Consolidar a condição de líder da Liga

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assistência: 33.309 espectadores.

Árbitro: Cosme Machado (AF Braga), Assistentes: Henrique Parente e Inácio Pereira; 4º árbitro: Jorge Oliveira.

FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Guarín, João Moutinho e Belluschi; Hulk, Falcao e Varela.
Substituições: Varela por James (64m), Belluschi por Fernando (74m) e Falcao por Mariano (84m).
Não utilizados: Kieszek, Maicon, Rafa e Rúben Micael.
Treinador: André Villas-Boas.

NAVAL 1.º DE MAIO: Salin; Gomis, João Real, Orestes «cap.» e Daniel Cruz; Manuel Curto, Godemèche e Alex Hauw; Bolívia, Fábio Júnior e Marinho.
Substituições: Alex Hauw por Simplício (46m), Godemèche por João Pedro (46m) e Fábio Júnior por Giuliano (67m).
Não utilizados: Bruno Jorge, Godinho, Camora e Rogério Conceição.
Treinador: Carlos Mozer.

Marcadores: Falcao (44m), Hulk (45m e 53m) e Gomis (88m).

Disciplina: cartão amarelo para Varela (18m), Salin (41m), João Real (54m), Daniel Cruz (67m) e Fucile (87m).

Em jogo da 16ª jornada da I Liga, o líder FC Porto venceu com bastante facilidade a equipa da Figueira da Foz, afundando-a ainda mais no fundo da tabela classificativa. Falcao inaugurou o marcador ao minuto 42 e Hulk bisou na partida (45' e 53'). Gomis ainda reduziu a desvantagem ao minuto 88 na conversão de uma grande penalidade.

Neste início da segunda volta do campeonato português, o FC Porto foi, como quase sempre, a equipa mais ofensiva dentro do relvado. Mas a equipa azul e branca mostrou algumas dificuldades para inaugurar o marcador, fazendo-o apenas a três minutos do intervalo.

Antes do primeiro golo portista, Varela, ao minuto 17, fugiu à defesa da Naval e caiu na grande área ficando a pedir grande penalidade. O árbitro Cosme Machado entendeu que o extremo português simulou falta para grande penalidade e mostrou o cartão amarelo.

Falcao, que regressou à titularidade esta noite, podia ter inaugurado o marcador ao minuto 34 mas João Real cortou a bola no momento em que o avançado se preparava para rematar.

Para acalmar as hostes portistas, Falcao marcou o primeiro no Dragão ao minuto 42. Varela tirou um adversário da frente e assistiu Falcao que, sozinho na pequena área, limitou-se a empurrar a bola para o fundo das redes de Salin.

Logo de seguida, já em cima do minuto 45, numa grande jogada dos Dragões, toda ao primeiro toque, Belluschi fez o passe final para Hulk e o brasileiro rematou cruzado para o segundo da noite.

Dois golos de rajada que permitiram ao FC Porto entrar na segunda parte com mais calma.

No segundo tempo, os portistas imprimiram ainda mais garra e qualidade técnica, com grandes jogadas, demonstrando um FC Porto ao seu melhor nível.

Por estas razões, a equipa de André Villas-Boas chegou ao terceiro golo, ao minuto 53, novamente por intermédio do incrível Hulk.Orestes falhou o corte de forma incrível e o brasileiro correu para a área e, de pé esquerdo, fez o terceiro golo para o FC Porto, o segundo para a conta pessoal.

Ao minuto 87, Cosme Mahado assinalou grande penalidade a favor da Naval por falta de Fucile sobre Gomis. Na conversão, o francês não falhou, bola para a direita e Helton para a esquerda.

Minutos antes do único golo navalista, o remate de Marinho permitiu ao guardião brasileiro do FC Porto a defesa da noite.

FC Porto permanece líder com 44 pontos enquanto a Naval fica com os seus oito pontos, que a coloca no último lugar da I Liga.

DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA

André Villas-Boas: «Os golos podem acontecer a qualquer altura do jogo e não é por terem sido marcados antes do intervalo que deixam de valer. Tivemos muitas oportunidades e um domínio forte e contínuo, que poderia ter produzido um resultado mais dilatado - Fizemos uma exibição boa e regular, frente a um adversário que tinha acabado de vencer em Guimarães, jogando com dez elementos. Não tenho visto aqui espectáculos deprimentes. O FC Porto marca muitos golos e com elevada capacidade de criação de oportunidades, o que se reflecte em casa e fora. - O crescimento tem sido regular, independentemente do onze utilizado, mas temos muitas variantes e soluções. O campeonato é longo, faltam muitas jornadas e o mais importante é que o FC Porto não se desvie da rota de sucesso. E, para manter a distância sobre o segundo classificado, temos que ganhar os nossos jogos. - Quero acreditar que temos um campeonato bom e competitivo, o que se tem traduzido em golos e espectáculo. O Leonardo Jardim [técnico do Beira Mar] é um treinador muito competente e acredito que será um grande treinador de futuro. Gosto da forma como organiza as equipas e da forma aberta como joga. Será, por isso, um duplo desafio para o FC Porto.»

Varela: «Estamos sempre a tentar fazer o nosso melhor. Queremos resolver os jogos o mais rapidamente possível e os adeptos hoje foram pacientes».