http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Sou sempre capaz de ver um bocadinho de paraíso no mais absoluto inferno e um defeito, por pequeno que seja, na imaginária perfeição. Desengane-se quem pensa que estou a descrever uma qualidade. É um defeito, e dos piores. Tira-me o sono, dá-me cabo dos nervos e faz de mim um consumidor regular de ansiolíticos.
Ora cá vai disto: sou rapaz, para na melhor época de sempre do nosso clube, encontrar um ou outro problema. Ah pois, é para que vejam. Até podia ter a desculpa de não ter acompanhado devidamente este ano o meu amado Porto. Mas não. Estive presente em todas as grandes vitórias: estava no Dragão nos 5-0, em todos os jogos da Liga Europa no nosso campo; na Luz na conquista do título, no jogo da Taça (o jogo da minha vida); em Dublin, no municipal de Oeiras e em mais uns quantos que me escuso de salientar.
Dava por mim no meio do mais absoluto delírio a pensar: e o Ruben? Porra, estava convencido que este rapaz ia ser o melhor meio campista deste ano. E a outra solução para o lugar de ponta de lança? O que se passa com o Fernando? Ui, e se o Rolando dá estas casas com equipas mais fortes? Qual é o verdadeiro Maicon? Será que o Fucile mantém esta forma ou vai começar a disparatar como no princípio da época?
Nas alturas raras, admito, em que me torno um ser medianamente racional percebo esta minha insegurança, este meu desassossego, esta minha inquietação. É provavelmente nesses momentos em que percebo o amor eterno e único ao meu clube. Só um grande amor não descansa, só uma paixão sempre alvoraçada não consente um minuto de esquecimento. Um amor verdadeiro não dá como garantido o amor do outro (da outra, se faz favor): vive preocupado com o seu destino, com a sua perfeição.
Ai de quem dá como garantida vitória, ai de quem acha que não há nada para aperfeiçoar, ai de quem pensar nas vitórias passadas. Amanhã há jogo e nós vamos ser sempre melhores. É este, sobretudo, o nosso destino: sermos melhores amanhã do que fomos hoje.
Ora cá vai disto: sou rapaz, para na melhor época de sempre do nosso clube, encontrar um ou outro problema. Ah pois, é para que vejam. Até podia ter a desculpa de não ter acompanhado devidamente este ano o meu amado Porto. Mas não. Estive presente em todas as grandes vitórias: estava no Dragão nos 5-0, em todos os jogos da Liga Europa no nosso campo; na Luz na conquista do título, no jogo da Taça (o jogo da minha vida); em Dublin, no municipal de Oeiras e em mais uns quantos que me escuso de salientar.
Dava por mim no meio do mais absoluto delírio a pensar: e o Ruben? Porra, estava convencido que este rapaz ia ser o melhor meio campista deste ano. E a outra solução para o lugar de ponta de lança? O que se passa com o Fernando? Ui, e se o Rolando dá estas casas com equipas mais fortes? Qual é o verdadeiro Maicon? Será que o Fucile mantém esta forma ou vai começar a disparatar como no princípio da época?
Nas alturas raras, admito, em que me torno um ser medianamente racional percebo esta minha insegurança, este meu desassossego, esta minha inquietação. É provavelmente nesses momentos em que percebo o amor eterno e único ao meu clube. Só um grande amor não descansa, só uma paixão sempre alvoraçada não consente um minuto de esquecimento. Um amor verdadeiro não dá como garantido o amor do outro (da outra, se faz favor): vive preocupado com o seu destino, com a sua perfeição.
Ai de quem dá como garantida vitória, ai de quem acha que não há nada para aperfeiçoar, ai de quem pensar nas vitórias passadas. Amanhã há jogo e nós vamos ser sempre melhores. É este, sobretudo, o nosso destino: sermos melhores amanhã do que fomos hoje.
Já somos muitos... e deu-nos pra isto, de querer que o Porto ganhe a maioria das vezes, já quer não pode ser sempre... e que seja com os mouros nessa melhor parte !
ResponderEliminarhttp://longara.blogspot.com/
esse é o garante de que iremos continuar a ganhar dentro do campo e fora dele pois temos essa mentalidade incutida do perfeccionismo e de desejar tudo de melhor para o clube e jogadores, não vivemos na ilusão sabemos perfeitamente das realidades... e quem manda também sabe. revejo.me totalmente no post parabéns.
ResponderEliminarFORÇA PORTO!
É nisto mesmo que somos diferentes. Foi a isto que o nosso Presidente nos habituou. Enquanto pensarmos assim e "obrigrarmos" os dirigentes do nosso clube a seguir esta linha continuaremos a ter alegrias.
ResponderEliminarAcredito que cada Portista sinta-se um pouco como o que descreve, mas por isso mesmo é que sofremos mas ganhamos. Os outros só sofrem.
ResponderEliminar"Podia-lhe dar para pior", como diz a minha Tia Lina.
ResponderEliminarPedro Magnifico post sempre com o sorriso de orelha a orelha quando fala do nosso Porto.
Um grande Abraço.
O Ruben não me desiludio, assim como o Guarin, a época passada também não, pelo menos nunca o assobiei e disse que não era jogador para o Porto, que são os mesmos que disseram isso do Deco quando ele de inicio não rendia.
ResponderEliminarO que ele teve foi outros jogadores que lhe tiraram o espaço e ele nunca teve tempo de entrar num bom ritmo.
Em caso de lesão de um outro jogador, entra de caras e depois de um ou dois jogos, entra no ritmo e já se fala logo que é o maior.
Pois, é assim. “Tristeza” a nossa ter este destino! Mas como é boa esta “tristeza” de rejubilarmos com as vitórias e querermos sempre MAIS E MELHOR!!!
ResponderEliminarAbraço.
Caro Pedro,
ResponderEliminarSou portista, embora tenha nascido e vivido a maior parte da minha vida em Lisboa, a umas centenas de metros do Estádio da Luz.
Parabéns pelo post. Muito bom mesmo. Revi-me completamente.
Acredito que, à semelhança dos outros comentadores, que é de facto uma característica da generalidade dos portistas.
E também acho que esta cultura de exigência é parte da razão do nosso sucesso.
Abraço,
PELIFE