19 fevereiro, 2011

Capítulo 3: 1921 a 1930 – Primeiro clube a conquistar títulos de âmbito nacional (Parte XIV)

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/


FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto


Capítulo 3: 1921 a 1930 – Primeiro clube a conquistar títulos de âmbito nacional (Parte XIV)

Apurados para o Campeonato de Portugal:
Apurados do Campeonato da época anterior
Sport Comércio e Salgueiros (PORTO)
Boavista Futebol Clube (PORTO)
Leça Futebol Clube (PORTO)
Futebol Clube do Porto (PORTO)
Sporting Clube de Espinho (AVEIRO)
Clube Futebol União de Coimbra (COIMBRA)
Casa Pia Atlético Clube (LISBOA)
Carcavelinhos Football Club (LISBOA)
Sport Lisboa e Benfica (LISBOA)
Sporting Clube de Portugal (LISBOA)
Clube Futebol Os Belenenses (LISBOA)
União Football de Lisboa (LISBOA)
Vitória Futebol Clube (SETÚBAL)
Lusitano Futebol Clube VRSA (ALGARVE)

Apurados da Competição de Classificação (independente dos campeonatos distritais)
Sport Club Vianense (Viana do Castelo)
Comercial F.C. (BRAGA)
Sporting Clube Coimbrões (PORTO)
Sport Clube de Vila Real (VILA REAL)
Lusitano Futebol Clube Vildemoinhos (VISEU)
Assoc. Desportiva Sanjoanense (AVEIRO)
Assoc. Académica de Coimbra (COIMBRA)
SC Escolar Bombarralense (LEIRIA)
Clube Futebol Marvilense (LISBOA)
Futebol Clube Barreirense (SETÚBAL)
Sport Grupo União Operária (SANTARÉM)
Sport Clube Estrela (PORTALEGRE)
Lusitano Ginásio Clube (ÉVORA)
Sporting Club Olhanense (ALGARVE)
Club Sport Marítimo (FUNCHAL)

1.ª Eliminatória

FC PORTO – LUSITANO DE VILDEMOINHOS, 8-1
30-03-1930, Porto (Campo do Amial)
Árbitro: Germano Vasconcelos (Braga)
Marcadores:
1-0 Hall (12’)
2-0 Castro (14’)
2-1 Emílio Lopes (22’ gp)
3-1 Acácio Mesquita (41’)
4-1 Balbino (52’)
5-1 Castro (55’)
6-1 Balbino (63’)
7-1 Acácio Mesquita (82’)
8-1 Hall (87’)
FC Porto – Treinador: Josef Szabo (húngaro)
Miguel Siska; Avelino Martins e Costa; Álvaro Sequeira, Álvaro Pereira e Euclides Anaura; Cesário, Balbino da Silva, Acácio Mesquita, Norman Hall e Francisco Castro.
Lusitano –
Luís Pires; António Pires e A. Lopes; E. Mota, Serafim e A. Pires?; António Rodrigues, Álvaro Sousa, Emílio Lopes, Manuel Pires e Manuel Cruz.

Oitavos-de-Final

O FC Porto voltou a ficar-se pelos oitavos-de-final, depois de 3 jogos em que, no último, houve prolongamento (1-2)! O carrasco foi... o Belenenses. E, mais uma vez, com... "roubo de igreja", mormente no jogo em Lisboa.

BELENENSES – FC PORTO, 2-2 (1.ª mão)
13-4-1930, Lisboa (Campo Grande)
Árbitro: Natividade Rodrigues (Aveiro)
Marcadores:
0-1 Waldemar Mota (30’)
1-1 Pepe (35’ gp)
2-1 José Luís (36’)
2-2 Waldemar Mota (58’)
Belenenses – Treinador: Artur José Pereira
João Tomaz; Joaquim Almeida e João Belo; Américo Antunes, Augusto Silva e César Matos; Alfredo Ramos, Rodolfo Faroleiro, Silva Marques, José Manuel Soares “Pepe” e José Luís.
FC Porto – Treinador: Josef Szabo (húngaro)
Miguel Siska; Jerónimo Faria e Avelino Martins; Álvaro Sequeira, Álvaro Pereira e Euclides Anaura; Balbino da Silva, Waldemar Mota, Acácio Mesquita, Norman Hall (cap.) e Francisco Castro.

FC PORTO – BELENENSES, 3-3 (2.ª mão)
27-4-1930, Porto (Campo do Amial)
Árbitro: Henrique Rosa (Setúbal)
Marcadores:
0-1 José Luís (12’)
0-2 Pepe (14’)
0-3 Silva Marques (16’)
1-3 Waldemar Mota (32’)
2-3 Francisco Castro (66’)
3-3 Balbino da Silva (81’)
FC Porto – Treinador: Josef Szabo (húngaro)
Miguel Siska; Jerónimo Faria e Avelino Martins; Álvaro Pereira, Euclides Anaura e Álvaro Sequeira; Francisco Castro, Norman Hall (cap.), Acácio Mesquita, Waldemar Mota e Balbino da Silva.
Belenenses – Treinador: Artur José Pereira
João Tomaz; Joaquim Almeida e João Belo; Américo Antunes, Augusto Silva cap e César Matos; Alfredo Ramos, Rodolfo Faroleiro, Silva Marques, José Manuel Soares “Pepe” e José Luís.

BELENENSES – FC PORTO, 2-1 (desempate, a.p.)
11-5-1930, Santarém (Campo de S. Lázaro)
Árbitro: Pedro Escartin (Espanha)
Marcadores:
0-1 Balbino da Silva (5’)
1-1 Silva Marques (47’)
2-1 Silva Marques (95’)
Belenenses – Treinador: Artur José Pereira
José Luís Gomes; Joaquim Almeida e João Belo; Américo Antunes, Augusto Silva cap e César Matos; Alfredo Ramos, Rodolfo Faroleiro, Silva Marques, José Manuel Soares “Pepe” e José Luís.
FC Porto – Treinador: Josef Szabo (húngaro)
Miguel Siska; Jerónimo Faria e Avelino Martins; Álvaro Sequeira, Álvaro Pereira e Euclides Anaura; Balbino da Silva, Waldemar Mota, Acácio Mesquita, Norman Hall (cap.) e Francisco Castro.

Relatório da gerência denuncia os favores ao Belenenses

O relatório que os directores do FC Porto exararam após a finalíssima com o Belenenses:
“Apesar de vencido, não será esquecida facilmente por todos aqueles que se interessam por assunto de futebol, a acção brilhantíssima da nossa categoria de honra no Campeonato de Portugal. Quis o azar do sorteio que, logo nos oitavos-de-final, nos batêssemos com o mais rude de todos os adversários, o fortíssimo grupo do Belenenses. As vicissitudes dessa luta de gigantes, através de três jogos realizados, representam qualquer coisa de formidável que não poderá facilmente varrer-se da memória daqueles que a esses jogos assistiram. Um primeiro empate arrancado em Lisboa, em condições dificílimas, com uma arbitragem a tal ponto parcial que se permitiu validar as duas bolas marcadas pelo nosso adversário, em circunstâncias absolutamente irregulares, conforme a própria imprensa de Lisboa reconheceu, deu-nos fundadas esperanças de seguir avante na conquista do título.

No segundo desafio, realizado no Amial, uma onda de infelicidade permitiu que em escassos minutos e no início do encontro, o Belenenses marcasse três bolas duma maneira incompreensível. Mas os nossos bravos rapazes não se deixaram vencer pela adversidade. Ainda no primeiro tempo conseguiram minorar a derrota para 1-3.
E quem não assistiu à formidável reacção dos nossos jogadores no segundo tempo não presenciou um dos espectáculos mais belos e emotivos que o desporto nos pode proporcionar. Foi tão grande o seu esforço, tão intensa a sua vontade de vencer, que durante esta segunda parte foram donos absolutos da situação, dispondo por completo do seu valoroso adversário que só por verdadeiro milagre se salvou duma merecida derrota. A cidade indicada pela FPF para o desempate foi Santarém, a dois passos de Lisboa. E mais uma vez a arbitragem nos prejudicou, validando uma bola ao Belenenses, claramente ilegal, o que lhe permitiu chegar aos 90 minutos com um empate de 1-1. No prolongamento, os nossos jogadores, verdadeiramente extenuados, sucumbiram pela mínima diferença de 2-1, tendo-se batido galhardamente durante cinco horas pelo prestígio do seu clube e da sua terra. Embora vencidos, para eles vai o nosso mais profundo reconhecimento e admiração”.

Bons resultados sobre rivais de Lisboa
Nesta época o FC Porto empatou, em jogo particular, com o Benfica (3-3) e bateu, de ambas as vezes, na Constituição, o Sporting, por 4-1.

Equipamentos da década 1921/1930 – Em 1921 surgiu a camisola com uma larga faixa azul. As mangas e a gola (com os famosos cordões) são da mesma cor. Na mesma altura, à laia de equipamento alternativo, apareceu a camisola de “duas metades” (uma azul, outra branca) e de mangas e gola em cor interpolada.

O emblema (bola azul com as iniciais FCP) foi ostentado como símbolo nobre do Clube. Em 1922 após a criação, por Simplício, do maravilhoso e definitivo emblema, era suposto que este começasse a figurar nas camisolas do FC Porto. Não se sabe bem por quê, mas é certo que só esporadicamente isso acontecia. Talvez por, naquela altura, ser de difícil confecção, o magnífico distintivo apenas a partir de 1955 foi exibido com carácter permanente nas camisetas azuis-e-brancas. Com efeito, em Agosto daquele ano, Yustrich que havia chegado pouco antes para treinar a equipa de futebol, “impôs” a colocação obrigatória do símbolo nas camisolas do FC Porto.

Efeméride da década 1921-1930 – Inauguração do Café Majestic

Seis meses antes da conquista pelo FC Porto do primeiro título de âmbito nacional, foi inaugurado, a 17 de Dezembro de 1921, o Café Majestic. Com o nome inicial de "Elite" e situado no n.º 112 da Rua de Santa Catarina, esteve desde logo associado à frequência de gente distinta da sociedade portuense ou do meio cultural. O piloto aviador Gago Coutinho, acabado de chegar de uma viagem à ilha da Madeira, assistiu à inauguração e ficou encantado com o esplendor da decoração “Arte Nova”.
No ano seguinte o nome mudaria de Elite para Majestic, sugerindo inspiração parisiense.
O Café Majestic de traça ideada pelo arquitecto João Queirós, inspirada na obra do mestre Marques da Silva, permanece ainda hoje como um dos mais belos e representativos exemplares de “Arte Nova” na cidade do Porto. Ao longo do tempo, o espaço apresentou-se evolutivo havendo ampliações e, também, reformulações decorativas.
Frequentaram o café nomes como Teixeira de Pascoaes, José Régio, António Nobre, o pensador e filósofo Leonardo Coimbra, o escultor José Rodrigues, os pintores Armando Alves, Ângelo de Sousa e Jorge Pinheiro. Mais tarde tornou-se lugar assíduo para os estudantes e professores da Escola de Belas Artes do Porto.
Fruto das transformações do estilo de vida das pessoas, o estabelecimento não escapou às consequências que poderiam condená-lo ao encerramento. Porém, a sua beleza original e o seu significado na cidade do Porto, valeram-lhe a classificação, em 24 de Janeiro de 1983, de Imóvel de Interesse Público e "património cultural" da cidade, o que possibilitou que se iniciasse um longo processo de recuperação que permitiu a reabertura em Julho de 1994 com todo o seu antigo esplendor e convidando a reviver a fascinante Belle Époque. Na cave foi criada uma galeria de arte destinada a pequenas conferências ou exposições.
Mais uma jóia do património da cidade do Porto que orgulha os portuenses.
  • No próximo post.: Capítulo 4, 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte I) – Época 1930-31; a contratação de Artur de Sousa "Pinga"; vitórias sobre equipas estrangeiras; vitória portuguesa sobre equipa brasileira; António Augusto Figueiredo e Melo, novo Presidente; Campeonato de Portugal 1930-31.

12 comentários:

  1. Mais uma brilhante continuação da História do F. C. Porto. Que, pesando bem as situações, é bem difícil de elaborar, pelas comparações que têm de se fazer entre as fontes de pesquisa, como se sabe.
    Por isso é que não entendo como a Direcção do F. C. Porto, mesmo que tenha sido possivelmente através de algum departamento responsável, haja aceitado, por exemplo, a publicação de um livro como o tal intitulado Bíblia do F. C. Porto que, talvez escrito por algum adepto de outro clube e para cúmulo pouco versado em História, logo no seu começo mata tudo com umas bacoradas de bradar aos céus...
    Assim sendo, louvor a um trabalho destes, escrito por um Portista e investigador honesto e sapiente.

    Um abraço.

    http://longara.blogspot.com/

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  2. Concordo com o Armando, tanta gente que podia fazer até uma Enciplopédia portista e aparecem uns oportunistas a escreverem sobre o F.C.Porto sem conhecimentos e sem qualquer sensibilidade.

    Velhos tempos que o rival era o Belém... os árbitros sempre a complicarem e uma crítica: o chapão BiBo-PoRtO no meio de camisolas tão bonitas...
    Chiu, aqui que ninguém nos ouve, eu queria era gamar as imagens...

    Um abraço

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  3. Bom Dia CAROS AMIGOS:

    Agradecendo desde já o trabalho que vem sendo publicado sobre o nosso magico clube e ficando profundamente orgulhoso por poder ler estas paginas da nossa historia lanço aqui desde já um desafio. Porque não unirmos esforços e caminhar-se na direcção de com este trabalho se editar um livro realmente bem feito sobre esta tematica que tanto nos une. Sei que não é facil mas a vida é feita de desafios e este é um desafio que penso que valha a pena.

    Um grande abraço deste Portista daqui do sul.
    Joao Feliciano

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  4. “E quem não assistiu à formidável reacção dos nossos jogadores no segundo tempo não presenciou um dos espectáculos mais belos e emotivos que o desporto nos pode proporcionar. Foi tão grande o seu esforço, tão intensa a sua vontade de vencer…” – que bonito! Foi, é e será isto, o nosso PORTO! É nesta vontade indomável de vencer que vive o FC Porto!

    Já agora, as palavras do nosso treinador de andebol (na actualidade): "Eu gosto de guerreiros, de pessoas que lutam e se entregam às coisas, e o FC Porto é um clube de guerreiros: os jogadores são guerreiros, os directores são guerreiros, os adeptos são grandes guerreiros e estão sempre connosco", diz Ljubomir Obradovic, revelando total identificação entre a sua forma de estar e a do clube.

    Grande Obradovic! Algo de semelhante com o passado, não acham?

    Quanto à proposta de João Feliciano, plenamente de acordo. O autor, o meu Pai, bem merecia. Ele trabalha incessantemente neste projecto há quase 4 anos, sem esmorecer, removendo montanhas para conseguir o que pretende: completar a “sua” história do Clube que ama, o FC PORTO! E olhem que depois de pronta… não lhes digo nada! Tudo começou com um “brincadeira” para o meu álbum digital de fotografias. E aí está um trabalho insano, mas magnífico, talvez único. À Porto!

    Obrigado, Paizão. Adoro-te. Um beijo grande.
    BIBÓ POOOORTO!

    PS: uma estória para ficarem a conhecer a estirpe do meu Pai – Ele falava com o BlueBoy (ilustre comandante deste magnífico blogue) sobre umas camisolas famosas (de títulos internacionais conquistados) que ia lançar na sua história. O BlueBoy disparou: “Oh amigo, o que era preciso era tratar da história dos equipamentos desde o nascimento do Clube… Tu és capaz…” Passadas 2 horas o meu Pai já estava a desenhar o primeiro equipamento do FC Porto! Os 5 que ora se apresentam, são alguns das dezenas que já ilustrou. Com paciência de Job, com um amor incomparável pelo FC Porto. Obrigado Pai!

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  5. Viva !

    Muitos Parabéns pelo seu trabalho que leio regularmente.

    Fiquei na dúvida : Eu acho que o "Café Majestic" é, realmente, uma produção da "Art Nouveau".

    Queda saber se a "Art Nouveau" é especificamente parisiense. Não o creio.

    Parabéns e continue !

    E Viva o Porto !

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  6. Caro Porto Maravilha:

    Peço desculpa, mas chamo a atenção para o parágrafo que aqui reproduzo:
    “No ano seguinte o nome mudaria de Elite para Majestic, sugerindo inspiração parisiense.” – isto é, o nome “Majestic” tem inspiração parisiense, não a “Art Nouveau”.

    Obrigado por ser leitor assíduo.
    Um enorme abraço. BIBÓ PORTO!

    PS: para a próxima “MAIS UMA VITÓRIA, MAIS UMA ALEGRIA”. Sempre em festa! Ou quase…

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  7. Viva !

    Quem agradece sou eu !

    É muito importante o trabalho que faz ! Muito mais que o que pode pensar !

    Regressando a coisas menos sérias : Há slogans registados : LOL !

    E Viva o Porto !

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  8. Mais um excelente post, quem diria, até com o Blenenses eramos roubados, e eu que até tenho algum carinho por esse clube de Lisboa, deve ser por causa do Azul...;)

    O Magestic, é um dos locais mais bonitos e confortáveis, para se poder tomar um bom pequeno almoço ou lanchar!


    BIBÓ PORTO

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  9. todas as palavras são já poucas para elogiar consecutivamente este teu trabalho digno de registo a todos os níveis... e digamos, por mera e completa carolice!

    mas quem disse que quando as coisas são assim feitas, deste medo, são piores que as outras?!

    são melhores, muito melhores!!!

    aprende-se mais nestes bocadinhos da nossa história, do que em muitos «calhamuços» que para aí andam, feitos unicamente para fins comerciais e sem qualquer ponta de «vaidade» e «paixão»!!!

    ontem, tal como ainda hoje o assim é, somos um «inimigo» d'um rosto do império da capital que nos queria tão só limitar a nossa liberdade... mas essa, é tb a nossa história, uma história de luta, de garra, de paixão a uma causa, uma causa que é o nosso pão-de-cada-dia!!!

    Fernando, bem hajas... que esta tua «paixão» jamais se apague... mais que nós, o fcPORTO, aquele nosso clube de todas as horas, o tal, também de agradece e muito!!!

    já a história dos equipamentos, volto a dizê-lo... oxalá essa tua chama de Dragão jamais se apague, porque esse trabalho, merece ter os créditos devidos... por completo!!! Mas que fabuloso trabalho (para não dizer trabalheira!!!) essa pesquisa não te deve dar... mas sei que vais conseguir chegar lá... Portista que se preze, jamais desiste!!!

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  10. Fantástico trabalho em q se destaca mais um roubo em 1930 (já nessa altura...)em Lisboa no recinto do belenenses...

    Belas imagens...


    abraço

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  11. Caro Dragão Azul Forte,

    Mais uma vez, extraordinário post! A contextualização do período na cidade, com a referência ao Majestic e a quem por lá parava... Fantástico! E as imagens dos equipamentos... :)

    Quanto à ideia do comentador João Feliciano, confesso que sempre tive vontade de fazer algo do género, que incluísse mesmo entrevistas em vídeo com figuras do clube ainda vivas ou com os descendentes das já falecidas, até para arquivo privado do clube (ou nosso, se o clube não o quiser!). Se alguém vier a pensar em fazer isso, conte comigo!

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  12. Atrasado mas ainda a tempo de agradecer mais este bocadinho da nossa história.

    Azul Forte um grande Abraço.

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