Jogar à bola...

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O Rato tinha aquela fezada que menos de 3 era derrota.
Já o Tone tinha deixado a pergunta, é ou noé?
A resposta não tardou. Limpinha e dentro das quatro linhas, palco de qualquer e toda a verdade desportiva.
Uma, duas, três, quatro e cinco vezes.
Com direito a frango, olé!

E, como seria de esperar, lá aumentaram os juros da dívida pública, seja lá o que isso for.
O Manha lá se dedicou ao golfe.
O Mingos lá chamou, via email, a polícia.
O Jorge lá tentou demonstrar a sua indiferença.
O Miguel lá comprou o Almanaque - Edição Centenário, não poderia ser outra.
O Pedro, que aliou agora os trocos à bola, lá disfarçou com uma tirada da Bíblia.
E até o António já diz que a bola não é bermelha (não se riam p.f.) e interroga-se, esquecendo o azimute da Federação, por que é que a Liga é na InBicta.

E nós por cá tudo bem.
Entendemos perfeitamente que o objectivo era a Liga dos Campeões, que as escutas eram a verdadeira verdade, que foi a venda do Di Maria por não sei quantos milhões, que foi a aquisição do Roberto por um valor difícil de aceitar, que foi o desertar do Ramirez num negócio impossível de compreender.

E nós por cá todos bem.
Não entendemos é porque é que eles teimam em não ver que os jogos se ganham com espírito de equipa, com raça, com suor, com sangue.
E, se for até necessário, morrer em campo pelo clube.

Crucifiquem ou ressuscitem Jesus mas lembrem-se do mais importante.
Jogar à bola...