31 janeiro, 2008

A Superliga no seu "melhor"!

O jogo frente ao Sporting, aparentemente inócuo na pressão arterial, resultou afinal no mesmo de sempre: o coração a bater descompassadamente, como se estivesse dilatado. Um som oco, que ressoa nos tímpanos e que provoca aquela estranha mistura de medo e excitação. É esta a minha forma de viver o futebol e, nem mesmo escorado em tantos pontos de avanço, deixei de sofrer com as incidências da partida. Terrível vicio este que nos desgasta nas derrotas e nos dá uma alma nova, nas vitórias.

Após o fim-de-semana futebolístico, e pese a tentativa de reacender a chama da esperança de alguns, esta Superliga já era. Não tenham dúvidas. Moribunda, permanece em estado comatoso, ligada à máquina, qual paciente nos cuidados intensivos, com respiração artificial assistida, permitindo uma ténue ligação à realidade. Só até final do campeonato. Depois, pesarosos, desligarão a ficha da tomada e o paciente permanecerá num sono eterno. Até lá, enfadonhos, os fins-de-semana de futebol arrastar-se-ão, monótonos, até à certeza matemática. Só aí é que as ruas ganharão actividade.

Cachecóis orgulhosamente colocados no pescoço, bandeiras desfraldadas ao vento, camisolas azuis e brancas trajadas, com orgulho, na habitual e emblemática festa já marcada para os Aliados. Será, sem dúvida, o culminar de mais uma façanha, esta que permitirá ao clube colocar, em local bem visível, a façanha de novo TRI.

Mas, li em algum lado, a felicidade não é eterna. Este, tal como muitos outros, não é um campeonato que se jogue exclusivamente dentro das quatro linhas. Se lá, nos rectângulos verdes, a superioridade portista tem sido avassaladora, convêm ninguém descomprimir na defesa dos nossos nobres ideais.

Nos sombrios e bafientos corredores dos bastidores do futebol luso, movimentam-se personagens pouco recomendáveis. Homens e mulheres que têm em comum um desejo: destruir o clube que amamos. A guerra foi declarada, em surdina, meses atrás. Sem argumentos na parte desportiva, encomendou-se um livro, canonizou-se uma “arrependida” alternadeira, fabricou-se um dejecto cinematográfico, estabeleceu-se uma série de promíscuas ligações obscuras com pretensas paladinas da justiça.

Como nada disso, até à data, conseguiu resultados, será de esperar, nos meses que nos separam do final da competição, um recrudescer de notícias sobre o inefável Apito da ordem.

E, nesse caso, um dos seus criadores, o homem por detrás do dossier secreto, estava calado há muito tempo. Um silêncio comprometido. O Orelhas, essa figura alarve, mas bonacheirona, de bigode farfalhudo e voz tonitruante, tinha vindo a emudecer, à medida do avolumar dos patéticos resultados da sua equipa e dos constantes erros de apreciação que comete. Como em todos os fanfarrões, bastou uma mísera vitória em Guimarães para o discurso voltar aos temas de antanho. Ataque cerrado à arbitragem, essa mesma classe que contemporiza sistematicamente com os encarnados, tentando pressionar o Porto, condicionar os homens do apito, nos futuros jogos dos azuis e brancos e branquear a sua incompetência perante os próprios adeptos. O Orelhas no seu “melhor”

Se em Portugal, País de brandos costumes, o jornalismo de investigação fosse uma coisa séria, haveria alguém, liberto das amarras de lobbies, que se lembraria do seguinte:

"Ele que explique o teor das escutas. Isso ele não faz!". A frase, dita em tom de bravata, aconteceu no Benfica-Copenhaga. Quando entrevistado em directo, este autêntico Messias dos encarnados, provocou novamente, em tom jocoso, o seu ódio de estimação: Pinto da Costa.

O subserviente jornalista da TVI, provavelmente com o diploma carimbado pela Universidade Moderna, limitou-se a acenar com a cabeça, ao bom estilo dos cães de Pavlov reagindo aos estímulos, olhando embevecido para o homem que preside ao clube do Guiness. E, pela 1436ª vez, o Orelhas passou a imagem de homem impoluto, íntegro e honesto. Sem que ninguém, fascinado pelo ridículo bigode, lhe sussurasse que também ele ainda não explicou o teor das suas, aquelas onde escolhia árbitros a seu bel-prazer e vetava outros, com voz de comando.

Mas, à falta evidente de "tomates" na comunicação social, vamos ter que levar com a verborreia do costume, com ataques sistemáticos, até que esta competição encerre para férias. Até lá, vai ser mais do mesmo...

*****

Decorria normalmente o jogo Benfica-Marítimo, na 1ª volta, quando os adeptos encarnados, essa vetusta espécie, levaram as mãos à cabeça. O caso não era para menos. Com 1-1 no marcador, Quim era expulso e o árbitro apontava, sem deixar margem para dúvidas, para a marca da grande penalidade. Temiam, e bem, o pior, pois reduzidos a 10 elementos e em provável desvantagem no marcador, nem o factor casa parecia suficiente.

Lazaroni, conceituado treinador por terras do Brasil, franziu o sobrolho no banco. Olhou para o lado, para o adjunto, interrogando-o silenciosamente. No relvado, também os jogadores madeirenses se entreolhavam, estupefactos. Ao arrepio da mais elementar disciplina de grupo, Makukula, um congolês-que-não-queria-ser-português-mas-que-depois-até-sabia-de-cor-o-hino-nacional, apossou-se do esférico e tratou de marcar o castigo máximo. Lazaroni, no banco, balbuciou algo para o lado:

“Oxentchii…aqui na santa terrinha é assim? Marca quem quer e não quem eu mando?”.

Como todos estarão recordados, Makukula, o congolês-que-não-queria-ser-português-mas-que-depois-até-sabia-de-cor-o-hino-nacional, falhou o penalty que, logo de início, não deveria ter marcado. A resposta à pergunta de Lazaroni foi dada esta semana, com a notícia da mais que provável transferência para os encarnados. Não consta que alguém tenha ficado incomodado com a “coincidência”.

Volta Manaca, estás perdoado!

Oxford está a fazer um estudo… vamos colaborar!


Quem somos?

O SIRC (Social Issues Research Centre; Centro para Pesquisa de Assuntos Sociais), é um centro independente de pesquisa social em Oxford na Inglaterra. Neste momento, um dos nossos projectos é pesquisar a importância do futebol na vida dos adeptos em 18 países europeus.

Este é um estudo que está interessado no lado positivo do desporto rei e em comparar a sua importância ao longo da Europa. Eu sou Portuguesa e trabalho como assistente de investigação no SIRC, sendo a responsável pela pesquisa no nosso país.

Logo aqui abaixo, está uma lista das perguntas que o SIRC está interessado em ver respondidas. Parecem ser bastantes, mas são fáceis de responder e só dependem da opinião de cada um. Cada pessoa pode responder às perguntas que achar mais interessantes se as não quiser ler todas.

Qualquer adepto disponível para uma entrevista/conversa telefónica, pode contactar-me no meu email que está referenciado mais abaixo. Aqui vão as perguntas:

1 - Consegue descrever a atmosfera do seu clube em poucas palavras?
2 - Que tipo de reputação têm os fans do seu clube em comparação com outros clubes?
3 - Para além das vitórias e golos, que alegrias lhe traz o seu clube?
4 - Que emoções associa com o futebol, apenas em 3 palavras?
5 - Qual é a diferença entre o nível de apoio que dá ao seu clube e à selecção nacional?
6 - Tem rituais especiais á volta do futebol? Por exemplo, vai sempre ao estádio com os mesmo amigos, veste roupas especiais da sorte, canta certas canções?
7 - Depois do jogo, o que costuma fazer? Fala sobre a partida durante muito tempo? Vai jantar/ tomar um copo? Faz a mesma coisa, quer a sua equipa ganhe ou perca, ou há uma diferença?
8 - Acha que os adeptos têm uma influência na forma como os jogadores se comportam em campo?
9 - Como descreveria o apoio que dá ao seu clube? Acha que tem mudado ao longo dos anos? Por exemplo, os seus pais já eram do seu clube? Começou desde pequeno a gostar de futebol?
10 - Até que ponto é que a sua vida social (tanto a nível de amigos, como família) está ligada ao futebol?
11 - O que acha que é o limite saudável de amor pelo futebol? Onde está o limite entre adepto e fanático?

Claro que estas são perguntas pessoais e cada um é livre de responder o que quiser! Mas para nós, a sua opinião é importante! Nós queremos saber o que acham os verdadeiros adeptos em Portugal, não só os dirigentes!

Podem sempre contactar-me no meu email em sofia@sirc.org.

Obrigado,
Sofia

ps - como forma de facilitar as vossas respostas, coloquei na caixa de comentários o número identificativo de cada uma das perguntas que a Sofia pretende ver respondidas por cada um de vocês, pelo que para facilitar, só precisam de copiá-los, colar na vossa caixa de comentários e responder a cada uma delas. Acaso não pretendam responder a todas elas, bastará eliminar o número identificativo da mesma e passar para a seguinte.

E ganhar, nao ia bem?

Gondomar SC 3-2 FC Porto

Liga Intercalar 2007/08
30 de Janeiro de 2008
9ª jornada do Campeonato de Inverno

Estádio de S. Miguel, Gondomar

Gondomar SC: Murta; Zé Pedro, Zé Alberto, Rómulo «cap.» e Ramon; Dani, João Fernandes e Tinho; Norinho, Nelsinho e Luciano.
jogaram ainda: Fred, Vargas, Fernando Aguiar, Luís Neves e Guerreiro.

não utilizados: António Filipe e Dani Lima.
treinador: Nicolau Vaqueiro.

FC Porto: Ventura; Castro, André Pinto, Stéphane e Lino; Bolatti, Kaz e André André; Hélder Barbosa, Rabiola e Adriano «cap.».
jogaram ainda: Marco Aurélio e Tengarrinha.
não utilizados: Ruca, Ramon, Graça e Chula.
treinador: Rui Barros.

marcadores: Hélder Barbosa (13 m), Norinho (46 e 55 m), Lino (63 m) e Luciano (66 m).

Cinco golos e muita emoção marcaram a deslocação dos Dragões a Gondomar, esta quarta-feira, em partida referente à nona ronda da Liga Intercalar, que terminou com triunfo caseiro por 3-2. A tarde serviu para a estreia absoluta de Rabiola com a camisola portista, numa formação que contou igualmente com diversos outros jovens jogadores.

As mudanças no resultado sucediam-se, aqui, a um ritmo frenético, e, pouco depois, Luciano voltou a colocar o Gondomar na frente do marcador, que não mais sofreu alterações até ao apito final do árbitro. Ainda assim, os pupilos de Rui Barros voltaram a dispor de diversas ocasiões para devolver a igualdade à partida, mas as tentativas acabaram por não ter o sucesso desejado.

fonte: site oficial do FC Porto

A Liga Intercalar, nova competição que surgiu no panorama do futebol português, teve o seu início marcado para 28 de Novembro com a participação de 10 formações: FC Porto, Braga, V. Guimarães, Boavista, Leixões, Varzim, Gondomar, Desp. Aves, Penafiel e Trofense. Com um formato dividido em dois campeonatos, um de Inverno (1ª volta) e um outro de Primavera (2ª volta), são apurados os dois primeiros classificados de cada uma das voltas que jogarão entre si as meias-finais a duas mãos, marcadas para 9 e 30 de Abril. A final será em campo neutro e será disputada a 30 de Abril de 2008.

O objectivo da competição, que terá os seus jogos agendados para quarta à tarde, é permitir um maior ritmo de jogo a atletas menos utilizados, a afirmação de jovens valores e a actuação de jogadores a recuperarem de lesões.

Confira aqui o calendário desta nova competição.

30 janeiro, 2008

Sapos, fogos e golinhos

Que nem os dois sapos que escoltaram a entrada da equipa de arbitragem nem a visão de Alvalade a arder nos cause alguma confusão. É certo que os tivemos que engolir (os sapos) e a cena de incêndios nos estádios este fim-de-semana até foi normal, banal e outras coisas tais tb. acabadas em al como Cardinal. Apenas excesso de celebração na luta do segundo lugar, prontamente desculpados pelos comentadores de serviço e circunscritos por bombeiros (leia-se guarda-redes e adeptos) improvisados.
Não há fumo (ou será jogo?), sem fogo.

Fossem estas cenas no Dragão (toc, toc, toc) ou com adeptos do mesmo, a história até seria diferente. Aguardar-se-ia, de quadraturas menos ou mais circulares, possíveis comentários sobre as teorias de violência, claques, clubes e cidades.

-"Perderam a vergonha!", berraria um, o do costume.
-"São arrogantes!", escreveria um outro que esquecendo-se, esta semana, de criticar o juiz de linha reafirmaria a sua saudade pelo papa.
-"Tone, tu tás gordo Tone!", afirmaria ainda o Rato, de brinco na orelha e na sua voz esganiçada.
-"Não é fora de jogo pois o Pereirinha centrou a bola para trás!", exclamaria um terceiro, este a Norte, querendo fazendo valer a velha máxima de atirar areia para os olhos.
-"Cego é quem não quer ver!", responderia o Quim Culatra que após soprar a areia das lentes, ajustaria os seus óculos e sacaria, logo de seguida, do seu bloco de apontamentos para que ficasse em memória valor de tal afirmação.
-"As regras dizem que em caso de dúvida deve-se deixar jogar!", contraporia o quarto, também a Norte.
-"Yhooo!", terminaria o Bino, mastigando a sua maçã de aspecto duvidoso e tentando levantar-se do seu sofá reciclável dissipando assim, clara e inequivocadamente, a mais remota possibilidade de dúvida.

Digeridos os sapos e deixando, por agora, os adoradores de Vulcano de lado, seria necessário apontar as armas para o próximo jogo no Dragão.

Levando em conta o excelente desempenho, a raça demonstrada pela equipa em Alvalade e o nível de exigência que nós, adeptos, geralmente reclamamos é chegada a altura de mostrar a nossa gratidão.

Que se aproveite a ideia lançada por um ilustre comentador do blog, o Sr. Alberto José, e que se 'brinde os nossos jogadores com uma enorme moldura humana e um aplauso em pé'.

Não posso garantir que o Tone, o Rato, o Culatra e o Bino irão ao Dragão, mas no Sábado, nós estaremos lá!!! E Vocês?

Semana em cheio para o Sporting

‘Nortada' do Miguel Sousa Tavares

Hélton tem razão: não foi frango… foi perú.

Há marés de sorte e esta semana o Sporting viveu uma delas. Terça-feira recebeu em Alvalade o modesto Beira-Mar, do meio da tabela da 2.ª Divisão e, após 70 minutos de desinspirado esforço, viu o guarda-redes de Aveiro escancarar-lhe as portas da sua baliza até ao 3-0 final. E, com essa simples vitória, e apesar da anterior derrota com o Vitória de Setúbal (e também em casa contra o Fátima, da 3.ª Divisão!), tem presença já garantida na final dessa confusa competição baptizada de Taça da Liga.

Quarta-feira foi a grande notícia, há muito esperada com ansiedade: graças aos votos do PS e do PP, recebeu da Câmara Municipal de Lisboa 39 mil metros quadrados de terrenos que eram do Metro, com direito a 80 mil metros quadrados de construção – direito já vendido a um promotor imobiliário por 27,5 milhões de euros. Uma bela prenda de Carnaval da mais arruinada autarquia do país. Para quem conhece os terrenos e o processo e sabe que o Metro viu ser ressarcido da «oferta» a que foi obrigado pela CML com outros terrenos no Cais do Sodré, não podem restar dúvidas de que se está perante uma decisão escandalosa, do ponto de vista político e urbanístico. E ainda falta decidir se a CML não irá atribuir mais outros 39 mil metros quadrados ao Sporting, fundando-se em «direitos adquiridos» por promessas políticas do passado. Concorrência desleal? Não, «saneamento financeiro» e «boa gestão».

Domingo, enfim, o Sporting recebeu em Alvalade o bicampeão nacional – ou melhor, o quase tricampeão. Casa cheia, como sempre acontece quando o F.C.Porto desce à capital, e garantia de que dos 2500 adeptos portistas não viriam nem cadeiras partidas, nem tochas incendiárias atiradas para o relvado em pleno jogo, nem adeptos leoninos esfaqueados, como por vezes acontece por outras paragens e com adeptos de outros clubes de «ética superior».

Ainda não havia um minuto de jogo e já Lucho González, todavia autor de uma exibição brilhante, falhava a primeira das quatro oportunidades de golo de baliza aberta de que dispôs. Aos oito, Lizandro – um portento à solta em todo o jogo, reduzindo a zona central da defesa leonina a uma casa de loucos – marcava um belíssimo golo, muito injustamente anulado por justo off-side. E dois minutos depois, Lizandro e Lucho entraram por ali adentro em tabelinhas, num tango de partir os rins àquela defesa, culminado com mais um remate de Lucho desviado do golo pelos deuses da fortuna. Aos dez minutos, o F.C.Porto podia estar a ganhar por 3-0…

Foi então que, como frequentemente acontece nos jogos tidos como mais importantes, o místico Helton resolveu entrar no jogo e ajudar os mais desfavorecidos. Primeiro, deixando passar um inofensivo remate entre as pernas – naquilo a que, segundo o próprio, só quem não percebe nada de futebol, como eu, é que pode classificar de frango. Tem razão, não foi frango: foi perú. Frango veio logo a seguir, sacudindo com uma diligente palmadinha para a cabeça do Ismailov uma bola que sobrevoou a pequena área – essa zona nevrálgica onde ele costuma viver entre a paralisia e a asneira. Tenho a melhor impressão do Helton, como pessoa e como profissional, o problema é que ele é também guarda-redes e logo do meu clube. E acontece, como desde há muito venho tentando explicar, que um guarda-redes que não domina o jogo aéreo, que treme de cada vez que tem que jogar com os pés e que revela uma estranha tendência para abrir buracos do tamanho de crateras nos jogos mais importantes, até pode fazer grandes defesas volta e meia, mas a mim dá-me tanta confiança como os administradores do BCP – os actuais e os antigos.

Como se não bastasse a colaboração generosa do Helton, também o juiz de linha do ataque do Sporting, ao contrário do seu colega do outro lado, estava três passos atrasado em relação à jogada e não viu o fora-de-jogo no segundo golo. E assim, em apenas dois minutos, sem ter ainda chutado à baliza e sem ter tido sequer necessidade de criar oportunidades de golo, o Sporting viu-se a ganhar por 2-0, sem saber ler nem escrever. Depois… enfim, Jesualdo Ferreira corrigiu alguns erros próprios e insistiu noutros (o Mariano, o Helton, até a pé coxinho!), e o FC Porto sujeitou o Sporting, daí até final, a uma das maiores tareias futebolísticas a que me lembro de ter assistido em Alvalade. Lucho perdeu mais outros dois golos feitos, Farias acertou uma em Polga no risco de golo e outra na trave e Quaresma e Lisandro levantaram tinta ao poste esquerdo da baliza de Rui Patrício, a ver as bolas passar. Houve largos períodos da segunda parte em que o Sporting só tinha um jogador para lá da linha de meio campo e, com toda a franqueza, houve jogadores de verde que eu nem me lembro de ter visto em campo, como o Moutinho, o Romagnoli ou o Liedson. Li por aí, e tal como esperado, que o «leão foi de raça», que a equipa ressuscitou e que a «organização» foi responsável pela vitória. Uma dedicada alma sportingusita mandou-me um SMS a seguir ao jogo: «assim se vê a força do leão!» Assim se vê? A força? Pois eu o que vi foi um jogo para 4-1 ou 5-1 que acabou em 0-2. Às vezes, acontece. Mas, tal como Jesualdo Ferreira, também acho que se viu e bem o porquê de o Porto ter o avanço que tem e porquê que vai ganhar este campeonato tranquilamente.

Na véspera, em Guimarães, o Benfica após muito e muito sofrimento, lá «saliu ganhando», como diz Camacho. Foi um jogo também de resultado injusto, porque a maioria das oportunidades e os períodos de melhor futebol pertenceram claramente ao Vitória. O jogo serviu-me para acentuar duas dúvidas que venho mantendo e confirmar uma certeza. A primeira dúvida é saber por que razão há benfiquistas que embirram com Cardozo – será que esperavam que ele sozinho resolvesse tudo? A segunda dúvida, de que já tenho falado, é saber qual terá sido a razão para Jesualdo Ferreira prescindir de um jogador como Alan, que é fundamental neste Vitória de Guimarães? Logo no princípio da época, ao ver formar-se o plantel, perguntei aqui como é que um treinador adepto fiel do 4X3X3 (e eu também sou), dispensa de uma assentada seis extremos – Alan, Pitbull, Vierinha, Ivanildo, Helder Barbosa, Diogo Valente – ficando apenas com três para toda a época e sabendo-se de antemão que um deles iria estar um mês fora, na CAN? Mas, prescindido do Alan, ele não prescindiu apenas de um extremo, prescindiu também de um jogador que, em minha opinião, qualquer treinador tem obrigação de perceber que, bem orientado, se pode vir a tornar um caso sério de bom futebol. Enfim, a certeza com que fiquei do jogo de Guimarães é esta (e à atenção do FC Porto): aquele rapaz chamado Geromel é a grande revelação deste campeonato e um central fabuloso: rápido, eficaz, elegante, de jogo limpo e capaz de sair a jogar e entregar a bola à distância e com visão de jogo. Faz-me lembrar o Aloísio, o que é o melhor elogio que posso fazer a qualquer central.

# jornal “A BOLA” de 2008.01.29
# origem: "Futebolar"

29 janeiro, 2008

A nossa campeã em exclusivo para o BiBó PoRtO

Entrevista a Sara Oliveira, nadadora do FC Porto, nossa representante nos próximos Jogos Olímpicos, em exclusivo para o blog BiBó PoRtO, carago!!.

Sara Oliveira, na primeira pessoa, responde de seguida às questões do Lucho. Uma palavra de agradecimento pela simpatia e disponibilidade demonstradas por esta nossa campeã, até agora, a única atleta do FC Porto já com participação assegurada nos próximos Jogos Olímpicos de Pequim 2008. A natação do FC Porto tem na Sara Oliveira um exemplo de grande bravura, competência e qualidade. Uma nota ainda para vos dizer que este fim de semana foi a vez dos nossos Juvenis participarem no Torneio Nadador Completo da categoria. A equipa do FCPorto/Império Bonança conseguiu o 1º lugar nos Juvenis A Masculinos (1992) por João Miguel Ferreira.


ENTREVISTA 'EXCLUSIVA'
Sara Oliveira, nadadora do FC Porto

Lucho: Como vieste parar ao FC Porto? Como surgiu o gosto pela Natação?

Sara: Nasci nas Antas mesmo em frente ao antigo Estádio das Antas e sempre vivi lá. Aos 6 anos, os meus pais decidiram inscrever-me nas aulas de natação do Clube. Nessa altura praticava também ginástica e estava a ter aulas de música, idade em que os pais gostam de oferecer aos filhos bastante diversidade de actividades para eles descobrirem o que realmente gostam. Aos 9 anos, fui chamada para a equipa de competição onde comecei a nadar mais vezes por semana, continuava a aprender música mas penso que já tinha deixado a ginástica. Como estudava também perto de casa, era bastante fácil para os meus pais, pois não se perdia tempo em viagens. Entretanto, fui evoluindo na natação e comecei a ter bastantes fins de semana preenchidos com competições o que me dava pouco tempo para estudar para a escola e música. Acho que foi por volta dos 13 anos que abandonei a música e fiquei só a nadar e estudar (penso que foi quando comecei a entrar nas selecções nacionais o que me tirava mais tempo ainda). Tinha bastantes amigos na natação e realmente gostava de nadar, sentia-me bem, gastava energias e divertia-me. Acho que desde o inicio que gostei de nadar, era bom chegar ao Verão e poder mostrar a toda a gente que nadava bem e rápido.

Lucho: Esperavas chegar aos Jogos Olímpicos de Pequim? Em Paris, quando conseguiste esse apuramento, o que sentiste?

Sara: Há quatro anos atrás já tinha tentado a apuramento para os Jogos Olímpicos. Fiquei muito perto, mas infelizmente, ou felizmente... acabei por não conseguir. Sempre aprendi que mesmo as coisas que podem ser muito dolorosas em certas alturas, vão-nos ajudar com certeza no futuro e penso que foi o facto de não ter conseguido há quatro anos os mínimos que me deu força e maturidade para quatro anos depois ter conseguido os mínimos. Em Paris, senti uma grande felicidade, fiquei muito feliz comigo mesmo, pois depois de ter passado momentos menos bons no passado, tive força e acreditei que um dia iria conseguir e consegui. Foi um sonho realizado, mas que soube bem melhor porque foi muito suado e trabalhado.

Lucho: Sentes-te a maior referência do FC Porto na Natação? O que podemos esperar de ti? Quais os objectivos individuais e colectivos para esta época?

Sara: A natação do FC Porto sempre teve grandes referências a nível nacional: Rui Borges, Joana Soutinho, Mário Carvalho, Luís Monteiro... sinto que sou uma boa atleta mas que tenho bastante ainda para evoluir. O início desta época foi um pouco atribulado, pois tive uns problemas nos ombros que penso já estar resolvido, por isso acho que vai ser uma boa época, época dos Jogos Olímpicos onde espero conseguir bons resultados (melhorar os meus tempos e bater recordes nacionais).

Lucho: Achas viável que ainda venhamos a ter uma piscina do FC Porto? Sentes que isso seria importante para a Secção?

Sara: A antiga piscina das Antas foi um grande marco na minha vida de nadadora. Foi lá que aprendi a nadar, foi lá que treinei bastantes anos e fui campeã e recordista nacional. A festa de encerramento daquela piscina ficou gravada na minha memória. Acho que ainda consigo lembrar-me de todos os pormenores daquela piscina. Era também a maior escola de natação do País, o que foi tudo perdido a partir do momento em que a destruíram. Em termos de competições, confesso que a piscina de Campanhã nos dá condições que poucos clubes no País têm. No entanto, como escola de natação, como escola de futuros campeões ficamos a perder bastante, pois temos menos crianças. Uma piscina do FC Porto seria muito importante para a secção, muito importante para a Cidade também.

Lucho: Que tens a dizer sobre o nosso blog de adoração ao FC Porto? Achas importante o acompanhamento que fazemos semanalmente (terças-feiras) das outras «modalidades amadoras»?

Sara: As modalidades em geral são muito pouco apoiadas no nosso País, por isso, acho bastante importante que haja pessoas que se preocupem em divulgá-las, até porque começamos a ter bons resultados em algumas delas.

Um beijo da Sara.
Antes da actualidade das modalidades quero referir que a rúbrica das glórias do passado, sempre que existirem entrevistas exclusivas do blog, fica adiada para a semana seguinte. A próxima personalidade a ser destacada será Rui Rocha do Andebol e de seguida Rui Santos do basquetebol. Este fim de semana o nosso hóquei continuou imparável enquanto o andebol conquistou uma vitória importante e muito suada no recinto do Sporting. O basquetebol é que destoou mas continua na luta. No futebol demonstramos a justiça da nossa posição na tabela classificativa pela qualidade de jogo exibida. E podem continuar a nomear os Xistras do costume.

Andebol: FC Porto derrota Sporting e assume liderança
1º FC Porto (40 pts, 16 jgs), 2º ABC (39 pts, 15 jgs), 3º Belenenses (36 pts, 15 jgs).

crónica do Sporting/Porto (21-23): assisti pela SportTv a este emocionante jogo de andebol. Sofri imenso com as falhas na finalização dos nossos jogadores que permitiram algumas vantagens de 2 e 3 golos ao Sporting. Na 2ª metade, Eduardo Filipe afinou a pontaria e Tiago Rocha destacou-se pela sua eficácia e garra habituais. Escusada a expulsão de Ricardo Moreira por conduta incorrecta... mas foi na baliza que o Porto ganhou o jogo com uma grande exibição de Ricardo Candeias, fundamental para a vitória alcançada no recinto do Sporting. A 3 minutos do fim, um golo de Tiago Rocha deu o 21-22 e o Porto passou para a frente do marcador, para depois mais uma defesa de Candeias permitir novo ataque e 7m por falta sobre o nosso pivot. Eduardo Filipe não falhou e o Lucho suspirou de alívio. Já está, já está!!! O FC Porto lidera, mas tem um jogo a mais que o ABC. Amanhã, temos um Madeira-ABC depois do empate entre minhotos e encarnados na última quarta-feira. Sábado (16h) é o Espinho quem vem a Santo Tirso defrontar o FC Porto. Na taça da Liga que se disputa no final de Fevereiro (em Portimão), iremos defrontar nos quartos o SC Horta. O nosso capitão Arezes lesionou-se na Selecção e estará de baixa 2 meses enquanto o novo reforço Saric ainda não jogou, devendo-se estrear no próximo sábado.

Basquetebol: Com Americanos destes não vamos lá
1º Ovarense (92%, 13 jgs), 2º FC Porto (77%, 13 jgs), 3º Ginásio (46%, 13 jgs).

crónica do Porto/Barreirense (90-94): Foi por sms que recebi o resultado deste jogo. Saía de Fânzeres quando a má notícia me chegou. Ao que parece, o jogo disputado em Vale de Cambra correu muito mal ao FC Porto que consentiu a 3ª derrota na prova diante do último classificado. Uma ponta final de grande espírito de entreajuda dos 3 Portugueses - Cunha, Marçal e Figueiredo, permitiu recuperar 14 pontos e ficar a apenas 1 nos últimos instantes. O cesto da reviravolta não aconteceu e depois o Barreirense consolidou a vitória nos 4 pontos de vantagem. É absolutamente incompreensível o rendimento dos americanos Payton e ultimamente também, o Toree Morris. Duas nulidades absolutas que Babo terá que ponderar... aliás, o nosso treinador foi duro com alguns deles acusando-os de apenas olharem para o seu ego. Este fim-de-semana em Vagos, temos a Taça da Liga com o Porto a jogar 5ª feira (21.30h) frente a este mesmo Barreirense e se passarmos, jogaremos sábado a meia final (14.45h) com o vencedor do Ginásio/CAB. No domingo às 17h, joga-se a final, com transmissão televisiva por confirmar.

No basquetebol, destaco ainda que o FC Porto sagrou-se este fim de semana Campeão Distrital de Juniores B (depois do título nos «Juniores A» na semana passada), ganhando a fase final que se disputou em Grijó. Três vitórias em 3 jogos, limpinho!!!

Hóquei: Continua o percurso imaculado do hexacampeão
1º FC Porto (52 pts, 20 jgs), 2º Benfica (43 pts, 20 jgs), 3º Oliveirense (38 pts, 20 jgs).

crónica do Portosantense/Porto (3-6): Vitória indiscutível dos Dragões na Ilha de Porto Santo. O jogo esteve complicado com 2-2 já na 2ª parte, mas a ponta final dos atletas azuis foi avassaladora dilatando a vantagem até aos 6-3 finais com 3 golos de Ventura, 2 de André e 1 de Jorge Silva. Arbitragem deplorável com clara perseguição aos atletas do FC Porto.


crónica do Porto/Barcelos (5-2): No sábado estive em Fânzeres com a companhia do Estilhaço (que é o responsável pelas produções de fotos e vídeos deste jogo), ele que agora é um adepto verdadeiramente fascinado pela modalidade. Também compareceram desta vez, o Blue Boy e o Xeio_d_Xono. Escolheram bem a partida porque o Barcelos é sempre um bom adversário e na 2ª parte chegou a causar alguns calafrios a Edo Bosch que esteve imperial defendendo um penalty e um livre directo. Na 1ª parte, mais um show de Reinaldo Ventura com 2 belos golos e 1 outro de Emanuel Garcia. Na 2ª parte, o FC Porto chegou aos 5-1 com golos de André e Figueira, reduzindo o Barcelos a 2 segundos do fim. Caio levou azul de forma escusada... E pronto, lá estamos nós no 1º lugar, 9 pontos de avanço e ainda sem derrotas. No próximo sábado (17h), vamos à Luz defrontar o Benfica em jogo que poderá ter transmissão na RTP2.
















Treinador da Semana: Franklim Pais
Jogador da Semana: Ricardo Candeias

Para técnico da semana, escolho Franklim Pais, uma vez mais, pelas duas vitórias conquistadas pela nossa equipa de hóquei diante de Portosantense e Barcelos ... e para jogador da semana, a escolha recai em Ricardo Candeias (na foto), pela excelente exibição diante do Sporting no jogo de domingo. O guarda redes do FC Porto esteve imperial na defesa da nossa baliza sendo o principal obreiro da vitória do andebol do FC Porto em Almada. Grandes prestações também dos hoquistas Reinaldo Ventura, André Azevedo e Edo Bosch, dos basquetebolistas Paulo Cunha, Nuno Marçal e João Figueiredo e dos andebolistas Tiago Rocha, Carlos Martingo e Eduardo Filipe.

E pronto, até para a semana.

Saudações azuis e brancas,
Lucho.

28 janeiro, 2008

Há dias de manhã...

Liga Bwin 2007/08, 17ª jornada
27 de Janeiro de 2008
Estádio Alvalade XXI, em Lisboa
Assistência: 37.458 espectadores


Sporting CP: Rui Patrício; Pereirinha, Tonel, Polga e Ronny; Miguel Veloso, João Moutinho e Romagnoli (Farnerud, 74m); Izmailov, Liedson (Celsinho, 90m) e Vukcevic (Gladstone, 89m).
Não utilizados: Stojkovic, Purovic, Adrien Silva e Marian Had.
Treinador: Paulo Bento.
Disciplina: Cartão amarelo para Vukcevic (12m), Pereirinha (48m), Tonel (72m) e Liedson (84m).

FC Porto: Helton, Bosingwa, Pedro Emanuel «cap», Bruno Alves e Fucile; Lucho, Paulo Assunção, Raul Meireles (M. Gonzalez, 69m) e M. Cech (Farías, 46m); Lisandro e Quaresma (Hélder Barbosa, 83m).
Não utilizados: Nuno, Bolatti, Adriano e Stepanov.
Treinador: Prof. Jesualdo Ferreira.
Disciplina: Cartão amarelo para Raul Meireles (49m), Bruno Alves (61m) e Pedro Emanuel (64m).

Golos: Vukcevic (12m), Izmailov (15m).


Há dias de manhã que à tarde não se devia jogar futebol à noite.
Ou por outras palavras, uma rica maneira de colocar a luta pelo segundo lugar ao rubro.
Resultado à parte e agora a sério fica uma palavra de apreço pela raça demonstrada pela equipa.
Quem viu o jogo compreenderá facilmente o porquê da diferença de pontos andar sempre em redor da dezena.

O Dragão entrou em força.
E aconteceu logo aos 26s a razão principal da derrota, i.e., os inúmeros falhanços.
Utilizando o velho chavão de quem não marca sofre bastaram assim dois minutos (13 e 15) para que a eficácia do Sporting fosse mais que suficiente para ganhar este jogo. Após os golos o Porto abanou e tardou em recuperar mas sempre demonstrou que seria possível anular tal desvantagem.
Mas apesar de uma avassaladora posse de bola (58/42 na 1ª. parte e 61/39 na 2ª.), bola na trave e salva em cima da linha foi o Sporting que, com garra, alguma sorte à mistura e uma boa exibição do seu jovem guarda-redes, conseguiu manter o resultado sem alteração.

E embora esta derrota não passe de apenas um ligeiro contratempo no trilho para o tri podemos deambular (erradamente, digo eu) pela acusação fácil do inicial 4-4-2 (que até funcionou bem), pelo quase 1/2 frango do Helton (que passou pelo meio das pernas do Bruno Alves), ou até pelo falhanço do Lucho aos 26s.
As vitórias morais nada ou pouco interessam mas o Dragão esteve bem e recomenda-se.

azul + : Lisandro (VIPortista - que novidade), Lucho.

azul - : Helton e Bruno Alves pelo 1º golo.

arbitragem: Carlos Xistra (Castelo Branco); José Cardinal e Luís Marcelino. Uma arbitragem com influência no resultado com um erro, talvez até compreensível pela rapidez da jogada, na não anulação do 2º. golo do Sporting que até a Sporttv (com bastantes interrupções na transmissão) demorou a julgar (ao contrário do primeiro, bem anulado mas também rápido, ao FC Porto). Faltou ainda a visão aguda, a mesma da primeira-parte, do Sr. Cardinal (presumo eu), na segunda, aquando a entrada do Liedson ao Helton.














[nota do administrador] a mensagem que pretendi passar no post "Carta Aberta" da noite passada, motivou interpretações completamente desvirtuadas do contexto e da realidade entre muitos dos visitantes que fazem também eles, parte do «sucesso» deste espaço... para que não restem dúvidas e encerrar de vez este assunto, informo que este blog, tal como desde a sua data de nascimento, 26 de Maio de 2006, vai continuar com o mesmo «dono» de sempre. Eu, estou cá...

ps1 - deixo aqui o convite a todos os nossos visitantes que porventura tenham gravado a peça jornalistica que passou ontem pela Sporttv durante a emissão especial, o favor de me contactar por email para saber como posso visualizar a mesma (VHS, DVD, YouTube, DailyMotion, etc), já que a essa hora, felizmente para mim!!!, estava em Marrocos a acompanhar e a não faltar com o meu apoio incondicional ao nosso FC Porto... aquele tal 'vicio' de que falei para as câmaras durante a semana passada.

ps2 - Estilhaço, o meu muito obrigado e especial agradecimento por teres assumido com nota 5, ainda que provisoriamente, o controle deste espaço na minha breve ausência... esta, é apenas mais uma que te fico a dever!

27 janeiro, 2008

Luzes, Câmara… Acção !!!

É chegado finalmente o dia de entrada em cena dos melhores jogadores a actuar em Portugal num dos jogos a nível nacional que mais aprecio (o outro jogo é frente ao SC Braga, mas já todos sabem o porquê).

Gosto dos jogos com o Sporting, porque e apesar de estar a atravessar um momento menos bom, é um clube com história, com valor, mas que ao contrário de outros, se sabe colocar no seu devido lugar.

E para hoje, os nomeados, os “meus” nomeados são: Hélton na baliza, Bosingwa, Bruno Alves, Pedro Emanuel e Fucile na defesa, Paulo Assunção, Raúl Meireles e Lucho no meio campo, e lá na frente, Quaresma, Mariano e Lisandro. Claro que nestes nomeados, falta o Tarik… por mim não tinha ido a lado nenhum, mas adiante…

Com este elenco de luxo, o argumento não poderá ser outro, que não o de uma memorável exibição. Vamos ganhar com um desempenho digno do prémio de “Melhor Jogo” e certamente as estatuetas de “Melhor Jogador” e “Melhor Banda Sonora” regressarão nas mãos dos nossos jogadores e das nossas claques, respectivamente, de regresso à Invicta Cidade.

E melhor prémio não há do que o distânciamento cada vez maior, daquele que em Portugal não tem igual e que na Europa se bate pelos lugares cimeiros do futebol.

Chegada a hora, entrem em campo e calem os adeptos leoninos! Mostrem de que raça se veste o Dragão e encham de orgulho aqueles que torcem por vós!

Beijinhos,
Heliantia.

[nota do administrador] A peça jornalistica na Sporttv vai ser emitida +- pelas 16h10 (inicio da emissão especial pelas 16h00).

Carta Aberta aos Amigos...

MiAu, CaXaNa, dEsViRa e BiChO,

Tudo na vida, tem um principio… e um fim.

Esta, não é mais que uma história com um «fim» que vinha sendo ponderado por mim desde há algum tempo, em tudo o que diz respeito ao dia-a-dia deste espaço de discussão, o blog BiBó PoRtO, carago!!.

Não sou o dono da verdade, como ninguém o é… admito até que esta decisão possa conter alguma injustiça numa ou noutra avaliação que possa ter feito, pelo que aqui me penitencio se tal aconteceu, mas, e há sempre um mas, não abdico da minha verdade quanto às razões!

Só a paixão, a dedicação e as horas que diariamente «roubo» ao meu habitat familiar sempre em prol deste projecto, numa busca da qualidade e nunca da quantidade, justificam esta minha decisão… o tempo, como sempre, encarregar-se-á de fazer a sua justiça, para o bem, ou para mal.

Por tudo aquilo que foi vivido em conjunto até ao dia de hoje no que toca ao tema “blog”, não quero deixar passar em claro neste momento de transição e aqui, em palavras, o meu MUITO OBRIGADO por tudo aquilo em que contribuíram para o crescimento e existência deste espaço ao longo destes 20 meses, em que todas as «conquistas» deste espaço, também foram vossas por mérito próprio e reconhecimento.

Não caberiam aqui neste espaço todos os bons momentos passados em conjunto e em prol deste projecto, porque esses, foram tantos e mais que muitos, mas na verdade, a intenção deste post também não é essa, mas sim e apenas tão só deixar o meu agradecimento pessoal em nome de uma amizade que é bem mais antiga do que a «idade» deste espaço.

A colaboração acaba aqui... a amizade de longa data, essa, continua... tal como o blog Bibó Porto, carago!!

Amigos, obrigado por tudo,
bLuE bOy

26 janeiro, 2008

A ansiedade

Pois bem, falta pouquíssimo tempo para mais um clássico. E numa época normal, andava por aqui em pulgas, ansioso por ir a Alvalade, e já não devia adormecer sem pensar no jogo, há uns largos dias. Mas esta época tudo é diferente, tenho dormido bem, nem apetite para ir a Alvalade tive e a ansiedade ainda não tomou conta de mim.

Num ano normal, um clássico era um jogo entre duas equipas rivais. No domingo, vai ser um jogo entre uma equipa que entra em tudo quanto é competição com o intuito de ganhar, contra uma que tem como objectivo lançar jovens "talentos", e que raramente consegue usufruir da qualidade desses "talentos", sendo equipas com objectivos maiores (como o caso do FC Porto), que agarram essas pérolas e as deixam amadurecer... e usufruem desses "diamantes" quando eles já se encontram lapidados.

Um dos jogos que me lembro bem, é um clássico de há 2 anos, onde vencemos por 0-1 em Alvalade, com um golo de um tal Jorginho, que hoje anda por Braga. Estava fora do país, e ainda passei a 1ª parte do jogo numa LAN, acompanhando o jogo pela rádio online. Mas não conseguia aguentar aquela ansiedade. Uns tempos depois de sair da LAN, estava com 2 amigos no elevador do Hotel e recebo a chamada do meu pai para me avisar que o Jorginho tinha facturado. Nem queria acreditar, pensei que fosse uma mentira daquelas bem grandes. Mas não era, e quando vi o golo (eram cerca de 4 da manhã, que é a bela hora a que a RTPi passa os jogos), vi aquele golo e que golo. No fim deitei-me feliz, porque o FC Porto tinha ganho a um rival.

Tenho algumas saudades desses tempos, das velhas picardias, hoje em dia os meus amigos do SCP nem querem comentar o jogo, não lançam "bocas", nem nada do género. Andam na azia total. É o Paulo Bento, o Soares Franco, o jogador A, o B, o C, etc. Queixam-se de todos eles. Cada vez mais concluo que Portugal se tornou demasiado pequeno para este FC Porto, e só espero que no domingo, os nossos homens, nos ajudem a demonstrar isso.

Um abraço,
Tiago Teixeira

25 janeiro, 2008

As emoções de um clássico

Domingo, dia 27, pelas 20h, entram em campo duas equipes… noutras alturas, podíamos considerar que era um grande clássico, mas pelo que temos visto ultimamente, será um grande clássico? Ou será apenas mais um clássico? Ou ainda, um mero jogo para a liga Bwin? Será que vamos ficar a roer unhas, nervosos, impacientes a ver este jogo? Afinal de contas, os lagartos não estão assim tão bem... ou será que após a goleada de ontem ao Beira Ma, se sintam confiantes que vão ganhar ou arrancar um empate ao FC Porto?

Será que este jogo será mais um daqueles, como noutras ocasiões, em que sentiremos um misto de emoções e estados de ansiedade tal, impaciência ao ver os minutos passarem-se, o nervoso miudinho a transformar-se em «nervos à flor da pele», o coração a bater tanto que até parece ir saltar do peito, a garganta sempre ressequida… será que vamos viver as emoções de um verdadeiro clássico? Ou será que esta lagartagem não dá “pica” para estas emoções?

Um verdadeiro clássico tem que ter todas estas emoções, tem de mexer com os adeptos, tem de fazer saltar emoções, tem de fazer explodir sensações, tem que se chorar, tem que se rir, tem que se gritar, tem que insultar, tem que se cantar, porque caso contrario, é simplesmente mais um jogo.

Por momentos, penso que infelizmente não vou viver isso, o que por um lado é triste, mas que por outro, me assegura confiante num óptimo resultado do FC Porto. Mas, sinto falta de toda a adrenalina de um verdadeiro clássico.

De qualquer modo, vamos estar todos nervosos, mas sobretudo, vamos e devemos apoiar a nossa fantástica equipa e dar-lhes todo o nosso apoio. O apoio que eles merecem. Não os vamos assobiar! Nem à equipa, nem a jogadores em particular. Vamos sim, bater-lhes palmas e cantar por eles. Vamos dar-lhes força.

Vamos todos mostrar como sempre a nossa garra de Dragão, o nosso coração de Tripeiros, o nosso amor azul- e-branco. Que no domingo, o FC Porto consiga mais uma fantástica exibição. Que consiga um excelente resultado e sobretudo, que nos encha ainda mais de orgulho!

Saudações azuis e brancas e até para a semana,
Sodani

ps - e que o sábado, seja a «preto e branco»!

[nota do administrador] - ainda hoje, info do horário previsto para a peça jornalistica da Sporttv no próximo domingo.

24 janeiro, 2008

Um clássico é sempre um clássico

É um lugar-comum dizê-lo, é certo, mas corresponde por inteiro à verdade. Um clássico tem sempre um sabor especial e é aguardado com enorme expectativa, independentemente do lugar que as equipas ocupam na tabela classificativa. E vem isto a propósito, esta semana, pela já próxima viagem que os comandados de Jesualdo vão fazer, rumo à Capital, e aos Estádio mais deprimente da Superliga, tamanho é o mau gosto estético na obra realizada.

Recordo-me de um dos mais marcantes. Era eu um pequeno rapazito, a despertar para o interesse futebolístico, quando se jogou o Sporting-Porto, da temporada 1977/78. Dias depois, atonitamente submergido numa loucura colectiva, iria comemorar, numa noite em que a lua e as estrelas se associariam à festa, a quebra de um jejum de títulos. Ensonado, dentro de um automóvel obedientemente inserido numa longa caravana, veria pelo vidro de trás, procurando memorizar expressões de júbilo, aquela alucinação colectiva vestida de azul e branco. "Ganhámos, carago!", gritariam homens de barba rija, com a voz embargada de emoção. E eu iria adorar. Tinha-me sentido parte de algo, numa comunhão espiritual que me fez abraçar a adoração ao emblema que provocava aquele transe, emoções novas numa personalidade ainda em construção. Ficou marcado a fogo, para sempre.

Mas nesse dia, longe ainda de saber o que o Destino proporcionaria à equipa já amada intensamente, com o tempo a caminhar para o Verão, o País ainda vivia no rescaldo de uma revolução marcante. O jogo foi a um Domingo. Belo tempo esse, em que o futebol não fazia cedências aos interesses que cirandavam em seu redor. Domingo era sinónimo de bola a rolar, para gáudio de quem aguardava, expectante, uma semana inteira, para ouvir as novas que chegavam. Chovia a potes. Torrencialmente, com a chuva a causticar inclemente os aventureiros que se atreviam a desafiá-la. Via o nervosismo que corroía o meu pai. A ansiedade torturante, olhando amiúde para o relógio, esperando pelo apito inicial.

Este foi ouvido dentro do carro, no tradicional passeio domingueiro. Parados à beira-mar, eu no banco de trás, fazendo desenhos abstractos nos vidros embaciados, seguindo o percurso das gotículas de água, teimosamente deslizando para o chão. A minha mãe, sentada à frente, impávida e serena, deixando os dedos trabalharem com mestria num bordado. E o meu pai, tamborilando com as mãos no plástico do volante, contorcendo-se silenciosamente a cada ataque adversário. 19 anos de espera, ansiando por um título. 19 anos de frustrações. E agora, com o campeonato a aproximar-se do fim, a ansiedade em crescendo. Longe de imaginar o que sucederia semanas depois, naquela manifestação de clubismo exemplar, o meu pai temia que o título, ali tão perto, fugisse cobardemente.

Eu sofria também, sabendo da importância do jogo. Mas, na ingenuidade típica dos 7 anos, as vitórias não aumentavam o meu clubismo. Tinha aprendido uma lição bem mais valiosa. Independente de qualquer resultado.

[Adorava aqueles momentos. Quando chegava a casa, após a escola. O meu avô na varanda, de cigarro sempre aceso nos lábios, o rosto curtido pelo sol, enrugado pelas vicissitudes da vida, mas sempre de sorriso generoso. Sentava-se a meu lado, auxiliando-me nos deveres escolares, acompanhando a lição, incentivando o raciocínio. E depois, mesmo no final, a aula mais apetecida. Numa altura em que os meus colegas de escola decoravam nomes de reis, locais de batalhas e momentos marcantes na monarquia lusa, eu memorizava os apelidos de heróis. Gente vestida de azul e branco. Fonseca, Simões, Freitas, Duda, Seninho, Teixeira, Gomes, Oliveira. O meu avô levantava-se, num ritual lento e estudado, e abria a gaveta. Trazia um livro grosso, de capa preta, exalando aquele odor característico a couro. As páginas, amarelecidas pelo tempo, eram manuseadas com imenso cuidado. Chamava-lhe a Bíblia. Era o meu Mundo. Fotografias de atletas portistas, homens que tinham lutado as suas guerras, contribuido para o crescimento do clube. Biografias escritas com esmero, numa caligrafia fina e perceptível, revelando horas de adoração por aquilo que o meu avô dizia ser "mais do que um clube. Uma forma de vida"]

Por isso, naquele Domingo, não compartilhava do nervosismo do meu progenitor. Sabia que, fosse qual fosse o resultado, o Porto continuaria a ser o meu Farol, ao longo da vida. Mas também eu acabei contagiado. Bebia avidamente as palavras vindas de longe, através da rádio. Fechava os olhos e procurava visualizar as jogadas. Os ataques. As defesas. O jogo, impróprio para cardíacos, acabou com um sofrido triunfo azul e branco. 3-2. Esgotado, no final dos 90 minutos, o meu pai nem comemorou. Apenas o ouvi a murmurar, rezando baixinho: "este já está. falta cada vez menos...".

Como todos saberão, o Porto colocou semanas depois fim ao jejum de títulos, que durava quase à duas décadas. A festa, referida acima, marcou-me, para sempre. Esse clássico, entre Dragões e Leões, também. A incerteza do resultado, a tremenda responsabilidade do jogo, algo que eu apenas anos depois me apercebi em toda a plenitude. Mais do que defrontar o Sporting, o Porto jogava contra um Destino que teimava em atraiçoá-lo, quando a festa parecia perto. Jogava contra a chacota de adversários, cruéis no espicaçar de egos. Por isso, esse Porto-Sporting é aquele que eu recordo, com saudade. Talvez ali, naqueles 90 minutos de intensa batalha, se tenha construído este Porto moderno, desempoeirado, hegemónico.

A Sport TV andou por cá…

Em semana de clássico Sportêm vs FC Porto, fomos contactados pela Sport TV para aquilatar da nossa disponibilidade para que o BiBÓ PORTO, carago!! pudesse dar a «cara» na produção de uma peça jornalística a ser emitida durante a emissão especial de antevisão ao jogo - que atendendo aos dados agora recolhidos na programação disponível no seu site, irá iniciar-se a partir das 16 horas.

Para esta peça, terão sido igualmente convidados outros blogues assumidamente clubistas, no caso, do FC Porto e do Sporting.

Porque «quem não deve, não teme», de imediato o convite foi aceite de muito bom grado, tendo esses «5 minutinhos de fama» já ocorrido na noite da passada 3ª feira, na maior das (d)ranquilidades, muito em parte, pela preciosa ajuda da repórter de imagem, Ana Veloso, e pelo jornalista, Paulo Miguel Castro, que muito simpaticamente e com a «experiência» já adquirida, souberam transmitir-me serenidade qb necessária num momento que para mim, pelos motivos óbvios, comportava algum (muito) nervosismo. Pela ajuda, o meu especial obrigado a estes dois jovens «mestres» da área da comunicação social.

Pela parte que me toca, direi apenas que foi um momento completamente inesquecível e totalmente enriquecedor para mim próprio, até mesmo para potenciais situações futuras, em que a entrevista correu maravilhosamente bem… mas para saberem como correu verdadeiramente, terão que televisionar a emissão especial de domingo, dia 27, a partir das 16h00.

Contudo, e antes de terminar, não posso deixar de mais uma vez, tal como em outras situações, agradecer a todos, mas todos mesmo, sem excepção, que nos ajudaram e contribuíram para que este momento fosse possível. O prémio, também é vosso por mérito próprio!!!

[muito importante] estamos apenas com um problema «técni-color» que está complicado de garantir para «memória futura»… a todos vocês que diariamente nos visitam, não haverá por aí alguém que tendo essa oportunidade, e até percebendo dessa «bricolage», nos possam garantir a gravação dessa peça jornalística e até se possivel, colocá-la em forma de upload no YouTube ou DailyMotion para que possa depois ser postada aqui no blog para visualização de todos? Fico a aguardar os vossos comentários e desde já agradeço toda a preciosa ajuda que nos possam prestar. O meu especial obrigado.

Uns empatas

FC Porto 1-1 Leixões SC

Liga Intercalar 2007/08
23 de Janeiro de 2008
8ª jornada do Campeonato de Inverno

Estádio do CTFD PortoGaia

FC Porto: Ventura; Castro «cap.», Stepanov, Stephane e Lino; Bolatti, Marco Aurélio, Kazmierczak e Alex; Miguel Galeão e Hélder Barbosa.
jogaram ainda: Graça, Ramon e Claro.

não utilizados: Rafa, Amorim e Seixas.
treinador: João Pinto.

Leixões SC: Jorge Baptista; Ruben, Joel «cap.», Sonié e Pedro Cervantes; Jorge Duarte, Livramento, Nuno Amaro e Caheira; Nwoko e Vieirinha.
jogaram ainda: Marco Cadete, Filipe Oliveira, Serrano, Oliveira e Arsénio.
não utilizados: Jorge Matos e Luís.
treinador: António Pinto.

marcadores: Galeão (40m) e Filipe Oliveira (55m).

A divisão de pontos, bem como dos remates certeiros concretizados, diz bem do equilíbrio que marcou a partida entre F.C. Porto e Leixões, da oitava jornada da Liga Intercalar, que terminou com igualdade a uma bola. Perante cerca de dois milhares de adeptos presentes nas bancadas do Estádio do CTFD PortoGaia, os Dragões deixaram, sobretudo na primeira metade da partida, uma imagem positiva, criando diversos lances de golo iminente junto da baliza contrária.

A toada manteve-se dividida até ao apito final do árbitro, servindo igualmente para a integração de novos talentos no conjunto azul e branco, com Claro, Graça e Ramon a serem lançados na equipa portista ao longo do segundo tempo.

fonte: site oficial do FC Porto

A Liga Intercalar, nova competição que surgiu no panorama do futebol português, teve o seu início marcado para 28 de Novembro com a participação de 10 formações: FC Porto, Braga, V. Guimarães, Boavista, Leixões, Varzim, Gondomar, Desp. Aves, Penafiel e Trofense. Com um formato dividido em dois campeonatos, um de Inverno (1ª volta) e um outro de Primavera (2ª volta), são apurados os dois primeiros classificados de cada uma das voltas que jogarão entre si as meias-finais a duas mãos, marcadas para 9 e 30 de Abril. A final será em campo neutro e será disputada a 30 de Abril de 2008.

O objectivo da competição, que terá os seus jogos agendados para quarta à tarde, é permitir um maior ritmo de jogo a atletas menos utilizados, a afirmação de jovens valores e a actuação de jogadores a recuperarem de lesões.

Confira aqui o calendário desta nova competição.

23 janeiro, 2008

Estórias de um clássico

Segunda-feira
Os adeptos Sportinguistas, através dos seus blogues e tendo na mira a telenovela do assobiar ou não assobiar, efectuam uma petição online a Ricardo Quaresma para que ele boicote o jogo em Alvalade.
Alegam que eles que o viram explodir, com pouco mais de 17 anos, no Verão de 2002 sabem o que ele vale e que o seu potencial é infinitamente superior ao clube que representa e blá, blá, blá.
Esquecem-se porém que apenas no FC Porto o Quaresma já ganhou, pelo menos, um par de campeonatos, uma taça intercontinental, duas taças de Portugal, duas supertaças e foi, pelo menos duas vezes, considerado o melhor jogador português.

Terça-feira
Escândalo no sorteio da VI eliminatória da Taça de Portugal, oitavos-de-final, realizado no auditório da sede da FPF, às 12h30. Aparecem duas bolinhas com o nome de um dos clubes da 2ª circular.
O Exmo. Sr. Presidente do Sportem, após uma jantarada bem regada, acende o seu Cohiba Esplêndido e convoca uma conferência de imprensa.
Começa por falar na descida da Euribor e a respectiva influência na resolução do problema do relvado de Alvalade. Lança, logo de seguida, um rol de críticas a Bruno Paixão por causa da arbitragem no Boavista-Sporting (2-1) de 2004.
Continua com uma acérrima critica à actuação do árbitro João Ferreira no jogo da época 2006-2007 frente ao Paços de Ferreira e termina com a esperança de que não seja sorteado o Sr. Pedro Proença para o clássico de Domingo.

Quarta-feira
O setubalense (ou sportinguista?) Sr. Lucílio Baptista é nomeado para o jogo da 17ª jornada da Liga, a visita do líder FC Porto ao Sportem.

Quinta-feira
É emitido, de forma anónimo entre os cibernautas Portistas, um email pedindo a todos os adeptos que assistam, pela TV, ao jogo e que necessitem de ir, durante a partida, ao frigorífico buscar cerveja que evitem passar junto ao ecrã.
Razão: não dar desculpas ao Liedson para ele se atirar para o chão e reclamar grande penalidade.

Sexta-feira
Numa demonstração inequívoca de camaradagem e fair-play, Zé Bosingwa e Pedro Silva jantam juntos no McDonalds (TM) de Coimbra.
Tinham até planeado selar as pazes com uma cachimbada da paz. Mas, como o vermelho do sinal de proibido fumar era enorme e a possibilidade do indivíduo, sentado na 3ª mesa a contar do fundo e a fumar uma cigarrilha, pertencer à ASAE, decidiram apenas trocar os brindes que saíram no Happy Meal (TM).
nota ao Presidente deste blog: que nem te passe pela cabeça colocar o sinal de proibido fumar neste blog!!!

Sábado
O treinador do Sportem, Sr. Paulo Bento, garante, em conferência de imprensa, que o titular na guarda da baliza vai ser o Stoikovich.
Afirma que este já entendeu o que deve fazer caso exista um atraso de bola por parte de um dos seus companheiros.
Ainda nessa noite e na SIC foi transmitido um programa especial de longa duração intitulado de 'O que Camacho pensa sobre o Sporting-FC Porto'. Além do próprio D. Sebastião, que continua envolto em espesso nevoeiro, teve como convidado especial o Sr. Castelo Branco que defendeu a ideia que, antes de se marcar um golo deve-se arranjar sempre a fita do cabelo.
Apareceu ainda, como convidado surpresa, o Sr. Frota que tentou explicar ao D. Sebastião a melhor maneira de dar 'show di bola', ao que este respondia com um 'Porreiro pá, porreiro. La pelota no entra pero vamos à trabajar trabajar'.

Domingo
Leio, logo pela manhã, no jornal que para um Brasileiro, clássicos são jogos onde dois times tradicionalmente rivais se encontram para quebrar pau. Agrada-me a expressão e esboço um largo sorriso para começar o dia.
A meio da tarde é notícia que várias camionetas vindas do Porto com adeptos foram bloqueadas nas portagens de Sacavém. Algumas, que tentando fugir ao bloqueio, tomaram o desvio da CREL foram prontamente interceptadas por brigadas mistas da PSP/ BT/ PJ/ SEF/ CM/ TVI, etc.
Assistiram-se a alguns momentos de tensão, mas após a intervenção dos Presidentes dos dois clubes envolvidos no clássico e a confirmação que todos os adeptos eram possuidores do respectivo bilhete, tudo se esclareceu. Os responsáveis por tal operação de segurança ter-se-iam equivocado na data da sua realização, pois esta estava só agendada para os play-off do hóquei em patins, lá mais para finais de Abril.
Esclarecida a situação, seguem todos juntos (os adeptos, Presidentes e forças de segurança) em marcha de passeio e amena cavaqueira.
O FC Porto ganha por 1-0. Aos 74 minutos uma recuperação de bola de Pedro Emanuel, na entrada do meio campo, que a encaminha para Lucho. Este, de cabeça levantada, vê a desmarcação de Quaresma e passa-lhe a bola. Segue-se um arranque imparável de Harry Potter que deixa para trás o Polga e enfia, de trivela, o esférico entre o Tonel e o Stoikovich.
É assim como um 3 em 1. Mais 3 pontos, mais um passo em direcção ao tri e o arquivar de alguma polémica que possa ter existido entre o Mágico, os adeptos e o clube.

FIM

ps - Fora das quatro linhas continua a guerra de informação. Embora alguns média continuem a colocar em letras grandes a afirmação do envelope branco e não tendo até em conta os alegados jantares é visível que a situação de tal Senhora é tudo menos cómoda. E por falar em cómoda afinal não era apenas uma, transformaram-se em duas. Da mesma maneira que as visitas dos árbitros afinal 'eram' apenas uma e de que o livro original tinha apenas 99 páginas.

[nota do administrador] Taça de Portugal, sorteio dos 1/8 final - Sertanense (III Div) vs FC Porto - 9 ou 10/Fev/08.

A culpa do fiscal de linha

‘Nortada' do Miguel Sousa Tavares

Benfica não tem qualquer capacidade para morder calcanhares ao FC Porto.

1 - O meu correligionário e amigo Rui Moreira já aqui escreveu sobre este assunto, na sua coluna de sexta-feira passada: parece que uns benfiquistas perseverantes e esclarecidos descobriram a causa profunda do desaire caseiro do SLB contra o Leixões, na última jornada do campeonato. E essa causa foi o facto de o juiz-de-linha do jogo, que anulou um golo ao Benfica, ser sócio do FC Porto.

Ao certo, ninguém sabe se tal facto é verdade ou não, mas há razões para desconfiar da acusação. Não só porque dificilmente vejo como é que essa gente terá acesso à lista de sócios de um clube, como, sobretudo, porque, nos tempos que correm, só um árbitro sem interesse nenhum na carreira é que se atrevia a ser sócio ou simpatizante declarado do FC Porto. Ser árbitro e ser conotado com os portistas, hoje em dia, é meio caminho andado para o extermínio público às mãos de diligentes «jornalistas» ao serviço do Benfica.

Mas, adiante. Verdade ou não, o que interessa reter é que a citada acusação não se limita a dizer que o juiz-de-linha que efectivamente anulou um golo ao Benfica sem razão alguma, porque não havia off-side, só o fez para deliberadamente prejudicar o Benfica e beneficiar o «seu» FC Porto. Ou seja, a acusação é completa: dolo, má-fé, batota deliberada.

O meu primeiro comentário é este: se assim foi, não havia necessidade. Com nove pontos de avanço, o FC Porto já se podia passear no campeonato; com onze, passeia-se apenas um pouco mais. E, para o caso de ninguém ter ainda reparado, aquela equipa do Benfica que vamos vendo jogar, semana após semana, não tem qualquer possibilidade, qualquer veleidade, qualquer capacidade, para morder os calcanhares ao FC Porto. Nem é preciso ir recuperar a memória da imagem de total impotência que deu no jogo entre ambos na Luz, para o provar. Basta reter as prestações mais recentes daquele triste grupo de jogadores, como a deste sábado contra o Feirense. Como aqui escrevi na semana passada, o golo contra o Leixões foi, de facto, mal anulado, mas uma equipe capaz (sobretudo num jogo que tem obrigação de ser acessível) tem de jogar o suficiente para se colocar ao abrigo de um erro de arbitragem. No dia seguinte, contra o Braga, também o FC Porto teve uma jogada de golo iminente mal anulado por inexistente deslocação: mas isso não impediu a cavalgada subsequente dos portistas até ao 4-0. Ao invés, o que se viu no Benfica-Leixões foi que os encarnados ainda podem agradecer à sorte não terem saído da Luz com uma derrota.

Tal como escreveu o Rui Moreira (e eu próprio, já várias vezes), esta tentação irresistível que os principais adversários internos dos portistas têm de justificarem todos os desaires com pretensas culpas dos árbitros, dá-nos a nós, portistas, um sentimento de profundo alívio: é que, enquanto assim pensarem, enquanto quiserem acreditar que a culpa dos erros próprios é sempre alheia, jamais descobrirão as causas do malogro em que vivem instalados e reencontrarão o caminho dos êxitos. Pois que se conservem assim, nessa doce desresponsabilização!

Não obstante, a jogada do golo anulado ao Benfica deve dar que pensar, porque, infelizmente, é uma jogada muito habitual entre nós. Raro, raríssimo, é o jogo em que não se vê um ou dois foras-de-jogo mal sacados. E como o mais comum é os foras-de-jogo envolverem uma jogada em que um atacante vai ficar isolado, o que daqui decorre é que algumas das melhores hipóteses de golo morrem na bandeirinha do liner. Eu sei que isto sucede em todo o lado, que é mesmo uma das contingências inevitáveis do futebol – pelo menos enquanto não se inventarem máquinas que substituam o olhar humano. Mas repito que me parece que em Portugal a frequência dos erros é bem maior. Entre nós, os juízes-de-linha jogam sistematicamente à defesa, e a defesa, nesta caso, resulta em prejuízo do ataque, ao contrário da regra de conduta da FIFA de que, na dúvida, deve-se beneficiar quem ataca.

Mas há jogadas e jogadas. A do golo anulado a Nuno Gomes é do tipo das que são mais difíceis de avaliar, porque há um movimento simultâneo e contrário entre o avançado que corre para a baliza e os defesas que correm no sentido oposto, exactamente para o colocarem em fora-de-jogo. Ora, acontece que o auxiliar tem de observar, no espaço de um ou dois segundos, dois tempos sucessivos da jogada: o tempo em que a bola é passada e o tempo em que o jogador a quem ela é destinada se desmarca. Tem de olhar primeiro para um lado e depois para mais à frente e, nesse curtíssimo intervalo de tempo, os defesas avançam, de modo que, quando o olhar do auxiliar chega ao avançado, este está em off-side nesse momento, mas não estava antes. É forçoso concordar que é uma jogada de muito difícil avaliação. Mesmo nós, sentados calmamente em casa em frente à televisão, necessitamos por vezes de várias repetições e em slow-motion para chegar a uma conclusão. E isto para já não falar dos comentadores em directo dos jogos, que se enganam com muito mais frequência do que os árbitros e com a vantagem de o fazerem sem consequências algumas.

Todavia, a consciência de que este tipo de jogadas, por ser frequente, rápidas e de difícil avaliação, levam muitas vezes a erros de arbitragem, talvez justificasse que se teorizasse sobre o seu julgamento noutros moldes. Ou seja, que se estabelecesse a regra de que, quando o juiz-de-linha tem a consciência de que o off-side é arrancado «à faca», deve abster-se de o assinalar. Só que isso envolveria um compromisso de todos, a começar pela crítica: o de que, quando surgisse o erro inverso (isto é, um off-side não assinalado que resultasse em golo), não caíssem todos em cima do auxiliar, pelas razões opostas. Se bem conheço os hábitos locais, esta seria uma missão impossível.

2 - Lá temos mais um caso de jogador mal inscrito – o «caso Meyong». Mais uma situação lamentável em que a verdade dos resultados obtidos no campo é desvirtuada na secretaria. É uma sina.

Obviamente, eu defendo que seja penalizada desportivamente a inscrição irregular de jogadores, sob pena de os que cumprem as regras e os que fazem batota ou simplesmente não se preocupam com o assunto não serem tratados da mesma maneira. Mas este caso Meyong tem a particularidade de envolver vários responsáveis e a todos os níveis do processo, embora, no final, só o Belenenses vá sofrer as consequências.

Em primeiro lugar, o próprio clube espanhol que emprestou o jogador ao Belenenses – o Albacete – tem responsabilidade moral em não ter avisado os portugueses de que o jogador já tinha jogado por duas equipas diferentes esta época e, consequentemente, não poderia jogar por uma terceira. Fica a suspeita de que não o fez porque se queria ver livre do jogador e encaixar algum dinheiro com o empréstimo.

Depois, como é óbvio, há responsabilidade do próprio jogador e do seu agente, que tinham obrigação de conhecer as regras e ficaram calados: ou por ignorância ou por má-fé.

A seguir, há responsabilidade do Belenenses que, pela mão do seu presidente, do seu director desportivo ou de ambos, deu mostras de grande amadorismo e impreparação.

Depois, e ao contrário do lavar de mãos displicente de Gilberto Madail, também há responsabilidade da Federação. Dizer que aceitar a inscrição de um jogador não é o mesmo que autorizá-lo a competir, é uma falácia sem grande imaginação. Para que julgaria a Federação que o Belenenses queria inscrever o Meyong – para jogar andebol ou para trabalhar na secretaria?

E, enfim, sobra uma culpa, confessada espontaneamente pelo próprio e que não deveria passar sem consequências: a do presidente da Naval, que veio dizer que já sabia antes do jogo que o Meyong não podia jogar, mas calou-se muito bem caladinho. E, como o resultado foi desfavorável, só a seguir ao jogo é que levantou o problema. Por aqui se avalia o nível ético e de desportivismo com que o senhor está no futebol.

# jornal “A BOLA” de 2008.01.22
# origem: "Futebolar"

22 janeiro, 2008

Glórias do passado nas nossas modalidades



Inicio hoje uma nova rubrica que passa por destacar todas as semanas um ex- jogador ou ex- treinador do FC Porto pertencente ao andebol, basquetebol ou hóquei em patins, velhas glórias do passado que o Lucho segundo o seu critério procurará relembrar. O critério usado passará apenas pelo jogador ou treinador em questão ter, segundo a minha opinião, um passado no FC Porto digno de realce sendo que apenas destacarei personalidades do nosso clube a partir da década de 80 (inclusive), uma vez que foi a partir desse período que o Lucho se «ligou» ao FC Porto eternamente. Pedia a todos os nossos colaboradores do blog ou simples leitores e comentadores que me enviassem para o meu email (sergiopmgomes@hotmail.com) fotos de antigos jogadores ou treinadores das nossas modalidades, uma vez que não disponho de muito material alusivo ao tema. Fotos de Miller, Dover, Engelstad, Rui Santos, Paulo Pinto, Alexandre Barbosa, Santa Bárbara, Luis Graça, Ussati, Jorge Araújo, António Cunha, Vítor Bruno, Realista, Alves, Diego Allende, Cristiano, entre outros, seriam muito úteis.

VÍTOR HUGO: O mágico do FC Porto da década de 80, um brilhante jogador de hóquei em patins do nosso clube responsável por grandes tardes no Américo de Sá, grandes vitórias, glórias e muitos trofeus. Em 9 anos o FC Porto venceu nesse período 8 campeonatos conquistando também títulos Europeus (duas taças dos Campeões Europeus entre outros títulos) com Vítor Hugo, camisola 4, a presentear-nos com momentos de magia absoluta sobre patins. Foi depois treinador do clube conseguindo até uma Taça Cers para mais tarde como Seleccionador (como jogador da Selecção também brilhou) conquistar o Mundial 2003 batendo na final a Itália com um golo de Pedro Alves, também ele, ex-FC Porto. Actualmente é Médico dentista e vai ver o seu FC Porto, com alguma frequência, a Fânzeres.

Andebol: Portugal chora eliminação dramática
1º ABC (37 pts, 14 jgs), 2º FC Porto (37 pts, 15 jgs), 3º Belenenses (33 pts, 14 jgs).

Portugal está fora do Mundial 2009. A derrota na Macedónia por 38-32 obrigava os Lusos a ganharem em casa por 6 golos o que não sucedeu. Portugal ganhou por 31-26 e falhou um livre de 7m no último segundo que a ser concretizado lhe daria o apuramento para o play-off. No final assistiu-se ao desespero dos jogadores, às lágrimas de todos mas acima de tudo deve destacar-se a grande dignidade com que lutaram até ao último instante. Mesmo eliminados foram os nossos heróis. Também se aprende com os desaires.

O campeonato Nacional volta já amanhã com um ABC-Benfica e quanto ao FCPorto só joga domingo às 16h (sporttv2) no recinto do Sporting, um jogo de grande importância para os Dragões que necessitam da vitória para aspirarem ainda ao 1º posto da fase regular. Este fim de semana o FC Porto de Carlos Resende venceu o torneio de Gondomar derrotando, por margens relativamente dilatadas, as formações do Gondomar e do ISMAI.

Basquetebol: Com um base assim este Porto promete
1º Ovarense (92%, 12 jgs), 2º FC Porto (83%, 12 jgs), 3º Ginásio (42%, 12 jgs).

Crónica do Porto/Ginásio(73-65): Estive em Matosinhos acompanhado do Estilhaço (que tirou umas fotos do encontro que podem ver no topo do post) e assisti a um jogo agradável, emocionante e em que o FC Porto de Alberto Babo venceu bem mas com alguns sustos pelo meio. O 1º período mostrou Marçal no seu melhor mas depois Payton estragou tudo com perdas de bola inacreditáveis. No 3º e 4º período o FC Porto voltou a defender bem com Gentry a acertar 2 triplos e João Figueiredo a efectuar penetrações decisivas. O base do FC Porto tem conseguido boas exibições nos últimos jogos o que potencializa ainda mais as exibições da equipa. Assim temos um comandante à altura da equipa. Terrell e Morris estiveram a um nível razoável tal como Paulo Cunha e Sobrinho enquanto Payton foi uma desgraça. Marçal e Figueiredo foram os melhores em campo. O próximo jogo do Porto é frente ao Barreirense no próximo sábado em jornada concentrada. Na taça da liga que se disputa entre 31 de Janeiro e 3 de Fevereiro em Vagos (Cidade do nosso Paulo Pereira) o Porto enfrentará, no jogo dos quartos, o Barreirense.

No basquetebol destaco ainda que o FC Porto sagrou-se este fim de semana Campeão Distrital de Juniores A ganhando a fase final que se disputou em Paredes. As duas vitórias decisivas aconteceram diante do Póvoa e do Académico.

Hóquei: Caio foi um terror para os Ingleses
1º FC Porto (46 pts, 18 jgs), 2º Benfica (40 pts, 19 jgs), 3º Oliveirense (38 pts, 19 jgs).

Crónica do Valongo/Porto(1-6): Vitória indiscutível dos Dragões num jogo que estava em atraso e em que se destacou André Azevedo com 2 golos importantes no início da 2ª metade. Ao intervalo o Porto ganhava com um golo de Garcia mas esses 2 golos seguidos do André é que resolveram a questão. Depois foi só gerir a vantagem perante um pavilhão lotado que se rendeu à categoria dos hexacampeões. Figueira, Caio e Pedro Moreira dilataram o marcador e os Dragões aumentaram a vantagem sobre o Benfica para 9 pontos. O próximo jogo é amanhã em Porto Santo (21h) para no próximo sábado (18h) acontecer a recepção ao Barcelos.

Crónica do Herne Bay/Porto(0-21): No 4º jogo do Porto na Liga Europeia mais uma goleada e com Caio verdadeiramente inspirado apontando 7 golos sendo um verdadeiro terror para os pobres Ingleses. Os outros golos foram de Pedro Moreira (4), Emanuel Garcia (1), André Azevedo (2), Ricardo Figueira (3) e Jorge Silva (4). O jogo de Espanha com o Vic vai decidir quem passa à final four. O Vic ganhou fora ao Prato por 8-1 e segue a 3 pontos do FC Porto. A 16/2 há um Porto-Prato e a 15/3 um Vic-Porto.

Treinador da Semana: Franklim Pais

Jogador da Semana: João Figueiredo

Para técnico da semana, escolho Franklim Pais pelas duas vitórias conquistadas fora de casa diante de Valongo e Herne Bay ... e para jogador da semana, a escolha recai em João Figueiredo, pela excelente exibição diante do Ginásio com 17 pontos e 6 assistências. Caio, Nuno Marçal, André Azevedo e até Pedro Moreira também estiveram em muito bom plano.

NOTA FINAL: na Natação (obrigado ao André Cereja pelas informações fornecidas) devo destacar que a 15 de Janeiro de 1983, a nadadora portista Alexandra Silva entrou para a história da modalidade em Portugal, ao carimbar o recorde nacional dos 1500 metros livres. As bodas de prata do mais antigo recorde nacional absoluto assinalaram-se na passada terça-feira. Alexandra Silva, envergando as cores do F.C. Porto, teve um desempenho absolutamente incomparável em plena piscina das Antas, conseguindo um tempo que se mantém imbatível até aos dias de hoje. Este sábado foi recebida por Pinto da Costa no camarote Presidencial do Estádio do Dragão e assistiu ao Porto/Aves (2-0) para a Taça de Portugal. No II Meeting Internacional Póvoa do Varzim a equipa de Natação do FC Porto conseguiu este fim de semana resultados muito positivos, devendo-se destacar três 2ºs e um 3º lugares para Luis Monteiro, um primeiro e um 3º lugares para Paulo Santos e três 1ºs lugares para Sara Oliveira num total de 9 pódios azuis e brancos.

Parabéns ao Lucho, «El Comandante» do FC Porto que no sábado fez 27 anos. Domingo em Alvalade (20h) teremos mais uma exibição de luxo do nosso «camisola 8».

Parabéns também ao brasileiro Gomes Amaro, relatador da Gaia FM (95.5 FM), que ouvi com muito prazer na tarde de sábado relatando o jogo Porto/Aves. Viajei no tempo e recordei os meus tempos de criança e adolescente. O Gomes Amaro é eterno e uma voz que marcou a minha vida. «Bola levantada, Farias escorou de cabeça e é goooooooooollll, azul e branco». Que saudades disto, até foi bom não haver TV... Lembram-se do grande Gomes Amaro? Está em forma.

E pronto, até para a semana.

Saudações azuis e brancas,
Lucho.

Homenagem VIPortista



# feliz aniversário HeLiAnTiA #

nem de propósito, carago :D

e não é que é mesmo do (nosso) nr. 7 ?

ele mesmo... Ricardo Quaresma!

o prometido, foi cumprido

e já vai a caminho!!!

o vídeo aqui ilustrado para visualização, mais não é do que um fumar do «cachimbo da paz» com o nosso Harry Potter e todos juntos, aqueles que amam e sentem o FC Porto, sempre acompanhados e protegidos pelos bravos guerreiros que equipam de azul-e-branco, nos unirmos em uníssono e a uma única voz: FC PORTO, sempre !!!