelo a Martins Indi (19'), Marcano (25'), Cahill (41'), Azpilicueta (66'), Matic (79'), Danilo (82'), Imbula (89').

Depois de uma exibição menos conseguida na Sexta-feira passada, o FC Porto voltou às grandes exibições e às noites de luxo no Dragão na maior montra mundial de clubes: a Champions League. Defrontando nada mais, nada menos do que o actual campeão inglês, liderado pelo conceituado e considerado melhor treinador do mundo, os Dragões chegaram a vulgarizar uma equipa durante largos momentos da partida.

Sei que os jornaleiros do costume e as caras de enterro de muitos deles no fim do jogo passam a ideia de que o Chelsea não é a equipa da época transacta, que se encontra no 14º lugar a 8 pontos do líder no campeonato inglês e que a vitória do FC Porto tem muito pouco de mérito e que se deve a um adversário vulgar. Mas já estamos habituados há muitos anos.

Ainda ontem à noite, chegado do Dragão, tal como faço sempre, revi o jogo e vi o rescaldo do mesmo pelos diferentes canais. Apesar do esforço hercúleo em reconhecer a boa exibição da equipa portista e a qualidade dos seus jogadores, é notório ver o enfado, a azia e a “boa”disposição da grande maioria deles. Não tive oportunidade ainda de ver todos os canais mas hoje vou poder regalar-me com as indisposições gástricas de cada um com mais pormenor e maior exactidão. Ontem pude constatar a cara de enterro de um sujeitinho de Paredes. Pois hoje espero continuar a ver essa carinha laroca.

Mas vamos ao que realmente interessa. O FC Porto apresentou-se frente a um Chelsea tal como eu previa. Na baliza o habitual Casillas. Na defesa habitual só surpreendeu um pouco a inclusão de Indi na lateral esquerda para quem não estava atento. Com dois laterais habituais de forte propensão ofensiva (Maxi e Layún), a Lopetegui cabia a missão de não desequilibrar a equipa. Os londrinos, já se sabe, saem para o ataque com uma velocidade estonteante e em três-quatro-cinco toques chegam à baliza. Por isso, seria necessário jogar com uma defesa mais consistente e que um dos laterais não apoiasse tanto o ataque, evitando expor a defesa a situações indesejáveis. Um meio-campo consistente e reforçado com Danilo Pereira e Rúben Neves (Que luxo!!! Um crime deixar Rúben no banco!) nas zonas mais defensivas e com Imbula e André André com a missão de apoiar o ataque. André André (que jogador!!!) descaiu para as alas em situações ofensivas, apoiando Brahimi e Aboubakar.

Rúben Neves é o meu grande destaque deste jogo. Espanta-me e faz-me confusão como este miúdo de apenas 18 anos passe muitas vezes pelo banco. É um autêntico maestro, um organizador de jogo exemplar com uma capacidade de passe notável e uma presença em campo que esconde a idade que apresenta no seu CC. Será difícil segurar Rúben por muito tempo. Os “tubarões” da Europa andam em cima dele e ontem na maior montra de futebol de clubes, Rúben mostrou todo o seu talento. Que luxo!!!

Mas não quero deixar de salientar André André e Aboubakar. O primeiro cada vez mais titular desta equipa, revela-se um jogador crucial. Corre por todo o campo, marca, desmarca, segura, está em todo o lado. E decide! Um senhor jogador. A minha vénia e ao seu pai que fez história nas Antas. O segundo, um ponta-de-lança de classe mundial. Quem se lembra de Jackson? Aboubakar é um monstro de trabalho. Com dois pés fabulosos, desbarata qualquer defesa. Segura bem a bola, mostra potência, forte no um para um e remate fulminante. Aboubakar é um jogador que mais tem surpreendido esta época. A evolução que teve da época passada para a actual é fantástica.

Antes de prosseguir quero salientar também as boas prestações de Maxi, Imbula (claramente a subir de forma e a mostrar porque foi contratado) e Brahimi (a reaparecer depois de longa ausência exibicional).

Os dragões entraram bem na partida mas o Chelsea subia com relativa facilidade à baliza portista. E, neste capítulo, a defesa do FC Porto passou por alguns apuros. Já seria esperado. Por isso, a defesa do FC Porto e o meio-campo foram reforçados. Não foi por acaso que o Chelsea criou as duas primeiras situações de perigo da partida. Primeiro por Fabregas e depois por Pedro.

Mas depois destes minutos de maior aperto, o FC Porto encontrou-se e Brahimi abriu o livro criando grandes embaraços à defesa adversária. Foi por Brahimi que nasceu o golo inaugural da partida. Num slalom pela esquerda, o argelino entrou na área depois de ter partido os rins a Ivanovic e rematou para defesa de Begovic que, com uma sapatada, sacudiu a bola para a frente onde André André recargou e abriu o activo. Estavam decorridos 39 minutos e o Dragão ficava ao rubro.

Mas seis minutos depois o Chelsea chegava ao empate. O FC Porto voltava a cometer erros como os que cometeu frente ao Moreirense. Permitindo ao Chelsea a entrada pela sua zona central, Danilo foi obrigado a cometer falta em cima da grande área. Na conversão do livre, aproveitando a incapacidade de Casillas em ver a bola partir devido à barreira do FC Porto e ao aglomerado de jogadores do Chelsea no seu campo de visão, Willian colocou a bola na baliza portista. O empate estava restabelecido e o árbitro indicava de imediato o caminho das cabines.

Ficou um sabor amargo e alguma desilusão no estádio com este golo a terminar o primeiro tempo. Mas o melhor ainda estava para vir. Quem pensou que seria mais complicado para o FC Porto, depois do empate consentido, enganou-se redondamente. Na etapa complementar, o FC Porto realizou a melhor exibição desde a recepção ao Bayern de Munique em Abril passado.

Brahimi assumiu o jogo e revelou-se um quebra-cabeças para a defesa contrária, desenhando lances de incrível perigo para a baliza do Chelsea. Num desses lances, conseguiu obter um canto. Na cobrança, o maestro Rúben Neves cobrou a meia altura ao primeiro poste e Maicon com um toque subtil recolocou a vantagem portista no marcador. 2-1 aos 52 minutos da partida.

Desta vez, os Dragões não recuaram e mantiveram o pé no acelerador. O objectivo era conseguir o 3-1 mas foi o Chelsea que respondeu de imediato com uma bola à trave num remate de Diego Costa que levava o selo de golo e alguns minutos depois Hazard, fugindo a Maicon dentro da grande área, rematou às malhas laterais de Casillas.

Mas depois foi um sufoco na baliza de Begovic. No espaço de um minuto e na mesma jogada, o FC Porto só não marcou por manifesto azar. É difícil descrever a sequência de oportunidades na mesma jogada. Aboubakar, Imbula, Rúben Neves tiveram os seus remates interceptados quando o golo seria mais que certo. Tempo ainda para Danilo cabecear ao poste na sequência de um pontapé de canto.

Os últimos minutos foram de desespero do Chelsea para tentar chegar ao empate com bolas bombeadas para a área portista mas não houve resultados práticos.

Julen Lopetegui geriu o jogo e as subsitituições. Saíram Rúben Neves, André André e Brahimi para as entradas de Evandro, Layún (colocado a médio ala direito) e Osvaldo. Curiosamente saíram os jogadores com maior desgaste durante o jogo. Nota para a grande ovação a Rúben Neves. Apelido de pé, o novo menino de ouro portista foi a estrela da noite. Que classe!!!

Quanto à equipa de arbitragem, mostrou-se tendenciosa. Deixou passar muitos lances claros de falta sobre os jogadores portistas e mostrou uma dualidade de critérios na amostragem das cartolinas amarelas. Todavia, a mancha na sua actuação aconteceu no último lance da partida com uma mão de Marcano na área portista, perdoando uma grande penalidade aos Dragões.

O FC Porto recebe o Belenenses na jornada 7 da Liga Nos no próximo Domingo pelas 18h15.



DECLARAÇÕES

Lopetegui: “Atitude decisiva, fantástica e espectacular”

Para Julen Lopetegui, foi a atitude que fez a diferença para o FC Porto vencer o Chelsea (2-1) na segunda jornada do Grupo G da Liga dos Campeões. O técnico espanhol ressalvou que os Dragões defrontaram “uma grandíssima equipa”, mas considerou que estes mereceram “por completo” a vitória no desafio com os londrinos. Sem euforias, o treinador portista relembrou que este jogo valeu apenas três pontos e socorreu-se de uma velha máxima do futebol: “As contas só se fazem no fim”.

“A atitude que tivemos foi decisiva, fantástica e espectacular. Defrontámos uma grandíssima equipa, com excelentes jogadores e um treinador fantástico, mas fizemos um grande jogo a todos os níveis. Pela atitude, merecemos por completo esta vitória. A equipa fez um grande trabalho e os três pontos são merecidíssimos. Sofremos o golo do empate no último lance da primeira parte e isso foi um golpe duro, mas a equipa soube reagir e mostrou força anímica para dar uma grande resposta no segundo tempo. Acreditámos muito e tivemos o justo prémio, a vitória. Vencer um adversário com a qualidade e o potencial do Chelsea só nos pode deixar felizes”, afirmou Julen Lopetegui após o duelo com a equipa comandada por José Mourinho.

Quase que refreando o entusiasmo pela primeira vitória na presente edição da Liga dos Campeões, que deixou o FC Porto em igualdade pontual com o Dínamo Kiev na liderança do Grupo G, Julen Lopetegui sublinhou que “no futebol tudo pode acontecer”. “Esta vitória valeu apenas três pontos e as contas só se fazem no fim. Cada jogo é uma aventura, um mundo, uma dificuldade que temos de saber superar. Ambos os jogos com o Maccabi serão assim e respeitamos todas as equipas que defrontamos. No futebol tudo pode acontecer”, prosseguiu o técnico espanhol, que voltou a insistir na justiça do triunfo portista sobre o Chelsea e na importância dos adeptos para o conseguir.

“Atacámos muito na segunda parte e, no cômputo geral, rematámos 20 vezes, além de termos tido várias oportunidades de golo. Contra uma equipa como o Chelsea nunca se pode relaxar e a realidade é que acabámos por fazer um grande jogo. Entramos sempre com a máxima vontade de vencer e no jogo anterior, em Moreira de Cónegos, não foi diferente. A vontade e a atitude desta equipa são indiscutíveis, tal como o apoio dos nossos adeptos. O Dragão nunca falha e está sempre connosco. Todos juntos, acredito que seremos ainda mais fortes e que conseguiremos atingir os objectivos que traçámos”, prosseguiu Julen Lopetegui, numa onda de elogios que fez mais “vítimas”.

“Na minha opinião, o futebol português deve estar orgulhoso dos seus activos. José Mourinho é um dos melhores treinadores de sempre, Cristiano Ronaldo é um dos melhores jogadores de sempre, Pedro Proença é uma referência mundial da arbitragem e o que dizer do nosso presidente? Pinto da Costa é o presidente mais titulado da história do futebol e isso diz tudo”, finalizou o treinador do FC Porto.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

29 setembro, 2015

SUB-19 RECUPERAM DE 0-3 PARA 3-3 FRENTE AO CHELSEA

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FC PORTO-CHELSEA, 3-3

UEFA Youth League, grupo G, 2.ª jornada
29 de Setembro de 2015
Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival


FC PORTO: Filipe Ferreira; Fernando, Verdasca, Jorge e David Sualehe; João Cardoso (cap.), Bruno Costa e Moreto Cassamá; Madi Queta, Tony Djim e Ruben Macedo.
Substituições: Jorge por Rui Pedro (73m), Madi Queta por Mesquita (84m) e Ruben Macedo por Luis Mata (90m).
Não utilizados: Mário Évora, Sandro, Rui Pires e Madiu Bari.
Treinador: António Folha.

CHELSEA: Baxter; Aina, Suljic, Clarke-Salter (cap.) e Tomori; Mukhtar, Kyle Scott e Kasey Palmer; Josimar Quintero, Abraham e Jay DaSilva.
Substituições: Mukhtar por Ruben Sammut (38m), Suljic por Muheim (59m) e Josimar Quintero por Colkett (65m).
Não utilizados: Grant, Christie-Davis e Ugbo.
Treinador: Adi Viveash.

Ao intervalo: 1-3.
Golos: Kasey Palmer (9m), Josimar Quintero (17m), Kyle Scott (26m), João Cardoso (35m, de g.p.), Tony Djim (52m) e Ruben Macedo (71m).
Disciplina: cartão amarelo a Madi Queta (8m), Kyle Scott (8m), Mukhtar (12m), Tomori (34m), Kasey Palmer (36m e 67m), Aina (45m) e Jorge (70m); cartão vermelho, por acumulação de amarelos, a Kasey Palmer (67m).

Os Sub-19 do FC Porto empataram esta terça-feira por 3-3, frente ao Chelsea, em jogo da segunda jornada do grupo G da UEFA Youth League. Os portistas perdiam por 0-3 aos 26 minutos, mas estiveram perto de dar a volta ao marcador nos últimos momentos de um jogo espectacular e com grandes golos. Este resultado permite aos azuis e brancos somar o primeiro ponto na competição, tal como o Maccabi Telavive, que empatou (1-1) na recepção ao Dínamo Kiev. A 20 de Outubro (11h00), os Dragões recebem os israelitas, na terceira jornada de um agrupamento liderado por Chelsea e Dínamo (quatro pontos).

Esteve muito longe de ser fácil para o FC Porto a primeira parte do jogo contra o campeão em título desta UEFA Youth League. Os portistas sentiram grandes dificuldades perante a qualidade individual e colectiva da formação londrina, que inaugurou o marcador logo aos nove minutos, por intermédio de Kasey Palmer. Aos 17, em novo excelente desenho ofensivo, Josimar Quintero aumentou a vantagem para o Chelsea, que chegou mesmo aos 0-3 ainda antes da meia-hora, por Kyle Scott (26).

A partir daí, dá-se uma reacção do FC Porto, pertencendo a Tony Djim a primeira verdadeira ameaça à baliza de Baxter, que correspondeu com uma grande defesa ao cabeceamento do avançado belga (32 minutos). Pouco depois, Tomori derrubou Verdasca dentro da área e originou uma grande penalidade a favor dos Dragões, cobrada com sucesso pelo capitão João Cardoso (35). Ainda antes do intervalo, Madi Queta proporcionou mais uma brilhante intervenção a Baxter (43) e o guarda-redes do Chelsea segurou assim a vantagem de dois golos na recolha aos balneários.

No entanto, logo aos 52 minutos, Tony Djim reduziu para 2-3, após cruzamento de Ruben Macedo, e a discussão do resultado foi completamente reaberta. O futebol de ataque dos portistas era, neste momento asfixiante e entusiasmante, com os jovens azuis e brancos a encontrar muitos espaços no meio-campo visitante e a criar por várias vezes perigo. Parece ainda ter ficado um penálti por marcar numa entrada sobre Fernando.

Kasey Palmer, que já tinha tido uma entrada duríssima na primeira parte, foi expulso por acumulação de amarelos, aos 67 (falta sobre Jorge), e, quatro minutos depois, os Dragões fizeram o 3-3. Ruben Macedo dominou com o pé direito, já na grande área, e rematou de forma indefensável com o pé esquerdo, sem deixar a bola cair no chão. Folha arriscou de seguida tudo no ataque, com a entrada do dianteiro Rui Pedro para o lugar do defesa Jorge, mas o empate já não seria desfeito.

"Tirando os primeiros 20 ou 25 minutos fomos superiores e fizemos uma exibição fantástica, contra uma equipa poderosíssima e que foi campeã no ano passado. Os jogadores têm de estar orgulhosos do que fizeram hoje", comentou o treinador António Folha, logo após o final da partida.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

VENCER NA SÉRVIA É FUNDAMENTAL!

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ANDEBOL

  • la rioja 30-23 FC PORTO
Na 2ª jornada da Champions, o FC Porto perdeu na visita ao pavilhão da forte equipa espanhola La Rioja, embora, até a 1 segundo do intervalo, as coisas corressem bem pois vencíamos por 9-12. Roque foi excluído, eles marcam de 9m (!) e no início da 2ª parte, em inferioridade, as coisas precipitaram-se, e de 9-12, o marcador chegou aos 17-12. Ficou ali decidido um jogo em que os espanhóis mereceram ganhar, e também, diga-se de passagem, era a eles que cabia a obrigação de o fazer.

Gilberto Duarte, com 5 golos, foi o nosso melhor marcador... e Quintana, que havia estado imperial nos primeiros 30min do encontro, não jogou os primeiros 20min da 2ª metade, facto que eu, nestes casos, não compreendo a rotação de jogadores quando estes estão inspirados. Nestes jogos (e atenção que Obradovic também cometia o mesmo erro), a rotação não pode ser a mesma dos jogos internos. Uma lição!

A dupla de arbitragem sueca esteve bem na 1ª parte.

Agora, há que ganhar na Sérvia, onde, desta feita, a obrigação de o fazer é mesmo nossa.
  • FC PORTO 32-27 abc braga
Na passada 4ª feira, havíamos ganho ao ABC de Braga, mas o jogo só ficou decidido nos últimos 5/10 minutos, pois os bracarenses, com 2 aliados de peso (Trinca e Monteiro), foram-se mantendo sempre em jogo. Vitória importante com 6 golos de Morales e outros 6 de Areia.
  • PRÓXIMOS JOGOS
O jogo na Sérvia diante do Vojvodina (que ganhou com surpresa aos Russos do Chekhovskie Medvedi) joga-se já nesta 5ª feira, pelas 18h30 (hora de Portugal), com transmissão na Porto canal.

Depois no domingo, pelas 15h00, na Torre da Marinha (Seixal), visitamos o Sporting em jogo que vai passar na tv da equipa lisboeta.



BASQUETEBOL

  • benfica 78-64 FC PORTO
Perdemos a meia-final do trofeu Pratas em São Pedro do Sul, num 3º período onde deitamos tudo a perder. Moncho tem uma selecção de bons jogadores que vão naturalmente ganhar o entrosamento necessário e por certo, nos dar muitas alegrias. Confiemos na competência e capacidade de trabalho extraordinária do nosso mister!

A equipa tem que defender muito melhor (o rival de lisboa ganhou 21 ressaltos ofensivos!) e os Americanos, quando se soltarem, terão o peso que a equipa necessita.

Washburn foi mesmo o MVP do jogo com 10 pontos e 8 ressaltos, mas Hallman com 12 e Queiroz com 11 pontos, também estiveram bem. É urgente que José Silva melhore o seu desempenho depois de uma pequena lesão que lhe atrasou a preparação.

Arbitragem, como habitualmente, sempre em nosso desfavor. Eles nem precisam, mas é assim, é o que temos. Entretanto, venceram na final a Oliveirense por 76-48, confirmando-se o favoritismo de quem até um ex-NBA consegue contratar.
  • PRÓXIMOS JOGOS
Seguem-se 2 jogos de preparação nos dias 04 e 05 de Outubro, antes da estreia para o campeonato que arranca no dia 10 de Outubro. Domingo, pelas 18h00 (hora portuguesa), no pavilhão do Obradoiro, e depois na 2ª feira, na Invicta, pelas 21h00, diante do Sevilha, duas equipas do principal campeonato em Espanha.



HÓQUEI EM PATINS

  • JOGOS DE PREPARAÇÃO
4º torneio disputado e 4º trofeu erguido! A equipa de Cabestany bateu o anfitrião Infante por 6-3 e depois, na final, nova vitória diante da Juventude de Viana por 5-2, com Jorge Silva, Reinaldo Garcia e Rafa em destaque.

Na supertaça, o todo-poderoso (mesmo com o amigo Guilherme) foi abatido (4-2) pelo sporting que mereceu indiscutivelmente ganhar um troféu que em 33 edições, já regista 19 triunfos do FC Porto!
  • PRÓXIMOS JOGOS
Sábado, pelas 15h00, arranca o campeonato, com um FC Porto-cambra no Porto canal.



Um abraço do Lucho.

LOPETEGUI: “NÃO OLHAMOS PARA TRÁS”

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Julen Lopetegui gostaria de oferecer uma “prenda aos adeptos”, um dia depois das comemorações do 122.º aniversário do FC Porto: uma vitória frente ao Chelsea, em jogo da 2.ª jornada do grupo G da Liga dos Campeões (terça-feira, 19h45, no Estádio do Dragão). No entanto, os Dragões terão de estar “no limite” dos seus níveis “técnicos, físicos e emocionais” para bater a formação treinada por José Mourinho. E os últimos encontros – nomeadamente o empate no terreno do Moreirense, na sexta-feira – são “pré-história”, porque o foco está “no presente”.

“O potencial do Chelsea é enorme, têm jogadores e um treinador de máximo nível, com muita experiência. Mas temos muita esperança e ambição, isso ninguém nos vai tirar. Se queremos vencer teremos de fazer um grande jogo e uma boa exibição, porque o rival nos vai obrigar a chegar ao limite”, afirmou o técnico, que falou no Auditório do Museu FC Porto by BMG, onde decorreu esta segunda-feira a conferência de imprensa de antevisão do encontro, que assim se integrou nas celebrações do segundo aniversário do espaço e do 122.º do clube. O presidente Jorge Nuno Pinto da Costa e o CEO Antero Henrique também estiveram na plateia.

Aliás, o técnico referiu algumas palavras sobre a data: “122 anos mostram a grandeza, história e a profundidade deste clube. Não é fácil conseguir essa marca e é magnífico celebrar com um jogo tão importante e bonito como o de amanhã”. Claro que a maior parte do discurso se centrou no jogo em si e o basco gastou algum tempo a desvalorizar o mau início dos londrinos na Liga inglesa; tal não irá tornar a tarefa do FC Porto mais fácil, “bem pelo contrário”. “Nesta competição começaram de uma maneira excelente, vencendo por 4-0, e isso diz-nos como se vão agarrar a esta competição, a mais importante de clubes do mundo”, lembrou.

O foco está naturalmente no desafio de terça-feira – “não olhamos para trás, mas sim para a frente, num jogo em que teremos de ter a máxima intensidade, exigência e vontade” –, sendo que Lopetegui frisou o “respeito” por José Mourinho, um treinador que “foi muito neste clube, neste país e internacionalmente”. E o facto de o árbitro espanhol Antonio Mateu Lahoz ser muito apreciado pelo português não preocupa Lopetegui: “É um grande árbitro e profissional e pode ter os amigos que quiser, uma coisa não tem nada a ver com a outra. É um tema que não nos interessa”.

Um jornalista inglês ainda evocou o facto de Mourinho e Casillas se voltarem a encontrar em diferentes lados da barricada, mas o técnico do FC Porto explicou que os jogadores azuis e brancos não sentem mais motivação para além daquela que decorre da participação na Champions: “Isso é mais para os jornalistas e para fora. Para dentro não há mais nada para além da competição. Casillas tem muita vontade de competir ao máximo nível, está encantado por estar aqui e nós com ele”.

MAICON: “TEMOS DE ESTAR CONCENTRADOS E UNIDOS”

Ao lado de Julen Lopetegui no Auditório José Maria Pedroto, Maicon fez o lançamento do FC Porto-Chelsea desta terça-feira (19h45), no Estádio do Dragão, e reconheceu que os Dragões terão “um jogo difícil” frente aos londrinos, que têm “uma equipa de grande qualidade”. O central e capitão portista deu o mote para o triunfo na segunda jornada da Liga dos Campeões, prometendo uma equipa preparada “para dar uma boa resposta”.

“Sabemos que amanhã vai ser um jogo difícil, pois vamos defrontar uma equipa de grande qualidade. Temos de estar concentrados e unidos para conseguirmos vencer. Sabemos o que temos de fazer e é importante estarmos concentrados para neutralizar o ataque do Chelsea, por isso temos de defender bem. O Chelsea tem jogadores de excelente qualidade e acredito que vai colocar-nos muitos problemas, mas estamos preparados para dar uma boa resposta”, declarou Maicon na conferência de imprensa que se seguiu ao treino desta segunda-feira, realizado no Estádio do Dragão.

Sem apontar favoritos para o duelo de amanhã, Maicon garantiu que os Dragões vão lutar pela vitória, mesmo que do outro lado esteja uma equipa com argumentos que impõem respeito. “Não creio que exista um favoritismo declarado, até porque estamos a falar da Liga dos Campeões e vão defrontar-se duas equipas muito fortes. Vamos procurar fazer o nosso trabalho e dar o nosso melhor para podermos vencer e conquistar os três pontos, que é o mais importante. Esperamos fazer um belíssimo resultado frente a uma equipa forte física e mentalmente”, prosseguiu o futebolista dos Dragões, que seguem na segunda posição do Grupo G, com um ponto. O Chelsea soma três e é líder do agrupamento.

Autor do primeiro golo do FC Porto em Moreira de Cónegos, na marcação de um livre directo, Maicon expressou o desejo de voltar a fazer o gosto ao pé diante do Chelsea, mas sublinhou que o mais importante é a equipa vencer. “No último jogo fui feliz num lance de bola parada e espero poder marcar contra o Chelsea, mas o importante é que toda a equipa está motivada para lutar pela vitória. Vivemos cada jogo no seu momento e esperamos amanhã fazer uma bela exibição”, afirmou o central, que reservou ainda elogios para o lote de guarda-redes que faz parte do plantel: “O Casillas, o Helton e o Raúl Gudiño são grandes pessoas e companheiros. O FC Porto está muito bem servido e tem três grandíssimos guarda-redes”, concluiu.

fonte: fcporto.pt


LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Casillas;
Defesas: Maxi Pereira, Martins Indi, Maicon, Marcano e Miguel Layún;
Médios: Rúben Neves, Brahimi, Tello, Sérgio Oliveira, Evandro, Jesús Corona, André André, Danilo e Imbula;
Avançados: Aboubakar, Dani Osvaldo e Bueno.

28 setembro, 2015

O LIMITE DA MINHA PACIÊNCIA.

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Há precisamente 10 anos atrás, éramos então orientados por Co Adriaanse, um holandês extravagante que havia levado o modesto AZ Alkmaar a uma final europeia, lembro-me como se fosse hoje das minhas intermináveis discussões com companheiros Portistas em relação à qualidade e lógica da escolha do holandês para o lugar de treinador do FC Porto. Durante um ano inteiro, provavelmente em minoria, considerei manifestamente exageradas as críticas negativas ao holandês, que alguns até apelidavam de louco, apesar de eu próprio também lhe apontar alguns erros nomeadamente um sistema tático inadequado na Europa, onde acabamos em último lugar na fase de grupos da CL. Ainda assim, considerei sempre que, quer no início, quer durante, quer no fim da época, o holandês acabou por realizar um trabalho competente e eficaz, conseguindo o objetivo mais importante da época, o resgate do campeonato nacional (que tinha sido perdido em 04/05!). Lembro-me que também ganhamos a taça de Portugal, eliminando o scp no Dragão e que no jogo decisivo em alvalade na 30ª jornada, um jogo que em caso de derrota nossa nos custaria o 1º lugar a 4 jornadas do fim, provavelmente tornando-o uma miragem dada a vantagem psicológica do rival a tão poucas jornadas do fim, ganhamos o jogo com um golo de Jorginho a poucos minutos do fim, dizendo PRESENTE no momento decisivo, ou seja, não falhando no momento decisivo, como SEMPRE o FC Porto nos habituou ao longo destas últimas décadas. No final das contas, a verdade foi só uma: foram cumpridos os objetivos e os detratores de Adriaanse acabaram por ter de dar o braço a torcer. Fomos campeões nacionais, ganhamos a taça de Portugal e iniciamos mais um tetracampeonato.

Lembro-me também que durante 4 anos considerei, quase sempre, o trabalho de Jesualdo Ferreira de uma seriedade e competência a todos os níveis excelente. É verdade que houve momentos maus, ciclos negativos e alturas em que quase desesperei. Mas o desenrolar dos acontecimentos deu-me quase sempre a tranquilidade necessária para encarar o futuro. Ora aí está, nos momentos decisivos não falhávamos, passamos sempre a fase de grupos da CL, na época 08/09 falhamos por uma “unha negra” as meias-finais, baqueando por 3-2 no agregado das 2 mãos com o Man. Utd - o golo que nos eliminou foi posteriormente considerado como um dos melhores golos do século para os adeptos dos “Red Devils”, e fomos tricampeões entre 2006 e 2009. Na época final de Jesualdo, apesar do 3º lugar no campeonato, ganhamos a taça e supertaça, e baqueamos nos oitavos da CL frente ao fortíssimo Arsenal da altura. No final das contas, a verdade foi só uma: foram cumpridos quase todos os objetivos e os detratores de Jesualdo acabaram por ter de dar o braço a torcer. Nesse período ganhamos tudo internamente e fizemos sempre boa figura na CL.

E lembro-me também que durante 2 anos assisti ao período da história do clube (desde que sigo o clube obviamente!) em que um treinador foi mais achincalhado, gozado, menorizado e martirizado por uma significativa quantidade de Portistas, para além, claro está, dos adeptos adversários (mas esses achincalham todo e qualquer treinador que esteja no FC Porto!). Durante 2 anos foi um vê se te avias de críticas e mais críticas negativas, pedidos de demissão do treinador, etc, etc. É verdade que houve momentos maus, mas sempre acreditei que VP tinha qualidade suficiente para levar a nau a bom porto, aliás, tal situação originou a que muitas vezes neste mesmo blog alguns me apelidassem de seguidor da SAD por defender o treinador VP, considerado por muitos de incompetente inveterado. No final, as contas foram simples: em 60 jogos de campeonato, apenas uma derrota e contra Bruno Paixão. 2 campeonatos ganhos, 2 supertaças ganhas e objetivos europeus cumpridos no 2º ano, com a passagem da fase de grupos da CL. Mais uma vez, tantos detratores de VP lá tiveram de dar o braço a torcer e admitir que afinal o técnico português havia mesmo feito um bom trabalho ao serviço do FC Porto. Depois, foi o que se viu, VP fartou-se dos constantes maus tratos dos adeptos durante 2 anos e recusou renovar logo após ter conseguido o bicampeonato com todo o mérito, sendo que, no ano a seguir, os mesmos que tanto o achincalharam, puderam deliciar-se com o futebol de Paulo Fonseca e Luís Castro.

Como sei que a grande maioria de quem me lê, é gente inteligente, perspicaz e conhecedora do universo FC Porto, provavelmente já perceberam o porquê de vos estar a falar disto neste momento. Sobre o trabalho de JL na época anterior, escrevi no meu post de análise da época, tal como o sempre faço, falando quer nos aspetos positivos, quer nos aspetos negativos do seu trabalho. Agora, interessa-me, sobretudo, falar de JL nesta época e não posso deixar de dizer algo de muito simples para início de conversa: será inadmissível, inaceitável e escandaloso que JL em 2 anos com orçamentos superiores a 90 milhões de €, frente a um benfica bem mais fraco que, por exemplo, os benficas que AVB, VP e Paulo Fonseca tiveram de defrontar, e com vários e bons jogadores ao seu dispor, não seja capaz de ganhar internamente qualquer coisa. Posto isto, não posso deixar de dizer também que defrontamos o marítimo fora e parecia que estávamos a jogar no Allianz Arena com o Bayern Munique, tal o pânico com que enfrentámos o jogo praticamente todo... e que, após o 1-2 em Moreira de Cónegos, frente a uma equipa que ainda não ganhou a ninguém neste campeonato - apenas tinha marcado golos no galinheiro esta época, parecia que estávamos a jogar frente ao Barcelona em Camp Nou, todos recolhidos lá atrás e a rezar para não sofrer o golo do empate que, acabou mesmo por acontecer aos 88 minutos. É uma vergonha inaceitável que o Moreirense tenha parecido um Barcelona a encostar-nos às cordas, como e quando quis. É uma grande vergonha que não tenhamos conseguido ter a calma suficiente para ganhar o raio de um jogo frente a uma equipa miserável que apenas meteu um autocarro de 2 andares, e onde nas 2 ou 3 vezes que saiu da toca, lançou o pânico na nossa linha defensiva. Confesso que estou farto de acreditar que JL é capaz de dar a volta à situação e retirar razão aos seus detratores. Esse é o meu maior medo e receio, ou seja, acreditar cada vez mais que os detratores de JL têm mesmo razão, ao contrário do que aconteceu com Co Adriaanse, Jesualdo e VP. Os limites da minha paciência estão a esgotar-se a um ritmo elevado, sendo que, até julgo ser bem mais paciente que a maioria dos Portistas.

A minha paciência ainda não se esgotou, mas, direi que se encontra num nível mínimo. Dependendo dos acontecimentos das próximas semanas, até é provável que se esgote completamente. Uma coisa é certa, mesmo que a minha paciência se esgote completamente e eu próprio passe a fazer parte do grupo dos que julga JL um verdadeiro incompetente, que nada de bom trará ao futuro do nosso clube, de uma coisa tenham a certeza: continuarei a sofrer e apoiar fanaticamente o FC Porto, nunca desejando ter razão em relação à eventual incompetência do nosso treinador. A ver vamos...

PS - Se a m**** das poupanças no jogo com esse colosso mundial chamado Moreirense aconteceram tendo em vista o jogo de 3ª feira, então, estou com imensa expetativa para perceber qual a atitude e resposta da equipa no jogo com o Chelsea. Sempre me ensinaram que, "quem tudo quer, tudo perde", ou que, "mais vale um pássaro na mão que dois a voar". É MUITO DIFÍCIL TODOS METEREM NA CABEÇA QUE ESTE ANO, FUNDAMENTAL, É GANHARMOS O RAIO DO CAMPEONATO, MESMO QUE TAL IMPLIQUE UM FRACASSO EUROPEU??????? Acho que não é preciso ser-se muito inteligente para perceber o porquê da importância de ganharmos esse campeonato!!!! Ou será que isto ainda não foi explicado aos jogadores????

122 ANOS DE HISTÓRIA.

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No dia 28 de Setembro de 1893, um comerciante de vinho do Porto descobriu o futebol numa viagem a Inglaterra e decidiu fundar por cá um clube. O seu nome foi António Nicolau d'Almeida e hoje, esteja onde estiver, certamente estará orgulhoso por ver como o "seu" clube cresceu e se tornou um dos maiores do mundo.

Ao longo destes anos todos nem tudo foi fácil, porque em 122 anos é óbvio que as coisas nem sempre correm bem. E é também verdade que a muitos não convém que as coisas nos corram da melhor maneira. Mas contra tudo e contra todos este clube continuou a crescer, e as dificuldades nunca hão-de deixar de existir, mas ainda bem que assim é. Quem ganha mete medo, quem ganha é importuno, quem ganha chateia os outros e quem ganha é o FC Porto.

Podemos bem dizer que somos um clube ecléctico. Temos títulos em tudo quanto é modalidade. Futebol, andebol, hóquei em patins, hóquei de campo, ginástica, natação, boxe, bilhar... é um sem fim de modalidades que já puderam presenciar ou que ainda vão presenciando a infindável grandeza do nosso clube.

Cada dia que passa o nosso orgulho em fazer parte deste grande clube vai aumentando. Todos os dias mais uma vitória, mais uma adversidade passada, mais uma volta dada por cima.

PARABÉNS FC PORTO
A VENCER DESDE 1893.

27 setembro, 2015

PAINELEIROS E O NOSSO FRACO CONTRADITÓRIO.

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Um dos temas que tem estado na berlinda, até com repercussões no Dragões Diário, foi um dos paineleiros inimigos. Não é novidade para ninguém a presença deste tipo de elementos asquerosos nos programas de debate desportivo. Já nos famosos donos da bola, tínhamos a presença de verdadeiros animais sempre prontos a denegrir a imagem do FC Porto. E agora o leitor está-se a perguntar se assim é desde há muitos anos, porque estou a abordar este assunto. E é uma pergunta pertinente. Só que a resposta é que a diferença não está em quem nos ataca e nos meios que utiliza já que a baixeza e falta de inteligência própria, ou seja, são as vozes do dono que se mantém como marca de estilo destes paineleiros, mas a diferença está em que veste as cores do FC Porto.

Neste texto, não vou abordar programas de canais manhosos como sejam a cmtv ou bolatv, já que são canais aos quais não tenho acesso.

Começando pelos programas de domingo, Trio de Ataque e Play-off. No programa da RTP temos Miguel Guedes que é alguém ponderado, mas que para combater aquele que em tempos tentou passar por independente, precisava de ser mais incisivo.


Este era aquele programa, convém não esquecer, que foi onde um comentador nosso tomou a melhor decisão que alguma vez vi, abandonando o programa quando o pseudo-cineasta vasconcelos tentava mais uma vez denegrir a imagem do FC Porto. E foi nesse momento que mais discordei de uma posição de Miguel Guedes, já que aceitou substituir Rui Moreira e debater com o cineasta. Esse era o momento em que um elemento nosso só deveria aceitar integrar o painel do programa com a substituição do cineasta e assim, defendia-se a posição tomada por Rui Moreira. Mas no geral, a minha opinião sobre esta performance é positiva.

No programa da sic, é o capitão Rodolfo Reis que defende o FC Porto, que até era uma voz que me dava prazer ouvir falar sobre a atualidade do FC Porto mas, mais recentemente, esqueceu-se que não está a debater com portistas mas sim com inimigos e como não gosta do nosso treinador, não perde uma oportunidade para lhe bater. Como estes programas deviam ser preenchidos com gente para defender o clube acima de tudo, e apesar de todo o respeito que a história do capitão Rodolfo Reis no clube me merece, não tenho gostado da sua performance.

À segunda-feira, são 2 os programas que preenchem as grelhas televisivas, Dia Seguinte e Prolongamento.

Na sic notícias, é o programa onde mais somos atacados e em que o inimigo aposta mais forte com a presença do vice gomes da silva. Esta personagem, que só num país como o nosso chegou a ministro, mas felizmente, já foi afastado das lides políticas, já que é mesquinho e ataca sempre com os golpes mais baixos. Esta semana, tentou justificar a derrota dos lampiões com um suposto recurso dos nossos atletas a substâncias dopantes. E Guilherme Aguiar não foi capaz de lembrar a esse paineleiro que o clube dele é que é useiro e vezeiro em ter jogadores suspensos por estas práticas. Teve que ser o clube a depois reagir já que, mais uma vez, Guilherme Aguiar pretendeu não confrontar rgs. A não confrontação é uma marca de estilo de Guilherme Aguiar que nunca esquece a sua faceta política e pensa que esta não confrontação lhe poderá render votos numa qualquer eleição em que participe, já que neste campo parece um nómada (concorrente em Gaia e em Matosinhos). Foi este programa onde o presidente dos lampiões já entrou em direto e onde o diretor de comunicação entrou telefonicamente, sem que Guilherme Aguiar tivesse tomado a única decisão possível quando o formato do programa é violado para benefício dos de sempre, ou seja, abandonasse o programa.


É este claramente o nosso pior elemento num programa deste género.

Na tvi 24, Manuel Serrão mantém o seu estilo gozão que já lhe valeu a triste figura de no início da época passada afirmar que Lopetegui vinha para treinador da equipa b, quando já quase era certo como sendo o técnico da equipa principal. Este, é outro elemento que não gosta de Lopetegui e não perde uma oportunidade para atirar abaixo o nosso técnico, esquecendo-se que não está em ambiente fechado, mas sim em terreno inimigo. Do outro lado, tem o diretor do canal oficial lampião que protagoniza, por onde passa, um comportamento fundamentalista, altamente agressivo, roçando o baixo nível.

Posto esta análise, gostava de ter em todos os programas, alguém como o saudoso Dr. Pôncio Monteiro, sempre pronto a defender o FC Porto sem cautelas quanto a possíveis impactos na sua reputação e não pretendendo ser politicamente correto, ao contrário de muitos dos atuais defensores.

Deixo uma pequena prestação do Dr. Pôncio Monteiro, mas sem ser nos seus melhores tempos, já que nos Donos da Bola ou no Jogo Falado é que estava na total posse das suas capacidades e o seu arquivo fazia mossa.


Até breve,
Delindro

26 setembro, 2015

LASTIMÁVEL.

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MOREIRENSE-FC PORTO, 2-2

Primeira Liga, 6ª jornada
Sexta-feira, 25 Setembro 2015 - 20:30
Estádio: Com. J. Almeida Freitas, Moreira de Cónegos
Assistência: -


Árbitro: Vasco Santos (Porto).
Assistentes: Sérgio Jesus e Bruno Trindade.
4º Árbitro: Ricardo Moreira.

MOREIRENSE: Stefanovic, Sagna, Marcelo Oliveira, André Micael, Evaldo, Palhinha, Vítor Gomes, Battaglia, Iuri Medeiros, Rámon Cardozo, Ernest Ohemeng.
Suplentes: Nilson, André Fontes (62' Iuri Medeiros), João Sousa, Luis Carlos (83' Ernest Ohemeng), Boateng (52' Rámon Cardozo), Rafa Sousa, Filipe Gonçalves.
Treinador: Miguel Leal.

FC PORTO: Casillas, Maxi Pereira, Maicon, Marcano, Layún, Danilo Pereira, Herrera, André André, Corona, Dani Osvaldo, Brahimi.
Suplentes: Helton, Martins Indi, Rúben Neves, Varela (45+1' Brahimi), Aboubakar (77' Marcano), Tello (59' Herrera), Imbula.
Treinador: Julen Lopetegui.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Maicon (18'), Iuri Medeiros (50´), Corona (79´), André Fontes (88').
Disciplina: cartão amarelo a Vítor Gomes (64').

O FC Porto começa a apresentar sintomas claros de querer repetir a época transacta. Depois do Boavista em 2014-15 em pleno Estádio do Dragão, Lopetegui volta a cometer os mesmos erros crassos desta vez em Moreira de Cónegos.

Os Dragões que na última jornada mostraram fibra e esperança aos seus apaniguados, deixaram uma pálida imagem esta noite frente ao Moreirense. Uma espécie de bipolaridade assola o reino do Dragão. Ou Lopetegui e seus pupilos encaram os avisos de forma séria e começam a arrepiar caminho ou vamos assistir a papel químico à época transacta.

Não estou a fazer um drama, nem a querer dar uma de expert da matéria. Mal ou bem, é isto que começo a denotar. Mas vamos por partes.

Devo dizer que não entendo a mania de Lopetegui em fazer rotatividade entre o jogo contra o benfica e o jogo com o Moreirense. Porquê fazer? Porque está escrito em algum lugar ou assinado um acordo entre treinador e jogadores que têm que jogar todos independentemente de mereceram ou não?

Sou adepto da máxima de que em equipa que ganha, não se mexe. E se a equipa deu tão boa conta de si frente ao seu adversário eterno, porquê mexer no onze? E que mexidas!!! Altera duas unidades do meio-campo e deixa no banco o ponta de lança que tem dado todas as provas e mostrado porque é titular neste início de temporada.

Porquê? Volto a questionar.

Porque os jogadores estão completamente fatigados após 6 jornadas e 1 jogo da champions quando se verifica que não fizeram esses jogos todos na íntegra? Se assim fosse, muito mal ia no reino do Dragão. Sinceramente, não é por aí.

Será porque o treinador promete aos jogadores a titularidade em x jogos para os convencer a vir para o Dragão? Já ouvi isso por aí e soa-me a ridículo. Se assim fosse, bem poderia fazer as malinhas.

Ou será que Lopetegui pretendeu poupar jogadores para 3ª feira, desrespeitou o adversário por apenas ter conquistado 1 ponto em 5 jogos e entendeu o jogo como favas contadas? Pois é isso que me parece, tal como o fez na época passada frente ao Boavista que tinha acabado de ser integrado na 1ª Liga depois de anos afastado. A isto chama-se arrogância e falta de humildade.

Mas poupar jogadores para o jogo com o Chelsea porquê? A época vai longa? Os jogadores estão tão cansados que é preciso mudar o onze? Triste sina de quem vê esta situação tal como ela parece realmente.

Lembro-me muito bem da época 1999-00 quando Fernando Santos ao leme da equipa jogou duas fases de grupo da champions league, entre Setembro e Dezembro, com jogos à 3ª/4ª feira e ao sábado/domingo, semana após semana, para não falar dos jogos das selecções e nunca descaracterizou a equipa, nem andou a fazer rotatividade e viu-se os bons resultados que teve.

A rotatividade existe e deve ser feita quando necessária. Mas uma equipa que ainda está em formação, que ainda está a adquirir e a consolidar processos, que ainda está a entrosar jogadores, dá-se ao luxo de fazer rotatividade e em posições que decidem jogos? Mas está tudo doido?

Lopetegui deve estar com ideias de ganhar a champions league. Só pode ser. Ou então repetir os ¼ de final da prova com mais uma estrondosa derrota por 6-1, mesmo não vencendo nada internamente já será um feito heróico na óptica do treinador basco.
Depois outra situação que ninguém compreende. O FC Porto sofre o empate aos 49 minutos e Lopetegui está até aos 75 minutos para lançar o melhor marcador e o mais inspirado jogador portista – Aboubakar. 25 minutos à espera para lançar um jogador para ajudar a desencravar um jogo? Porquê?

Por outro lado vi uma equipa apática, sem ideias, com jogadores a arrastar-se em campo, principalmente Herrera, uma nulidade, este sim com grande desgaste físico notório e a precisar de uma temporada a fazer banhos e massagens.

Trocas de bola constantes para trás e para o lado, lançamentos compridos sem nexo, à espera de uma falha contrária e uma defesa de manteiga que permite a um adversário bem inferior encostar o FC Porto cá atrás depois de estar a vencer por duas vezes. Quando o que se exigia era que os portistas “matassem” o jogo.

A defesa esteve uma lástima. O super guarda-redes não sabe o que é jogar para além da pequena área e a defesa abre auto-estradas para a sua própria baliza conjuntamente com o meio-campo que ontem se exibiu no relvado de Moreira de Cónegos. Maicon e Marcano com falhas nas marcações permitiram lances de verdadeiro perigo aos visitados.

E por estes factos, o FC Porto sofre dois golos (49 e 87 minutos) e sai merecidamente do jogo com dois pontos perdidos. É com este tipo de jogos que, muitas vezes, se perdem e se ganham campeonatos.

Maicon, apesar de tudo, ainda deu um ar da sua graça aos 17 minutos com um golo de belo efeito; Corona pareceu resolver o jogo a 11 minutos do fim; algumas oportunidades desperdiçadas, inclusive uma salva em cima da linha por um jogador adversário após remate de Osvaldo; mas ao dragão exige-se mais. Exige-se golos e mais golos e que vença de forma convincente.

Mas a três minutos do fim, André Fontes retirou dois pontos ao FC Porto e os Dragões vão agora pensar no jogo de 3ª feira com Lopetegui entusiasmado para fazer um super jogo. Que interessa se não vencermos prova alguma? Esta não é, claramente, a fibra de Dragão. O Dragão deve ser consistente e encarar todos os jogos da mesma forma.

Com este resultado os dragões arriscam a perder a liderança. Na próxima 3ª feira, o FC Porto recebe o Chelsea para a 2ª Jornada da fase de grupos da champions league.



DECLARAÇÕES

​​Lopetegui: “Fizemos o suficiente para vencer”

Foi um jogo em que o FC Porto teve “ocasiões inumeráveis para ganhar”, mas em que o resultado final foi um empate (2-2), frente ao Moreirense. E, na conferência de imprensa e na superflash após o jogo, Lopetegui sublinhou que os Dragões fizeram “o suficiente para vencer”, frente a um adversário que teve uma “eficácia tremenda”, que os portistas não replicaram.

“Quando falhas muitas ocasiões e eles são eficazes é futebol. Há muitos jogos em que outras equipas vão perder pontos e acredito que tivemos oportunidades na segunda parte para vencer”, afirmou o treinador, que fez depois uma análise centrada nos últimos 45 minutos. “O empate deu-lhes energia, depois criámos várias oportunidades. Fizemos o 2-1 e estivemos quase a fazer o terceiro. Terminámos com uma equipa desequilibrada em termos defensivos, mas tínhamos de ir à procura do resultado. Num dos poucos remates na segunda parte fizeram o 2-2”, declarou.

O treinador referia-se ao risco que os portistas correram após a saída de um defesa, Marcano, para a entrada do avançado Aboubakar. Depois de Brahimi se ter lesionado no final do primeiro tempo, o FC Porto terminou o jogo com Maicon inferiorizado e com Danilo como central improvisado. “Vendo o tipo de jogo que se estava a desenhar, achei por bem meter o Aboubakar e tirar o Marcano. Estávamos a jogar com Aboubakar, Osvaldo, Corona, Varela e Tello e tivemos de nos organizar”, descreveu. Já sem substituições por fazer, o equilíbrio acabou por ser ténue para manter o 2-1.

O técnico azul e branco ainda revelou que Brahimi, Maicon e “mais alguns” jogadores vão ser reavaliados este sábado, porque “foi um jogo duro”. Lopetegui acabou por abandonar a sala de imprensa após lhe perguntarem se a equipa para a partida em Moreira de Cónegos tinha sido escolhida a pensar no desafio de terça-feira frente ao Chelsea. “É uma pergunta sem sentido”, respondeu o basco.



ARBITRAGEM



RESUMO DO JOGO

25 setembro, 2015

ISMAEL DÁ VITÓRIA AOS “BÊS” COM O SCHALKE 04.

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FC PORTO B-SCHALKE 04, 1-0

Premier League International Cup, Grupo B, 1.ª jornada
25 de Setembro de 2015
Adams Park, em Buckinghamshire, Inglaterra


Árbitro: Ian Rathbone (Inglaterra).
Assistentes: Mark Dadds e Rob Cockle (Inglaterra).
Quarto árbitro: Lee Brennan (Inglaterra).

FC PORTO B: João Costa (g.r.); Rodrigo Soares, Jorge Fernandes, Verdasca e Pité; Tomás Podstawski (cap.), Graça; Ronan, Ismael e Ruben Macedo.
Substituições: Ronan por Omar Govea (46m), Sérgio Ribeiro por Rui Pedro (46m) e Ruben Macedo por Rui Moreira (70m).
Não utilizados: Caio (g.r.), Rafa, Cláudio e Enrick Santos.
Treinador: Luís Castro.

SCHALKE 04: Alexander Nübel (g.r.); Patryk Dragon, Tanju Öztürk (cap.), Tjorben Uphoff e Maurice Neubauer; Marvin Friedrich, Hendrick Lohmer e Max Machtenmes; Florian Pick, Thomas Rathgeber e Joseph Boyamba.
Substituições: Maurice Neubauer por Daniel Koseler (46m), Patryk Dragon por Serkan Göcer (63m) e Max Machtenmes por Mateo Panadic (75m).
Não utilizados: Christian Wetklo (g.r.), John Malanga e Aleksel Gasilin.
Treinador: Jürgen Luginger.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Ismael (60m).
Disciplina: cartão amarelo a Jorge Fernandes (34m e 68m), Tanju Öztürk (37m); cartão vermelho, por acumulação, a Jorge Fernandes (68m).

​O FC Porto B iniciou da melhor forma a sua participação na Premier League International Cup, batendo esta sexta-feira o Schalke 04 (1-0), no Adams Park, em Buckinghamshire, Inglaterra, em jogo referente à primeira jornada do Grupo B da competição. Os azuis e brancos somam assim três pontos e dividem a liderança do agrupamento com o Everton, que goleou o Tottenham nesta ronda inaugural (4-1).

A primeira parte foi mais disputada do que propriamente bem jogada, rareando as oportunidades de golo em ambas as balizas. O primeiro a dar um ar da sua graça foi o Schalke O4, mas o remate de Hendrick Lohmer saiu ao lado (16m), tal como o de Rodrigo Soares instantes depois (21m). Mais pragmático, o FC Porto B criou o primeiro lance de perigo por Sérgio Ribeiro, que obrigou Alexander Nübel a aplicar-se num livre traiçoeiro (24m). Ismael, em jogada individual, proporcionou nova boa intervenção ao guardião alemão (30m), João Costa não quis ficar atrás do colega de posição e parou em grande estilo o remate de Marvin Friedrich (40m), contribuindo também ele para que o nulo se arrastasse até ao intervalo.

Na etapa complementar, já com Omar Govea e Rui Pedro em campo, o FC Porto B assumiu o controlo das operações e passou a jogar mais no meio-campo germânico, chegando à vantagem aos 60 minutos, por intermédio de Ismael (60m). O extremo panamiano aproveitou um ressalto de um cabeceamento de Verdasca, após canto de Omar Govea, e desviou subtilmente para a baliza, abrindo o activo no Adams Park. A equipa comandada por Luís Castro, actual líder da Segunda Liga portuguesa, soube resistir à expulsão de Jorge Fernandes, por acumulação de amarelos (68m), e segurou um triunfo que lhe permitiu entrar da melhor maneira na presente edição da Premier League International Cup.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

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ANDRÉ SILVA: UMA QUESTÃO DE TEMPO.

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Já me havia referido a ele uma ou outra vez aqui neste espaço. Colocar um valor daqueles na II Divisão, a jogar no meio de malta dura e sem medo de entrar a doer seria sempre perigoso. André Silva é jogador de I Divisão, jogador de grandes palcos, grandes relvados e que deve ter a honra de enfrentar grandes defesas e grandes jogadores. Era apenas uma questão de tempo até algum carniceiro lhe “fazer a folha” desta forma (peço desculpa desde já ao nosso antigo extremo esquerdo por esta associação). Infelizmente, estava mesmo escrito nas estrelas.

O problema de André Silva é a última palavra dos Lusíadas: Inveja. O rapaz, novo e cheio de potencial, já melhor marcador destacado da II Liga e seleccionável para Fernando Santos, incomodava muita gente. Estava nas bocas do mundo, era elogiado por todos os quadrantes, marcava golos em catadupa, dava espectáculo no meio de graúdos. E logo na II Divisão, onde o esforço e a vontade costuma ser sempre muito superior à inteligência e ao talento.

Com culpa ou sem culpa (não sou adivinho), as entradas maldosas sobre André Silva estavam a suceder-se. Umas atrás das outras. Os árbitros assistiam a essas pancadas impávidos e serenos, contrariando todas as regras, critérios e directrizes FIFA. A entrada de Duarte Machado poderá não ter sido com intenção de atirar o André para o estaleiro, mas era claramente para o “traçar” e para lhe dar a “merecida lição” pelo facto de jogar, fazer jogar e ultrapassar adversários com uma perna às costas.


A coisa correu mal, mas podia de facto ter corrido muito pior. O jogador livrou-se de fractura, livrou-se de rotura e ficou, “apenas” com uma entorse traumática de média gravidade. Foi a estrelinha de André que o salvou. Num filme de tempos passados, Anderson não teve a mesma sorte e, provavelmente, o carrinho de Katsouranis marcou-lhe o resto da carreira.

Há várias razões para pedir isto, mas esta é mais uma delas: coloquem o André a jogar onde ele merece. Pôr um rapaz destes na II Divisão é como dar pérolas a porcos. A partir de agora, com estes, só bolotas.

Rodrigo de Almada Martins


LOPETEGUI: “SOMOS UMA EQUIPA MUITO PREVISÍVEL”

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Na conferência de imprensa de antevisão do encontro entre Moreirense e FC Porto (sexta-feira, às 20h30, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, a contar para 6.ª jornada da Liga NOS), Julen Lopetegui apelidou a sua equipa de “previsível”. O adjectivo, que no futebol tem habitualmente conotações negativas, serviu neste caso para o técnico sublinhar a coerência do futebol dos Dragões, quer em casa quer fora. É esse padrão que o treinador quer ver mantido em Moreira de Cónegos, num encontro que é o “único foco” dos portistas, após o triunfo no clássico.

“O mais importante é saber reconhecer que cada jogo tem as suas dificuldades e as equipas do Miguel Leal são muito organizadas, trabalhadoras e competem bem. Não tenho dúvidas sobre o tipo de jogo que nos espera e temos ser capazes de superar essas dificuldades e ir à procura da vitória, que é o que nos interessa”, afirmou o basco, que encara o desafio com “optimismo, ambição e confiança”.

Depois surgiu a tal questão de uma suposta “bipolaridade” da equipa, a reboque dos 1205 minutos sem sofrer golos no Dragão, para a Liga portuguesa: “Não concordo. Somos uma equipa muito previsível porque tentamos fazer coisas iguais em casa e fora. Procuramos ter sempre a iniciativa, jogar como trabalhamos todas as semanas e ganhar cada jogo. Hoje o cenário é de dificuldade máxima e temos pela frente o desafio de conquistar três pontos importantíssimos, frente ao Moreirense”.

No passado está já a vitória frente ao Benfica e não é ainda tempo de pensar no jogo frente ao Chelsea, da próxima terça-feira. “Um a um”, marcou Lopetegui, que voltou a frisar que não dá grande importância à estatística, a análises mais ou menos rebuscadas e às manchetes que daí advêm. “São competências vossas”, respondeu aos jornalistas, aos quais disse ainda que a média de cartões amarelos de Maxi Pereira lhe parece “exagerada” e que Quaresma “gosta muito do FC Porto”, apesar de ter saído esta época do clube. Tudo “pormenores” que não estão “dentro do foco” dos Dragões para sexta-feira.

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Casillas
Defesas: Maxi Pereira, Martins Indi, Maicon, Marcano e Miguel Layún
Médios: Rúben Neves, Varela, Brahimi, Tello, Herrera, Jesús Corona, André André, Danilo e Imbula.
Avançados: Aboubakar, Dani Osvaldo

24 setembro, 2015

CONTINUEM A MALHAR.

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Há um velho ditado português que diz que “Mais vale cair em graça do que ser engraçado!”... Julen Lopetegui nem é engraçado, nem cai na graça dos adeptos do nosso clube.
Nota prévia, e apenas para recordar quem não costuma acompanhar as minhas crónicas, sou daqueles que defendi a manutenção do treinador, daqueles que acham o basco um bom treinador, daqueles que mantém confiança nas suas capacidades. Evidentemente que tenho a consciência de que não é o melhor treinador do Mundo, mas se o fosse, também seguramente não o poderíamos ter nas nossas fileiras... ou então, estaria nos lagartos, mas já lá vamos chegar.
Não vou recordar um conjunto de diferentes pontos que abonam em favor de Lopetegui, mas confesso que me cansa que, toda e qualquer decisão que neste momento seja tomada por ele, seja alvo de crítica fácil. Que tal suceda pela comunicação social, isso dou de borla e até gosto... é sempre o meu medidor de qualidade de um profissional do meu clube, pois sei que se for muito elogiado é sinal de que é fraquinho, fraquinho, fraquinho! Mas grave é que os supostos sócios, adeptos e simpatizantes do FC Porto enveredem pelo mesmo caminho. É óbvio que têm toda a legitimidade em contestar pública e repetidamente o treinador, da mesma forma que eu também tenho toda a legitimidade em considerar tal atitude uma estupidez e um enorme tiro no pé!

Vou dar 2 exemplos disso mesmo.
Em Arouca vencíamos 1-0, o jogo estava incerto, o nosso domínio não era absoluto. Lopetegui tira Brahimi e coloca Herrera, procurando dar maior robustez ao miolo, introduzindo maior capacidade e agressividade na recuperação rápida da bola. Resultado: 10 minutos depois estava a ganhar 3-0.
Aquando da substituição referida, não faltaram assobios e insultos, alguns deles protagonizados por uma franja muito activa que se encontrava na primeira fila do estádio e que costuma marcar presença no Dragão Caixa. Não me recordo dos posteriores aplausos ao espanhol como reconhecimento da sua boa leitura de jogo... foi mera sorte!
No passado domingo, sensivelmente a 10 minutos do final da partida, Lopetegui retira de campo um estourado Aboubakar e procura recuperar níveis de intensidade no último terço com a inclusão de Osvaldo, alguém especialmente talhado para jogos intensos e de “picardias”. Assobiadela monumental, só a fazer-me lembrar os tempos de Tomislav Ivic. Resultado: 5 minutos depois chegámos ao golo num lance iniciado com uma movimentação de Pablo Osvaldo a desposicionar a defensiva dos lampiões... foi mera sorte!

Curioso, mas curiosíssimo mesmo, é que Lopetegui é considerado por estas e outras opções, um treinador sem chama e sem ambição! Ora, esta abordagem não deixa de ser hilariante quando depois traçamos comparações, como alguns gostam de fazer quando falam no mestre da táctica, o doutor do povo, JJ... o parolo da Reboleira.
O mais melhor grande treinador do Mundo e quiçá de Portugal, é elogiadíssimo por ser ambicioso, e porque de facto com ele nós seríamos campeões com 25 pontos de avanço, 30 vitórias e 4 empates, 102 golos marcados e 3 sofridos, não teríamos posse de bola mas sim transições rápidas, e seria tudo uma maravilha.
Antes de mais, não deixa de ser absolutamente ridículo e de uma falta de coerência tremenda, que tantos e tantos portistas que persistem em desejar e elogiar JJ, sejam os mesmos que criticaram a chegada de Maxi ao Dragão... alguns ainda criticam, mas aí já é caso de psicanálise, pois o uruguaio pode ter feito mal a alguém em vidas passadas!
Mas, factualmente, vamos lá ás comparações: na 2.ª feira passada, depois de termos ganho ao 5lb, os lagartos jogaram em casa, contra 10 desde a meia hora, precisavam portanto desesperadamente de ganhar. O que fez o Dr. do Povo? 1ª substituição – sai Teo Gutierrez entra Montero... troca por troca; 2.ª substituição – sai Bryan Ruiz entra Carlos Mané... troca por troca; 3.ª substituição – sai João Mário entra André Martins... troca por troca; Recordo que tudo isto a jogar em casa e contra 10! Resultado: Sporting ganha com um golo aos 86'... JJ um mestre pela forma como mexeu no banco!

Repito, que isto venha da Comunicação Social... eu dou de borla! Que isto seja o discurso de uma franja muito alargada de portistas que são os assobiadores do Dragão e que encharcam as redes sociais de críticas ao nosso treinador, isso já são outros quinhentos.

Termino como comecei. Defendo e defendi que o espanhol seja o treinador do nosso clube. Mas não tenho amores nem ódios de estimação. Não estou à espera que ganhe ou perca para fazer acto de contrição. Não estou à espera que ganhe para depois fazer a figura ridícula de dizer “Ainda bem que me enganei... eu quero é que o Porto ganhe!”. Não estou, nem nunca estive, agarrado a nenhum nome, seja ele jogador ou treinador. Tudo isto para dizer, que tenho liberdade intelectual para, se for caso disso, criticar quando muito bem entender o nosso treinador. Agora, há algo que não faço nem nunca farei: a crítica leviana de quem acha que sabe tudo e que um treinador legitimamente escolhido pelo meu clube, é um burro que não percebe nada de futebol. E pior ainda, por comparação, fazer repetidamente a apologia do elogio ao rival.

Até sexta... no sítio do costume!

PS – Se metade das pessoas que criticam Lopetegui, mas só se querem enganar porque querem é que o Porto ganhe, forem a Moreira de Cónegos... enchemos aquela gamela rumo a uma vitória extremamente importante. É páh, mas se forem só para assobiar... diz-se que o sofá é o melhor remédio!