http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
… planearás um Dragão, Campeão!!
Para muitos. a estação é de Mundial. Anseia-se o trimestre veraneante, conveniente ao bronzear dos corpos, trajando-os de forma semi-nua, face a canícula que só o Verão parece capaz de trazer.
Incapaz de adulterar o tempo ou mudar o curso cronológico das coisas, vejo esta singular brisa marítima alvoraçar todo e qualquer mote para a minha habitual colaboração neste espaço de tertúlia.
O som da vuvuzela estrondeia e nem a silly-season repetida ad nauseum, deixa a conjuntura do banho-maria, deixando nos adeptos, um certo desconforto desportivo.
O futebol há muito que se entende como desporto de massas, mas também de características especificas onde a planificação e o treino desportivo, são pilares mestre de toda uma matriz de sucesso.
Planear desportivamente é sinónimo de processo de análise, que define e sistematiza comutações sinergéticas, com intuito e inerentes a eficiência.
“Futebol é espectáculo, criatividade, mas também organização, critério e eficácia. Organização não quer dizer tédio, mas sim disciplina, inteligência, pensamento e conhecimento", desnudo nestes axiomas parte do que será a personalidade contextual do futebol de André Villas-Boas.
Habituados a décadas de hegemonia brutal, Jesualdo entre outros, de azul e branco ao peito, há muito educam o protótipo de ”Quem treina o FC Porto, arrisca-se a ser campeão”.
Villas-Boas por muito que carregue o estigma de clone, eu sem grandes preâmbulos e mesmo que arvorado de precocidade, afiro nas correlações de conceitos e na essência do seu lado estratégico um só objectivo, evolução táctica, técnica, física, cognitiva e psico-mental.
O 2010/2011, será um corte com o passado recente, o jovem técnico, defende a minúcia, argúcia, organização, criatividade, posse e verticalidade, como formas de atingir o sucesso, aqui desde logo rotura com as concepções do decano professor.
Entre muita parafernália de percepções de jogo, André dotará o novo Dragão de ofensividade nas alas, a profundidade estará a cargo dos laterais, deixando nas mãos dos alas o 1x1, capaz do desequilíbrio ou do endosso em formato último passe para zonas de finalização já na grande área.
Adepto do equilíbrio base, nunca os laterais se projectam ofensivamente em simultaneamente, como compreensão estrutural das dinâmicas de harmonia, obstando assim a uma possível saída em transição ofensiva adversária.
Pedra basilar nos esquemas futuros de Villas-Boas, o ancoradouro das suas equipas, é o pivot defensivo ou trinco, unidade fundamental terá de ser capaz de mesclar agressividade no cariz organizacional defensivo, como apontar o primeiro caminho no mecanismo de compensação, assumindo riscos nos passes de penetração. Palavra chave na nova concepção da casa táctica 6, retirar ao posicionamento o seu cariz maioritariamente “defensivo”, configurando-o com mais um responsável pela vertente ofensiva.
Este FCPorto está ainda numa fase embrionária, larvar até, pois os parâmetros de possível crescimento encontram-se a ser esmiuçados ao nível do gabinete, onde as características dos jogadores a contratar terá por certo influência capital na caracterização do futuro. Até que a bola comece a rolar, o projecto FCPorto/Villas-Boas, suscitará habituais reservas.
O ponto de partida será o 4x3x3. Dai em diante, será recriação evolutiva, tornando-se aliciante para os adeptos o próximo Campeonato, pois qualquer que seja o estádio na próxima época, haverá um Dragão a inscrever o seu código genético com o mesmo fulgor de um passado recente.
Incapaz de adulterar o tempo ou mudar o curso cronológico das coisas, vejo esta singular brisa marítima alvoraçar todo e qualquer mote para a minha habitual colaboração neste espaço de tertúlia.
O som da vuvuzela estrondeia e nem a silly-season repetida ad nauseum, deixa a conjuntura do banho-maria, deixando nos adeptos, um certo desconforto desportivo.
O futebol há muito que se entende como desporto de massas, mas também de características especificas onde a planificação e o treino desportivo, são pilares mestre de toda uma matriz de sucesso.
Planear desportivamente é sinónimo de processo de análise, que define e sistematiza comutações sinergéticas, com intuito e inerentes a eficiência.
“Futebol é espectáculo, criatividade, mas também organização, critério e eficácia. Organização não quer dizer tédio, mas sim disciplina, inteligência, pensamento e conhecimento", desnudo nestes axiomas parte do que será a personalidade contextual do futebol de André Villas-Boas.
Habituados a décadas de hegemonia brutal, Jesualdo entre outros, de azul e branco ao peito, há muito educam o protótipo de ”Quem treina o FC Porto, arrisca-se a ser campeão”.
Villas-Boas por muito que carregue o estigma de clone, eu sem grandes preâmbulos e mesmo que arvorado de precocidade, afiro nas correlações de conceitos e na essência do seu lado estratégico um só objectivo, evolução táctica, técnica, física, cognitiva e psico-mental.
O 2010/2011, será um corte com o passado recente, o jovem técnico, defende a minúcia, argúcia, organização, criatividade, posse e verticalidade, como formas de atingir o sucesso, aqui desde logo rotura com as concepções do decano professor.
Entre muita parafernália de percepções de jogo, André dotará o novo Dragão de ofensividade nas alas, a profundidade estará a cargo dos laterais, deixando nas mãos dos alas o 1x1, capaz do desequilíbrio ou do endosso em formato último passe para zonas de finalização já na grande área.
Adepto do equilíbrio base, nunca os laterais se projectam ofensivamente em simultaneamente, como compreensão estrutural das dinâmicas de harmonia, obstando assim a uma possível saída em transição ofensiva adversária.
Pedra basilar nos esquemas futuros de Villas-Boas, o ancoradouro das suas equipas, é o pivot defensivo ou trinco, unidade fundamental terá de ser capaz de mesclar agressividade no cariz organizacional defensivo, como apontar o primeiro caminho no mecanismo de compensação, assumindo riscos nos passes de penetração. Palavra chave na nova concepção da casa táctica 6, retirar ao posicionamento o seu cariz maioritariamente “defensivo”, configurando-o com mais um responsável pela vertente ofensiva.
Este FCPorto está ainda numa fase embrionária, larvar até, pois os parâmetros de possível crescimento encontram-se a ser esmiuçados ao nível do gabinete, onde as características dos jogadores a contratar terá por certo influência capital na caracterização do futuro. Até que a bola comece a rolar, o projecto FCPorto/Villas-Boas, suscitará habituais reservas.
O ponto de partida será o 4x3x3. Dai em diante, será recriação evolutiva, tornando-se aliciante para os adeptos o próximo Campeonato, pois qualquer que seja o estádio na próxima época, haverá um Dragão a inscrever o seu código genético com o mesmo fulgor de um passado recente.
Surpreendentemente, tás um optimista convicto:)
ResponderEliminarEu espero para ver. Gostei igualmente da escolha de AVB, mas mantenho alguma prudência a nível de comentários. Vai ser uma época difícil, a todos os níveis, sendo que o reforço prioritário de várias lacunas no plantel pode ser o elemento balizador entre o sucesso e a falta dele.
Não basta um técnico novo, desempoeirado, para mudar radicalmente o que vai mal no reino do Dragão.
Para além das tácticas confio que com AVB voltaremos a entrar e a sair do Dragão de sorriso no rosto. O futebol voltará a ser uma alegria, uma festa. Força PORTO, força André.
ResponderEliminarO AVB tem duas coisas para já que me agradam. A 1ª é o facto de ser portista e a 2.ª é querer ver os jogadores formados no FCP antes de os poder dispensar.
ResponderEliminarreinododragao.blogspot.com
Caros bloguistas, em primeiro lugar tenho de agradecer ao lucho pelo facto de ter deixado aquela "palavrinha" no ultimo comentário que fiz(eu apareço mts vezes no dragaozinho, só que de a uns tempos para cá é que comecei a ser mais frequentador das vossas zonas) ;) .
ResponderEliminarPassemos agora a assuntos AVB, este rapaz, jovem, mister, discípulo deste e daquele, treinador do F.C. do Porto, espero que AVB consiga por o Porto a jogar a Porto, sempre com vontade, garra e ambição, coisa que em apenas alguns jogos pudemos constatar esta época!
Não vou estar a falar de tácticas, nem estratégias, mas a minha opinião é que este Senhor vai pôr o Porto a jogar futebol, e para isso apenas precisaria de uns ajustamentos, gostaria sinceramente de ver no F.C.Porto um "coast to coast" e um numero 10, mas um jogador em que valha a pena investir seja 10 ou 15 milhões de euros, mas alguém que nos dê garantias. Para finalizar, reitero o que o Lucho disse, mas ainda mais... Gostava de na próxima época ver o "velhinho Estádio das Antas", renascer dentro do Dragão.
Cumprimentos para todos!
Bruno Rocha com ano de Mundial atrasa sempre tudo, é normal que crie algum desconforto e até ansiedade nos adeptos, também juntar ao facto que temos alguém novo que ainda não sabemos muito bem o que vem por aí.
ResponderEliminarEu por mim estou igual ao ano passado, quando se vendeu Lucho e não se conseguiu comprar Pastore e andamos uns tempos a ler jornais que não acertavam uma.
Mas o que queria mesmo era que começa-se a nossa pré-época que pelo que tive a ver vai ser bastante exigente e aí já vamos começar a ver o que trouxe de bom, uma coisa já ele trouxe de bom... o facto de ser novidade.
Caro amigo conto contigo para descodificares as tácticas e modelos de jogo da nossa equipa.
Um grande Abraço.
É evidente que ninguém deve supor que André Vilas Boas, a semelhança de D. Sebastião terá surgido do nevoeiro para salvar a nação Portista de todas as pretensas desgraças que os velhos do Restelo e os arautos “abrumelhados” proclamam em altos berros. As desconfianças que lhe atribuem devido a sua idade, recorda-me o seguinte adágio popular:
ResponderEliminarQuem aos vinte não pode, aos trinta não sabe e aos quarenta não tem, nunca mais pode, nunca mais sabe nem nunca mais tem.
Com isso quero dizer que AVB está perfeitamente a tempo de realizar tudo aquilo que todos nós esperamos dele, e estou plenamente confiante que dentro de pouco tempo, os pasquins do regime terão de inventar outros apitos e novas formas obscuras para tentarem manter essa euforia bacoca em que mergulharam.
Eu confio!