1ª jornada
Estava-se no final de Agosto. O tempo quente, sufocante, convidava a banhos retemperadores na praia. Na Invicta, digeria-se ainda o desaire algarvio, na supertaça, quando as hostilidades de novo campeonato começaram. Os pupilos de Jesualdo iniciaram a temporada no palco sagrado do Dragão, numa recepção ao Belenenses, orientado por Casemiro Mior. Era importante começar bem. E os azuis e brancos não defraudaram essa expectativa. No habitual 4-3-3, com Lisandro a desempenhar o papel de aríete, relegando para os flancos Rodriguez e Mariano, o Porto venceu confortavelmente, por 2-0. Golos com sotaque. O primeiro, de Mariano, na resposta a uma defesa incompleta do guardião contrário [no lance, destaca-se a primorosa assistência de Tomas Costa a Lisandro, isolando este]. O segundo, com os toques de samba do Brasil, num nome que começava a querer impor-se. À bomba. Hulk. Remate indefensável, um míssil disparado a mais de 25 metros da baliza, sentenciando a partida. Os primeiros 3 pontos já moravam no pecúlio azul e branco.
2ª jornada
Uma semana depois da recepção ao antigo clube de Matateu, o primeiro clássico do campeonato. Com o Porto já conhecedor dos adversários que iria defrontar na Champions, o derby da Luz foi, como quase todos, repleto de peripécias. Jorge Sousa, designado para arbitrar a partida, viu com estupefacção a agressão sofrida pelo seu auxiliar, após uma invasão de campo complacentemente permitida pelas forças policiais. Numa postura claramente influenciada pelo opositor, o 4-3-3 foi mandado às malvas, surgindo um Porto algo transfigurado no tapete verde. Para melhor, dado que imprimiu uma dinâmica avassaladora na 1ª metade, controlando as operações, abrindo o marcador numa grande-penalidade convertida, com frieza, por Lucho. Começava ali, também, uma espécie de duelo que perdurou a temporada toda, entre os jogadores portistas e os postes que guarnecem as balizas adversárias. Lisandro fez estremecer a baliza de Quim, com a sentença do jogo a perder-se, de forma caprichosa. Cardozo ainda empatou [com Helton a ficar extremamente mal no filme], o grego caceteiro foi expulso e o Porto perdeu 2 pontos. Dois nomes sobressaíram, entre os demais. Rolando, felino, mostrando uma segurança enorme na guarda das redes portistas, e Rodriguez, num jogo pleno de raça, força e potência, reagindo com elevação ao ambiente de enorme hostilidade.
3ª jornada
Quaresma já tinha, oficialmente, saído, à procura do sonho de trivelar noutra Liga, onde o seu “imenso” talento fosse reconhecido, sem aquele incómodo de ser assobiado sempre que perdia uma bola, ou fazia um disparate. O resto da história, com a moral do costume, já todos a sabem…
Os tribunais, nesta fase, assoberbados pelos processos do Apito Dourado, iam encerrando, uma após outra, as infâmias com que nos atacaram. E assim, numa Superliga atípica, lá se ia passando o tempo, com a Selecção de Queiroz a fazer manchetes, pelos piores motivos. Finalmente, três semanas após o empate na Luz, o Dragão voltou ao terreno de jogo. Confiante, depois de ter despachado os turcos do Fenerbahce na 1ª ronda da elitista competição europeia, numa curta deslocação até Vila do Conde. Numa fase de experiências, com Jesualdo a procurar encontrar as soluções para as saídas de Quaresma, Bosingwa e Paulo Assunção, o Porto mostrou uma estanha incapacidade de romper as linhas defensivas vila-condenses, suportadas numa pressão bem sustentada, que impedia o normal funcionamento do meio-campo do campeão. A asfixia final do adversário, culminada numa mão-cheia de oportunidades, não trouxe o prémio procurado, com os pupilos de Jesualdo a perderem mais dois pontos, na caminhada rumo ao tetra. Para a história ficam mais duas bolas nos postes da baliza de Paiva, disparadas por Sapunaru e Bruno Alves. A 3ª jornada testemunhou igualmente o aparecimento de Pedro Proença e do habitual chorrilho de disparates. Um penalty clamoroso, aos 80 minutos, sonegou a hipótese de vitória ao Dragão.
Os tribunais, nesta fase, assoberbados pelos processos do Apito Dourado, iam encerrando, uma após outra, as infâmias com que nos atacaram. E assim, numa Superliga atípica, lá se ia passando o tempo, com a Selecção de Queiroz a fazer manchetes, pelos piores motivos. Finalmente, três semanas após o empate na Luz, o Dragão voltou ao terreno de jogo. Confiante, depois de ter despachado os turcos do Fenerbahce na 1ª ronda da elitista competição europeia, numa curta deslocação até Vila do Conde. Numa fase de experiências, com Jesualdo a procurar encontrar as soluções para as saídas de Quaresma, Bosingwa e Paulo Assunção, o Porto mostrou uma estanha incapacidade de romper as linhas defensivas vila-condenses, suportadas numa pressão bem sustentada, que impedia o normal funcionamento do meio-campo do campeão. A asfixia final do adversário, culminada numa mão-cheia de oportunidades, não trouxe o prémio procurado, com os pupilos de Jesualdo a perderem mais dois pontos, na caminhada rumo ao tetra. Para a história ficam mais duas bolas nos postes da baliza de Paiva, disparadas por Sapunaru e Bruno Alves. A 3ª jornada testemunhou igualmente o aparecimento de Pedro Proença e do habitual chorrilho de disparates. Um penalty clamoroso, aos 80 minutos, sonegou a hipótese de vitória ao Dragão.
4ª jornada
Segundo jogo caseiro na Liga, frente a um clube que, estávamos longe de saber na altura, seria o nosso opositor na final da Taça. Com o termo crise espalhado, sem qualquer pudor, nas páginas dos pasquins, sequiosos por transformá-la numa realidade no reino do Dragão, a partida teve apenas um sentido: o da baliza de Cássio, guarda-redes do Paços. Emergindo como figura de proa, Meireles, com um golo e uma assistência, finalizada por Hulk. O médio portista, qual general do meio-campo, empurrou a equipa para a frente, afastando fantasmas, exemplificando a forma que a equipa devia adoptar. O País assistiu à abertura da época da caça grossa. Hulk, nome de super-herói colado à epiderme, o alvo a abater. O Dragão assemelhou-se, por instantes, a um qualquer ringue da WWE, com golpes que fariam corar os profissionais de wrestling de inveja.
5ª jornada
Já com o Outono a ameaçar transfigurar a paisagem, tornando-a mais melancólica, o Porto iniciou no mês de Outubro a sua via-sacra particular. Uma espécie de descida aos infernos, com todo o tipo de contrariedades a fustigar a equipa. O 1º dia de Outubro trouxe a noite mais negra da temporada. Na cosmopolita capital inglesa, a descaracterizada exibição azul e branca foi fortemente penalizada pelos comandados de Arsene Wenger, humilhando o Dragão com quatro tentos sem resposta. Já se sabe de cor, e Mourinho ajudou a celebrizá-la, que a máxima que vigora, nestas alturas, é “o próximo paga a factura”. E o adversário seguinte, numa luta titânica pela liderança, era o algoz portista da Supertaça, o Sporting de Paulo Bento. Os verdes-e-brancos tinham-se tornado numa espécie de besta negra, derrotando o Porto em consecutivas finais. O reencontro, no Alvalade XXI, serviu para ajustar contas antigas. Quem esperava um Dragão titubeante enganou-se redondamente. Foi um Porto à imagem e semelhança de tantos outros. Um Porto de carácter. Com personalidade vincada. Lisandro inaugurou o marcador, com um Porto novamente numa postura mais conservadora, em termos tácticos, num 4-4-2 simplista, que se transformava num 4-1-3-2, mantendo dois aríetes na frente: o argentino raçudo e o uruguaio Rodriguez. Com Lucho a dar um ar de sua graça, reclamando o trono de estratega-mor da equipa, o Porto inconformado quase foi atraiçoado pelo servilismo, parcialidade e anti-portismo primário de Lucílio Baptista. Os malabarismos circenses de Moutinho valeram um penalty e a igualdade no marcador. Habitualmente, o Porto responde de forma contundente às injustiças perpetradas. A noite de Lisboa assistiu a novo episódio. Aos 31 minutos, Portugal inteiro assistiu à forma irrepreensível como Bruno Alves assumiu a voz da revolta. Livre cobrado, de maneira magistral, num arco perfeito, sentenciando uma partida épica dos azuis e brancos. O nosso PORTO, aquele que sofre, de dentes cerrados. Estóico. O 1º lugar era nosso.
6ª jornada
Depois de nova paragem, para dar lugar à Taça, com os Dragões a despacharem o Sertanense, e com uma novidade no quotidiano portista, referente ao roncar do bólide com as cores do clube, pilotado por Gommendy, as trevas voltaram a abater-se sobre o reino de Jesualdo. A derrota caseira, na Champions, frente aos ucranianos do Dínamo, acentuou o caudal de críticas ao técnico, num vaivém constante entre o “bestial” e a “besta”. Foi, assim, nesse torvelinho de emoções que recebemos o Leixões. E a Lei de Murphy, fazendo-nos relembrar os caprichos da fortuna, voltou à ribalta. “Se algo pode correr mal, correrá mal…”.
À meia-hora, os Dragões perdiam por 2-0, com o Estádio a assemelhar-se a um vulcão em erupção. Os lenços brancos, sinal de insatisfação dos adeptos, eram mostrados às centenas. A equipa, num assomo de dignidade, ainda reagiu, empatando a contenda e devolvendo as esperanças, travadas logo de seguida por uma inexplicável substituição caseira e pelo 3º tento dos homens do Mar. O travo amargo da derrota abatia-se, outra vez, sob o Estádio do Dragão, prostrado numa depressão colectiva.
À meia-hora, os Dragões perdiam por 2-0, com o Estádio a assemelhar-se a um vulcão em erupção. Os lenços brancos, sinal de insatisfação dos adeptos, eram mostrados às centenas. A equipa, num assomo de dignidade, ainda reagiu, empatando a contenda e devolvendo as esperanças, travadas logo de seguida por uma inexplicável substituição caseira e pelo 3º tento dos homens do Mar. O travo amargo da derrota abatia-se, outra vez, sob o Estádio do Dragão, prostrado numa depressão colectiva.
7ª jornada
Os velhos do Restelo lembravam ditados populares. “Não há duas sem três”. Esse foi também o título do rescaldo do jogo, aqui no blogue. A exibição, caindo perigosamente perto do ridículo, aumentou o caudal de invectivas à equipa técnica. Duas derrotas caseiras apimentadas, logo depois, por nova derrocada na deslocação à Figueira. Continuando ainda à procura da solução ideal na construção do onze base, Jesualdo colocou Benitez no lado esquerdo da defesa, preferindo o reforço do meio-campo com a entrada de Tomas Costa, permitindo que Lucho pisasse terrenos mais adiantados, no apoio a Lisandro e “Cebola” Rodriguez. O resultado prático desta inovação foi uma nulidade. Na exibição colectiva, com esta a arrastar-se num ritmo quase soporífero, e nas mostras individuais, com a inspiração a desaparecer do terreno da Naval. Duas dezenas de anos depois, os apaniguados azuis e brancos provavam de 3 derrotas seguidas. E desesperavam…
8ª jornada
A Fénix renasceu. Das cinzas. Depois de ter efectuado a sua travessia do deserto, o plantel portista emergiu das trevas, vivo e pujante, destinado a honrar os pergaminhos do clube. Vitória sofrida na fria Ucrânia, carimbada de forma dramática no último minuto, seguida de uma épica e apaixonante batalha frente a um adversário directo, num desfecho do jogo da Taça que o Alvalade XXI assistiu na lotaria das grandes-penalidades. Pese as contínuas capas dos jornais, propagandísticas ad nauseum, com Suazo e Quim a pedirem o título e afirmando ser os mais fortes, os Dragões ressuscitaram. E, quem sobrevive ao inferno vivido, num curto espaço de tempo, ressurgindo de forma apoteótica, está pronto para tudo. Na Liga, um adversário incómodo e de maus fígados. O Guimarães, clube ideal para ser espezinhado, depois da forma pouco edificante como lidou com a questão “Champions”, foi vencido ao som do tango. Gardel tinha imortalizado, através da sua voz melodiosa, o ritmo proveniente dos subúrbios de Buenos Aires. Lisandro e Farías foram os mentores de uma noite com cadência sul-americana. Dois golos sem resposta, no regresso do 4-3-3 puro, com Lisandro a destacar-se na oferenda de golos e Meireles emergindo como o mestre do labor do meio-campo. O Porto estava de regresso aos trilhos do tetra.
10ª jornada [a 9ª jornada, frente ao Estrela, foi adiada]
O País abriu a boca de espanto. Ciclicamente alertados, em tons histéricos, para as hordas vindas do Norte, caracterizadas pelos jornais como os novos bárbaros destes tempos modernos, os portugueses procuraram explicação para a prisão em massa dos rapazes sem nome, com a rusga policial a deter-se na principal claque encarnada. Tidos como meninos do coro, a quem faltaria apenas a auréola identificativa, como explicar autocarros incendiados e tráfico de droga? Pois. O jornalismo tuga é mesmo assim.
Indiferente a esse estado de coisas, o Porto continuava a sua recuperação. Na Liga dos Campeões, passeando classe no inferno de Istambul, relançando a luta pelo 1º lugar do grupo, e no Campeonato, onde a recepção à Briosa permitiu a recolha de mais 3 cruciais pontos. Rodriguez estreou-se a marcar, com Meireles a decidir a contenda, prémio merecido pela regularidade que o médio portista vinha evidenciando. O Porto tinha abandonado as roupagens de passeio, envergando as vestes de operário. Lutava por um destino melhor.
A destacar, nesta altura, várias capas jornalísticas: o Record titulava, a toda a largura, “a grande final”, por ocasião de um Sporting-Barça. Katsouranis afirmava, sem complexos, que “nunca tinha visto um treinador como Quique”. A esse coro de idolatria juntava-se a Bola, colocando numa parangona “serenata de Quique”, após um sucesso da Águia. Dias depois, o Olympiakos mimoseava os vermelhos com 5 golos. A justiça é assim. Tarda, mas não falha.
A destacar, nesta altura, várias capas jornalísticas: o Record titulava, a toda a largura, “a grande final”, por ocasião de um Sporting-Barça. Katsouranis afirmava, sem complexos, que “nunca tinha visto um treinador como Quique”. A esse coro de idolatria juntava-se a Bola, colocando numa parangona “serenata de Quique”, após um sucesso da Águia. Dias depois, o Olympiakos mimoseava os vermelhos com 5 golos. A justiça é assim. Tarda, mas não falha.
continua na próxima semana
Boa resenha do 1º terço da epoca da liga, onde nao deixa de ser curioso constatar que aqueles que viriam a ser as traves mestras do Tetra se afirmaram desde cedo mesmo que algo diluidos na crise ...veja-se Hulk logo disse ao que vinha com o golo na jornada inaugural, B. Alves tentou ao pontapé afastar cenarios negros, algo que so a sua voz de comando junto dos adeptos na Figueira viria a apaziguar...Rolando e Fernando tiveram estreia de fogo no inferno da Luz e logo ai deram conta do recado...Lisandro mostrava as suas desavenças com as balizas contrarias mas mostrava a mesma disponibilidade e espirito Draconiano. Rodriguez talvez o unico que durante este Periodo apenas saiu do ocaso exibicional no jogo frente ao Benfas, não mostrou no terço inicial a sua importançia para a consistençia colectiva e do modelo de jogo..No mais Meireles mostrou cedo que seria o contra-mestre de um meio campo onde o comandante estava em lay-off, mas onde os marujos TOmmy e MAriano seriam peças uteis de uma engrenagem que depois de trilhado o bom caminho, se mostrou imparavel...
ResponderEliminarToda esta resenha desportiva do 1º terço da época está ao nível do autor, fabulosa!
ResponderEliminarMas este parágrafo final, mais ou menos à 10ª ronda, está sublime!
«A destacar, nesta altura, várias capas jornalísticas: o Record titulava, a toda a largura, “a grande final”, por ocasião de um Sporting-Barça. Katsouranis afirmava, sem complexos, que “nunca tinha visto um treinador como Quique”. A esse coro de idolatria juntava-se a Bola, colocando numa parangona “serenata de Quique”, após um sucesso da Águia. Dias depois, o Olympiakos mimoseava os vermelhos com 5 golos. A justiça é assim. Tarda, mas não falha.»
Lucho, é a imprensa que vamos tendo. O que se diria do Mourinho se o homem afirmasse, sem qualquer pudor, que a equipa iria "jogar o dobro", com ele?
ResponderEliminarPois. Vamos ter circo, o ano todo, com o "special das tácticas" e a sua fanfarronice a serem idolatrados pelos me(r)dia...
Deliciosa descrição das 10 jornadas inicias da Liga.
ResponderEliminarFoi uma altura complicada em que se chegou a temer o pior... Valeu a estabilidade do nosso clube e a vontade que os jogadores tiveram em dar a volta a uma situação difícil.
PS: O parágrafo final está fantástico!
A Futebol Clube do Porto ¿ Futebol, SAD, nos termos do artigo 248º nº1 do Código
ResponderEliminardos Valores Mobiliários vem, na sequência do comunicado efectuado no dia 14 de
Junho, informar o mercado que ficou sem efeito o acordo de princípio com o AC
Milan para a cedência, a título definitivo, dos direitos de inscrição desportiva do
jogador Aly Cissokho, uma vez que o atleta não cumpriu com os requisitos exigidos
pelo departamento médico do AC Milan.
Transferência fabulástica. Gestão fantástica.
É uma humilhação para a SAD do FC Porto por ter tentado vender gato por lebre? Nem por isso.
Temos que defender os administradores da SAD a todo custo. Sempre. Assim está bem. A culpa é do jogador que já devia ter mandado arranjar a dentadura mais cedo.
Pois costuma dizer-se que a cavalo dado nao se olha o dente...mas como este cavalo de corrida custava a modica quantia de 15 milhoes, todos os dentes contam...o estranho é que se fosse por emprestimo ja nao havia problema...nao querem nao comem, mais haverá quem talvez queira dar o que a SAD pede....este negocio era bom pelos valores envolvidos ficando a restia de esperança que alguns dos nomes ventilados pudessem manter-se assim aumenta a pressao para o equilibrio de contas..Bruno alves e Lizandro ficam na corda bamba para a saida, assim como um ou outros das nossas estrelas que despertam interesse ainda que por valores inferiores...
ResponderEliminarAmigo Estilhaço, a saude dentaria é um dos itens mais importantes num atleta de alta competiçao, que o diga micolli qd chegou ao Benfas passou mais tempo no dentista que a jogar, pois todas as suas lesoes eram carencias dentarias...depois de se ter tratado rumou a Italia e nao mais se ouviu falar de grandes lesoes...
Amigo Paulo...quanto ao facto de irem jogar o dobro so prova que afinal nao jogavam nada, afinal nem com os 16 pontos "roubados" se safavam, e no fim das contas o dobro de nada é nada...
Fico duplamente satisfeito com esta situação devido às seguintes razões:
ResponderEliminar1. Já tinha defendido que o jogador não devia ter sido vendido. Assim, ficamos com o jogador. Coloca-se uma dentadura nova e para o ano é vendido por 20 milhões. Escreveu-se direito por dentes tortos.
2. A azia que esta situação provocou nos defensores do reino.
Felizmente, também sou tetracampeão. Obrigado.
O Milão quis foi voltar atrás com a palavra dada. Quem nesta história ficou mal foram eles e não a SAD do FCP.
ResponderEliminarO FCP estipula o valor, quem quiser, compra.
É esta a diferença que nos distingue da maioria.
Quem não tem capacidade inventa desculpas.
Comigo vão jogar o dobro! Disse Jesus aos seus discípulos.
ResponderEliminarBoa, como é público e sabido que os tipos não jogam um “chavo”, se passarem a jogar o dobro vai ser um ver se te avias. Nada a temer enquanto o pneumático paladino da verdade desportiva for o dono da bola lá na capital do império.
Um dente por 15 milhões? Nada amigos, só custaram 300 mil por enquanto.
Parabéns pela memoria e pela aprimorada retórica que me transportou sem esforço até aquelas 10 jornadas sofridas e redentoras.
Caros Amigos PORTISTAS:
ResponderEliminarÉ msmo assim o PORTO estipula preço quem quiser e poder compra e paga quem não pode pagar não compra e depois inventa desculpas. Ou então é a mãozinha dos franceses de Lyon que anda aí a ver se baixa o preço para poder lá chagar. Não vendemos não recebemos mas ficamos com um raramente bom defesa esquerdo porque não é facil encontrar um bom defesa esquerdo. Mas isto de italianos mafiosos tambem é de desconfiar fanfarronice em cima de gabarolice e depois são como os benfas é só passado.
Estejamos atentos aos proximos capitulos e tenhamos confiança em quem é perito a jogar pelo PORTO no defeso dos relvados.
FORÇA PORTO UNIDOS SEREMOS AINDA MAIS FORTES
276mqj
Paulo Pereira,
ResponderEliminarMuito boa, como sempre, este rewind aos primórdios da conquista do mais recente TETRA... foi uma fase dificil, complicada, em que as peças do puzzle não mostravam forma de encarreirar serviço.
Foi tempo até aqui neste espaço, para alguns "bate-papos" interessantes com figuras conhecidas da CS, ligadas ao movimento opinativo da vida do FC Porto, com um ou outro excesso pelo meio, é certo, e de parte a parte, diga-se de passagem, mas que só o aconteceu por divergente conceitos do que é ser "Portista" nestas horas mais dificeis e complicadas.
Há os Portistas das vitórias (contínuas)... mas haverão tb sempre muitos Portistas indefectiveis... na hora da derrota! Nenhuma novidade, sempre será assim!
Foi uma questão de tempo até que a máquina começasse a caburar, mesmo que até à perfeição, ainda demorasse o seu tempo, um longo tempo diria até, mas que na(s) hora(s) da verdade, sempre e como sempre, sabemos mostrar aqui como acolá, de se fibra se faz a raça de um Dragão.
Fico a aguardar com expectativa... a continuação do rewind deste TETRA.
Estes são como o outro que vai a um stand da Ferrari e dis se me deixarem andar com ele um ano de empréstimo fico com ele !!!!!,mas se tiver que pagar na hora ...............Bem !!! esta cor , as portas são apertadas eu até sofro da coluna não da para estacionar no meu prédio ................. Bem é só desculpas .
ResponderEliminarEles queriam era o atleta de borla .
Mas que raio de desculpa .....dentes ???? Lá não há dentistas Venham a Portugal que nos temos grandes dentistas .
A mulher do Deco vinha ao Porto ao cabeleireiro !!!!!!!!! ainda dizem que somos um pais do terceiro mundo .
Abraço
Sobre Cissokho, pois então que assim seja... até digo mais, tou com uma azia tal, que acho que esta noite, nem vou dormir a pensar no assunto.
ResponderEliminarO que eles queriam, tal como "ele tb quer", sei eu bem... para X anos, o dente tá com cárie a mais, inclinação de menos ou raso em excesso... mas se fosse para X meses, ahhh, aquilo era mesmo só encostar-lhe uma ponteira destartarizadora e na saída, ali junto ao guichet da menina jovem e simpática, pagar os 60 euros da praxe, valor médio e usual em qualquer tasca de aprendiz de dentista perto de si e problema resolvido, ora que caraças!
Não querem? arrependeram-se, foi? óhh pá, no problem... já dizia muitas vezes a Mafaldinha que "para quem não quer... há muito!"... e não é que é mesmo assim?!
Se tiver que ficar, óptimo... bem vindo óh jacaré das áfricas... mas se tb tiveres que voltar a ir pela beirinha, pelos mesmo 15, 12 ou até 10 milhões, óhhh pá, fabulástico negócio e então sim, poderei dizer que finalmente, dormirei o sono do guerreiro em completa paz e sossego... já que assim enquanto não for, parece, dizem eles, acreditam nisso os coitados?!, não vai haver kompensam que me resolva o problema.
Mas quem disse que isto tinha alguma coisa que saber?
Finalizando, razão tem o outro que já naquela altura, dizia: "tende pena dos pobres de espirito e porque não até, dai-nos paciência, muita paciência para os aturar, sempre com um sorriso nos lábios, enquando encolhemos os ombros em pose de compaixão alheia"...
Desejo para a próxima época:
ResponderEliminarQue nos calhe o Milan na Champions!
Até os comemos! Com os dentes todos! :)
O problema dentário do Cissokho apenas teria efeito se ele fosse cedido a titulo definitivo....se fosse por emprestimo então aí já nao havia problema com a dentadura do rapaz...
ResponderEliminarO Milan queria...digamos assim....de um modo respeitador....MAMAR....
O factor dentário é extremamente importante, até porque muitas de possiveis lesoes, podem ser avaliadas por lá, como indices de calcio. e como isso é importante..se nao beberam leitinho, uma paulada e ficam logo KO's.
ResponderEliminarEu so acho engraçado é certos "pessoas" com nomes de antigos desenhos animados e mais recentemente filmes, virem criar ou ver problemas onde eles nao existem: Cissoko fica! Optimo, dá-se continuaçao a uma formaçao que vinha sendo feito e constroi-se uma equipas ainda mais forte. Se Cissoko sai, nunca será por numeros muito baixo, que fiquem aquem destes anteriores, sendo possivel, haver uma pequena redução, mas a valorizaçao ja foi feita e muita. O FCP e SAD so têm a ganhar seja de que forma for.
Enfim, criticar por criticar pensava que só na capital se via disso, agr neste clube... haja paciencia
abraços
Primeiro, parabéns Paulo por esta excelente crónica, também já espero a próxima!
ResponderEliminarEntrámos mal com a Supertaça no Algarve. No campeonato começamos bem, mereciamos ter ganho o jogo no galinheiro e em Vila do Conde, mas nem falo em agressões a árbitros nem na arbitragem do jogo da 3ªjornada. O jogo no w.c para o campeonato foi uma tentativa de reviravolta, depois do pesadelo de Londres. Para mim, foi um dos grandes momentos da época.
Quando já tudo parecia bem, eis que aquelas 3 derrotas nos deitaram abaixo. Foi um momento muito mau da época, adivinhava-se o pior. O momento da viragem definitiva foi mesmo aquele golo do Lucho, que nos deu a vitória em Kiev! E logo a seguir a eliminação dos calimeros, mais uma vez em pleno w.c :) A partir daí a equipa acordou para a grande época que viria a fazer..
Aquele último parágrafo está genial, é a velha história dos cães ladrarem...!
Segundo, o "caso cissokho". Concordo com o que foi dito, é pegar ao largar caros rossoneri! Agora não há descontos por causa d'um dente nem empréstimos com opção de compra. Eu sou mais um dos que não percebe, para título definitivo não dá, mas para empréstimo já não há problema nenhum... olha que isto...
Abraço
"criticar por criticar pensava que só na capital"
ResponderEliminarAmigo João, também já percebi, para alguns por muitas voltas que se dê, há sempre alguma coisa para se criticar...
"Ó Paulo como é essa história de jogar o dobro? Jogam 60 jornadas?"
LOL Estilhaço. Eles vão começar já este fim-de-semana..
abraço
Realmente, não se entende como ainda há pessoas que vêm para aqui criticar. É preciso ter lata.
ResponderEliminarA SAD é perfeita.
Os administradores fazem e sempre fizeram uma gestão perfeita.
É tudo perfeito.
Não entendo como há pessoas a criticar.
Realmente, não entendo o blog "Sou portista com orgulho". Sempre com a ponta da faca afiada.
Quem é que não tem uma cariezita de 15 milhões?
Não entendo.
Viva !
ResponderEliminarPaulo Pereira : É arte o teu texto. Acho que fica muito melhor assim sem fotos ou imagens. Fica mais pujante, assim, a tua escrita.
O único reparo que eu faria é a ausência do resultado final. Penso que este contribuiria para uma melhor memorização.
De qualquer modo : 10 estrelas.
Quanto a Cisso : Eu acho que o blog do "Sou Portista com muito orgulho " resume bem : Barraca !
Mas não há qualquer crise .
Estamos na época louca e logo se verá. Esta ainda está no princípio e é preciso vender papel e outros. É que o arranque com a venda do melhor jogador do mundo foi fulgurante e apanhou todos de surpresa.
Hoje à tarde, um colega me fez a observação seguinte : Nunca se comenta tanto como na época louca.
Acho que ele tem razão. A prova é que estou a comentar sobre o assunto. Lol !
O Porto é um grande da Europa e está em boas mãos. Agora é esperar pelo toque de bola do primeiro jogo oficial. É que também acredito pouco em pré-épocas.
Para terminar : Independentemente do factor Cisso, nada melhor que comer legumes e não tocar no açúcar que, por natureza, já existe nos alimentos.
É que com êxito que tem este blog sinto-me obrigado a fazer prevenção !
E Viva o Porto !
A Sad nao é perfeita, o clube nao é perfeito, as pessoas nao sao perfeitas em suma..
ResponderEliminarMas atento a factos e a resultados, nas ultimas duas épocas, pelo menos, o clube assentou numa política de comprar por 10 e vender por 1000, apostamos nalguma foramção, ultimamente cada vez mais, exemplo disso, sao a nossas escola de cdentrais e guarde redes, vamos buscar diamantes e lapidamo-los, e nos melhores, fazemos deles simbolos e solidificamos a mistica, aquela coisa que nao se ve, mas quem é portista de verdade identifica-a a milhas nos eleitos. Ah! e já me esquecia, TEMOS TITULOS; nacionais, europeus e internacionais, temos estatuto e n vivemos em funçao de um D.Sebastiao que todos os anos ha-de chegar, nem em funçao de uma academia que só cria craques, mas de mentalidade capital, que chegados os 18 anos querem-se por a andar.
A Sad e o CLube nao sao perfeitos e falham por vezez, mas sim, no global da coisa, acho que temos uma politica e uma máquina a fuuncionar a 200% e calibrada por muitos e muitos anos. doa a a quem doer, e mesmo que doa a alguns portistas.
abraços
Subscrevo na íntegra.
ResponderEliminarUm Abraço
Não percam tempo com pessoas q vão "transformando" os nicks conforme lhes dá jeito.
ResponderEliminarTotalmente de acordo.
ResponderEliminarNão nos podemos dar ao luxo de perder tempo com essas pessoas.
Muito bem dito. Obrigado.
Viva !
ResponderEliminarAcabo de ler, novamente, o texto de Paulo Pereira. Mas, desta vez, com imagens.
Eu , francamente, gostei mais sem imagens. Pela simples razão que o texto de Paulo Pereira, sendo literatura, não precisa de imagens.
Blue Boy : Não sei se é uma ideia tola : Porque não organizar uma sondagem junto de quem visita. É uma fota ilustrativa ? há artigos que requerem fotos e outros não ?quantas fotos ? etc
Por exemplo, a So Foot optou pela foto mas nem sempre. Já os cahiers optaram por uma foto minúscula ou ausência desta nos artigos de fundo.
Duma certa medida, estamos, assim, já no debate da imagem-tv-fut.
Mantenho o que escrevi : Houve Barraca ! Mas sei que o Porto está em boas mãos e não há crise !
Para mim, não há qualquer crise. Como escrevi, que o campeonato comece.
Em contrapartida, peço desculpa se as minhas últimas palavras foram mal compreendidas : A minha frase de que não é necessário comer açucar porque este já está nos alimentos dirige-se a quem conheço desde há mais de uma década ( e vi nascer ) e que passa por aqui.
E Viva o Porto !