Devem ser roubos, dizem alguns…

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1- O calceteiro confessa-se e afirma, mesmo, que já chegou a dar algum tempo de antena a aqueles que se apelidam de os verdadeiros donos da verdade desportiva. E não, estes não são os (donos) do jogo, da mesma estação televisiva, que agora profana na pessoa do Sr. Petição onde apesar de os tempos serem outros as vontades, essas, mantêm-se as mesmas. Ora isto do que é pouco ético para uns, para outros é quase lei a seguir sem contestação alguma, e nesta matéria o Porto será sempre réu sem culpa com pena de prisão perpétua. Os outros os, habituais, absolvidos.

2- E de volta aquilo que é o ciclo, ou circo, informativo que impera em terras lusas, parece que meio mundo e o Abu Dhabi vendem os seus poços de petróleo para ter dinheiro suficiente para comprar uma das “pérolas”do eixo da defesa benfiquista. É que um jogador que ano após ano goza de um estatuto de liberdade (caceteira) para abordar cada lance que disputa é, quanto à Calçada, uma verdadeira pérola rara no mundo do Futebol. Só que no meio de tanta virtude há um pormenor, é que ano após ano, janela de mercado após janela de mercado…continua no Benfica! Enquanto isso, parece que, agora o F.C. Porto quando, eventualmente, está interessado num jogador, não procura, não se mostra interessado, não propõe e nem, pelos vistos, paga o que pedem; rouba-o, parece que é o que chamam agora às transferências! Preciosismos diria o calceteiro.

Já agora e porque a mercado de transferências, ou dos roubos, está quase a acabar seria útil e urgente encontrar mais uma solução para o ataque portista e um lateral polivalente que traga a qualidade necessária para colmatar as actuais e as possíveis lesões dos nossos jogadores nestes sectores, até porque o plantel é curto para as três das quatro frentes que queremos ganhar, já que de uma abdicámos.

3- Enquanto os cães "ganem" e a caravana passa, alheio a toda a (a)normalidade que a imprensa desportiva portuguesa verborreia diariamente, a equipa de AVB mostra que o jogo contra o Nacional foi um mau concerto que podia e deveria ter evitado, e a espaços, largos, lá vai mostrando o porquê da Ópera Europeia ter sede não só na Catalunha mas também na Invicta. Lugar sábio, intimista e de grandes feitos onde não há lugar às páginas, sujas, das capas de jornais e onde trabalha um grupo, que com a blindagem habitual, sabe que só com seriedade, trabalho, integridade e futebol jogado no campo se conquistam as vitórias. Quem o diz não são os Ruis Santos, As Bolas e os Records, são todos os outros por esse mundo fora, documentados, que lhes provam que o FCP mesmo em ano de jejum é sempre melhor que os outros em Portugal e dos dez melhores da Europa.

Devem ser roubos, dirão alguns…

Abraço e fiquem por aí… que eu fico!