Domingo, 18h00. Encontros, reencontros… Deja vú!?!?!
Inicio da Liga, um opositor, por sinal um contendor que aparece, ultimamente, umbilicalmente ligado ao culto de vitórias azuis e brancas.
Face ao sucedâneo de jogos entre os emblemas em confronto, ambos os técnicos alinham por um diapasão de receios mútuos, calculismo estratégico, salpicado pela convivência entre factores, competência e a especificidade incisiva dos detalhes.
Enquanto há uma semana atrás sobravam desconfianças face às “novas” capacidades dos comandados de Paulo Sérgio, ainda que as características intrínsecas da equipa se mantivessem intactas, o jogo de Aveiro, teve o condão de deixar visível aos demais que este Paços se mantém inalterável nos conceitos de coesão estrutural defensiva, faltando-lhes optimizar os processos ofensivos, cuja expressão máxima se obtêm por força vectorial do seu melhores arietes, William e Cristiano.
A equipa da Capital do Móvel promete, no carácter e arreganho das suas competências técnicas de futebol positivo, ter argumentos válidos que preconizem uma maior capacidade de ter a bola, obrigando o rival visitante a maior desgaste na procura do resgatar da mesma. Certos de que as derrotas não motivam ninguém, o factor casa surge como handicap influente nos “castores”, juntando-se-lhe ainda a inclusão de duas novas unidades de jogo, Ciel e Danielson, como reforços da ideia única de que é possível bater o pé, logo na ronda inaugural, ao TETRA Campeão.
Se na ideia do técnico pacense não parecem coexistir grandes interrogações quanto ao onze a apresentar, podendo contudo ocorrer uma ou outra troca, já as dores de cabeça do timoneiro portista oferecem-se bem mais profícuas a mudanças, num jogo que se augura preso a duos combativos defesa/ataque, emparelhamentos associativos de jogadores, que atiram os jogos, nestes relvados de exíguas dimensões, para inúmeras amarras tácticas.
Jesualdo, clássico dogmata da táctica, firme nas ideologias, procura estimular ainda os seus pupilos para desenhos tácticos que expressem uma melhor qualidade exibicional, face ao patenteado na supertaça.
Hulk, aparece como centro das atenções, enquanto se discute no seio do mundo azul e branco o posicionamento forçado de tamanha força da natureza, desvia-se atenção para o verdadeiro busílis e foco das insuficiências dos dragões.
Atacar bem o inicio da época é por norma sinónimo de caminho bem-aventurado até ao final, para que a Mata Real não fuja a esses desígnios, as figuras geométricas do miolo precisam de uma reconfiguração e Belluschi é sem dúvida a pedra de toque dessa congeminação estrutural.
O jogo de hoje cai numa fase da época onde a transpiração se sobrepõe aos movimentos que surgem do virtuosismo e inspiração. Meireles e Fernando são indiscutíveis, o tatuado jogador é o mais propício elemento a ser o aglutinador e harmónio consensual dos desdobramentos ofensivos, não deixa de ser verdade que sem uma unidade complementar como era Lucho, oferecendo uma capacidade memorial de jogar, equilibrando e reagrupando a equipa nos diferentes momentos, os azuis e brancos ficam reféns da capacidade física e das intuitivas dinâmicas do novo nº 3, deixando ao cada vez mais adulto menino da posição 6, o rigor posicional, não se podendo a meu ver pedir que saia a jogar ou organize em função da sua ainda pouco refinada capacidade e quilate no capítulo do passe.
Apostaria na capacidade de Belluschi mudar hábitos, ganhando novos princípios posicionais que lhe permitam corrigir as lacunas no preenchimento e interligação dos espaços nas transições sectoriais, jogando desta forma num posicionamento mais próximo da preferencial posição de nº 10, nas costas de Farias ou Falcão, onde pode exprimir as suas capacidades de criativo e fonte do último passe, vértice ofensivo, onde não precise de se obrigar a ser visto como um construtor de jogo.
Sem Rodriguez, a pedra que interioriza a ideia de 4º médio, aceito a cultura táctica de Mariano como solução titular mais próxima de influenciar positivamente nas zonas de pressão, mantendo o modelo e obviando as dificuldades em fechar nas faixas por parte dos laterais defensivos, sobretudo quando em movimentos de maior profundidade ofensiva.
O ADN azul, preconiza conceitos de pressão e velocidade, entrar no campeonato com padrões de lentidão de processos ou atitudes relaxantes é desactivar parte do nosso melhor futebol, deitar por terra a possibilidade de impor as mais valias técnicas e tácticas.
Emparedar Hulk no espaço central da área é dar trunfos aos adversários e exponenciar a massa crítica que sempre orbita em torno do professor. Ao super-herói, deve ser dado espaço, forçar claro está uma apreensão e apuro de inteligência de jogo, moldar-lhe o seu ego sobredimensionado com a capacidade de tomar as melhores decisões, sem ter um posicionamento contra natura, onde frustre o constante desafiar das leis da natureza que as suas características impõem.
Da convocatória nao sobram grandes surpresas. Com a certificação de Falcao, era licito esperar que fizesse parte das escolhas, no mais, rotatividade entre as 2ªs escolhas para as posições defensivas, Beto troca com Nuno e Maicon com Nuno André Coelho. Ainda assim, penso que implicitamente a chamada de Beto pode indiciar um apertar da vigilância à sobranceriedade de Helton sambista, num fincar de que pode estar próxima a troca de ritmos na guarda das redes portistas.
A Mata Real será palco dos primeiros passos do Dragão na Liga 2009/2010, os Pacenses obstáculo inicial de um trajecto, que se quer feito de desafios, sucessivos ultrapassar de metas, objectivando níveis superiores de futebol, que de forma pratica ou sob o signo mais romântico visem um só único destino… o PENTA!!!
Para o arranque, fica a máxima tónica… não queremos dissabores, vençam os Castores!!!!
Inicio da Liga, um opositor, por sinal um contendor que aparece, ultimamente, umbilicalmente ligado ao culto de vitórias azuis e brancas.
Face ao sucedâneo de jogos entre os emblemas em confronto, ambos os técnicos alinham por um diapasão de receios mútuos, calculismo estratégico, salpicado pela convivência entre factores, competência e a especificidade incisiva dos detalhes.
Enquanto há uma semana atrás sobravam desconfianças face às “novas” capacidades dos comandados de Paulo Sérgio, ainda que as características intrínsecas da equipa se mantivessem intactas, o jogo de Aveiro, teve o condão de deixar visível aos demais que este Paços se mantém inalterável nos conceitos de coesão estrutural defensiva, faltando-lhes optimizar os processos ofensivos, cuja expressão máxima se obtêm por força vectorial do seu melhores arietes, William e Cristiano.
A equipa da Capital do Móvel promete, no carácter e arreganho das suas competências técnicas de futebol positivo, ter argumentos válidos que preconizem uma maior capacidade de ter a bola, obrigando o rival visitante a maior desgaste na procura do resgatar da mesma. Certos de que as derrotas não motivam ninguém, o factor casa surge como handicap influente nos “castores”, juntando-se-lhe ainda a inclusão de duas novas unidades de jogo, Ciel e Danielson, como reforços da ideia única de que é possível bater o pé, logo na ronda inaugural, ao TETRA Campeão.
Se na ideia do técnico pacense não parecem coexistir grandes interrogações quanto ao onze a apresentar, podendo contudo ocorrer uma ou outra troca, já as dores de cabeça do timoneiro portista oferecem-se bem mais profícuas a mudanças, num jogo que se augura preso a duos combativos defesa/ataque, emparelhamentos associativos de jogadores, que atiram os jogos, nestes relvados de exíguas dimensões, para inúmeras amarras tácticas.
Jesualdo, clássico dogmata da táctica, firme nas ideologias, procura estimular ainda os seus pupilos para desenhos tácticos que expressem uma melhor qualidade exibicional, face ao patenteado na supertaça.
Hulk, aparece como centro das atenções, enquanto se discute no seio do mundo azul e branco o posicionamento forçado de tamanha força da natureza, desvia-se atenção para o verdadeiro busílis e foco das insuficiências dos dragões.
Atacar bem o inicio da época é por norma sinónimo de caminho bem-aventurado até ao final, para que a Mata Real não fuja a esses desígnios, as figuras geométricas do miolo precisam de uma reconfiguração e Belluschi é sem dúvida a pedra de toque dessa congeminação estrutural.
O jogo de hoje cai numa fase da época onde a transpiração se sobrepõe aos movimentos que surgem do virtuosismo e inspiração. Meireles e Fernando são indiscutíveis, o tatuado jogador é o mais propício elemento a ser o aglutinador e harmónio consensual dos desdobramentos ofensivos, não deixa de ser verdade que sem uma unidade complementar como era Lucho, oferecendo uma capacidade memorial de jogar, equilibrando e reagrupando a equipa nos diferentes momentos, os azuis e brancos ficam reféns da capacidade física e das intuitivas dinâmicas do novo nº 3, deixando ao cada vez mais adulto menino da posição 6, o rigor posicional, não se podendo a meu ver pedir que saia a jogar ou organize em função da sua ainda pouco refinada capacidade e quilate no capítulo do passe.
Apostaria na capacidade de Belluschi mudar hábitos, ganhando novos princípios posicionais que lhe permitam corrigir as lacunas no preenchimento e interligação dos espaços nas transições sectoriais, jogando desta forma num posicionamento mais próximo da preferencial posição de nº 10, nas costas de Farias ou Falcão, onde pode exprimir as suas capacidades de criativo e fonte do último passe, vértice ofensivo, onde não precise de se obrigar a ser visto como um construtor de jogo.
Sem Rodriguez, a pedra que interioriza a ideia de 4º médio, aceito a cultura táctica de Mariano como solução titular mais próxima de influenciar positivamente nas zonas de pressão, mantendo o modelo e obviando as dificuldades em fechar nas faixas por parte dos laterais defensivos, sobretudo quando em movimentos de maior profundidade ofensiva.
O ADN azul, preconiza conceitos de pressão e velocidade, entrar no campeonato com padrões de lentidão de processos ou atitudes relaxantes é desactivar parte do nosso melhor futebol, deitar por terra a possibilidade de impor as mais valias técnicas e tácticas.
Emparedar Hulk no espaço central da área é dar trunfos aos adversários e exponenciar a massa crítica que sempre orbita em torno do professor. Ao super-herói, deve ser dado espaço, forçar claro está uma apreensão e apuro de inteligência de jogo, moldar-lhe o seu ego sobredimensionado com a capacidade de tomar as melhores decisões, sem ter um posicionamento contra natura, onde frustre o constante desafiar das leis da natureza que as suas características impõem.
Da convocatória nao sobram grandes surpresas. Com a certificação de Falcao, era licito esperar que fizesse parte das escolhas, no mais, rotatividade entre as 2ªs escolhas para as posições defensivas, Beto troca com Nuno e Maicon com Nuno André Coelho. Ainda assim, penso que implicitamente a chamada de Beto pode indiciar um apertar da vigilância à sobranceriedade de Helton sambista, num fincar de que pode estar próxima a troca de ritmos na guarda das redes portistas.
A Mata Real será palco dos primeiros passos do Dragão na Liga 2009/2010, os Pacenses obstáculo inicial de um trajecto, que se quer feito de desafios, sucessivos ultrapassar de metas, objectivando níveis superiores de futebol, que de forma pratica ou sob o signo mais romântico visem um só único destino… o PENTA!!!
Para o arranque, fica a máxima tónica… não queremos dissabores, vençam os Castores!!!!
Ganhar,ganhar,ganhar,tem que ser.
ResponderEliminarNão me importo(muito) que o Porto ainda não jogue realmente bem,mas já estão pontinhos em jogo e temos que vencer,dê lá para onde der.
Estou convencida que a exibição será,pelo menos,melhor que a de Aveiro.Tem mesmo que ser,se não,será muito dificil somarmos os primeiros 3 pontinhos. A ver vamos.
Eu também gostava de ver esse 11 em campo.Enquanto o Jesualdo ainda não tornou o Hulk no seu goleador(espero que o Hulk fique um goleador "à Lisandro" e não à "Farias";que continue a ter liberdade de movimentos e que apareça mais no sitio certo à hora certa)o melhor é jogar com o nosso rato de área,que esteve muito bem em Aveiro e não só pelo golo que marcou.
De resto,é um jogo fora,e o Porto habituou-nos na época passada a jogar muito bem e a vencer fora de casa,será que esse belo hábito continua?Espero que sim...
Abraço =)
Um Porto forte, corajoso e audaz, para sair incólume da Mata Real. O adversário - já mostrou que é bom -, o campo - mais pequeno e por isso mais propício um jogo de luta, de choques, de marcação cerrada -, o factor X - Xistra o árbitro que tendencialmente prejudica o F.C.Porto - e ainda os jogos das selecções - nesta altura ainda atrapalham mais -, têm de ser ultrapassados, com o espírito e a alma do Dragão, que quer muito ser Penta.
ResponderEliminarUm abraço
Vamos jogar contra 12 mas mesmo assim eu acredito. Força POrto!
ResponderEliminarmais uma oportunidade para ver os nossos belos equipamentos, com a publicidade mais inestética de sempre. horrível.
ResponderEliminarViva !
ResponderEliminarGostei bem do texto.
Bruno Rocha, acho que não vai ser "un déjà vu".
São três pontos que estão em jogo. Não perder é importante.
Concordo com o onze e sobretudo com a ideia que Hulk deve pode navegar solto na frente do ataque.
Eu não acho que o equipamento seja feio. O que me aborrece mais é ver escrito "super bock" nas costas da camisola. Falta só acrescentar : a consumir com moderação. Mas o mesmo se pode dizer da Liga Sagres.
Minha Nossa !
Para responder a pedidos ( e em especial do Paulo Pereira ) eis as anotações e comentários da imprensa fr que li sobre a jornada de ontem.
Lisandro nota 7 no l'Equipe, grande elogio no Parisien e Journal du Dimanche. Grande elogio igual na So Foot ( on line ) . Parece que Lisandro já conquistou Lyon.
Nota 5 para Cisso que continua a ser muito amado. Muito bem a atacar e a desequilibrar o seu sector adverso. Parece que há uma espécie de guerra entre a França, o Senegal e o Mali para a internacionalização deste.
Grande destaque é também dado pelo l'Equipe ( note 6 ) e o Journal du Dimanche a Paulo Machado, autor do primeiro golo do Toulouse. De livre.
Para terminar o l'Equipe de hoje ( page 9 ) apresenta o campeonato pt. Só se vê a cor duma única equipa em azul e branco.E ainda dizem que o Porto não tem projecção intrenacional ? O artigo também tem outros aspectos interessantes :-) !. Tentarei expô-los num artigo mais completo. O texto é assinado R. D, ou seja, Régis Dupont.
Espero poder ver o jogo logo.
E Viva o Porto !
Bela análise meu caro Bruno!
ResponderEliminarNão vou marcar presença, pois ainda não regressei à Invicta. Fá-lo-ei esta semana.
Antevisão... espero obviamente uma entrada com o pé direito no campeonato. Acredito também que esse será o onze, entra Farías saí Varela, e Hulk na ala esquerda.
Factor X pode-nos tentar causar alguns problemas, mas estou plenamente confiante na entrada vitoriosa.
TETRAbraço
Bruno, como sempre, excelente análise da basculação da coisa, passe a expressão ;)
ResponderEliminarMais que jogar bem, dar espectáculo ou encantar adeptos, há que entrar, lutar, suar... e vencer!!!
Acordes de ópera, surgirão com o tempo... por ora, é tempo de fanfarra dos bombeiros... vencendo!!!
Vambora a eles, carago!!