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Taça cheia, futebol com todos, cinco batatas e um túnel sem murros!!!
Confesso-me adepto deste futebol Azul e branco sobre o relvado, ainda que face às lutas de bastidores, reconheça cada vez mais propriedade e credibilidade aos que auguram que os resultados se obtenham de futuro, sob um qualquer ringue de boxe.
Enquanto uppercuts, coices e alterações ao calendário desbridam o caminho da verdade desportiva, aos Dragões compete-lhes ir ganhando as suas batalhas, fazendo do mérito exibicional, prova cabal da ressurreição para o título.
Se o PENTA é a nossa “guerra”, a Naval é a batalha que se segue, sendo nesta que devemos empenhar os nossos esforços e melhores armas.
Manifestamente, o emblema da Figueira da Foz, é de todos os conjuntos da Liga Sagres, aquele com que menos familiarizado estou, no que concerne a virtudes e defeitos. Facilmente, o memorial de embates passados, tornam a partida em casa dos Dragões, em 3 pontos fora do bolso visitante, agudizando ainda mais, o curto histórico de confrontos em que os Navalistas não lograram somar um ponto ou golo que fosse nas visitas à Invicta.
Os da Figueira reflectem hoje uma imagem bem diferente da equipa da 1ª volta, fugindo por completo à ideia que muitos possam ter da Naval dos primeiros paços debutantes de equipa de 1ª Liga.
Hoje comandados por Augusto Inácio, estão longe da exuberância futebolística que lhes permitiu, ser em alguma fases de épocas anteriores, apelidados de boa surpresa e lufada de ar fresco no futebol Luso.
Os fantasmas e proximidade de lugares de descida, atiram esta equipa para rótulos pouco simpáticos com reflexo em confrangedoras exibições. Sem pejo pelo adoptar de princípios de jogo de tracção recuada, sem que as intenções passem por atacar, fazendo valer estratégias de pressing defensivo, onde todas as unidades se distribuem segundo o fuso orientador do posicionamento atrás da linha da bola.
Superpovoamento dos espaços, organização defensiva equilibrada, ilustram grosso modo o que têm sido os recursos futebolísticos apresentados pelos figueirenses, sobretudo nos jogos com os chamados grandes. Marcando bem sobre o miolo, colocam grandes e sérias dificuldades às manobras ofensivas adversárias, não se inibindo com o facto de não jogarem olhos nos olhos.
Se esta é a receita para não sofrer muitos golos, (em Braga valeu empate, na Luz quase valia idêntico desfecho), na velocidade do contra-ataque e nas bolas paradas reside a fé da armada gaulesa em chegar ao golo, e se a tranquilidade ainda não é dado adquirido na tabela, há contudo 2 itens relevantes que Inácio transmitiu a este conjunto, maturidade e experiência.
Goste-se ou não dos recursos estilísticos, na prática, a performance combativa tem garantido oxigénio suficiente capaz de os fazer respirar confiança e os motivar para outros voos. Resta-me neste RaioX macroscópico à Naval 1º de Maio, referenciar os nomes que dão corpo aos ardis montados pelo seu técnico: Peiser, Diego Ângelo, Alex Hauw, Godemeche, Lazaronni e Simplicio, são alguns dos que posso citar, como mais capazes de nos urticar e levar as unhas até ao sabugo.
Do lado oposto, um Dragão cuja aura resplandeceu após a goleada cominada aos Leões, para trás parece ficar a latência exasperante, a opacidade de um futebol feito de descontrolo emocional e pouca responsabilidade táctica.
Como tal, é imperativo capitalizar esta nova roupagem, mais que os discursos assertivos de ocasião, o Dragão deve impreterivelmente lançar o fogo das suas competências, fazendo da sua astúcia competitiva, a voz de uma razão maior e solidez ideológica.
Será exagero redutor pensar que os Dragões atingiram um auge criativo de bom futebol, até porque espero que o ADN da zona nevrálgica do miolo, ainda que amputada da sua habitual âncora, (Fernando), renasça uma vez mais para superiores e melhores dinâmica, capazes não só de influir em novos posicionamentos sobre o relvado, mas sobretudo convenientes ao entendimento global de uma visão táctica feita de conceitos de passe com qualidade, aguçando agressividade e capacidade de decisão quer entre linhas quer na ocupação de outras zonas sectoriais.
Os castigos e as lesões adensam um cenário de várias nuances futuras no que respeita ao futuro desenho. Por ora, o atelier azul-e-branco redimensiona um Dragão num 4x3x3 dissimulado, muito por força da dupla Belluschi/Micael que controla e manuseia os ritmos de jogo sem precisar de baixar o bloco.
Com as laterais entregues aos ritmos Uruguaios, a certeza de as faixas terem não só garra, mas também profundidade e clarividência nos timings de saída apoiada para o ataque. Ressurge a capacidade do tridente do miolo se complementar com as linhas ofensivas, reequilibrando processos e reavivando as referências das manobras de transição e dos mecanismos interventivos nas zonas de pressão entre linhas.
No mais, o onze deve apenas consubstanciar o regresso da voz de comando ao sector defensivo, Bruno Alves emergirá como capitão, sanando bitaites de sentido desviante e índole dissertiva.
A recepção à Naval emerge no relevo de uma etapa cujo caminho se faz da preponderância e primazia no somar pontos e capitalizar deslizes alheios.
Antes da visita à Choupana, escrevia que sentia que este FC Porto encerrava no seu âmago, essências de um futebol mais capaz, faltando-lhe um click que lhe desponta-se brilho, pois bem, fui feliz no palpite em jeito de profeta, ganhamos não foram precisas muitas explicações, venha pois nova a vitória que os 3 pontos são sempre a medida certa.
LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Nuno
Defesas: Bruno Alves, Fucile, Rolando, Alvaro Pereira, Maicon, Miguel Lopes e Addy
Médios: Guarín, Belluschi, Valeri, Mariano, Tomás Costa e Ruben Micael
Avançados: Falcao, Varela e Orlando Sá.
Confesso-me adepto deste futebol Azul e branco sobre o relvado, ainda que face às lutas de bastidores, reconheça cada vez mais propriedade e credibilidade aos que auguram que os resultados se obtenham de futuro, sob um qualquer ringue de boxe.
Enquanto uppercuts, coices e alterações ao calendário desbridam o caminho da verdade desportiva, aos Dragões compete-lhes ir ganhando as suas batalhas, fazendo do mérito exibicional, prova cabal da ressurreição para o título.
Se o PENTA é a nossa “guerra”, a Naval é a batalha que se segue, sendo nesta que devemos empenhar os nossos esforços e melhores armas.
Manifestamente, o emblema da Figueira da Foz, é de todos os conjuntos da Liga Sagres, aquele com que menos familiarizado estou, no que concerne a virtudes e defeitos. Facilmente, o memorial de embates passados, tornam a partida em casa dos Dragões, em 3 pontos fora do bolso visitante, agudizando ainda mais, o curto histórico de confrontos em que os Navalistas não lograram somar um ponto ou golo que fosse nas visitas à Invicta.
Os da Figueira reflectem hoje uma imagem bem diferente da equipa da 1ª volta, fugindo por completo à ideia que muitos possam ter da Naval dos primeiros paços debutantes de equipa de 1ª Liga.
Hoje comandados por Augusto Inácio, estão longe da exuberância futebolística que lhes permitiu, ser em alguma fases de épocas anteriores, apelidados de boa surpresa e lufada de ar fresco no futebol Luso.
Os fantasmas e proximidade de lugares de descida, atiram esta equipa para rótulos pouco simpáticos com reflexo em confrangedoras exibições. Sem pejo pelo adoptar de princípios de jogo de tracção recuada, sem que as intenções passem por atacar, fazendo valer estratégias de pressing defensivo, onde todas as unidades se distribuem segundo o fuso orientador do posicionamento atrás da linha da bola.
Superpovoamento dos espaços, organização defensiva equilibrada, ilustram grosso modo o que têm sido os recursos futebolísticos apresentados pelos figueirenses, sobretudo nos jogos com os chamados grandes. Marcando bem sobre o miolo, colocam grandes e sérias dificuldades às manobras ofensivas adversárias, não se inibindo com o facto de não jogarem olhos nos olhos.
Se esta é a receita para não sofrer muitos golos, (em Braga valeu empate, na Luz quase valia idêntico desfecho), na velocidade do contra-ataque e nas bolas paradas reside a fé da armada gaulesa em chegar ao golo, e se a tranquilidade ainda não é dado adquirido na tabela, há contudo 2 itens relevantes que Inácio transmitiu a este conjunto, maturidade e experiência.
Goste-se ou não dos recursos estilísticos, na prática, a performance combativa tem garantido oxigénio suficiente capaz de os fazer respirar confiança e os motivar para outros voos. Resta-me neste RaioX macroscópico à Naval 1º de Maio, referenciar os nomes que dão corpo aos ardis montados pelo seu técnico: Peiser, Diego Ângelo, Alex Hauw, Godemeche, Lazaronni e Simplicio, são alguns dos que posso citar, como mais capazes de nos urticar e levar as unhas até ao sabugo.
Do lado oposto, um Dragão cuja aura resplandeceu após a goleada cominada aos Leões, para trás parece ficar a latência exasperante, a opacidade de um futebol feito de descontrolo emocional e pouca responsabilidade táctica.
Como tal, é imperativo capitalizar esta nova roupagem, mais que os discursos assertivos de ocasião, o Dragão deve impreterivelmente lançar o fogo das suas competências, fazendo da sua astúcia competitiva, a voz de uma razão maior e solidez ideológica.
Será exagero redutor pensar que os Dragões atingiram um auge criativo de bom futebol, até porque espero que o ADN da zona nevrálgica do miolo, ainda que amputada da sua habitual âncora, (Fernando), renasça uma vez mais para superiores e melhores dinâmica, capazes não só de influir em novos posicionamentos sobre o relvado, mas sobretudo convenientes ao entendimento global de uma visão táctica feita de conceitos de passe com qualidade, aguçando agressividade e capacidade de decisão quer entre linhas quer na ocupação de outras zonas sectoriais.
Os castigos e as lesões adensam um cenário de várias nuances futuras no que respeita ao futuro desenho. Por ora, o atelier azul-e-branco redimensiona um Dragão num 4x3x3 dissimulado, muito por força da dupla Belluschi/Micael que controla e manuseia os ritmos de jogo sem precisar de baixar o bloco.
Com as laterais entregues aos ritmos Uruguaios, a certeza de as faixas terem não só garra, mas também profundidade e clarividência nos timings de saída apoiada para o ataque. Ressurge a capacidade do tridente do miolo se complementar com as linhas ofensivas, reequilibrando processos e reavivando as referências das manobras de transição e dos mecanismos interventivos nas zonas de pressão entre linhas.
No mais, o onze deve apenas consubstanciar o regresso da voz de comando ao sector defensivo, Bruno Alves emergirá como capitão, sanando bitaites de sentido desviante e índole dissertiva.
A recepção à Naval emerge no relevo de uma etapa cujo caminho se faz da preponderância e primazia no somar pontos e capitalizar deslizes alheios.
Antes da visita à Choupana, escrevia que sentia que este FC Porto encerrava no seu âmago, essências de um futebol mais capaz, faltando-lhe um click que lhe desponta-se brilho, pois bem, fui feliz no palpite em jeito de profeta, ganhamos não foram precisas muitas explicações, venha pois nova a vitória que os 3 pontos são sempre a medida certa.
LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Nuno
Defesas: Bruno Alves, Fucile, Rolando, Alvaro Pereira, Maicon, Miguel Lopes e Addy
Médios: Guarín, Belluschi, Valeri, Mariano, Tomás Costa e Ruben Micael
Avançados: Falcao, Varela e Orlando Sá.
Good blog.
ResponderEliminarO sistema continua afinado. Ainda ontem todos aprendemos como se anula um golo limpo. Não foi o benfiquista de Valongo mas foi o de Vila Real.
ResponderEliminarMas nem assim...
Por isso hj o dragão sabe q n tem favores mas tem obrigações para com esta massa adepta dedicada. Queremos ganhar e acreditar q terça feira foi o inicio de qq coisa...
Se antes do jogo de ontem já tinhamos de ganhar, agora, nem se fala.
ResponderEliminarUm abraço
"Queremos ganhar e acreditar q terça feira foi o inicio de qq coisa..."
ResponderEliminarNem mais. Lá estarei como sempre.
FORÇA MÁGICO PORTO
E vamos ganhar, até já!
ResponderEliminarBIBÓ PORTO
não sei o que se terá passado, mas não publicou o meu comment do passado domingo... dizia eu que, ainda que por poucas palavras:
ResponderEliminar"mais que jogar bem, hoje, há que ganhar, ganhar e ganhar... só assim, o PENTA continuará a ser uma realidade"