Sei o que não jogastes, nos últimos jogos?!?!... como tal, esta 4ª feira, FC PORTO, “espero” ver-te jogar.
Haverá muitos que já não se lembram da data do último jogo oficial dos Dragões, eu ate me poderia incluir nesse grupo, contudo há duas coisas que não esqueço, o resultado e o que lhe está adstrito por inerência.
Mais que o 1º Lugar do Grupo D, a contenda entre “blues” na Champions, tem para mim, incumbência maior, perfilando-se como uma partida ideal para aferir competências deste Dragão versão 09/10.
Sem a pressão de ter de pensar no apuramento, os Azuis e brancos perseguem alguns números curiosos, bem como o manter de uma mini tradição Inglesa, (Chelsea nunca venceu no Dragão, nem com Mourinho), se é verdade que Cristiano Ronaldo dinamitou o historial de não derrotas caseiras frente a emblemas britânicos, os 3 pontos nesta jornada, permitem aos Dragões, meio cento de vitórias na Liga Milionária, o que ajudaria também a equilibrar o fiel da balança nos confrontos com os Londrinos.
Esta é também uma partida onde o sentimentalismo e o saudosismo, palavras tão gratas ao povo Luso, terão assento nas bancadas, ou não estivesse Deco, do outro lado da barricada.
Se as linhas de cima, apenas reflectem os factores extrínsecos ao jogo, levando a questão para o lado emocional da contenda, o futebol é muito mais que isso e sob o relvado ganha expressividade e lógica, uma faceta racional que obriga, os que o pisam, a um constante elevar da fasquia e máxima obrigação para com o emblema que defendem.
A equipa de Ancelotti chega ao confronto na Invicta amputada de algumas peças importantes, Lampard e Bosingwa, carecendo de confirmação o défice físico de nomes como Drogba ou Essien.
Jogue quem jogar os londrinos mantêm a matriz do losango, onde impera o culto da posse de bola, muito por força incisiva de uma zona intermédia que conjuga capacidade táctica com fluidez e intensidade aglutinadora de espaços, vendo a profundidade ofensiva ser-lhe conferida pela dinâmica dos corredores laterais, cuja preponderância nas acções de jogo é por demais evidente.
O percurso interno feito de autoritarismo ganha ainda mais expressão na força e eficácia de um ataque que só perde em nº de golos marcados para o Arsenal.
Bem sei que nada no desporto rei surge espontaneamente, há que procurar um modelo que se adeqúe a percepção e concepção de jogo e depois fazer crescer esse processo evolutivo.
Pois bem no FC Porto existe desde há muito uma base genética, onde quem chega tem por vezes que calcorrear um caminho sinuoso, até casar o seu virtuosismo e valor com a alma do Dragão.
Para tal o barómetro dessa construção evolutiva, mede-se na personalidade do Onze, e na capacidade que o núcleo duro tem no transmitir das visões standard da táctica.
Assim mais que os pontos que nos permitam esgrimir forças pela liderança no grupo, procura-se sucesso exibicional onde o enfoque posicional e disciplina táctica, não seja castrador da criatividade, onde Belluschi confira um traço inteligente e conclusivo nas zonas do último passe.
Sem Helton, mas com as referências medulares Bruno Alves, Fernando, Meireles e Hulk é tempo de evoluir para novos princípios e acções de jogo, sem espaço para tanta dificuldade na gestão dos ritmos de jogo e da posse da bola, onde impere uma ligação de toque curto, menos propensa a catadupa de passes transviados.
Concretamente, desconheço quais as soluções naturais idealizadas para deslindar a equação que faz titubear Jesualdo, mas em jeito de exercício reflexivo “sei” que a fórmula resolvente deverá tocar vários vértices posicionais do Onze.
Os laterais devem expressar capacidade e profundidade no apoio as aproximações a área.
O pivot defensivo deve finalmente conseguir ganhar uma dimensão que não só a de garantir os equilíbrios defensivos, mas também a de coadjuvar o outro médio capaz de galvanizar e traduzir não só funções estratégicas, mas também qualidade na saída para as transições.
Mais que preconizar ideais tácticos assentes em dinâmicas futuristas de novas apreensões técnicas, espero um Porto de clivagem feroz, para com uma imagem recente, mas demasiado prolongada, de equipa sem colectivo, abalroada por exibições inexpressivas, displicentes, insípidas e depauperadas de futebol ou algo que se assemelhe a arte de jogar a bola.
Evoluir nas adversidades, respeitando a identidade, é meio caminho andado para não turvar e hipotecar o hábito de vencer! …
LISTA DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Beto e Nuno.
Defesas: Bruno Alves, Rolando, Álvaro Pereira, Sapunaru e Maicon.
Médios: Raul Meireles, Guarin, Belluschi, Valeri, Tomás Costa e Fernando.
Avançados: Falcao, Cristian Rodriguez, Hulk, Varela e Ernesto Farias.
Haverá muitos que já não se lembram da data do último jogo oficial dos Dragões, eu ate me poderia incluir nesse grupo, contudo há duas coisas que não esqueço, o resultado e o que lhe está adstrito por inerência.
Mais que o 1º Lugar do Grupo D, a contenda entre “blues” na Champions, tem para mim, incumbência maior, perfilando-se como uma partida ideal para aferir competências deste Dragão versão 09/10.
Sem a pressão de ter de pensar no apuramento, os Azuis e brancos perseguem alguns números curiosos, bem como o manter de uma mini tradição Inglesa, (Chelsea nunca venceu no Dragão, nem com Mourinho), se é verdade que Cristiano Ronaldo dinamitou o historial de não derrotas caseiras frente a emblemas britânicos, os 3 pontos nesta jornada, permitem aos Dragões, meio cento de vitórias na Liga Milionária, o que ajudaria também a equilibrar o fiel da balança nos confrontos com os Londrinos.
Esta é também uma partida onde o sentimentalismo e o saudosismo, palavras tão gratas ao povo Luso, terão assento nas bancadas, ou não estivesse Deco, do outro lado da barricada.
Se as linhas de cima, apenas reflectem os factores extrínsecos ao jogo, levando a questão para o lado emocional da contenda, o futebol é muito mais que isso e sob o relvado ganha expressividade e lógica, uma faceta racional que obriga, os que o pisam, a um constante elevar da fasquia e máxima obrigação para com o emblema que defendem.
A equipa de Ancelotti chega ao confronto na Invicta amputada de algumas peças importantes, Lampard e Bosingwa, carecendo de confirmação o défice físico de nomes como Drogba ou Essien.
Jogue quem jogar os londrinos mantêm a matriz do losango, onde impera o culto da posse de bola, muito por força incisiva de uma zona intermédia que conjuga capacidade táctica com fluidez e intensidade aglutinadora de espaços, vendo a profundidade ofensiva ser-lhe conferida pela dinâmica dos corredores laterais, cuja preponderância nas acções de jogo é por demais evidente.
O percurso interno feito de autoritarismo ganha ainda mais expressão na força e eficácia de um ataque que só perde em nº de golos marcados para o Arsenal.
Bem sei que nada no desporto rei surge espontaneamente, há que procurar um modelo que se adeqúe a percepção e concepção de jogo e depois fazer crescer esse processo evolutivo.
Pois bem no FC Porto existe desde há muito uma base genética, onde quem chega tem por vezes que calcorrear um caminho sinuoso, até casar o seu virtuosismo e valor com a alma do Dragão.
Para tal o barómetro dessa construção evolutiva, mede-se na personalidade do Onze, e na capacidade que o núcleo duro tem no transmitir das visões standard da táctica.
Assim mais que os pontos que nos permitam esgrimir forças pela liderança no grupo, procura-se sucesso exibicional onde o enfoque posicional e disciplina táctica, não seja castrador da criatividade, onde Belluschi confira um traço inteligente e conclusivo nas zonas do último passe.
Sem Helton, mas com as referências medulares Bruno Alves, Fernando, Meireles e Hulk é tempo de evoluir para novos princípios e acções de jogo, sem espaço para tanta dificuldade na gestão dos ritmos de jogo e da posse da bola, onde impere uma ligação de toque curto, menos propensa a catadupa de passes transviados.
Concretamente, desconheço quais as soluções naturais idealizadas para deslindar a equação que faz titubear Jesualdo, mas em jeito de exercício reflexivo “sei” que a fórmula resolvente deverá tocar vários vértices posicionais do Onze.
Os laterais devem expressar capacidade e profundidade no apoio as aproximações a área.
O pivot defensivo deve finalmente conseguir ganhar uma dimensão que não só a de garantir os equilíbrios defensivos, mas também a de coadjuvar o outro médio capaz de galvanizar e traduzir não só funções estratégicas, mas também qualidade na saída para as transições.
Mais que preconizar ideais tácticos assentes em dinâmicas futuristas de novas apreensões técnicas, espero um Porto de clivagem feroz, para com uma imagem recente, mas demasiado prolongada, de equipa sem colectivo, abalroada por exibições inexpressivas, displicentes, insípidas e depauperadas de futebol ou algo que se assemelhe a arte de jogar a bola.
Evoluir nas adversidades, respeitando a identidade, é meio caminho andado para não turvar e hipotecar o hábito de vencer! …
LISTA DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Beto e Nuno.
Defesas: Bruno Alves, Rolando, Álvaro Pereira, Sapunaru e Maicon.
Médios: Raul Meireles, Guarin, Belluschi, Valeri, Tomás Costa e Fernando.
Avançados: Falcao, Cristian Rodriguez, Hulk, Varela e Ernesto Farias.
Lá estarei a dar força ao nosso Porto, e com a esperança de uma vitória!
ResponderEliminarBIBÓ PORTO
Também lá estarei como sempre, para um jogo que será muito difícil, frente a um colosso do futebol mundial, que tal como disse o professor, nos vai obrigar a jogar no limite das nossas capacidades. Mas temos equipa para ganhar o jogo aos "blues" e somar os 3 pontos que nos dariam o primeiro lugar e supostamente uma tarefa mais facilitada na fase seguinte.
ResponderEliminarAcredito que o onze inicial será o aqui apresentado. Será um grande teste à capacidade do Beto. E eu acredito plenamente nas suas qualidades.
Do lado do Chelsea, apesar de faltar Lampard e Bosingwa, são sempre uma equipa muito agressiva, e é necessário não haver distracções, que podem custar caro.
Espero uma OVAÇÃO DE PÉ aquele que será sempre recordado como o MÁGICO NÚMERO 10, que por aqui passou!
Como nota de curiosidade, e mesmo com a passagem já definida, são esperados 1300 "Blues" na Invicta.
FORÇA MÁGICO PORTO
Sem pressão, mas ainda com alguma coisa em jogo, 1º lugar, prémios pela vitória e até mesmo pelo empate, que não são de deitar fora, o prestígio que significa ganhar a uma grande equipa, etc., são razões mais que suficientes para que assistamos a um grande jogo, um jogo em que lá estarei e espero sinais de melhorias na nossa equipa.
ResponderEliminarUm abraço
Esperemos uma equipa que respeite o símbolo que ostenta nas camisolas.
ResponderEliminarMesmo que não se ganhe exige-se que todos lutem pela vitória até ao último segundo... Todos...
Estarei hoje em frente à tv pois o meu lugar anual não contempla jogos da champions. A quem vai o desejo de um grande jogo. Abraço.
Hoje sem nada a perder gostava de ver um bom jogo, rasgadinho e com uma vitória nossa que acho podemos obter se jogarmos "à Porto".
ResponderEliminarHoje não vou aplaudir só o Deco mas também o Ricardo Carvalho e o Hilário, todos eles merecem a nossa consideração tal como o Zé Bo e o Paulo Ferreira se jogassem.
Durante o jogo, negócios à parte, vamos para cima deles...
O Chelsea nunca nos ganhou cá...
Hoje sem nada a perder gostava de ver um bom jogo, rasgadinho e com uma vitória nossa que acho podemos obter se jogarmos "à Porto".
ResponderEliminarHoje não vou aplaudir só o Deco mas também o Ricardo Carvalho e o Hilário, todos eles merecem a nossa consideração tal como o Zé Bo e o Paulo Ferreira se jogassem.
Durante o jogo, negócios à parte, vamos para cima deles...
O Chelsea nunca nos ganhou cá...
Acredito no 1-0, golo do inevitável Falcao a passe de Hulk. Ao minuto 34! :D
ResponderEliminarHoje vamos defrontar uma das melhores equipes da Europa.
ResponderEliminarÉ certo que segundo algumas mentes brilhantes, não temos dimensão Europeia como o outro único clube Português que a conquistou no tempo do Dom Afonso Henriques (oh Guimarães…Guimarães), mas iremos certamente lutar por uma vitória, que nos coloque mais perto dessa realidade.
As dificuldades são as que são, pouca rotina de competição durante o intervalo das selecções, recuperação anímica de alguns resultados pouco conseguidos enfim, teremos que ser um Porto à Porto para vencer e conquistarmos a liderança do grupo.
Estarei lá a enfrentar o frio, com aquele calozinho que nos dá no corpo, sempre que os nossos jogadores constroem os lances de perigo nas balizas contrárias.
Hoje o nosso Porto tem de mostrar mais uma vez aos “Serpas vermelhos deste Pais”, a verdadeira dimensão daqueles que são realmente os pares dos grandes clubes Europeus.
Um aplauso sincero ao Deco, pois poucos dignificaram as nossas cores como ele.