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Com a liderança a 6 pontos, mais que a distância pontual, o que pesa sobre os adeptos Dragões, é a pressão de estar há tempo demais longe do lugar cimeiro da tabela. Crónicos Campeões, a fragilidade do futebol portista, espelha uma realidade inóspita e a possibilidade de não concretizar o 1º lugar ao fim das 30 jornadas.
A marcar “paço(s)”, foi como dobramos a Liga, erros próprios, má fortuna e a imparcialidade desportiva à mercê do trilhar do apito!!! O hiato exibicional do campeão, prosseguiu pela sensaborona Taça da Liga, atingindo plenitude e irascibilidade no histórico e enfático desempate por penalidades na Taça de Portugal, frente aos azuis de Belém, no Restelo.
Se o limbo psíquico/futebolístico em que o colectivo se vê aprisionado, não propicia nem augura uma resposta mental capaz de nos manter na rota do PENTA, parangonas sobre escutas, túneis e apedrejamentos, são expediente comum da locomotiva da verdade desportiva, cuja finalidade maior é obstar ao materializar crescente do domínio Azul e Branco no que ao futebol jogado diz respeito.
Ainda que o futebol que se joga à margem do relvado não me seja indiferente, gosto de pensar e acreditar, que na maioria das vezes, o que se passa dentro das 4 linhas, é quem dita o resultado final, tornando indiscutível os méritos de cada um.
O Nacional, é o adversário que se segue, como obstáculo aos intentos de vitória Azul e branca.
A Choupana é sinónimo tradicional de dificuldades, não só pela valia do colectivo da casa, mas também dadas as vicissitudes do palco do jogo, quer seja pela ideia de campo curto e estreito, quer as condições meteorológicas irrompam como handicap, que mexe com as variáveis do jogo.
A viagem à Madeira não fugirá por certo à regra dos últimos anos, sendo que a contenda vespertina deste Sábado, encerra curiosidades e factos que se correlacionarão por certo, como atractivo e factor de incerteza no resultado final.
Do lado alvi-negro, o Professor Manuel Machado, regressa oficialmente ao banco nacionalista, ao passo que do lado azul e branco, pensa-se mais na mossa que pode significar a ausência de Bruno Alves e Meireles, por entre outras dúvidas no habitual onze.
Ideia transversal às duas equipas em compita, Ruben Micael, o Madeirense fará a sua estreia de dragão ao peito para a Liga, logo no campo do seu antigo emblema, com tudo o que isso pode implicar e trazer ao jogo, quer seja pelo que pode significar como perda no lado alvi-negro, quer seja, pelo que todos esperam poder acrescentar no centro do terreno no lado oposto.
Ambos os conjuntos terão de encontrar soluções capazes de suprir as ausências, se aos Dragões, faltam tão somente, duas das maiores referencias sectoriais e de balneário, aos da casa, não será fácil substituir o médio, agora transferido para a Invicta.
Esta nuance é talvez aquela que maior incógnita trás ao jogo nacionalista, os alvi-negros não abdicarão por certo da sua matriz de jogo, Manuel Machado é um técnico metódico e criterioso, e os seus jogadores explanam em campo essas virtudes
Senão vejamos, à experiência acumulada da Liga Europa, a equipa nacionalista acrescenta o conceito de equipa que gosta de sair a jogar, processos bem delineados onde as linhas de jogo se interligam com futebol e trato escorreito da bola. É notória a utilização de um bloco defensivo mais baixo que em outras épocas, que passam pelo recurso em determinados jogos, pela opção de 3 centrais, não creio porem que o façam frente ao seu público.
O mercado trouxe alguns nomes desconhecidos mas que integram a lista para o jogo de hoje, Alex Bruno e Thiago Gentil são dois dos que devem preencher as vagas, num onze que contará sempre com a valia individual de pedras como Bracalli, Patacas, Cléber, João Aurélio, Felipe Lopes, Leandro Salino, Pecnik e Edgar.
Sem conhecer a derrota no seu reduto, jogar e lutar pelos 3 pontos é intenção maior e esse é mesmo o perigo maior, motivação e empenhamento forte são tónicas de um discurso ambicioso, que saberá colher respeito no adversário, aumentando a pressão, ou não estivesse o Dragão inibido de perder pontos.
A visita à Pérola do Atlântico, ganha para os Azuis e Brancos contornos de capital importância, Jesualdo demora em encontrar as peças certas para o seu modelo, a equipa não joga nem se aproxima de um rendimento de outras épocas, pressiona menos e mal, e mesmo quando o faz, é uns metros mais atrás.
As dinâmicas de outrora não se reflectem nas transições, Varela apesar de pouco dado ao jogo interior, faz da verticalidade matriz de explosividade, conferindo algum impacto ao processo ofensivo, e só Falcao apesar de alguma ineficácia, tem sido expoente e vórtice das áreas contrárias.
Com a equipa em reconstrução, urge somar pontos, não sei se Ruben Micael será o catalisador da tão ansiada mudança táctica, ou será a ausência de Meireles a potenciar uma nova ordem natural, num sistema a lapidar de 4x4x2, com menos interjeições de equilíbrios e mescla de conceitos no que foi o 4x3x3, como pedra táctica de êxitos passados.
O técnico Azul e Branco, apesar de fazer resistir Belluschi na posição 8 de interior direito, desconfia do seu talento, como alma das transições, talvez porque o ritmo “tanguista” do alvi-celeste, insista em baixar para pegar no jogo uns bons metros atrás, rendilhando o futebol de pé para pé, ao invés de preconizar movimentações entre linhas, o que leva o Professor a ensaiar o concilio de 3 médios de características menos criativas, mas maior incidência pela recuperação da bola.
Será a Madeira e o relvado da Choupana palco da ressurreição deste FC Porto??? Neste novo contexto, o Dragão ganha com Micael uma nova flexibilidade táctica, não sei onde encaixa este médio, que não nega ao jogo intensidade, embora não sendo um 8, pode identificar-se com o posicionamento 10, se utilizado em losango, num meio campo de 4 unidades.
Mesmo que a 1ª aparição do novo estratega e maestro se tenha pautado por eficácia de passe e assertividade na forma como joga de cabeça levantada, falta ainda descobrir se o grau evolutivo na mudança de clube, lhe confere um traço técnico/táctico capaz de organizar e dar soluções construtivas, quer seja na capacidade de passe ou de remate na meia distância.
Os dilemas estruturantes são evidentes, a equipa é, neste momento de nova base conceptual, um misto de debilidades onde as pedras no tabuleiro táctico estranham os desdobramentos, fugirá Jesualdo a tentação de sobrepor Ruben a Belluschi, ou o técnico afugentará medos e receios conceptualizando novas rotinas e missões, rompendo a imagem recente de um Dragão amorfo, votado ao marasmo exibicional, aproximando-o de 4x4x2 e/ou 4x1x3x2, compatíveis com as características das unidades deste plantel.
Tenho para mim uma convicção muito própria, existe neste conjunto Azul e Branco muito futebol escondido, algo inerte tolhe os nossos equilíbrios e turva as nossas dinâmicas, há um qualquer princípio activo técnico/táctico que ainda não sustentam as lógicas fáceis que outrora eram marca e projectavam êxitos.
Esqueçamos pois os antecedentes, pensemos no que de bom pode ser o subsequente, é tempo de dar nova vida a fórmula de ganhar, para tal reactive-se o saber defender, o saber atacar, sejamos audazes nas transições ofensivas e equilibrados nas defensivas, não se comprometa a táctica com o normal baixar do bloco, onde o importante é ter gente atrás da linha da bola, pois essa é muito porventura, a fronteira entre o ter medo de jogar e a vontade de ganhar.
E se há quem diga que a Madeira é um jardim, eu por mim, quero que continue assim, não gostava mesmo de a conotar nesta Liga, como o princípio do fim...
LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Nuno.
Defesas: Fucile, Rolando, Alvaro Pereira, Maicon, Nuno André Coelho e Miguel Lopes.
Médios: Guarín, Belluschi, Ruben Micael, Tomás Costa, Mariano e Fernando.
Avançados: Falcão, Varela, Orlando Sá e Rodríguez.
A marcar “paço(s)”, foi como dobramos a Liga, erros próprios, má fortuna e a imparcialidade desportiva à mercê do trilhar do apito!!! O hiato exibicional do campeão, prosseguiu pela sensaborona Taça da Liga, atingindo plenitude e irascibilidade no histórico e enfático desempate por penalidades na Taça de Portugal, frente aos azuis de Belém, no Restelo.
Se o limbo psíquico/futebolístico em que o colectivo se vê aprisionado, não propicia nem augura uma resposta mental capaz de nos manter na rota do PENTA, parangonas sobre escutas, túneis e apedrejamentos, são expediente comum da locomotiva da verdade desportiva, cuja finalidade maior é obstar ao materializar crescente do domínio Azul e Branco no que ao futebol jogado diz respeito.
Ainda que o futebol que se joga à margem do relvado não me seja indiferente, gosto de pensar e acreditar, que na maioria das vezes, o que se passa dentro das 4 linhas, é quem dita o resultado final, tornando indiscutível os méritos de cada um.
O Nacional, é o adversário que se segue, como obstáculo aos intentos de vitória Azul e branca.
A Choupana é sinónimo tradicional de dificuldades, não só pela valia do colectivo da casa, mas também dadas as vicissitudes do palco do jogo, quer seja pela ideia de campo curto e estreito, quer as condições meteorológicas irrompam como handicap, que mexe com as variáveis do jogo.
A viagem à Madeira não fugirá por certo à regra dos últimos anos, sendo que a contenda vespertina deste Sábado, encerra curiosidades e factos que se correlacionarão por certo, como atractivo e factor de incerteza no resultado final.
Do lado alvi-negro, o Professor Manuel Machado, regressa oficialmente ao banco nacionalista, ao passo que do lado azul e branco, pensa-se mais na mossa que pode significar a ausência de Bruno Alves e Meireles, por entre outras dúvidas no habitual onze.
Ideia transversal às duas equipas em compita, Ruben Micael, o Madeirense fará a sua estreia de dragão ao peito para a Liga, logo no campo do seu antigo emblema, com tudo o que isso pode implicar e trazer ao jogo, quer seja pelo que pode significar como perda no lado alvi-negro, quer seja, pelo que todos esperam poder acrescentar no centro do terreno no lado oposto.
Ambos os conjuntos terão de encontrar soluções capazes de suprir as ausências, se aos Dragões, faltam tão somente, duas das maiores referencias sectoriais e de balneário, aos da casa, não será fácil substituir o médio, agora transferido para a Invicta.
Esta nuance é talvez aquela que maior incógnita trás ao jogo nacionalista, os alvi-negros não abdicarão por certo da sua matriz de jogo, Manuel Machado é um técnico metódico e criterioso, e os seus jogadores explanam em campo essas virtudes
Senão vejamos, à experiência acumulada da Liga Europa, a equipa nacionalista acrescenta o conceito de equipa que gosta de sair a jogar, processos bem delineados onde as linhas de jogo se interligam com futebol e trato escorreito da bola. É notória a utilização de um bloco defensivo mais baixo que em outras épocas, que passam pelo recurso em determinados jogos, pela opção de 3 centrais, não creio porem que o façam frente ao seu público.
O mercado trouxe alguns nomes desconhecidos mas que integram a lista para o jogo de hoje, Alex Bruno e Thiago Gentil são dois dos que devem preencher as vagas, num onze que contará sempre com a valia individual de pedras como Bracalli, Patacas, Cléber, João Aurélio, Felipe Lopes, Leandro Salino, Pecnik e Edgar.
Sem conhecer a derrota no seu reduto, jogar e lutar pelos 3 pontos é intenção maior e esse é mesmo o perigo maior, motivação e empenhamento forte são tónicas de um discurso ambicioso, que saberá colher respeito no adversário, aumentando a pressão, ou não estivesse o Dragão inibido de perder pontos.
A visita à Pérola do Atlântico, ganha para os Azuis e Brancos contornos de capital importância, Jesualdo demora em encontrar as peças certas para o seu modelo, a equipa não joga nem se aproxima de um rendimento de outras épocas, pressiona menos e mal, e mesmo quando o faz, é uns metros mais atrás.
As dinâmicas de outrora não se reflectem nas transições, Varela apesar de pouco dado ao jogo interior, faz da verticalidade matriz de explosividade, conferindo algum impacto ao processo ofensivo, e só Falcao apesar de alguma ineficácia, tem sido expoente e vórtice das áreas contrárias.
Com a equipa em reconstrução, urge somar pontos, não sei se Ruben Micael será o catalisador da tão ansiada mudança táctica, ou será a ausência de Meireles a potenciar uma nova ordem natural, num sistema a lapidar de 4x4x2, com menos interjeições de equilíbrios e mescla de conceitos no que foi o 4x3x3, como pedra táctica de êxitos passados.
O técnico Azul e Branco, apesar de fazer resistir Belluschi na posição 8 de interior direito, desconfia do seu talento, como alma das transições, talvez porque o ritmo “tanguista” do alvi-celeste, insista em baixar para pegar no jogo uns bons metros atrás, rendilhando o futebol de pé para pé, ao invés de preconizar movimentações entre linhas, o que leva o Professor a ensaiar o concilio de 3 médios de características menos criativas, mas maior incidência pela recuperação da bola.
Será a Madeira e o relvado da Choupana palco da ressurreição deste FC Porto??? Neste novo contexto, o Dragão ganha com Micael uma nova flexibilidade táctica, não sei onde encaixa este médio, que não nega ao jogo intensidade, embora não sendo um 8, pode identificar-se com o posicionamento 10, se utilizado em losango, num meio campo de 4 unidades.
Mesmo que a 1ª aparição do novo estratega e maestro se tenha pautado por eficácia de passe e assertividade na forma como joga de cabeça levantada, falta ainda descobrir se o grau evolutivo na mudança de clube, lhe confere um traço técnico/táctico capaz de organizar e dar soluções construtivas, quer seja na capacidade de passe ou de remate na meia distância.
Os dilemas estruturantes são evidentes, a equipa é, neste momento de nova base conceptual, um misto de debilidades onde as pedras no tabuleiro táctico estranham os desdobramentos, fugirá Jesualdo a tentação de sobrepor Ruben a Belluschi, ou o técnico afugentará medos e receios conceptualizando novas rotinas e missões, rompendo a imagem recente de um Dragão amorfo, votado ao marasmo exibicional, aproximando-o de 4x4x2 e/ou 4x1x3x2, compatíveis com as características das unidades deste plantel.
Tenho para mim uma convicção muito própria, existe neste conjunto Azul e Branco muito futebol escondido, algo inerte tolhe os nossos equilíbrios e turva as nossas dinâmicas, há um qualquer princípio activo técnico/táctico que ainda não sustentam as lógicas fáceis que outrora eram marca e projectavam êxitos.
Esqueçamos pois os antecedentes, pensemos no que de bom pode ser o subsequente, é tempo de dar nova vida a fórmula de ganhar, para tal reactive-se o saber defender, o saber atacar, sejamos audazes nas transições ofensivas e equilibrados nas defensivas, não se comprometa a táctica com o normal baixar do bloco, onde o importante é ter gente atrás da linha da bola, pois essa é muito porventura, a fronteira entre o ter medo de jogar e a vontade de ganhar.
E se há quem diga que a Madeira é um jardim, eu por mim, quero que continue assim, não gostava mesmo de a conotar nesta Liga, como o princípio do fim...
LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Nuno.
Defesas: Fucile, Rolando, Alvaro Pereira, Maicon, Nuno André Coelho e Miguel Lopes.
Médios: Guarín, Belluschi, Ruben Micael, Tomás Costa, Mariano e Fernando.
Avançados: Falcão, Varela, Orlando Sá e Rodríguez.
Jogo crucial, na minha opinião, na luta pelo tão ambicionado PENTA! A margem de erro é zero. Não podemos vacilar.
ResponderEliminarQuero estes 3 pontos!
FORÇA MÁGICO PORTO
Ou ganhamos ou "morremos". Por isso é preciso um Porto dos melhores, naquilo que sempre foi a sua imagem de marca: alma, raça, coragem e espírito de conquista. Já nem digo e futebol de qualidade...
ResponderEliminarUm abraço
Sem vitória, até o 2º lugar ficará distante e com isso a Champions.
ResponderEliminarNão há outra hipótese: ganhar, ganhar, ganhar, jogando bem, mal ou péssimo. O que interessa é ganhar.
PORTO SEMPRE!
Vila Pouca, faço tuas as minhas palavras, temos de ganhar!
ResponderEliminarBIBÓ PORTO
Excelente antevisão, como todas as restantes, do nosso mister, Bruno Rocha... parabéns pá!!!
ResponderEliminarDe facto, atendendo a tu e mais alguma coisa passada nos últimos tempos, aliada à distância prá frente da corrida, não tem nada que saber... bem, mal ou benzinho, há que ganhar, ganhar e continuar a ganhar... só desta forma, o sonho do PENTA poderá ser uma realidade, caso contrário, bye-bye Maria Ivone.
Vamos lá ver se agora, num jogo mais a sério e a doer, como se vai comportar Ruben Micael naquele meio-campo, se fará aquilo que todos esperamos dele... mas se me permites, o parceiro, quanto a mim, tem que ser Belluschi... não há como fazer diferente, temos de ganhar, ganhar e ganhar e só o conseguiremos com jogadores de tracção prá frente... nunca prós lados ou prá trás.
A ver vamos como vai ser daqui a pouco... é já a seguir.
Bamos lá Porto, dá-nos orgulho, paixão, raça, mistica e Bitórias... não pedimos mais que isso!!!