31 março, 2010

A noite mais memorável do "Rosa Mota"...

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Recuem 13 anos, e situem-se no dia 19 de Fevereiro de 1997.

Nesse dia, a equipa de basquetebol do FC Porto recebia no Pavilhão Rosa Mota (antigo Palácio de Cristal), a equipa Polaca do Nobiles Wloclawec em jogo da 2ª mão dos oitavos de final da taça da Europa 96/97. O FC Porto perdera na Polónia por 10 pontos (91-81), e estava a uma vitória, por margem superior a 10 pontos, de seguir para os quartos-de-final de uma competição Europeia de basquetebol, pela 1ª vez na história.

Na fase de grupos, os pupilos do Prof. Jorge Araújo ganharam os jogos todos (10), batendo, entre outros, os temíveis Hapoel e o Paris SG. Nos 16 avos, os Dragões eliminaram o Skopje da Macedónia (derrota lá por 73-69 e vitória cá por 80-74), numa eliminatória muito equilibrada.

Nos oitavos-de-final na Polónia, o FC Porto perdeu por 10 pontos, mas chegou a estar a perder por 21 pontos de diferença, num jogo que a RTP2 transmitiu. Na 2ª mão (jogo que hoje recordo aqui neste vídeo dos últimos minutos desta histórica partida), o Pavilhão Rosa Mota estava com um ambiente espectacular, completamente lotado e foi, não tenho dúvidas, a força dos adeptos que ainda mais empolgou a nossa fantástica equipa que, ao intervalo, já ganhava por 24 pontos de diferença (53-29).

Nesta partida, Jared Miller e Paulo Pinto, efectuaram exibições magníficas, com Miller a apontar 24 pontos e o saudoso Paulo Pinto a anotar 26. Os outros pontos do FC Porto (vitória por 95-65), foram de Nixon (16), White (10), Marçal (9), Nils (5), Raul Santos (3) e Rui Santos (2). Jogaram ainda o capitão Fernando Sá e Nuno Perdigão. Não foram convocados João Rocha, João Tiago (nosso actual treinador adjunto), Nuno Quidiongo, Miguel Miranda e Ricardo Santos.

Os Dragões ganharam por 30 pontos (95-65) e levaram ao rubro toda aquela massa adepta que encheu o Rosa Mota! O FC Porto apurou-se para os quartos-de-final pela 1ª vez (feito que repetiu na época 1999/00 com Alberto Babo na taça Saporta), tendo sido aí eliminado pelo Verona de Itália (derrotas fora por 96/78 e em casa por 60/72). Mesmo caindo nos quartos-de-final, o Porto de Jorge Araújo, conseguiu a qualificação para a Euroliga da época 97/98.

O FC Porto além deste apuramento, conseguiu ganhar o (bi)campeonato e a taça de Portugal 96/97.

Fiquem então com o vídeo dos últimos minutos desse Porto 95-65 Nobiles, e toda a festa que se seguiu (10 minutos de belos momentos que vão adorar, por certo). O ambiente era deslumbrante, o público estava eufórico, e a equipa da Invicta, teve uma noite de sonho. E com Pinto da Costa nas bancadas...

A RTP2 deu o jogo em directo, e Jorge Araújo sonhava no final, com uma afirmação do Porto na Europa nas épocas seguintes. Nem o Porto, nem o basquetebol Português, acompanharam a mente do mestre Jorge Araújo. O Porto não teve meios para segurar Miller, Rui Santos e Nixon, e a Euroliga 97/98 foi traumatizante.

Agradeço ao anónimo que me enviou a VHS com este jogo (muito procurado por vários visitantes deste espaço) e ao Amigo, Dragão VilaPouca, pelas fotos do post. Serviço público!

E acreditem que foi um prazer reviver toda esta emoção, 13 anos depois. Sei que muitos dos que aqui se referiram a este jogo estiveram lá ao vivo, pois eu, confesso-me ao Mundo Portista, fiquei em casa a seguir via Tv. Por isso, se a minha emoção foi enorme ao rever tudo isto, imagino a vossa...

Dragão ou Morcão?? - semana 25

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Quaresma

Data de nascimento: 26-09-1983 (26 anos)
Posição: Avançado/Extremo
Clube anterior ao FC Porto: Barcelona
Clube posterior ao FC Porto: Inter de Milão
Clube actual: Inter de Milão

Épocas no FC Porto: 4 (2004/05, 05/06, 06/07, 07/08)
Campeonatos ganhos no FC Porto: 3

Pontos de exclamação: O homem que nasceu com os pés tortos fazia trivelas como (quase) ninguém! Dono de uma técnica invejável, daqueles artistas de levar gente ao estádio e fazer acreditar que sozinho podia mudar o rumo dos acontecimentos... a qualquer momento! De remate colocado e passes mortíferos era um quebra-cabeças para qualquer lateral adversário. Que dizer mais, o verdadeiro Harry Potter!

Reticências: O seu estilinho de "nem lá vou nem faço minga", molengão, exasperava-me de tal maneira que não raras vezes atirava com a almofada ao televisor ou mandava um murro na cadeira do estádio. Tinha momentos brilhantes mas não deixava de ter jogos completamente deficientes, ao ponto de passar completamente concentrado em fintas e mais fintas que só ele sabia para que serviam. No seu último ano a modos que me começou a meter nojo a sua falta de vontade em continuar a suar a camisola. Foi uma pena.

Alguns jogadores importantes com quem jogou: Vítor Baía, Jorge Costa, Pedro Emanuel, Raúl Meireles, Lucho, Lisandro López.

Artista in action



O trincar de língua de Fernando Mendes conquistou claramente os corações portistas! Uns expressivos 68% de votos na opção "Dragão" comprovam isso mesmo. A fibra, a raça deste jogador granjearam frutos dentro dos corações azuis e brancos. Não no meu, pois o meu voto recaiu sobre a opção "Nem Dragão, nem Morcão...", não que não lhe reconheça qualidades que aprecio, mas porque penso que lhe falta um "um bocadinho assim" para ser apelidado de Dragão. Falta-lhe uma certa mística. Em todo o caso sou fã da sua atitude dentro de campo e nunca esqueço que desde que saiu desta casa nunca conspurcou o nome sagrado do nosso clube. A opção "Nem Dragão, nem Morcão, há um senão" recolheu 28% dos votos, ficando a opção "Morcão" por uns meros 4%. Bibó Porto escolheu, está escolhido.


Na semana passada o Antas abriu novamente a contagem, atirou a medo, mas marcou! Já o Intrusus e o Blue Boy fuzilaram sem dó nem piedade. Muito bem aos três! É claro que o homem chegou cá no pacote da transferência do Deco e parecia um texugo, daqueles que nem o Póvoas salvava. Mas o Co Adriaanse lá lhe endireitou o abdómen.

Para a semana teremos a votos um jogador que no Braga jogava a médio-ala, no FC Porto recuou para lateral e que tinha aversão a ejaculação precoce. Quem será?

Ps - dizer ainda ao Blue Boy que também já tem o seu nick nas bolinhas que vão rolar no sorteio desta rubrica no jantar de aniversário BiBó PoRtO. Obrigado pela tua fidelidade!

Saudações e bons votos,
Dragon Soul

Lançamento de fotobiografia de Maria Amélia Canossa

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Dia 31 de Março – 18.30 horas
Sala VIP do Estádio do Dragão


Sessão de lançamento da fotobiografia:

“É DO PORTO E SEMPRE NOSSA, MARIA AMÉLIA CANOSSA”

obra da autoria de Fernando Campos de Castro, prefaciada por Filomena Pinto da Costa.

Apresentação da obra a cargo do Digníssimo
Presidente da Assembleia-geral do F.C. Porto,
Dr. Sardoeira Pinto

Entrada Livre

Maria Amélia Canossa é de todos conhecida, particularmente pelos Portistas, como a cantora do Hino e da Marcha do Futebol Clube do Porto. No entanto a sua projecção no mundo artístico português vai muito para além dessa perpétua associação: entre os anos de 40 e 60 Maria Amélia Canossa protagonizava os maiores êxitos musicais, partilhando as preferências do grande público com Amália Rodrigues, Simone de Oliveira, Maria de Fátima Bravo, Tony de Matos, entre outros.

Esta fotobiografia agora apresentada, da autoria de Fernando Campos de Castro e com prefácio de Filomena Pinto da Costa, traça o percurso de uma carreira e de uma vida desde a juventude na cidade do Porto, passando pelo auge da sua expressão artística entre os anos 40 e 60, do afastamento dos palcos para se dedicar à família e do reaparecimento a partir dos anos 80 indelevelmente associada a ícone do Futebol Clube do Porto como cantora do Hino e Marcha do clube que nos habituamos a ouvir no início de cada jogo e que representa a força, motivação e garra dos eternos Dragões.

edium editores
tel. 220 147 087 - 220 962 746
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capas da imprensa +destaques EMPLASTRO tv

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»» DESTAQUE EMPLASTROtv: Grande Entrevista de Pinto da Costa à RTP1««

"Mas está a chamar Luis Filipe Vieira de analfabeto?"
Judite de Sousa provoca inesperadamente desta forma uma gargagalhada geral em estúdio....
Pode assistir aqui à entrevista praticamente na integra.




TAMBÉM DISPONÍVEL DE ONTEM À NOITE: AQUI A ENTREVISTA DO ORELHAS AQUI, A DO 'PAVÃO' DA LIGA

30 março, 2010

O sorriso de Stempin e a força que lhes damos…

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Decorria a 2ª metade do jogo de basquetebol, quando Hunt acerta um triplo de longuíssima distância. Entre os abraços nas bancadas, há quem grite “Hunt, Hunt, Hunt”. Nessa altura, olho para o banco e Stempin, lesionado, olha fixamente para nós e acompanha o cântico por Hunt. Naquele momento, percebi que íamos ganhar. Aquela sinergia de forças entre adeptos e equipa pareceu-me imparável. E, de facto, foi. O FC Porto acabou com a longa série de imbatibilidade dos rivais encarnados e ganhou com todo o mérito e justiça. E, sim, aquela lágrima marota deslizou no meu rosto. Outra vez… Eu vou-te ver…

FC Porto perde em Belém com arbitragem encomendada...
( 1º FC PORTO-32 pts e 1 jg; 2º Madeira-30 pts e 1 jg; 3º Benfica-28 pts e 1jg...)

  • Belenenses, 29 - FC Porto, 23
Depois de 19 jogos consecutivos sem perder, eis que na 1ª jornada da fase final, surge o resultado menos pretendido. Numa jornada em que também o Benfica perdeu, o FC Porto viu a sua margem de avanço reduzir para 2 pontos sobre o Madeira SAD, nosso adversário no Funchal no próximo dia 10, na jornada que se segue.

Neste jogo do Restelo, saliente-se a boa exibição do guardião da casa, defendendo bolas “sem defesa”. A arbitragem a cargo da dupla Caçador/Nicolau também ajudou à festa, e aos 5 minutos, já tinha excluído Tiago Rocha por 2 vezes, o que deve entrar para o “guiness”. A 5 minutos do fim, o FC Porto perdia por apenas 1 golo, mas não foi possível inverter o marcador. Wilson e Moreira com 5 golos cada foram os mais eficazes, logo seguidos por Inácio e Tiago (com 4 cada). Eu disse logo nos primeiros passos desta equipa que ia com eles até ao fim. E vou. Acredito plenamente no sucesso destes guerreiros do meu clube!

FC Porto afunda Benfica, e está a uma vitória da Ovarense...
(1º Benfica-35 pts e 18 jgs; 2º Ovarense-33 pts e 19 jgs; 3º FC PORTO-32 pts e 19 jgs...)
  • FC Porto, 78 - Benfica, 69
Grande ambiente no Dragão Caixa, onde estive, uma vez mais. Na 1ª parte, o FC Porto não conseguiu superiorizar-se ao Benfica (31-32), mas no último período, os Dragões estiveram imparáveis e levaram ao rubro o público presente. Um parcial de 10-0, quando estávamos a menos de 5 minutos do final, foi mesmo decisivo para o desfecho final. Grande exibição de Terrell (25 pontos), Hunt (18), Carlos Andrade (13) e João Figueiredo (11). O público ajudou e galvanizou os pupilos de Moncho Lopez. Foi uma tarde de glória!



  • Ginásio, 78 - FC Porto, 87
No jogo de domingo, os Dragões ganhavam ao intervalo por 24-56, mas uma 2ª parte de gestão quase dava para o torto, quando a 43 segundos do fim, o Ginásio ficou a 3 pontos, valendo nessa altura um triplo de Marçal. Neste jogo, Hunt marcou 19 pontos, Terrell fez 18, Marçal 14 e Mota 11. O FC Porto ganhou avanço sobre o Guimarães que perdeu os seus 2 jogos este fim de semana e ficou a 1 ponto da Ovarense (2º) que perdeu em Vagos no sábado.

Os Dragões jogam esta sexta feira às 17h no Dragãozinho frente à Académica.
E o 2º lugar antes do play-off, está a chegar!

FC Porto perde em Itália e tem agora um play-off com o Follonica...
(1º FC PORTO-52 pts e 19 jgs; 2º Benfica-39 pts e 19 jgs; 3º Oliveirense-36 pts e 19 jgs... )
  • Valdagno, 5 - FC Porto, 3
O FC Porto teve a oportunidade se se apurar directamente para final six da liga Europa, mas a vitória que era necessária, não ocorreu. A derrota em Valdagno por 5-3 (golos de Ventura, Gil e André), obriga agora o FC Porto a um Play-off de apuramento para essa fase final, frente ao Follonica, nos dias 10 e 17 de Abril, primeiro em Itália e depois no Dragão Caixa. Nessa fase final, já estão Valdagno, Barcelona, Vic e Noia. Além do Follonica/Porto, temos no outro Play-off, o Réus/Lloret. Dia 17 estou lá, e acredito muito nesta equipa!

JULIAN TERRELL

O poste Norte-Americano do FC Porto, foi o MVP nas duas partidas do basquetebol do FCPorto este fim de semana. No jogo de sábado, diante do Benfica, foi o melhor marcador com 25 pontos e 8 ressaltos. No jogo de domingo, frente ao Ginásio, marcou 18 pontos e conquistou 10 ressaltos. Duas exibições fabulosas do gigante Julian Terrell que muito ajudou o FC Porto a afundar um tal de Benfica... e em 3 jogos (esta época) contra esse clube "visitante", está 2-1 para nós!

Saudações Portistas, Lucho.

Pinto da Costa na "Grande Entrevista" da RTP1

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O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, é o convidado da próxima "Grande Entrevista" da RTP, apesar de estar impedido de prestar declarações por estar suspenso.

Jorge Nuno Pinto da Costa é o próximo convidado de Judite de Sousa na "Grande Entrevista", que será transmitida excepcionalmente hoje, terça-feira, às 21 horas. O presidente do FC Porto nunca foi entrevistado no programa da RTP1.

A entrevista surge na sequência da redução das penas dos portistas Hulk e Sapunaru por parte do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, o que já motivou a demissão de Hermínio Loureiro, presidente da Liga de clubes. O FC Porto já anunciou a intenção de pedir uma indemnização à Liga.

Pinto da Costa está suspenso até Maio

Apesar de ter aceite conceder a entrevista, Pinto da Costa está actualmente suspenso pela Comissão Disciplinar da Liga, pelo que, teoricamente, não lhe é permitido fazer declarações públicas na qualidade de presidente da SAD do FC Porto.

A suspensão de três meses, que vigora até Maio deste ano, surgiu depois de Pinto da Costa, entre Setembro e Outubro de 2009, ter desrespeitado precisamente uma outra suspensão que também o impedia de falar publicamente durante dois anos, na sequência do processo "Apito Final".

É de crer, portanto, que o presidente do FC Porto seja novamente castigado pela Liga pelo desrespeito do (segundo) castigo. Pinto da Costa apresentou recurso ao Conselho de Justiça da FPF, mas este ainda não decidiu sobre o caso. No entanto, em Março de 2009, em situação em tudo idêntica à actual, o Conselho de Justiça revogou a decisão da Liga e disse que Pinto da Costa podia falar.

fonte: lusa.pt

Livre (in)directo - Liga 09/10, semana 24

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SLBenfica 1-0 SCBraga

Pedro Proença, parece-me, ter sido a melhor escolha para este encontro, visto estar a atravessar um bom momento de forma, muito motivado e que reunia consenso à volta da nomeação para esta partida. Vamos então à análise do jogo.

Ao minuto 8, Evaldo vê a primeira advertência do jogo depois de uma falta cometida sobre Di Maria. Correcta a decisão do árbitro, visto ter sido imprudente a entrada do jogador do Braga.

Cinco minutos depois, Javi García derruba Mossoró. Mais uma correcta decisão de Pedro Proença que vendo uma jogada de ataque prometedor, foi interrompida, e advertiu o trinco benfiquista.

Ao minuto 41, Renteria e Di Maria proporcionam um momento de grande aparato. Pelas vezes consecutivas que o extremo do Benfica protagoniza lances de simulação, deveria ter sido advertido pelo árbitro da partida.

Já na segunda parte ao minuto 45, Di Maria atira-se para a relva pedindo grande penalidade. Mais uma simulação que passou incólume.

3 minutos volvidos, Carlos Martins rasteira Mossoró quando este se dirigia para o ataque. Pelas repetições, não parece ter havido razão para a amostragem do segundo cartão amarelo ao médio benfiquista, visto ter cortado somente a bola, sendo o toque no jogador, inevitável.

Ao minuto 81, Maxi Pereira é advertido por rasteirar adversário de forma imprudente. Correcta a decisão do árbitro.

3 minutos depois, o Benfica reclama grande penalidade aquando do toque da bola na mão de um jogador do Braga. Efectivamente, a bola toca na mão do defesa, mas, devido à proximidade deste em relação ao momento em que a bola partiu, considero a decisão de Pedro Proença correcta.

Avaliação global da equipa de arbitragem: 7,5. Jogo com um nível de dificuldade não muito alto, mas que permitiu ao árbitro de Lisboa mostrar-se em grande qualidade. Não fosse o capítulo disciplinar e o jogo teria sido realmente muito bom para Pedro Proença.



CFBelenenses 0-3 FCPorto

Paulo Baptista, o nomeado para este jogo, é um árbitro sem grande qualidades técnicas para ser dos melhores árbitros desta liga. Sem muitos jogos, com equipas designadas grandes, esta época, vamos ver como se demonstra no jogo do Restelo.

A facilidade deste jogo pode-se ver também pelo primeiro lance do jogo, que decorreu ao minuto 30, quando foi assinalado à equipa do Belenenses um fora de jogo, quando um jogador se preparava para fazer o golo. Correcta a decisão do árbitro.

Na sequência do lance, é assinalada uma falta de Hulk sobre Gabriel Gomez. Falta que nunca existiu e que poderia ser perigoso, visto que Hulk ficaria em situação previligiada para fazer o golo. Erro, portanto, da equipa de arbitragem.

Ao minuto 39, golo do FCPorto. No momento da cobrança do livre, Rolando está efectivamente em fora de jogo. Mais um erro da equipa de arbitragem.

No último lance do jogo ao minuto 91, Hulk não faz qualquer falta sobre Marcos António aquando do passe para o golo anulado de Falcao. Mais um erro do árbitro.

Avaliação global da equipa de arbitragem: 6. Num jogo onde a segunda parte só teve um lance digno de registo e nem houve lugar a qualquer cartão amarelo, a dificuldade do jogo desceu, e muito, fazendo com que, embora a relativa boa exibição do árbitro desta partida, a nota não tenha sido superior.

capas da imprensa ..................................................................... +destaques EMPLASTRO tv: 'Exmo Sr. Dr. Ricardo Costa'

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Vídeo em destaque: "Excelentissimo Professor Doutor Ricardo Costa" - Pedro Marques Lopes
Muitos dizem que o Pedro não gosta de benfiquistas, mas hoje dedica a sua crónica em honra do maior benfiquista vivo.
Watch live streaming video from EMPLASTROtv at livestream.com

29 março, 2010

Com Hulk, a música é (foi) outra

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assistência: --- espectadores.

árbitros: Paulo Baptista (Portalegre), José Braga e João Pedro Ferreira; 4º Árbitro: André Gralha.

BELENENSES: Bruno Vale; Mano «cap», Mustafa, Marcos António e Tiago Gomes; Gabriel Gomez, Barge, Celestino e Miguelito; Yontcha e Lima.
Substituições: Tiago Gomes por Fajardo (46m), Yontcha por José Pedro (54m) e Barge por André Almeida (63m).
Não utilizados: Assis, Cândido Costa, Beto e Pele.
Treinador: António Conceição.

FC PORTO: Helton; Miguel Lopes, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Fernando, Guarín, Rúben Micael e Raul Meireles; Hulk e Falcao.
Substituições: Raul Meireles por Belluschi (65m), Rúben Micael por Valeri (86m).
Não utilizados: Beto, Fucile, Maicon, Farias e Orlando Sá.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

golos: Rolando (40m), Hulk (51m) e Falcao (84m).

disciplina: nada a assinalar.

O FC Porto venceu o Belenenses por 0-3 num jogo totalmente dominado pelos dragões. Hulk foi a figura do jogo ao apontar 1 golo e a fazer as assistências para Rolando e para Falcao. A equipa de Jesualdo Ferreira consegue assim reduzir para 5 pontos a distância para o Sp. Braga com 6 jornadas para disputar. O Belenenses acentua a sua posição negativa já que todos os adversários que lutam pela manutenção venceram as suas partidas.

A grande novidade na partida foi o regresso de Hulk ao onze titular dos dragões. Guárin e Miguel Lopes voltaram a merecer a opção de Jesualdo Ferreira e foram titulares.

Cedo se percebeu que o FC Porto era muito superior ao seu adversário. Os dragões foram sempre a melhor equipa sobre o terreno, mas o primeiro golo apenas chegou perto do intervalo. Após um cruzamento de Hulk, o defesa Rolando subiu entre os centrais e cabeceou para baixo batendo Bruno Vale.

Logo aos 6 minutos, o FC Porto dilatou o placar através de um excelente golo de Hulk. O brasileiro ganhou pela direita do ataque, flectiu para o centro e disparou uma bomba que só parou no fundo da baliza. A vantagem foi ainda ampliada com novo tento, desta feita ao minuto 83, por intermédio de Falcao que fica assim a apenas 1 golo de Cardozo na lista dos melhores marcadores. Hulk realizou nova assistência do lado direito, e o colombiano cabeceou colocado para o poste contrário.

O FC Porto fica assim a 5 pontos do Sp. Braga e terá superioridade no confronto directo caso alcance os bracarenses.

BiBó Melhor Jogador 2009/10, carago! - ronda 43

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Para a Taça, houve vitória no campo do RIO AVE. 1 a 3 a nosso favor, com uma exibição bem melhor às anteriores. Nesse jogo, Ruben Micael foi quem recebeu mais votos, ele que tem mostrado ser um verdadeiro reforço. Na segunda posição, Raul Meireles, que fez uma óptima exibição. Já o terceiro posto ficou reservado para Falcao, ele que nunca dá uma bola por perdida.

A vitória por 0 a 3 no BELENENSES, trouxe o regresso aos golos de Rolando, Falcao e também do incrível Hulk. A equipa que alinhou foi a seguinte:

  • Helton, Miguel Lopes, Rolando, Bruno Alves, Alvaro Pereira, Fernando, Guarín, Rúben Micael, Raul Meireles, Hulk, Falcao, Belluschi e Valeri.
Um forte abraço e boas votações,
Tiago Teixeira

capas dos jornais ........................................................................ ..............+destaque EMPLASTROtv: The Incredible "Hulk"!

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»» DESTAQUE EMPLASTROtv: Hulk 2010: Mais vale tarde do que nunca! ««

The Incredible "Hulk"! O jogador portista, reconhecidamente como o mais promissor da liga portuguesa, e que fora afastado ilegalmente durante 15 jogos na epóca dos "andores". Eis que o Incrível está de volta para acabar a temporada 2010.
Terá o seu afastamento custado o Bi-Penta aos azuis e brancos?


28 março, 2010

«Símbolos», terá sido chão que já deu fruto?!

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O FC Porto, originalmente fundado em 1893, mas cuja vida regular se inicia em 1906, sempre «catalisou» poderosamente uma identidade social iminentemente local: a cidade e a região a que pertence.

Significativo, ainda, é o facto de cronicamente se apresentar como principal representante de uma identidade marcada por uma auto-imagem baseada em representações sociais que afirmam a injustiça e a discriminação de que a mesma se sente vítima, provocando uma situação de confronto regionalista de que o clube é o mais importante símbolo. A isto não será estranho, com certeza, a situação histórica do Porto como segunda cidade do país.

O caso do FC Porto, e dos seus adeptos, no qual me incluo, é particularmente feliz no que toca à relação entre a identidade local e a paixão pelo clube, motivo privilegiado para afirmar os principais valores do colectivo e a sua identidade própria.

Não deixa de ser habitual a referência, mesmo nos meios jornalísticos, ao denominado jogador «à Porto», deixa essa que aproveito naturalmente para lançar a discussão sobre algo que me tem vindo a preocupar nos últimos anos… e ainda mais, muito recentemente, num suposto caso (?!) que é já falado e comentado à boca cheia, cada vez com maior intensidade, ali para os lados do Dragão Caixa, mas que já lá chegarei.

Um jogador «à Porto», tem que obrigatoriamente personificar a luta, a garra, a determinação, a força, a vontade de vencer que foram, são e serão uma eterna bandeira do FC Porto.

Se entre os adeptos do FC Porto existe uma afeição especial pelos jogadores que se entregam corajosa e totalmente ao jogo, na defesa das cores do clube, principalmente aqueles que foram formados nas suas escolas, isto acontece provavelmente porque estes são vistos como os que melhor podem prolongar o estilo de jogo da equipa, por um lado, e assumir também para si os significados e sentidos atribuídos ao jogo e ao clube pelo adepto. Isto está possivelmente ligado à muito divulgada «mística» do FC Porto, criada nas últimas décadas, e que se reporta directamente à oposição, desportivamente conseguida, aos clubes de Lisboa.

Por tudo o que ele representa, quase que vivendo o clube de forma ímpar, que sue a camisola como mais nenhum outro, que faça correr os outros nos momentos essenciais, que dê força e moral, o tal jogador «à Porto» tem que ser preservado, quase como um “património humano” (nunca como um favor), pois é ele, e nenhum outro, não se iludam portanto, que já hoje, ensina aos outros o que é o clube, o que é o espírito de sacrifício e o que é a ambição de vitória... elevando-se então a símbolos vivos do clube.

Eis então que passo os olhos pelas 4 modalidades mais expressivas, e vejo… ou o que não vejo:

  • futebol: não encontro um único (último foi Pedro Emanuel);

  • basquetebol: Nuno Marçal (último foi Fernando Sá);

  • andebol: não encontro um único (último foi Manuel Arezes);

  • hóquei em patins: Filipe Santos e Reinaldo Ventura (último foi Tó Neves).
Hoje em dia, estes aqui acima, são os que para mim, encarnam a verdadeira mística do Dragão, que vivem o seu emblema de forma intensa, com amor à camisola e com um querer, força de vontade e espírito de sacrifício admiráveis, quase que até, uns sacanas dentro do terreno de jogo, mas fora dele, umas boas pessoas, derivado do tal espírito competitivo no qual foram mergulhados desde jovens, assim a modos que uns Obélix com a poção mágica, mas em desportivo.

Eis então chegados ao momento cruel do post... pronuncia-se cada vez com maior insistência, que algum, poderá estar eventualmente de saída.

Não deixa de ser intrigante pensar-se que a única equipa com «quase» 9 títulos consecutivos (aproximado, só mesmo no tempo dos grandiosos Vítor Hugo, Vítor Bruno, Franklin, se não me atraiçoa a memória, com 5 títulos consecutivos), está a pouco mais de 2/3 meses do término da época e vê quase a totalidade da sua equipa:

  • sem saber como se vão ‘alimentar’ na próxima época?!


  • sem saber como se vão assegurar os compromissos no final do mês, igual a cada um de nós, comum dos mortais?!


  • se chegará unicamente o AMOR à camisola, que sabemos existir, para que se ignore que por volta de Julho próximo, a possibilidade de não haver ordenado é bem real?!


  • se será normal ainda não terem existido sequer propostas de renovação contratual, desconhecendo-se para além de Pedro Gil, e Gonçalo Suíssas, da existência de mais algum outro com contrato?!
Estes Homens, que são nossos jogadores (!), têm sido muito, mas mesmo muito grandes, pois apesar das «cabeças» poderem por esta altura estar repletas de pontos de interrogação acerca do seu futuro imediato, continuam TODOS com um brio profissional e uma garra incríveis!

Por tudo isso, e muito mais, tiro-lhes o chapéu... com um enorme PARABÉNS!!!

Em face de tudo aqui descrito, será «estúpido» especularmos que não poderá vir a ser uma (triste) realidade, adversários estarem já a movimentar-se no terreno, sabendo obviamente da instabilidade financeira existente, para dar a machada final, acabando de vez com a presenças de símbolos do nosso clube no hóquei Portista???

Já na época passada, a justificativa foi o "não sabia"...
desta vez, Sr. Presidente, não venha dizer que não avisamos!!!

Como nota final, digo-o com toda a sinceridade, acho muito bem que se queira o futebol de salão como nova modalidade no clube… mas NUNCA em substituição ou às custas do Hóquei em Patins, nem tão pouco da rejeição dos seus símbolos.

Já dizia o calceteiro cá da praça, na hora da despedida, fiquem por ai...
mas depois não venham dizer que não avisei!

Motivado para jogar e ajudar o FC Porto

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Indignado com todo o processo que o privou de representar o FC Porto nas competições nacionais durante mais de três meses, Hulk está agora motivado para regressar ao activo e poder ajudar os Dragões. O avançado espera dar o seu contributo à equipa já na visita ao Belenenses, numa partida que antevê difícil, mas que pretende vencer.

O desafio, referente à 24.ª jornada da Liga, tem lugar no Estádio do Restelo já este domingo, às 20h15.

Expectativa elevada
«Todas as pessoas que me conhecem sabem que tinha uma grande expectativa de voltar a jogar. Torna-se difícil estar limitado a treinar. A realidade finalmente saiu e agora vou continuar a trabalhar bastante para poder ajudar o FC Porto, já a partir de domingo.»

Apoio de toda a estrutura foi fundamental
«A pior coisa que pode acontecer a um jogador é ser privado de jogar. A nossa alegria consiste em treinarmos durante a semana e podermos extravasar tudo isso ao fim-de-semana, nos jogos. Infelizmente, fui prejudicado durante três meses e mais uns dias, sem poder jogar, só a treinar. Foi muito difícil, mas, graças aos meus companheiros, à equipa técnica e à Direcção – todos me têm ajudado bastante e dado muita força (não só a mim, como também ao Sapunaru) –, vimos enfrentando a situação da melhor maneira possível; agora há que procurar trabalhar e deixar o resto nas mãos do FC Porto.»

Injustiça muito grande
«Qualquer jogador quer jogar. Não acho justo estar a receber o meu salário, sem poder jogar e ajudar o clube. Todos saímos prejudicados: eu, os meus companheiros e o FC Porto em geral. Foi uma injustiça muito grande e vamos, naturalmente, reagir. No entanto, esse é um assunto que deixo nas mãos dos advogados do FC Porto e do meu empresário. O que quero é jogar!»

Todos os jogadores são importantes
«O FC Porto não é só o Hulk. Desde o Helton, que é o n.º 1, ao Nuno, que é o 33, todos os jogadores são importantes para o clube e todos têm o objectivo de ajudá-lo. Independentemente de eu estar a jogar ou não, tenho a certeza de que o FC Porto joga sempre ao mais alto nível e para ganhar. O que se passa é que os resultados não nos correram bem e a verdade é que fomos prejudicados algumas vezes.»

Resultado que interessa é o triunfo sobre o Belenenses
«O importante agora é pensarmos em nós. O resultado que nos interessa este fim-de-semana é, portanto, ganharmos ao Belenenses. Sabemos que será uma partida difícil, mas pretendemos vencer.»

Campeonato ainda não acabou
«O campeonato ainda não acabou, pelo que tudo é possível. Faltam sete jornadas e ainda há muitos pontos em disputa.»

Focado no clube para chegar à Selecção
«Será muito difícil estar no Mundial. Como já referi, fui muito prejudicado neste processo, não só em termos de Selecção, mas principalmente de clube. O FC Porto é a equipa com a qual tenho contrato e cujas cores defendo e fico muito triste por não me ter sido permitido jogar pela minha equipa. Só jogando no clube é que se chega à Selecção. Vou procurar focar-me bastante no FC Porto para ver se ainda disponho dessa oportunidade.»

Preparado para cumprir
«Trabalho sempre forte, com a intenção de procurar um espaço na equipa. Cabe ao treinador decidir se me coloca ou não de início frente ao Belenenses. Acima de tudo, espero cumprir o que ele me pedir e poder ajudar a equipa no domingo.»

Apostado em dar o máximo
«É lógico que ninguém tem ritmo de jogo quando fica três meses sem jogar, mas venho trabalhando bastante forte e, se jogar no domingo, vou dar o máximo para ajudar o FC Porto.»

fonte: fcporto.pt

LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Beto.
Defesas: Bruno Alves, Fucile, Rolando, Maicon, Alvaro Pereira, Miguel Lopes, Addy.
Médios: Raul Meireles, Guarín, Belluschi, Valeri, Fernando, Rúben Micael.
Avançados: Falcao, Hulk, Farías e Orlando Sá.

Álvaro Parente junta-se ao FC Porto

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Álvaro Parente será o piloto oficial do FC Porto para a nova época da Superleague Formula. No terceiro ano da competição, o piloto portuense junta-se ao emblema que sempre apoiou e pelo qual já conquistou uma vitória neste campeonato, na corrida do Estoril do ano passado.

Depois de dois anos com Tristan Gommendy, que conseguiu um par de vitórias para os Dragões, o FC Porto apresentar-se-á desta forma com Álvaro Parente no arranque da Superleague Formula, marcado para o fim-de-semana de 3 e 4 de Abril, em Silverstone.

fonte: fcporto.pt

27 março, 2010

Fidel Castro, Che Guevera e o FC Porto!

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Caro leitor, a estória que me foi contada e que agora te transmito parece vinda de outro mundo!
Mas não é!

Que relação pode haver entre Fidel Castro, Che Guevera e o FC Porto? Em princípio, nenhuma. Eu também não queria acreditar, e porém...

O amor de Che Guevera pelo futebol é, na maior parte das vezes, deixado de lado pelas biografias oficiais. Se em 1962, “El Comandante“ consegue fazer vir a Cuba cinco campeões do Mundo (Zagallo, Garrincha, Didi, Nilton Santos e Amarildo), depressa Fidel Castro impõe o seu gosto pelo “baseball“. E Che Guevera entra em quase em depressão.

Para Che Guevera, filho da burguesia Argentina, o futebol é o meio priveligiado que lhe permitirá entrar em contacto com outros povos sul americanos. Organizará mesmo torneios de futebol com leprosos, jogando como guarda-redes nas equipas de leprosos com medo que estes se magoem.

Em 24 de Julho de 1959, é a única personagem carismática da Revolução Cubana a não participar no torneio de “baseball“ organizado por Fidel Castro. Após ter deixado Cuba em 1965, “El Comandante” morre dois anos depois.

Será preciso esperar trinta anos para ver outro Argentino famoso e louco por futebol desembarcar em Cuba: Diego Armando Maradona. Quando pisa o solo do aeroporto da ilha, Maradona tem no seu braço direito a tatuagem do Che.

No início do século XXI, um dos maiores clubes da Europa e do Mundo voltará a fazer renascer a imagem do Che, denominando “El Comandante“ um dos seus jogadores. Jogador até então praticamente desconhecido da imprensa não especializada: Lucho Gonzalez. Jogador que carrega consigo a tatuagem de Maradona.

Mesmo se Lucho Gonzalez já não é jogador do FC Porto, não deixa de ser curioso que tenha sido o FC Porto o primeiro a continuar esta transmissão simbólica no século XXI .

E Viva o Porto!

fonte: foto da coreografia (Che e Maradona) dos South Winners de Marselha, aquando um Marselha-PSG.

Dia do STEWARD - basquetebol, 27Mar, 17h05, dragão caixa

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No próximo dia 27 de Março, pelas 17:05 horas, todos ao DRAGÃO CAIXA para assistir ao FCPorto – SLBenfica, em basquetebol, vestindo um colete verde reflector (de preferência), sob o lema:

"Um STEWARD em cada um de nós"

em protesto pela forma vergonhosa como o FC Porto foi castigado em favor do clube dos 6 milhões (da treta)!!!!

Junta-te a nós, e passa a palavra... vamos mostrar, mais uma vez, pública, cívica e ordeiramente, toda a força das gentes 'anónimas' do melhor clube Português, o (nosso) FC Porto.

ps - esta, será a primeira de muitas outras até ao final da actual época desportiva... ficarão a restar idênticas iniciativas aquando dos mesmos confrontos no andebol e futebol.

Os tarifários dos clubes de futebol compensam?

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São mais baratos do que os tarifários “tradicionais” das principais operadoras mas não compensam face aos tarifários ‘low cost’. Mas, no que toca ao futebol, o coração fala geralmente mais alto do que a razão.

Se há assunto onde a preferência clubística é completamente irrelevante, este é um deles. Benfica Telecom, Dragão Mobile e Sporting Mobile são tarifários TMN e são perfeitamente iguais nas suas características. Têm um só preço de chamadas e de mensagens para todas as redes: 16,2 cêntimos por minuto para qualquer rede e 8,1 cêntimos por mensagem escrita. Ou seja, tarifários mais em conta que a oferta dos principais operadores (para um perfil de cliente que liga para todas as redes), onde o preço das chamadas ronda os 19,3 cêntimos na Vodafone e Optimus e os 20,6 cêntimos na TMN, mas mais caros que os tarifários ‘low cost' (ver pp 2 e 3). Nestes, que regra geral também só apresentam um preço único para todas as redes, o valor ronda os 12 cêntimos por minuto, enquanto as mensagens escritas variam entre os seis e os 10 cêntimos.

Os tarifários dos clubes de futebol permitem ainda falar gratuitamente entre adeptos que tenham subscrito esta oferta. Igualmente todos obedecem às mesmas características: para carregamentos no valor de cinco euros pode falar grátis durante 10 dias, para valores de 7,5 euros, 10 euros e 15 euros fala a custo zero por 15, 20 e 30 dias, respectivamente.

Mas, como os clubes gostam de mimar os seus adeptos, juntaram a esta oferta alguns condimentos. E aqui há diferenças: para sócios, o F.C. Porto oferece 5% do valor de cada carregamento em quotas de sócio, enquanto o Sporting oferece esses mesmos 5% em pontos convertíveis em produtos, serviços ou experiências Sporting. Já o Benfica Telecom não prevê esta opção. Todos oferecem três meses de serviço de alertas SMS, com os golos e notícias sobre a sua equipa. O sporting junta-lhe ainda três meses de serviço MMS vídeo golos do Sporting. É a emoção do jogo no seu telemóvel.

Benfica Telecom
O cartão Benfica Telecom tem um custo de 10 euros, com 10 euros em chamadas e permite, segundo o que já é prática corrente no mercado, manter o seu número actual de telemóvel. O valor das chamadas é de 16,2 cêntimos por minuto e de 8,1 cêntimos por mensagem além de oferecer chamadas gratuitas entre números Benfica Telecom, de acordo com os carregamentos efectuados. Se carregar o seu cartão com cinco euros poderá falar gratuitamente durante 10 dias. Carregamentos de 7,5 euros, 10 e 15 euros dão-lhe acesso a 15, 20 e 30 dias, respectivamente, em que poderá falar a custo zero para cartões Benfica Telecom.

Caso adira à Benfica Telecom, o clube oferece-lhe o serviço de alertas SMS, durante três meses após a activação do cartão. Desta forma receberá mensagens sempre actualizadas com as últimas notícias do Benfica, e sempre que a sua equipa marcar um golo.

Sporting Mobile
As características do tarifário são exactamente iguais às do Benfica Telecom e do Dragão Mobile. O cartão Sporting Mobile tem um custo de 10 euros, com 10 euros em chamadas. O preço das chamadas, independentemente da rede para a qual ligar, é de 16,2 cêntimos por minuto, enquanto as mensagens escritas custam 8,1 cêntimos. Da mesma forma permite falar gratuitamente entre cartões Sporting Mobile de acordo com os carregamentos efectuados, tal como acontece no Benfica Telecom.

Com a compra do cartão Sporting Mobile, o clube oferece três meses do serviço SMS golos e resultado final do Sporting. Mas, se for sócio, o Sporting oferece-lhe mais três meses deste serviço, três meses do serviço MMS vídeo golos do Sporting e 5% do valor dos carregamentos dos sócios convertidos em pontos para trocar por produtos, serviços ou experiências Sporting.

Dragão Mobile
Mais uma vez, as características do tarifário Dragão Mobile não difere dos seus principais concorrentes. São 16,2 cêntimos por minuto em chamadas para qualquer rede e 8,1 cêntimos por cada mensagem escrita. O cartão tem um custo de 10 euros, com 10 euros em chamadas. E permite da mesma forma falar gratuitamente entre cartões Dragão Mobile de acordo com os carregamentos efectuados. Nenhum destes tarifários tem carregamentos obrigatórios. No entanto, é necessário um carregamento mínimo, no caso de cinco euros, para falar sem custos entre cartões Dragão Mobile.

Na adesão ao serviço Dragão Mobile, o F.C. Porto oferece-lhe igualmente três meses de serviço de alertas SMS, com as últimas notícias do seu clube. Receberá ainda uma mensagem sempre que o Porto marcar um golo. Caso seja sócio ganha ainda 5% do valor de cada carregamento na sua quota de sócio.

Marta Marques Silva, 09/03/2010

# fonte: diarioeconomico.com

26 março, 2010

E agora!… Um “extremo”… caso de julgamento...

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Voltámos às vitórias! Parece que não, mas é reconfortante sentir que depois de um jogo do F.C. Porto, aparentemente não há nada a apontar a este ou aquele jogador, não há erros que pusessem em causa o decorrer do jogo e que apesar de não ter sido uma exibição por aí além, viu-se aquilo que tanto empolga o comum adepto deste desporto: um pouco de Futebol!

A frase que inicia o post desta semana, não é por acaso. Se voltar às vitórias, no que ao futebol propriamente dito é motivo de alegria e de começar a olhar para o que falta com concentração e o discernimento que se exige; fora das quatro linhas as vitórias que agora nos reconhecem, são encaradas mais como que infelizes e tardias. A verdade (desportiva ou não), é que fomos empurrados para um tipo de jogo que não estamos a habituados e nem queremos jogar, o chamado jogo das toupeiras e dos túneis.

Toupeiras cegas ou não, sempre foi visível a “olho nu” a quem servia este jogo, afinal de contas e por muito bem que se jogue, nunca é a mesma coisa ganhar na realidade virtual de uma playstation e ganhar na vida, concretamente, real. Penso também que entre jogar e ganhar os dividendos de uma Liga dos Campeões seja diferente do que jogar numa Taça Uefa, assim como também imagino que custe ver os jogadores de outros clubes terem constante cobiça e mercado. Volte-se a repetir, por muito ou melhor que se esteja a jogar, nada nem ninguém tem como assegurada uma vitória antes da conclusão e obtenção desse mesmo objectivo, a menos que seja delimitada, muito muito muito muito provisoriamente…

Sobre as, aveludadas, indemnizações ou impugnações de campeonatos, a calçada só tem algo a substanciar, deixando nas mãos de quem de direito do clube, e que tão bem o tem feito exercer, a nossa defesa. Se um clube gasta dinheiro na aquisição do talento, habilidades físicas, psicológicas, técnico-tácticas de um jogador, se o vê como uma fonte de “riqueza” desportiva, maioritariamente aonde é mais importante (em campo) e se se vê privado deste, aquilo que apraz ao calceteiro dizer é: Se um dia forem capazes de por notas de euros a jogar, a substituir e a ter o mesmo rendimento que um jogador em campo pode oferecer… até no Futebol, o dinheiro não paga tudo… (para bom entendedor meia palavra basta, sobre qual recairia a minha justiça).

Como nota final, um reparo, apenas, nas “imaculadas” declarações do Professor Jesualdo Ferreira no final do jogo contra o Rio Ave, que diz que é exigível que todos aqueles que erraram gravosamente, como se comprova, assumam as culpas e se demitam. Concordo, aplaudo, subscrevo e assino por baixo, mas é caso para dizer Sr. Professor: “Olhem para o que eu digo…Não olhem para o que eu faço!”

Abraço e fiquem por aí… que eu fico!

Não merecíamos isto!

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É difícil explicar, logo após o apito final de Jorge Sousa, qual o sentimento que se tem ao ver um grupo inteiro de amigos de olhos a lacrimejar. Rosto de dor, de sofrimento, pelo que acabara de acontecer. Foi um desfecho muito doloroso para todos nós, que amamos imensamente o clube.

Mas ao mesmo tempo, digo que este dia será também para mais tarde ser recordado. São momentos como os da viagem de regresso à Invicta, que nos fazem crescer, ganhar experiência, solidificar a união do grupo e a paixão ao clube. Mais uma vez fiquei com a certeza que é no meio de vocês que me sinto bem.

Tal como disse aqui na semana passada, mesmo com o jogo a 600 km de distância e ao final da tarde de um domingo, nós marcámos mais uma vez a nossa presença para apoiar o Tetra-Campeão Nacional. Mais um dia de extrema dedicação às cores que nos movem.

Para além de termos sido derrotados em campo, toda a comunicação social, mais uma vez, mostrou todo o interesse em transmitir uma má imagem dos Ultras do FC Porto que fizeram a grande viagem até ao outro extremo do país. Imagens e relatos absolutamente deturpados do que na realidade se passou. A realidade, nós, sabemos qual é, estivemos lá, presenciámo-la, e depois só podemos ridicularizar quando vemos o que se redige e profere em jornais, televisões, rádios, internet e afins. E eu já tive oportunidade de consultar todas essas reportagens manipuladas e ainda estou estupefacto com a descrição que é feita dos acontecimentos. Dos adeptos vermelhos e brancos praticamente não se fala, ou quando se fala é para dizer que foram apedrejados. Os azuis e brancos, esses, são uns arruaceiros, vândalos, animais, criminosos e mais uma série de coisas negativas. E quem esta em casa, engole! O costume!

É muito difícil ser-se um Ultra do Porto neste país. E ao mesmo tempo isso sabe melhor do que qualquer outra coisa. É olhar para a cara dos adeptos rivais e da própria polícia, e reparar no ódio que todos eles destilam por nós.

Quem não faz estas deslocações, depois só pode julgar mal. Não julguem, pois vocês não viram com os vossos olhos, não estiveram lá a fugir de cães raivosos com bastões na mão, armados até aos dentes, não sabem o ódio que nos têm e a sede de carregar sobre nós por tudo e por nada. Na televisão aqui de minha casa, eu faço parte de um grupo de arruaceiros que fui ao Algarve armar confusão e as autoridades são as vítimas. Não se deixem enganar por tal barbaridade. Respeito a quem está 24h fora de sua casa, para estar 90 minutos no Topo Norte do estádio do Algarve a apoiar o mágico FC Porto!!

5h30: Já eu estava acordado quando toca o despertador. Ansioso e preparadíssimo para mais uma super-deslocação no meio dos meus. Às 6h encontro-me com um amigo à porta do meu prédio. Verificamos o material, a comida e a bebida, enquanto esperávamos que o grande Delindro chegasse para nos dar a boleia até ao estádio do Dragão. Às 6h45 chegámos ao Dragão e já lá estava o nosso grupo em peso. Seguimos viajem para a casa do FC Porto de Alfena, de onde sairia a nossa camioneta rumo a Faro. Lá chegados, hora de por a conversa em dia, distribuir e pagar bilhetes e beber o cafezinho matinal na pastelaria da esquina.

Arrancámos em direcção ao sul por volta das 8h da manhã. O nosso grupo era constituído por mais de três dezenas de elementos. Que ambiente! Tudo a cantar na camioneta. Efectuámos a primeira paragem na área de serviço de Pombal. Poucos minutos depois já circulávamos novamente. Íamos contactando um elemento nosso, que saia de Odivelas e se encontraria connosco um pouco antes do jogo, já lá em baixo. Por volta das 11h esse nosso amigo alertou-nos de que houvera um incidente na área de serviço de Alcácer do Sal. Quando a sua camioneta entrou na área de serviço, começou a ser apedrejada por elementos dos “No Name Boys”, que deveriam julgar tratar-se de uma das casas do FC Porto. Enganaram-se, era uma camioneta que transportava "Super Dragões", dos núcleos de Lisboa. Que azar! Partiram dois vidros do lado esquerdo. Obviamente, de imediato o pessoal saiu cá para fora, e era ver os vermelhos a correr para todos os lados.

Informação na comunicação social: Vidros partidos? Nada. Adeptos do Porto é que atiraram pedras aos automobilistas e espancaram um elemento da claque do Benfica, aparentemente sem este ter feito alguma coisa. Hilariante.

Rapidamente todos receberam a informação. Quando chegámos a Alcácer do Sal, cerca das 12h30, lá estavam paradas muitas camionetas de Ultras do Porto. Foi lá que encontrámos o nosso amigo. Pudemos visualizar com os nossos próprios olhos, o acto de vandalismo a que tinham sido sujeitos.

Hora de almoçar. Já muita gente recebia chamadas e mensagens para explicar exactamente o que se tinha passado, pois a abertura dos noticiários das 13h era relativo a esse episódio.

A nossa camioneta foi a primeira a prosseguir, três quartos de hora depois. Mais duas horas de festa e estávamos a passar a portagem de Faro, sempre em direcção ao estádio, sem parar. Ao ver-nos passar, os batedores da GNR que estavam imobilizados do lado direito da auto-estrada, imediatamente avançam, ultrapassando-nos e seguindo à nossa frente até ao parque que nos estava destinado. A partir daí já muitos lampiões nos ultrapassavam em viaturas particulares, e as picardias aumentavam. Começámos a avistar o estádio do Algarve ao longe. Demos a volta a uma rotunda, entrámos no parque e estacionámos. Qual não é o meu espanto quando ao sair da camioneta, muito pouco é o policiamento nas redondezas. Mas tudo tranquilo. O pessoal ia refrescando as gargantas. Meia hora depois da nossa chegada, aparecia uma fila imensa de camionetas com os nossos Ultras. Não se visionava qualquer força de segurança. Apenas uns stewards às portas do estádio.

Mal saíram das camionetas, o pessoal foi avançando em direcção ao limite que nos separava dos nossos “amigos”, que entretanto se concentravam do lado de lá e faziam o mesmo, caminhavam na nossa direcção. Repito, autoridade, nem vê-la. Já quando estavam relativamente próximos uns dos outros, eis que aparece o corpo de intervenção que entretanto tinha sido chamado. Todos armados até aos dentes, como são conhecidos, uns de bastões, outros a cavalo e ainda outros de “shoutgun” prontinha a disparar! Prontamente avançaram (sobre o lado onde estavam os Dragões, obviamente) e demonstravam a sua força em tudo o que mexia. Todos recuaram. Era ver adeptos que caiam, escorregavam e ainda levavam por cima. Alguns feridos tiveram de ser tratados.

Do lado de lá batia-se palmas. Não digo, nem nunca direi que somos um exemplo. Ninguém é exemplo. Aquilo que digo é que num jogo com este risco, é inadmissível que as falhas comecem por quem está lá para garantir a segurança.

Conheço quem um dia disse, acerca da rivalidade destes dois clubes: “Nós não gostamos deles, eles não gostam de nós, e quando nos encontramos, está o caldo entornado”. Isto é mesmo assim. Agora o que era escusado era a polícia ter chegado depois do previsto ao local e de ver que a única forma de acalmar os ânimos era distribuir bastonadas. Falha na segurança. A própria polícia admitiu-o em comunicado.

E ainda consegui ouvir da boca de alguns, que o problema foi as camionetas dos adeptos do Porto terem chegado ao local três horas antes do início do jogo. Irrisório. Isto devia ter sido calculado.

Ainda antes das portas abrirem, já os ilegais, que não são reconhecidos nem têm apoio de ninguém, preparavam a sua coreografia no Topo Sul. Que contradição! Entrámos no estádio um pouco depois das 18h, faltava cerca de uma hora para começo. Topo Norte cheio de portitas, o resto do estádio era preenchido pela escumalha de vermelho. Provocações de um lado e do outro a todo o instante.

Estádio praticamente cheio. À entrada das equipas, os “No Name Boys” levantaram um pano onde se lia “E Pluribus Unum” juntamente com o símbolo do grupo e o do clube. Os “Diabos Vermelhos” tinham uma frase, mas não consegui perceber o que estava escrito. Muitas tochas e bandeiras. Alguém me explica como pude avistar imenso material com o símbolo “NN e DV (estes até faixa tinham)”? Viva a ilegalidade!

Na Curva Portista também houve tifo. Uma tarja que dizia “Esta noite temos que ser…” e um pano gigante que dizia “PORTO” acompanhado das bandeiras, estandartes e também de algumas tochas.

A primeira parte do jogo teve início com alguns minutos de atraso, devido a uma tocha arremessada pelos grupos benfiquistas que queimou a rede da baliza. A segunda, também se iniciou com minutos de atraso, desta vez devido a cadeiras que foram arremessadas da nossa bancada em direcção à baliza, agora defendida por Quim.

Relativamente ao poder vocal, foi superior do outro lado muito por culpa do resultado do encontro. Já sobre o fim, quando entrou o terceiro golo, houve uma infiltrada atrás de nós que teve a coragem de o festejar. Quando reparámos, tão depressa festejou, como saiu a correr para fora do estádio.

No final do jogo, como deve de ser, os jogadores vieram agradecer-nos o apoio. Ofereciam camisolas e pediam desculpa pelo que acabara de acontecer. Naquele momento, nada fazia esquecer a tristeza que sentíamos. Saímos do estádio, todos com a mesma mágoa estampada no rosto.

Na camioneta o silêncio imperava e a primeira palavra custava em sair. Os olhares diziam tudo. Arrancámos às 21h30 de regresso à Invicta. Primeiro parámos meramente para abastecer. Depois em Alcácer do Sal, onde mais uma vez o aglomerado de camionetas era desmedido. Daí para cima, eram vistos como autênticos reclusos em todas as áreas de serviço: “Não podem parar, devem prosseguir, ordens da PSP”, dizia um agente. E assim consecutivamente, em todas as áreas da auto-estrada. Nem mesmo quando o motorista explicou que a empresa dos transportes não admitia que o disco do motor estivesse a trabalhar mais de duas horas ininterruptas. É como falar com uma porta! E o mais repugnante é que nenhum portista podia parar, mas entretanto era ver lampiões lá estacionados que nos “acenavam”.



Conclusão? Ao passar em Condeixa, já há mais de 300km que não parávamos, foi mesmo ali. Tivemos de sair da auto-estrada para repousar (leia-se esticar as pernas, comer, beber e necessidades fisiológicas) numa bomba de gasolina, que, por sorte, tinha um café aberto aquela hora. Eram 4h da manhã. E que belo pastel de nata!

Mais uma horinha e estávamos de volta à casa de partida. Amargurados, mas com o sentimento de que demos tudo o que podíamos, e de que não foi por nossa causa que aquilo aconteceu.

A cada segundo, mais Portista...

Como adeptos de todas as situações e mais algumas, anteontem, lá estávamos nós, na bancada do estádio dos Arcos. Contra qualquer adversidade, como “jogo sem importância”, frio, vento ou chuva. Estiveram 3500 espectadores presentes e a larga maioria eram portistas. Boa presença dos Dragões, atendendo ao actual momento da equipa. Os verdadeiros não falham. Bonito o gesto dos jogadores, ao virem festejar o primeiro tento mesmo junto a nós.

Em relação aos Ultras do mágico, destaco neste jogo os cânticos contra todos aqueles que, injustamente, nos castigaram, sempre com o objectivo de beneficiar quem nós sabemos. Ricardo Costa e Hermínio Loureiro foram os visados. Entoou-se também os nomes de Hulk, que esteve presente na bancada, e de Sapunaru.

Amanhã, clássico em basquetebol no Dragão Caixa: FC Porto - SL Benfica às 17h05. Gostava de ver o ambiente que vi no hóquei em patins há duas semanas. No Domingo, temos um duplo Belenenses – FC Porto, no Restelo. Em andebol, às 18h e seguidamente em futebol, às 20h15.

Um abraço Ultra