http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Elogiei várias vezes neste espaço Jesualdo Ferreira. A principal razão relacionava-se com a sua capacidade de melhorar os jogadores à sua disposição. Também aqui escrevi que, para mim, esta qualidade era um dos mais importantes traços distintivos entre um bom e um excelente treinador.
Depois duma noite, ou melhor, manhã bem dormida, já que faço questão de comemorar como deve ser as nossas vitórias, enquanto tomava o pequeno-almoço na Juquinha, ali para os lados da Foz, pus-me a pensar no crescimento espectacular, sobretudo, de três jogadores: Sapunaru, Maicon e Bellushi.
Estou convencido que não há nenhum portista que não esteja surpreendido com a evolução destes rapazes, já para não falar de outros em que o crescimento é menos notório mas amplamente visível.
Não há outra forma de o dizer: mérito total do André Vilas Boas. Não cabe aqui opinar se os métodos de treino mudaram especificamente para os citados jogadores, se a confiança depositada nas suas qualidades fizeram a diferença. O facto é que estão jogadores diferentes e que grandes jogadores são.
Este é um aspecto fundamental da excelente forma da nossa equipa, mas há também “pormaiores” que fazem a diferença. Será que alguém reparou que o Christian Rodriguez não foi convocado, depois de ter sido titular contra o Besiktas? Pois é. O Cebola portou-se mal com o grupo e o líder não hesitou em mostrar que não há mais nada mais importante que a equipa, que não se admitem infantilidades nem maus feitios que possam pôr em causa os objectivos definidos.
Deus e o diabo estão nos detalhes. Tem sido este o segredo das nossas vitórias: um cuidado especial com os detalhes, e André Vilas Boas já mostrou que o percebeu.
O seu grande desafio, porém, começa agora. Será muito fácil cair em euforias e deslubramentos. É ele que tem de nos fazer regressar à terra: a nós e aos jogadores. Ainda nada está ganho.
Quanto ao jogo. Bom, é fácil: somos melhores e apenas o mostramos. Exibimos a diferença que há entre um clube que está habituado e que faz tudo por ganhar, e outro que está rotinado em derrotas e que só ganha muito esporadicamente. Entre um clube que faz do trabalho, da dedicação e do profissionalismo o seu lema, e outro que se perde em intrigas patéticas e jogadas de bastidores.
Os nossos adversários gostam muito de escutas, e ganhavam muito se escutassem o que há para escutar. Se estivessem estado atentos podiam ter apreendido. Foi ali, domingo, ao lado da VCI, que nós gritamos o nosso segredo: o terrível grito do Dragão. O grito do querer, da garra, da vontade indómita.
Eu sei, é demasiado ensurdecedor para eles conseguirem escutar.
Depois duma noite, ou melhor, manhã bem dormida, já que faço questão de comemorar como deve ser as nossas vitórias, enquanto tomava o pequeno-almoço na Juquinha, ali para os lados da Foz, pus-me a pensar no crescimento espectacular, sobretudo, de três jogadores: Sapunaru, Maicon e Bellushi.
Estou convencido que não há nenhum portista que não esteja surpreendido com a evolução destes rapazes, já para não falar de outros em que o crescimento é menos notório mas amplamente visível.
Não há outra forma de o dizer: mérito total do André Vilas Boas. Não cabe aqui opinar se os métodos de treino mudaram especificamente para os citados jogadores, se a confiança depositada nas suas qualidades fizeram a diferença. O facto é que estão jogadores diferentes e que grandes jogadores são.
Este é um aspecto fundamental da excelente forma da nossa equipa, mas há também “pormaiores” que fazem a diferença. Será que alguém reparou que o Christian Rodriguez não foi convocado, depois de ter sido titular contra o Besiktas? Pois é. O Cebola portou-se mal com o grupo e o líder não hesitou em mostrar que não há mais nada mais importante que a equipa, que não se admitem infantilidades nem maus feitios que possam pôr em causa os objectivos definidos.
Deus e o diabo estão nos detalhes. Tem sido este o segredo das nossas vitórias: um cuidado especial com os detalhes, e André Vilas Boas já mostrou que o percebeu.
O seu grande desafio, porém, começa agora. Será muito fácil cair em euforias e deslubramentos. É ele que tem de nos fazer regressar à terra: a nós e aos jogadores. Ainda nada está ganho.
Quanto ao jogo. Bom, é fácil: somos melhores e apenas o mostramos. Exibimos a diferença que há entre um clube que está habituado e que faz tudo por ganhar, e outro que está rotinado em derrotas e que só ganha muito esporadicamente. Entre um clube que faz do trabalho, da dedicação e do profissionalismo o seu lema, e outro que se perde em intrigas patéticas e jogadas de bastidores.
Os nossos adversários gostam muito de escutas, e ganhavam muito se escutassem o que há para escutar. Se estivessem estado atentos podiam ter apreendido. Foi ali, domingo, ao lado da VCI, que nós gritamos o nosso segredo: o terrível grito do Dragão. O grito do querer, da garra, da vontade indómita.
Eu sei, é demasiado ensurdecedor para eles conseguirem escutar.
Gostei... juquinha é o melhor
ResponderEliminarPorto é dedicação
pessoal que para nesta confeitaria
tem bom gosto.
É verdade Pedro. Também eu dormi magnificamente e acordei com um sorriso nos lábios para ir trabalhar.
ResponderEliminarPor muito que defendas o Jesualdo, Villas-Boas devolveu o gosto do adepto em ir ao Estádio do Dragão não só pelo Porto mas também pelo bom futebol.
Se desde o início achei que Maicon tinha grandes aptidões, se Sapunaru já tinha mostrado na sua 1ª época bons apontamentos, Belluschi tornou-se, para mim, a grande revelação. E quem dizia q não defendia, é vê-lo correr atrás da bola (nem o matulão do J.Garcia lhe ganhava a bola) e depois tem uma qualidade de passe notável, sem esquecer que tinha feito 80 minutos no jogo de 5ª feira.
Pedro, há muita gente à espreita de apanhar um facilitismo, um relaxamento, um deslumbramento e por isso todos os que têm jogado mais não vão abrandar, nem descontrair, pode custar-lhes caro.
ResponderEliminarUm abraço
Dragão66 agora é que disseste tudo.
ResponderEliminarO maior mérito do AVB foi devolver ao adepto o gosto de ir ao estádio do Dragão. Ir ver os jogos, e agora falo por mim, deixou de ser uma obrigação de apaixonado pelo meu clube para ser um prazer em ir ver bom futebol.
Penso q a principal diferença de uma época para outra, no essencial, traduz-se nisso mesmo:
ResponderEliminar"Villas-Boas devolveu o gosto do adepto em ir ao Estádio do Dragão não só pelo Porto mas também pelo bom futebol"
Este empolgamento é fundamental pq passa da assistência (e do treiandor em 1ª instância) para os jogadores e eles estão de facto imparáveis.
“É demasiado ensurdecedor para eles conseguirem escutar.” Os tímpanos deles rebentaram na balbúrdia dos túneis e com a alarido dos pasquins da capital do Império.
ResponderEliminarTambém não têm faro (os rafeiros não são de raça); os 5 sentidos deles foram, mais uma vez, abalados com o escaldão do fogo do Dragão. Coitados!
Excelente texto, como sempre. Obrigado, Pedro Lopes. Um abraço.
Excelente post mais uma vez Pedro.
ResponderEliminarE além de ter devolvido esse gosto ao adepto pelo bom futebol,o André consegue juntar a isso a sua paixão pelo F.C.Porto que é muito importante.
Abraço
Não sei do que se fala aqui, eu continuo a ir ao Dragão com a mesma vontade dos anos anteriores.
ResponderEliminarVillas Boas tem sim senhor todo mérito no futebol que equipa apresenta e os resultados que obtém, mas eu agora peço a todos para equipararem os números e este arranque com o passado a ver se encontram um arranque igual ou parecido.
Se calhar nem Mourinho entra nessas contas.
O que se fala aqui:
ResponderEliminarNão é da vontade de ir ao dragão mas sim da forma como as pessoas saem do dragão. O aborrecimento e o dever cumprido em mts vitórias das últimas épocas foram substituidos por empolgamento, por um futebol dominador sem estar restringido e limitado aos adversários.
Sei que custa dizer e ouvir mas o CICLO ainda bem q terminou.
Respira-se outra atmosfera, própria do ardor da juventude de AVB mas tb do q ele passa aos jogadores e do q o professor já não passava nem a ele próprio.
os jogadores acreditam na msg pq ela é passada de forma inteligente e mt positiva...
é isso q está aqui!
abraço Antas! :)
ps- agora o amor ao clube esse n aumentou, continua no máximo como sempre
LINDO:
ResponderEliminarA bofetada de Hulk a Luís Filipe Vieira
Demorou mas chegou e a estalada foi grande. Hulk esperou um ano e respondeu às perguntas dos jornalistas que estes não têm coragem de ir fazer ao presidente do Benfica. Embrulhe Sr. Vieira.
Tiago Mesquita (www.expresso.pt)
11 de Novembro de 2010
É certo que a vingança se serve fria e que Hulk até tem nome de super-herói da BD, mas a luva branca a bater cinco vezes na face de Luís Filipe Vieira foi sentida em todo o lado. E desde que o clube da luz saiu de rabo entre pernas do estádio do Dragão que ninguém houve um pio do presidente do Benfica. O tal que adora cantar de galo sempre que lhe dão oportunidade, ou as que o próprio cria com entradas intempestivas em programas de televisão em directo.
Houvesse coragem no jornalismo desportivo, que não existe salvo raras e honrosas excepções, pois escreve tendenciosamente para o mesmo lado e com a mesma cor de tinta na pena, e a pergunta a fazer a Luís Filipe Vieira no final do jogo em que este viu a sua equipa ser esmagada por 5-0 seria a óbvia: já consegue identificar ou reconhecer Hulk se o vir na rua, na paragem do autocarro, ou até a jogar futebol? E já agora saber se a opinião que tem sobre este jogador, e que partilhou com o mundo no passado ano (com aquele ar de intelectual das câmaras-de-ar) se mantém?
Mas não. Os jornalistas preferem andar a bajular o senhor por terras de Angola, como se de uma visita papal se tratasse, a confrontá-lo com as suas próprias afirmações. É o jornalismo desportivo que temos, e são seis milhões dizem eles, há que fazer pela vida. Compreendo.
Hulk é o jogador que Vieira considerou "vulgar e que apenas se distinguia no campeonato português por ser o jogador que mais bolas perdia dentro de campo". Disse ainda na altura, com a bazófia habitual, "não entender tanta polémica em relação ao castigo (a Hulk), pois considerava não ser este um jogador fundamental para a equipa do Porto".
Pois é, Hulk foi castigado na época passada da forma que sabemos. Castigo que cumpriu na íntegra e afastou o FC Porto definitivamente do título. Castigo que mais tarde se veio a revelar mal aplicado por instâncias superiores às que haviam tomado a patética decisão em qualquer parte do mundo onde se pratique futebol. Desde que Hulk voltou aos relvados, ainda decorria a época transacta, o FC Porto não mais voltou a perder. Nem um jogo sequer.
E agora finalmente a chapada de Hulk, com a mão bem aberta, e com os cinco dedos à mostra, após o jogo de domingo passado: "Se ele (L. F. Vieira) não me conhecia, vai abrir o jornal e eu estarei lá. Só eu sei o que passei e sofri por ficar três meses sem jogar. É muita coisa para um jogador. Se na temporada passada tivesse jogado teria ajudado mais... Foi uma injustiça, mas é passado" Hulk
Nada a acrescentar. Não ouvi qualquer declaração do presidente do Benfica em relação ao jogo ou a Hulk em particular. Deve ter engolido uma bola de pelo. Batam-lhe nas costas, não vá o homem ficar verde. E não o queremos sufocado, só mesmo pela pressão de ver o FC Porto voltar ao lugar de onde nunca devia ter saído, sem nada poder fazer. Na frente. Até ao fim.
É sempre com um prazer renovado ler o que escreve o Senhor Pedro Marques Lopes. Numa prosa cristalina nos seus argumentos, desmonta com elegância a maledicência endémica dos escribas tacanhos e sectários da dita imprensa desportiva, principalmente aquela que está dominada pelos apoiantes do clube que a ( 5 a sec) passou a patrocinar desde domingo passado.
ResponderEliminarTem inteira razão, o nosso grito foi de tal maneira vibrante, que os ouvidos de quem só está acostumado a ouvir balelas, terá forçosamente dificuldades em captar e mesmo que o conseguisse não o iria entender nunca.
recomendado.
ResponderEliminarMinistro Suiço comenta jogo no Dragão
http://www.youtube.com/watch?v=AGfERB5j3Fk&feature=player_embedded
Para mim, o sucesso desta excelente equipa é do treinador!
ResponderEliminarEU vou como sempre fui ao Dragão, como ia as Antas, com a mesma vontade e entusiasmo, a unica diferença é que depois dos jogos saio com outro animo, e com sorrisos de orelha a orelha! ;))))
BIBÓ PORTO
"Não sei do que se fala aqui, eu continuo a ir ao Dragão com a mesma vontade dos anos anteriores."
ResponderEliminarSou da mesma opinião porque sei que o Porto mesmo estando a jogar mal num ano (que não foi o que aconteceu na totalidade do ano passado, pois viram-se grandes vitórias), no ano aseguir vai trabalhar em conjunto para voltar à ribalta. É isso que desde pequeno tenho observado, e o Pinto da Costa é muito culpado dessas viragens, este que correu o risco que poucos presidentes correriam ao apostar num treinador com pouca experiência mas com um potencial enorme e uma cultura fora do normal para liderar uma equipa top!
As comparações entre Jesualdo e o André são desnecessárias na minha opinião, embora haja sempre uma tendência para que isso aconteça.
PS- Nessa ilustração o que se passou com o Estádio do Dragão?
Eu sei que os lampiões são mais que as mães, mas eu tive no Dragão no dia do jogo e não dei por eles :D