Há mouro na costa

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Entenda-se o título como o existirem indícios da iminência de algo de inesperado ou de algum modo problemático.
E o ataque está bem planeado, há que dar mérito aos bandidos.
Em 2005, foi um ensaio... agora, é um fartar, vilanagem!
Enquanto que dantes era por outro lado, agora é por todos!

Por um, fora da costa, entre cochichos ao árbitro, expulsões quase inéditas por palavras ao mesmo (???) e entradas irregulares em campo (talvez autorizadas pelo Jorge da orelhasnet), o que para uns não passa de uma brincadeira, fazem outros, mais distraídos, ficarem surpreendidos.

Por outro, já perto da costa, existe até um terceiro que, sacudindo a água do seu capote de incompetência, atreve-se a falar dos seus e das suas crónicas faltas de imparcialidade.
Atreve-se, enfim, a falar alguma verdade.
Falta, no entanto, a verdade de botões de punho amaricados ou apenas punhos insinuados que teimam em ver o que ninguém pode afirmar que viu.
A verdade de um monte de assinaturas entregues, com pompa e circunstância, a políticos.
A verdade dos telefonemas com ameaças, dos cachaços no bandeirinha, dos pontapés a adversários no chão, das agressões cobardes em aeroportos, dos bloqueios em portagens, dos fogos postos em autocarros.

Mas não acaba por aqui, pois ainda por outro lado, mais um, que já é costa de nome, que continua a desempenhar o papel de quão importante é ter homens na Liga.
Já lá vai mais de uma mão cheia de jogos, e entre recusas de acesso ao processo por parte dos interessados e processos por fugas de informação sobejamente conhecidas e divulgadas pelos me(r)dia, imagine-se que após quase 4 semanas da abertura do processo (22.12.09), nem a acusação é conhecida.
A descaradez é tanta que até os manhas, entre uma no cravo e três na ferradura, tentam aparentar as suas preocupações.

As fogueiras de sinal foram já ateadas e os adeptos e simpatizantes do FC Porto já alertados.
Não adianta e nem sequer vale a pena chamar a Policia.
Existem duas soluções.
Ou fazemos como o Tone, abdicando de criticar quem defende o nosso nome e aqueles que jogam contra 14. Cerramos os dentes, contamos as espingardas e avançamos para a defesa.
Ou recuamos, e nem sequer saímos de casa.

É que o Rato continua a afirmar que não faltam mouros na costa.