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Sei que já todos falaram sobre a marca do nosso Presidente à frente dos destinos do clube, sei que foi dissecado o assunto por vários jornais, mas não me perdoaria se não falava sobre o nosso Presidente.
Um marca impressionante a dos 1000 jogos como Presidente. Engraçado que a marca é atingida no local (Estádio da Amoreira - Estoril) onde foi o seu jogo número um à frente dos destinos do nosso clube, embora nesta engraçada coincidência, as circunstâncias da altura e as de agora sejam completamente contrárias.
Hoje, apesar da conjuntura económica, o FC Porto vive um desafogo financeiro. Na altura, e segundo relatos do mesmo Presidente, não havia dinheiro nem sequer para mandar “tocar um ceguinho”, a luta com o sul começava naquela altura e claro, poucos ou mesmo ninguém dava algum crédito ao FC Porto, que era aquilo que chamávamos de clube simpático.
Até que o nosso Presidente, depois de Abril de 1982, toma conta do barco e limpa a casa de uma vez por todas. Começamos por montar com o dinheiro que havia, boas equipas bem orientadas na altura pelo Mestre Pedroto, ladeado por gente extremamente competente como Morais, Professor Zé Neto, Professor Hernâni Gonçalves (Bitaites). Estavam aqui lançadas as bases de um Porto que viria a dar cartas em Portugal e na Europa.
Mesmo com alguns contratempos, com todos em Lisboa (Santa Aliança) contra Pedroto e até mesmo a própria doença do Treinador, chegamos a uma final em Basileia, acabamos por perder, é verdade (nem tudo eram rosas), mas éramos uns inexperientes nestas andanças e foi ali que aprendemos alguma coisa. Esta, para mim, é uma forma de estar com a qual me identifico. Errar e cair todos o fazem; agora levantar, só aqueles que aprendem com o trambolhão.
O Homem dos 1000 jogos, o nosso grande Presidente, conta uma episódio fabuloso sobre a final de Basileia. Os nossos jogadores andavam tão preocupados com as entrevistas e os contratos com marcas desportivas, que perderam a concentração da final. A partir dali, aprendemos, e nunca mais voltamos a fazer o mesmo.
Lá íamos aos bocados tirando jogadores da formação, formar gente de barba rija, encontrar nas camadas jovens dos outros os craques como Futre, trazendo sempre uma vedeta como Madjer. Assim aos bocadinhos e 4 anos depois, lá estávamos nós em Viena depois de arrumarmos os valentes de Kiev (na altura tinha uma equipa do outro mundo), e com a nossa humildade, sendo claramente o under-dog daquela final, fizemos um jogo de uma vida. Ali, marcamos a nossa primeira passada histórica na Europa.
Meses depois, arrecadávamos a Supertaça Europeia. Alguns meses depois, estávamos em Tóquio a jogar em sistema "todo terreno" num manto branco, e mais uma vez, a levantar um troféu que em Portugal, só o FC Porto tem, e logo a dobrar.
Até ao final dos anos 80, duas finais europeias, e formar aquilo que conhecemos mais tarde como "jogadores à Porto", legado no futebol Europeu e Mundial.
Nos 90´s, continua a nossa saga, desta feita, para manter a força do clube a nível interno. É que até 93, era o agora ganho eu, agora ganhas tu. Eis que Pinto da Costa, depois de algumas escolhas não muito felizes como o regresso de Ivic ou até mesmo o Quinito (mas só não falha quem não faz escolhas), foi buscar um treinador despedido do cemitério dos treinadores: Bobby Robson.
Com calma e cuidado, até porque o futebol passou por momentos complicados a nível económico e até mesmo em rota de colisão com o Estado, e quem levava por tabela era sempre o nosso clube que servia sempre como exemplo, até que batemos o pé e o Estado lá deu um passo atrás, porque viu que cá em cima, nem tudo é a Câmara Municipal do Porto dos dias de hoje. Subserviência não é conhecida para estes lados.
Mas de repente, inventamos um Penta. Não há muitos clubes e Presidentes que possam apresentar isto no curriculum, então em Portugal...
Aqui, lá nos fomos lançando de novo na Europa. As Antas, nos 90´s, era um barreira mesmo para os grandes. Fomos longe na Taça das taças; no ano seguinte, ficamos pela fase de grupos da Champions; depois, no ano seguinte, fomos parados pelo Manchester e mais tarde, fomos mesmo roubados indecentemente contra o Munich numa meia-final.
Nestes anos do Penta, também começaram algumas campanhas vergonhosas na comunicação social: foram os porcos da bola, presidentes que lá tiveram os seus minutos de fama como o Dr. Barata, as lutas com os Santas e os Damásios, e claro, a guerra aberta com Lisboa, mais uma vez.
Depois do Penta, passamos uns tempos complicados. Apesar de bons planteis, tivemos sempre azar com os comandantes da mesma. Bom, até nisto tivemos sorte. Depois de 3 anos sem ganhar, havia sede e fome de ganhar. Havia orgulho ferido! Pinto da Costa colocou mãos à obra e mais uma vez, vai ao inimigo resgatar a segunda peça que levaria o clube ao topo da Europa. Depois de Deco e Maniche, fomos buscar ao Leiria, o homem que foi despedido pelo bêbado de serviço que pairava no galinheiro.
Eis que, passamos dois anos de autêntica loucura. Vitórias históricas em Atenas e nas Antas frente à Lazio, passar por finais da Taça UEFA ganhas num jogo louco que nos lança de novo na Europa, até reviravoltas em Marselha, a loucura de Old Trafford e na Corunha até Genselkirchen onde levantamos o tão ansiado caneco pela segunda vez. Aí, fizemos o nosso porquinho mealheiro que dura até hoje como forma de fazer dinheiro no clube, o tão elogiado "comprar barato » vender caro".
Ora, não há ninguém que tenha sucesso em Portugal que não seja alvo de problemas alheios à sua vida. Rebentam os apitos e apupos, entre outras campanhas badalhocas que deram em coisa nenhuma, mas o objectivo foi cumprido, pois lá conseguiram ganhar um campeonatozito...
Mas o hábito de ganhar e a sapiência do Presidente continuaram ao serviço do clube. Depois de limpar o seu nome na Justiça, e afastar de uma vez por todas as más companhias, eis que lança alguém para vir limpar o balneário.
Desde a época com os 3 treinadores numa só época, em que na Direcção nem sequer podiam falar entre eles, pois estavam todos sob escuta, não podiam discutir o caso entre eles, porque estavam todos no processo do apito... mas, acabou bem rápido.
Lá se delinearam estratégias, porque nada acontece por acaso no nosso clube. Começamos a comprar nos mercados sul-americanos à procura de jovens estrelas e a esquecer os jogadores Portugueses. Isto tem uma explicação. Os problemas que tivemos com a selecção foram tantos, que formando no nosso clube, só gente de carácter que não se deixe levar pelas modas.
O Nosso Presidente. Nesta altura, já tinha um estádio feito, lança um Pavilhão para as modalidades (promessa que cumpriu à risca) e lançou de novo o FC Porto na Europa, quer a nível de mercado, quer a nível competitivo. Nem vale a pena tentarem estragar o nome do clube com teorias do apito... qualidade, vê-se ao vivo e a cores, em directo na TV e transmitido para todo mundo.
Mais um TRI no palmares, e decide dar uma oportunidade ao miúdo (apelido que Jesus um dia se dirigiu ao Villas Boas), onde fizemos um ano de nuvens, um campeonato sem derrotas, um 5-0 ao eterno rival, uma final da Liga Europa ganha depois de grandes jogos Europeus, vencer a taça de Portugal, começando com aquele show de bola em Aveiro contra o eterno rival que já tinha o jogo ganho no jornal A Bola... no relvado, é que foi mais complicado.
Mas isto teve um interrupção. O jovem treinador decidiu ir embora para outras paragens, e mais uma vez, numa decisão arriscada, o Presidente eleva o treinador adjunto a Treinador principal. Seja com criticas ou assobios, nunca desistiu deste treinador, aliás, é com ele que faz o seu jogo número 1000 no Estoril e mostra ser mais uma vez uma aposta ganha por parte do Presidente.
30 anos depois, realidades bem diferentes. Os inimigos continuam os mesmos, mas o Homem, o Presidente, esse, continua igual! Quantas pessoas conhecem com aquela idade que mostre esta lucidez, mesmo na altura de dizer o seu 11 de sempre?
Pinto da Costa é muito responsável por esta forma de ser do FC Porto, pois nunca nos cansamos de ganhar. Ele, é responsável por hoje estarmos como estamos e o criador do lema:
“No FC Porto não basta ganhar... é só a única coisa!”
Bíblia do FC Porto
Meus Amigos, grande abraço Tripeiro e muito... muito Portista.
Um marca impressionante a dos 1000 jogos como Presidente. Engraçado que a marca é atingida no local (Estádio da Amoreira - Estoril) onde foi o seu jogo número um à frente dos destinos do nosso clube, embora nesta engraçada coincidência, as circunstâncias da altura e as de agora sejam completamente contrárias.
Hoje, apesar da conjuntura económica, o FC Porto vive um desafogo financeiro. Na altura, e segundo relatos do mesmo Presidente, não havia dinheiro nem sequer para mandar “tocar um ceguinho”, a luta com o sul começava naquela altura e claro, poucos ou mesmo ninguém dava algum crédito ao FC Porto, que era aquilo que chamávamos de clube simpático.
Até que o nosso Presidente, depois de Abril de 1982, toma conta do barco e limpa a casa de uma vez por todas. Começamos por montar com o dinheiro que havia, boas equipas bem orientadas na altura pelo Mestre Pedroto, ladeado por gente extremamente competente como Morais, Professor Zé Neto, Professor Hernâni Gonçalves (Bitaites). Estavam aqui lançadas as bases de um Porto que viria a dar cartas em Portugal e na Europa.
Mesmo com alguns contratempos, com todos em Lisboa (Santa Aliança) contra Pedroto e até mesmo a própria doença do Treinador, chegamos a uma final em Basileia, acabamos por perder, é verdade (nem tudo eram rosas), mas éramos uns inexperientes nestas andanças e foi ali que aprendemos alguma coisa. Esta, para mim, é uma forma de estar com a qual me identifico. Errar e cair todos o fazem; agora levantar, só aqueles que aprendem com o trambolhão.
O Homem dos 1000 jogos, o nosso grande Presidente, conta uma episódio fabuloso sobre a final de Basileia. Os nossos jogadores andavam tão preocupados com as entrevistas e os contratos com marcas desportivas, que perderam a concentração da final. A partir dali, aprendemos, e nunca mais voltamos a fazer o mesmo.
Lá íamos aos bocados tirando jogadores da formação, formar gente de barba rija, encontrar nas camadas jovens dos outros os craques como Futre, trazendo sempre uma vedeta como Madjer. Assim aos bocadinhos e 4 anos depois, lá estávamos nós em Viena depois de arrumarmos os valentes de Kiev (na altura tinha uma equipa do outro mundo), e com a nossa humildade, sendo claramente o under-dog daquela final, fizemos um jogo de uma vida. Ali, marcamos a nossa primeira passada histórica na Europa.
Meses depois, arrecadávamos a Supertaça Europeia. Alguns meses depois, estávamos em Tóquio a jogar em sistema "todo terreno" num manto branco, e mais uma vez, a levantar um troféu que em Portugal, só o FC Porto tem, e logo a dobrar.
Até ao final dos anos 80, duas finais europeias, e formar aquilo que conhecemos mais tarde como "jogadores à Porto", legado no futebol Europeu e Mundial.
Nos 90´s, continua a nossa saga, desta feita, para manter a força do clube a nível interno. É que até 93, era o agora ganho eu, agora ganhas tu. Eis que Pinto da Costa, depois de algumas escolhas não muito felizes como o regresso de Ivic ou até mesmo o Quinito (mas só não falha quem não faz escolhas), foi buscar um treinador despedido do cemitério dos treinadores: Bobby Robson.
Com calma e cuidado, até porque o futebol passou por momentos complicados a nível económico e até mesmo em rota de colisão com o Estado, e quem levava por tabela era sempre o nosso clube que servia sempre como exemplo, até que batemos o pé e o Estado lá deu um passo atrás, porque viu que cá em cima, nem tudo é a Câmara Municipal do Porto dos dias de hoje. Subserviência não é conhecida para estes lados.
Mas de repente, inventamos um Penta. Não há muitos clubes e Presidentes que possam apresentar isto no curriculum, então em Portugal...
Aqui, lá nos fomos lançando de novo na Europa. As Antas, nos 90´s, era um barreira mesmo para os grandes. Fomos longe na Taça das taças; no ano seguinte, ficamos pela fase de grupos da Champions; depois, no ano seguinte, fomos parados pelo Manchester e mais tarde, fomos mesmo roubados indecentemente contra o Munich numa meia-final.
Nestes anos do Penta, também começaram algumas campanhas vergonhosas na comunicação social: foram os porcos da bola, presidentes que lá tiveram os seus minutos de fama como o Dr. Barata, as lutas com os Santas e os Damásios, e claro, a guerra aberta com Lisboa, mais uma vez.
Depois do Penta, passamos uns tempos complicados. Apesar de bons planteis, tivemos sempre azar com os comandantes da mesma. Bom, até nisto tivemos sorte. Depois de 3 anos sem ganhar, havia sede e fome de ganhar. Havia orgulho ferido! Pinto da Costa colocou mãos à obra e mais uma vez, vai ao inimigo resgatar a segunda peça que levaria o clube ao topo da Europa. Depois de Deco e Maniche, fomos buscar ao Leiria, o homem que foi despedido pelo bêbado de serviço que pairava no galinheiro.
Eis que, passamos dois anos de autêntica loucura. Vitórias históricas em Atenas e nas Antas frente à Lazio, passar por finais da Taça UEFA ganhas num jogo louco que nos lança de novo na Europa, até reviravoltas em Marselha, a loucura de Old Trafford e na Corunha até Genselkirchen onde levantamos o tão ansiado caneco pela segunda vez. Aí, fizemos o nosso porquinho mealheiro que dura até hoje como forma de fazer dinheiro no clube, o tão elogiado "comprar barato » vender caro".
Ora, não há ninguém que tenha sucesso em Portugal que não seja alvo de problemas alheios à sua vida. Rebentam os apitos e apupos, entre outras campanhas badalhocas que deram em coisa nenhuma, mas o objectivo foi cumprido, pois lá conseguiram ganhar um campeonatozito...
Mas o hábito de ganhar e a sapiência do Presidente continuaram ao serviço do clube. Depois de limpar o seu nome na Justiça, e afastar de uma vez por todas as más companhias, eis que lança alguém para vir limpar o balneário.
Desde a época com os 3 treinadores numa só época, em que na Direcção nem sequer podiam falar entre eles, pois estavam todos sob escuta, não podiam discutir o caso entre eles, porque estavam todos no processo do apito... mas, acabou bem rápido.
Lá se delinearam estratégias, porque nada acontece por acaso no nosso clube. Começamos a comprar nos mercados sul-americanos à procura de jovens estrelas e a esquecer os jogadores Portugueses. Isto tem uma explicação. Os problemas que tivemos com a selecção foram tantos, que formando no nosso clube, só gente de carácter que não se deixe levar pelas modas.
O Nosso Presidente. Nesta altura, já tinha um estádio feito, lança um Pavilhão para as modalidades (promessa que cumpriu à risca) e lançou de novo o FC Porto na Europa, quer a nível de mercado, quer a nível competitivo. Nem vale a pena tentarem estragar o nome do clube com teorias do apito... qualidade, vê-se ao vivo e a cores, em directo na TV e transmitido para todo mundo.
Mais um TRI no palmares, e decide dar uma oportunidade ao miúdo (apelido que Jesus um dia se dirigiu ao Villas Boas), onde fizemos um ano de nuvens, um campeonato sem derrotas, um 5-0 ao eterno rival, uma final da Liga Europa ganha depois de grandes jogos Europeus, vencer a taça de Portugal, começando com aquele show de bola em Aveiro contra o eterno rival que já tinha o jogo ganho no jornal A Bola... no relvado, é que foi mais complicado.
Mas isto teve um interrupção. O jovem treinador decidiu ir embora para outras paragens, e mais uma vez, numa decisão arriscada, o Presidente eleva o treinador adjunto a Treinador principal. Seja com criticas ou assobios, nunca desistiu deste treinador, aliás, é com ele que faz o seu jogo número 1000 no Estoril e mostra ser mais uma vez uma aposta ganha por parte do Presidente.
30 anos depois, realidades bem diferentes. Os inimigos continuam os mesmos, mas o Homem, o Presidente, esse, continua igual! Quantas pessoas conhecem com aquela idade que mostre esta lucidez, mesmo na altura de dizer o seu 11 de sempre?
Pinto da Costa é muito responsável por esta forma de ser do FC Porto, pois nunca nos cansamos de ganhar. Ele, é responsável por hoje estarmos como estamos e o criador do lema:
“No FC Porto não basta ganhar... é só a única coisa!”
Bíblia do FC Porto
Meus Amigos, grande abraço Tripeiro e muito... muito Portista.